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Direito Constitucional II

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Direito Constitucional II
Artigo 18->Organização do Estado
É composto,basicamente,por três elementos:
-elemento formal:é o poder político exercido coercitivamente;é a capacidade de obrigar
-elemento humano:aspectos demográfico,político e sociológico
-elemento físico:território composto por superfície terrestre,espaço aéreo,mar territorial e plataforma continental.
Obs:Na doutrina italiana há também o elemento teleológico que é a finalidade,que é o objetivo do Estado a ser criado.A doutrina brasileira diz que esse elemento é inserido dentre os três elementos.
Características do poder político
-só existe um poder.É UNO!
-é imprescritível;não se perde,nem se deteriora com o tempo
-é inalienável;não se transfere
-é indivisível,porém o seu exercício é DIVISÍVEL
Formas do poder político
1->poder de polícia:é toda a limitação que o cidadão sofre,seja na liberdade ou propriedade,em prol do interesse público.EX:MULTA DE TRÂNSITO
2->atividade financeira:é a capacidade de tributar em prol da sociedade.EX:ARTIGO 145 ATÉ 169
3->poder punitivo:o Jus puniendi e o Jus persecutionis pertencem ao Estado que é o poder de regular condutas e executar comandos no caso do descumprimento delas.
4->domínio eminente(poder sobre os bens do Estado):o poder político é exercido sobre todos os bens do Estado,sejam eles res nullis,bens privados sob o interesse público e bens públicos.EX:DESAPROPRIAÇÃO
Tipos do poder político
.Estado de direito => legal x ilegal
.Estado democrático de direito
.Estado de justiça =>lícito x ilícito
Limitações do poder político
.movimentos constitucionalistas que visam limitar os poderes do Estado a fim de garantir direitos e deveres dos cidadãos;
.sistema de freios e contrapesos entre os poderes,autorregulando-se;
.controle de constitucionalidade exercido pelos seus agentes.
ATRIBUTOS DO PODER POLÍTICO
.Soberania(poder político exercido no seu grau máximo internamente subordinando seus cidadãos);é relacionada à República Federativa do Brasil,a qual é a Pessoa Juridica de direito público internacional.
.Autonomia(poder político exercido no grau de equidade externamente mostrando uma igualdade entre os países)
Quanto ao elemento físico,é todo a superfície do Estado,incluindo extensões como embarcações e aeronaves. 
Quanto ao elemento humano,ele deve ser avaliado sob três aspectos:
1-demográfico=é o conjunto de pessoas sob o território,ou seja,são todos as pessoas que estão no território(POPULAÇÃO)
Territórios(artigo 18,§2º)
I-integram a União.São autarquias territoriais da União;
II-não são nem entes da federação nem unidades político-administrativas,não possuindo,portanto AUTONOMIA;
III-são criados por lei complementar federal;
IV-sua organização administrativa e judiciária é por meio de lei federal;
V-o governador é indicado pelo Presidente da República(É sabatinado!);
VI-câmara territorial com organização e competência que a lei federal lhe der.É a União que estabelece os limites para a Câmara;
VII-poder judiciário de 1ª e 2ª instância nos territórios com mais de 10000 habitantes.Abaixo disso,será competência do TJDFT.
VIII-poder judiciário,MP,defensoria pública,polícia civil e militar e bombeiros serão organizados e mantidos pela União;
IX-eleição fixa de 04 deputados federais, mas NENHUM SENADOR.
2-político ou jurídico=é o povo,estando ligado à cidadania
3-sociológico=é a nação;
Estado é o poder político exercido em uma base territorial física tendo em vista uma certa população,perpassando pelos três elementos.
Curiosidade
Lei Federal x Lei Nacional
A lei federal é aquela que obriga os jurisidicionados da União,e a lei nacional,não.Exemplo,o Estatuto da OAB aplica-se apenas aos membros do Direito,enquanto que o Código Penal é aplicado a todos,logo o Código Penal é uma lei federal e o Estatuto da OAB é uma lei nacional.
Formas de Estado
UNITÁRIO=é o Estado composto por um governo único e um poder político centralizado.EX:VATICANO
COMPOSTO=pode ser uma federação ou uma confederação
A federação é um Estado composto onde há uma divisão geográfica entre eles e um tem soberania e o outro tem autonomia.É uma união de Estados autônomos e soberanos sob a égide de uma Constituição.
A confederação é uma união de Estados soberanos ligados a um tratado.
Aula 02
Diferenças entre Federação e Confederação
	Federação
	Confederação
	Não se permite a secessão,pelo princípio da indissolubilidade do vínculo federati-vo(Artigo 1º,”caput”)
	Permite-se a secessão,visto que cada ente confederativo possui soberania
	Nasce através de uma Constituição
	Nasce de um tratado
	Possui um órgão judiciário para dirimir conflitos entre seus entes
	O próprio tratado que constitui a confederação deve estipular regras para a solução de conflitos
OBS:Contrato ≠ Acordo
Contrato=duas vontades desejam interesses opostos
Acordo=duas vontades buscam o mesmo interess
Tipologia Federacional
1)quanto à formação ou à origem
a)centrípeta=nasce da periferia para o centro.ex:federação USA que é um exemplo de federação centrípeta por agregação
b)centrifuga=nasce do centro para a periferia.ex:federação brasileira que é um exemplo de federação por desagregação.
2)quanto à concentração de poder
a)maior poder no centro=centrípeta
b)maior poder nos polos regionais=centrifuga
OBS:Atualmente no Brasil,tende-se a haver um equilíbrio entre o polo central e os polos regionais.
3)quanto à repartição de competências ou de poderes
a)dual ou clássica=>repartição de competências fechadas ou taxativas
b)de cooperação ou neoclássica ou de integração=>quando dois ou mais entes atuam em conjunto para o mesmo tema(concorrentemente)
4)quanto ao equacionamento das desigualdades
a)simétrica=há uma relação paritária entre os entes
b)assimétrica=os entes são desiguais sejam diferenças regionais,étnicas etc.
AUTONOMIA(Artigo 25)
A autonomia consiste na capacidade de autodeterminação dentro de certos limites constitucionalmente estabelecidos.Em seu aspecto primordial,significa edição de normas próprias-do grego autos(próprio) + nomos(norma).
Noção característica dos Estados nos quais o ordenamento jurídico é dividido em domínios parcelares,a autonomia pressupõe uma zona de autodeterminação(propriamente autônomo)restringida por um conjunto de limitação e determinantes jurídicas extrínsecas(heterônomo).
Diferencia-se,portanto,do conceito de soberania,compreendida como uma capacidade de autodeterminação incondicionada por determinantes jurídicas extrínsecas à vontade do povo.Conforme a lição de Jellinek,”soberano é o Estado Federal,constituído pela pluralidade de Estados não soberanos”.Não é correto afirmar,portanto,que a Uniao é detentora do atributo da soberania.Por tratar-se de ente federativo,a União é autônoma como os demais integrantes do pacto federativo,cujas competências estão delineadas no texto constitucional.
A autonomia das entidades federativas pode ser desdobrada em quatro predicados:
I)autogoverno
II)auto-organização
III)auto-administração
IV)auto-legislação
O autogoverno consiste na capacidade conferida aos entes federativos para escolher os representantes de seus poderes Executivo e Legislativo.
Autoorganização é a capacidade de cada ente federativo de elaborar suas constituições-no caso dos Estado-ou Leis Organicas-no caso dos municípios e do Distrito Federal.Neste particular,não se deve olvidar a singularidade do caso brasileiro que atribui os municípios a condição de ente federativo,inovação introduzida pela Constituicao de 1988.
Autoadministração refere-se à capacidade conferida aos entes federativos para gerir,de forma autônoma,as competências constitucionais que lhes forem outorgadas,da maneira que melhor lhes aprouver,desde que não ponham em risco o pacto federativo.
Autolegislação consiste na competência para editar as próprias leis,dentro dos limites delineados pela Lei fundamental.
Obs:Bicameralismo é a possibilidade de seus Estados representar na vontade da nação na União através do Senado Federal além da vontade da população exercida em umaCâmara dos Deputados.
Técnicas de repartição de competências
Repartição horizontal=>é aquela onde há uma distribuição fechada,específica entre os entes,onde cada um será dotado de competências sem dividi-las com outro ente.Originou-se nos EUA em 1787 e 1891 foi adotado no Brasil e hoje é classificado de federalismo dual ou clássico.EX: UNIÃO(ARTIGOS 21 E 22),ESTADOS(ARTIGO 25) E MUNICIPIOS(ARTIGO 30).
Competencia exclusiva(organização politico-administrativa)=Artigo 21(ENUMERADAS)
Competencia privativa(capacidade legislativa)=Artigo 22(ENUMERADAS)
Competencia dos Estados=Artigo 25(RESIDUAL)
Competencia dos Municipios=Artigo 30(ENUMERADAS)
O critério usado para a repartição de competências foi o principio da PREPONDERANCIA DE INTERESSES.E o que isso significa?Significa que se o interesse do assunto é nacional,a competência é da União ;se o interesse é regional,a competência será dos Estados e se o interesse for local,a competência será dos municípios.E como se define se o interesse?Avalia-se o interesse de acordo com a matéria.ex:civil=união,lixo=local,tributação=todos
Artigo 21=começam com verbos no infinitivo
Artigo 22=começam com substantivos
REQUISITOS DA DELEGABILIDADE DA COMPETÊNCIA PRIVATIVA DA UNIÃO
-REQUISITO FORMAL:presença de lei complementar delegando a matéria
-REQUISITO MATERIAL:a lei complementar deverá conter questões específicas de determinadas matérias
-REQUISITO IMPLÍCITO:além disso,a delegabilidade deve respeitar o principio da homogeneidade ou isonomia federativa contido no Artigo 19,III,ou seja,é vedado instituir preferências entre os entes.
Competencias administrativas(ou materiais)comuns
Artigo 23:É de competência comum da União,dos Estados,do Distrito Federal e dos Municipios...
A CF inovou ao estabelecer áreas comuns de atuação administrativa entre a União,os Estados,o Distrito Federal e os Municipios.Além das competências elencadas sistematicamente no Artigo 23,outras competências administrativas comuns também pode ser encontradas em outros dispositivos constitucionais(EX:ARTIGO 179 ,ARTIGO 180,ARTIGO 215...)
A competência comum(ou material) não implica,de forma imediata,competência para legislar.No entanto,isso não significa que os entes federativos estejam impedidos de legislar sobre o tema,porquanto se em um Estado de direito tudo deve ser feito em conformidade com a lei,negar a competência legislativa acabaria por tornar inócua a competência materla.
A emenda constitucional 53,alterando o texto do paragrafo único do artigo 23,estabeleceu que “leis complementares fixarão normas parea a cooperação entre os Estados,a União,o Distrito federal e os Municipios,tendo em vista o equilibro do desenvolvimento e do bem-estar em âmbito nacional”.
O entendimento de que cada ente federativo pode elaborar sua própria lei complementar fixando normas para a cooperação traria serias dificuldades para a solução de eventuais conflitos entre as legislações federal,estadual e municipal,por não existir hierarquia entre elas.Por essa razão,esse dispositivo deve ser interpretado no sentido de que tais leis complementares devem ser elaboradas pela Uniao,podendo regulamentar cada inciso de maneira distinta,de acordo com a matéria envolvida.
Competencias legislativas concorrentes
Artigo 24=Compete à Uniao,os Estados e ao Distrito federal legislar concorrentemente sobre...
A CF conjugou o modelo clássico de repartição horizontal de competências com o modelo contemporaneo originário do federalismo alemão,que se projeta no estabelecimento de áreas de atuação legislativa concorrente entre a Uniao,os Estado e o Distrito federal.
A repartição vertical de competências realiza a distribuição de idêntica matéria legislativa entre as pessoas estatais,consagrando um verdadeiro “condomínio legislativo”,consoante regras constitucionais de convivência.A CF adotou a técnica da legislação federal fundamental,de normas gerais e de diretrizes essenciais,cujo preenchimento devera ser feito pela legislação estadual conforme as peculiaridades e exigências de cada Estado confederado.
Na repartição da competência legislativa concorrente,o legislador constituinte optou pela consagração de competências não cumulativas,cabendo à união estabelecer as normas gerais(Artigo 24,§1º)e aos estados e o distrito federal a criação de normas especificas,por meio de competência suplementar(Artigo 24,§2º).
A inexistência de lei federal(ou lei nacional)estabelecendo as normas gerais autoriza o exercício da competência legislativa plena pelos estados(Artigo 24,§3º)ate que sobrevenha lei federal SUSPENDENDO A EFICÁCIA DA LEI ESTADUAL NO QUE LHE FOR CONTRÁRIO(artigo 24,§4º).Enquanto subsistir a norma geral da união,o Estado estará impedido de legislar sobre o tema.
Fillardi=conforme a lei não foi revogada,mas sim suspensa,ela não gerará efeito repristinatorio.
NOVELINO=gera efeito repristinatorio
A competência suplementar costuma ser dividida em duas espécies:
I)complementar=quando dependente da previa existência de lei federal a ser especificada(Artigo 24,§2º)
II)supletiva=quando surge em virtude da inercia da união para editar as normas gerais(artigo 24,§3º).
Os municípios,quanto à competência suplementar-complementar não podem legislar,embora na competencia suplementar-supletiva,apesar de não estarem elencados entre os entes federativos com competência concorrente,surgem duas correntes:
1-poderão suplementar a legislação federal e estadual no que couber(Artigo 30,II),como no caso de assuntos de interesse local(Artigo 30,I).
2-Existe outra corrente entendendo que não,por não possuir competência.
IVC:Nem todas as competências enumeradas do União estão elencadas nos artigos 21 e 22 assim como nem todas as competências enumeradas do município estão no artigo 30 e nem todas 
Territórios(artigo 18,§2º)
I-integram a União.São autarquias territoriais descentralizada da União;
II-não são nem entes da federação nem unidades político-administrativas,não possuindo,portanto AUTONOMIA;
III-são criados por lei complementar federal;
IV-sua organização administrativa e judiciária é por meio de lei federal;
V-o governador é indicado pelo Presidente da República(É sabatinado!)com ato de investidura fixo!;
VI-câmara territorial com organização e competência que a lei federal lhe der.É a União que estabelece os limites para a Câmara;
VII-poder judiciário de 1ª e 2ª instância nos territórios com mais de 10000 habitantes.Abaixo disso,será competência do TJDFT.
VIII-poder judiciário,MP,defensoria pública,polícia civil e militar e bombeiros serão organizados e mantidos pela União;
IX-eleição fixa de 04 deputados federais, mas NENHUM SENADOR.
Criação de novos Estados=>requisitos ou fases(Artigo 18,§3º)
Criação de novos municipios=>requisitos ou fases(Artigo 18,§4º)
Q:É POSSÍVEL A FUSÃO E A CISÃO DE NOVOS ESTADOS?Sim,PRESERVADA A INDISSOLUBI-LIDADE,pode ocorrer a fusão(quando 02 Estados formam um só Estado maior),a cisão(quando um Estado se divide em 02 Estados diferentes)e pode ocorrer o desmembramento(quando uma parte do Estado,se desloca,formando um novo Estado ou se juntando a outro Estado)[artigo 18,§3º].
Espécies de desmembramento:
a)desmembramento-formação=>ocorre quando uma parte de um Estado se desloca para formar um outro Estado.EX:TOCANTINS
b)desmembramento-anexação ou incorporação=>ocorre quando parte de um Estado se desloca para se juntar a outro Estado.
Requisitos para os novos Estados
1-plebiscito com a população diretamente interessada,convocado pelo Congresso Nacional através de decreto legislativo(feito com iniciativa de dos parlamentares de uma das casas);
2-lei COMPLEMENTAR federal aprovada pelo CN.
Q¹:OS TERRITÓRIOS FEDERAIS SÃO ENTES FEDERATIVOS?Não,pois integram a União e não gozam de autonomia de Estados.Não existem mais,como o território de Roraima que virou Estado de Roraima;território de Fernando de Noronha(faz parte do Estado de Pernam-buco).Eram antigos territórios governados pela União,diretamente,não mais existindo atualmente.
Q²:A UNIÃO PODE POR MEIO DE LEI COMPLEMENTARCRIAR RAZÕES DE DESENVOLVIMENTO QUE BUSCAM ATENDER A UM DOS OBJETIVOS DA REPÚBLICA,EM ESPECIAL,REDUZIR A DESIGUALDADE REGIONAL?Sim,artigo 43,§1º,II,para tal,a União criará organismos regionais que executarão tais planos de desenvolvimento.EX:SUDAM,SUDENE,ETC. 
Q³:É POSSÍVEL CRIAR NOVOS MUNICÍPIOS?Sim,artigo 18,§4º da EC nº15/96,é possível a fusão,cisão e o desmembramento de municípios,assim como pode ocorrer com os Estados.
Requisitos para os novos municípios:
1-lei complementar federal que APENAS fixe prazo para a criação de novo município;#
2-é preciso ter um estudo de viabilidade municipal;
3-plebiscito com a população diretamente interessada;
4-lei estadual aprovada dentro do prazo que a lei complementar federal estabeleceu(É nesse ponto que ocorre a fusão,criação ou incorporação dos municípios).
#OBS:Como não existe a lei complementar fixando prazo para criação de novos municípios,eles não podem ser criados no Brasil neste momento.Os municípios criados no Brasil,a partir de 1996 são irregulares e as leis estaduais que os criaram são inconstitucionais por não haver lei complementar federal(STF).O STF fixou prazo para o CN criar a lei complementar.Quase no fim do prazo,o CN criou a EC nº057/08,acrescentando o artigo 96 no ADCT,regularizando todos os municípios.CONCLUSÃO,HOJE NÃO PODEM SER MAIS CRIADOS MUNICÍPIOS E OS IRREGULARES QUE FORAM CRIADOS DE 96 A 2006 FORAM REGULARIZADOS PELA EC 57/08
Intervenção(Artigo 34,35 e 36)
É a retirada da autonomia do ente federativo.Tem como princípios:
1-princípio da excepcionalidade
2-princípio da necessidade
3-princípio da temporalidade
4-princípio da taxatividade
A intervenção tem a natureza jurídica de um procedimento administrativo deflagrado por um ato do executivo(Presidente ou Governador)vinculado ou discricionário,ou seja,é o ato excepcional e temporário de supressão de suspensão da autonomia politica de um ente federativo mais abrangente em relação ao ente federativo menos abrangente.
Intervenção federal→Intervenção da União no Estado ou Distrito Federal
Intervenção estadual→Intervenção do Estado no município
Se for decretada a intervenção federal,não se pode fazer emenda constitucional(artigo 60 CF).A União não intervirá diretamente em município,salvo se este fizer parte do território federal.
Obs:Não existe impedimento para a criação de território federal.Somente a União,criará através de lei complementar,sendo administrado diretamente por ela.
Intervenção=>artigo 34,35 e 36 CF
34→Hipóteses de cabimento da intervenção federal
35→Hipóteses de cabimento da intervenção estadual.
36→Procedimento da intervenção federal ou estadual.
Pressupostos materiais
Pressupostos formais
Intervenção federal
1ªEtapa->Iniciativa
2ªEtapa->Judicial
3ªEtapa->Decreto interventivo
4ªEtapa->Controle político
1ªEtapa->Iniciativa na intervenção federal,podendo ser:
①Decretada de ofício pelo Presidente da República;deve ouvir antes o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional(artigos 89 e 90),mas sua decisão do chefe do executivo não é vinculada à decisão dos Conselhos,para:
-manter a integridade nacional(artigo 34,I),por violar diretamente o pacto federativo
-repelir invasão:estrangeira ou unidade da federação em outra(artigo 34,II)
-por termo a grave comprometimento da ordem pública(artigo 34,III) seja por uma calamidade ou um acontecimento publico(ex:caso de comoção pública)
-reorganizar as finanças do Estado que suspender o pagamento da dívida fundada por mais de 02 anos consecutivos ou deixar de repassar verbas aos municípios(artigo 34,IV)
②mediante solicitação de um dos poderes,o qual,está sendo reprimido ou constrangido(artigo 34,IV)
③mediante requisição do judiciário para cumprir decisão ou ordem judicial(artigo 34,VI,2ªparte)
④mediante ação do PGR em 2 casos:
VAI CAIR ARTIGO 34,VII C/C ARTIGO 36,III
 	-ação para cumprimento de lei federal(artigo 34,VI,1ªparte)
Ou	-ação direta de inconstitucionalidade INTERVENTIVA(artigo 34,VII){A justificativa desse inciso é por ferir princípios constitucionais sensíveis}
Q:QUANDO CABE ADIN INTERVENTIVA?Quando houver lesão a princípio constitucional sensível;estes sendo violados autorizam a intervenção.QUAIS SÃO ELES?Artigo 34,VII,”a” a “e”.Forma republicana,sistema representativo e regime democrático,direitos da pessoa humana,autonomia municipal,prestação de contas da administração direta ou indireta e aplicação do mínimo exigido da receita na saúde e no ensino.Essa ADIN possui um objetivo jurídico e outro político
2ªEtapa->Fase judicial.Só acontece em 2 casos:
 –ação para o cumprimento de lei federal(artigo 34,VI,1ªparte) 	}PGR ajuíza ambas
ou –ADIN interventiva(artigo 34,VII)					}as ações no STF.
OBS:As outras hipóteses NÃO passam pelo judiciário.
3ªEtapa->Decreto interventivo.
Em relação à ADIN interventiva,o STF pode julgar improcedente e em seguida,arquivar a ação.Se julgar procedente,ele remeterá os autos para o Presidente que PODERÁ decretar a intervenção federal.
IPC:Nunca o STF decide a intervenção.É da competência do Poder Executivo,no caso,do Presidente.Ele é quem fixa o prazo da intervenção(quanto tempo se prolongará),o controle da execução,a amplitude(branda[apenas no executivo]ou agressiva[no legislativo e executivo])e ele é quem nomeará o interventor que ficará responsável por(pelos) poder(es).
4ªEtapa->Controle político.
Decretada a intervenção,será consultado o Congresso Nacional no prazo de 24 horas(artigo 36,§1º).Esse controle político não existe nas duas ações do PGR!Se o CN estiver em recesso,será convocado extraordinariamente pelo prazo de 24 horas.
Organização dos poderes(título IV)
Acepções da definição de poder
Artigo 1º,parágrafo único=”SOBERANIA”
Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.
Artigo 2º=”ÓRGÃO”
São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.
Artigo 76=”FUNÇÃO”
O Poder Executivo é exercido pelo Presidente da República, auxiliado pelos Ministros de Estado.
Dentre os poderes,legislativo,judiciário e o executivo,cada um exerce uma porção de seu poder preponderantemente sobre o outro e nunca de forma exclusiva,como por exemplo,apenas o Poder Legislativo emite leis;embora o poder judiciário tenha por natureza judicante,ele também pode legislar através de suas súmulas.
	Poder
	Função Típica(Inerente ao PODER)
	Função Atípica
	Legislativo
	Legisla e fiscaliza(Art.70)*Controle externo=TCE/TCM/TCU
	Administra(contrata funcionários,etc.) e julga(art.52,I e II) #
Outros exemplos artigo 55 e artigo 51,IV
	Judiciário
	Julga(aplica a lei nos casos concretos,dirimindo conflitos)
	Legisla(criando regulamento interno dos tribunais),administra(cede férias,contra-ta funcionários,etc.)e fiscaliza(CNJ)
Outros exemplos Artigos 96,I,”a” ao “f”
	Executivo
	Administra(executar a lei)
	Legisla(como medidas provisórias)e julga nos processos administrativos#
Outros exemplos Artigos 62 e 68
#→Essa decisão não possui definitividade(não tem poder de coisa julgada),FILLARDI discorda
Poder Legislativo
Art. 44. O Poder Legislativo é exercido(EXERCICIO) pelo Congresso Nacional, que se compõe(COMPOSIÇÃO)da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.
=>mesas=órgãos de direção do legislativo
=>comissões=>órgãos técnicos de estudo e investigação.Elas se dividem em permanentes ou temáticas e temporárias.
Comissões permanentes ou temáticas=São aquelas que não possuem prazo para o seu término.EX:COMISSÃO DO ORÇAMENTO...
Comissões temporárias=São aquelas que possuem prazo para o seu término.Elas se dividem em:
→Comissões especiais:quando uma proposta deve passar por mais de 03 comissões permanentes ou temáticas. EX:COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA DA CÂMARA,POIS ELA FAZ CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE 
→Comissões externas:quando exercem funções fora das casas legislativas.EX:COMISSÃO URUGUAI
→Comissões parlamentares(ou mista)de inquérito
OBS:O número de deputados estaduais,via de regra,étrês vezes,o número de deputados federais.Se o número de deputados federais for acima de 12,a soma será de apenas 1.EX:12 DEPUTADOS FEDERAIS↔36 DEPUTADOS ESTADUAIS#13 DEPUTADOS FEDERAIS↔37 DEPUTADOS ESTADUAIS#16 DEPUTADOS FEDERAIS↔40 DEPUTADOS ESTADUAIS.
#Sistemas eleitorais no Brasil
*Sistema proporcional->é aquele responsável por eleger todo o poder legislativo,excetuando-se os SENADORES;ocorre geralmente em 1 único turno.EX:DEPUTADOS ESTADUAIS,DEPUTADOS FEDERAIS E VEREADORES.
*Sistema majoritário com maioria simples->basta ter mais votos que o 2ºcolocado;ocorre geralmente em 1 único turno.EX:SENADORES E PREFEITOS EM CIDADES COM MENOS DE 200.000 ELEITORES.
*Sistema majoritário com maioria absoluta(50%+1)->o candidato eleito precisa ter mais da metade dos votos válidos,excluídos os brancos e os nulos;geralmente ocorre em dois turnos.EX:PRESIDENTE,GOVERNADOR E PREFEITO COM MAIS DE 200.000 ELEITORES.
MAIORIA ABSOLUTA=é o primeiro número inteiro após a metade dos membros.EX:SENADO COM 81 SENADORES;MAIORIA ABSOLUTA 41 ,caso fossem 82 senadores seria a metade(41) mais o primeiro número inteiro após 42 .
MAIORIA SIMPLES OU RELATIVA equivale à maioria dos votos presentes.Essa maioria simples é também chamada de “maioria relativa”.No mesmo exemplo de 42 senadores presentes,10 votaram SIM,30 NÃO e 2 se abstiveram.A pauta foi rejeitada,visto que a maioria absoluta está OK.
MAIORIA QUALIFICADA é uma fração de todo o quorum,mas superior à maioria absoluta(EX: DOS PRESENTES, DOS VOTOS...)Ela é usada em questões polêmicas como autorizar o proces-so do Presidente,aprovar lei orgânica do município,aprovar emenda à constituição etc.
Decreto legislativo é o ato destinado a disciplinar a competência exclusiva do CN(artigo 49,CF).Exemplos:
→Ratificação(ou referendar)os tratados internacionais(artigo 49,I)
→Autorizar a saída do presidente por mais de 15 dias
→Autorizar o presidente a decretar a guerra
Resolução é o ato destinado a disciplinar a competência privativa da Câmara ou do Senado(artigos 51 e 52).Exemplos:
→Definir o regimento interno da Câmara
→Autorização para processar o presidente(feito na Câmara)
→Julgar o presidente nos crimes de responsabilidade(feito no Senado)
Obs¹:Artigo 68,§2º.A delegação ao Presidente da República terá a forma de resolução do Congresso Nacional que especificará o seu conteúdo e os termos de seu exercício.
IVC:Para as resoluções e os decretos legislativos não existem vetos ou sanções presidenciais e o quorum mínimo de aprovação de ambas ocorre por maioria simples;a diferença de quem promulga o decreto legislativo é o Presidente do Senado e a resolução quem promulga,é o presidente das respectivas casas.
O poder legislativo exerce duas funções precípuas de investigação/fiscalização:uma exercida pelo Tribunal de Contas,o qual é órgão autônomo e auxiliar do Poder Legislativo prestando consultoria orçamentário-financeira.A segunda é,pelas CPIs,de fiscalização politico-administrativa.
PERÍODO DO MANDATO PARLAMENTAR(Artigo 44,p.único,Artigo 57)
O Congresso Nacional reunir-se-á, anualmente, na Capital Federal, de 2 de fevereiro a 17 de julho e de 1º de agosto a 22 de dezembro. Para deputado federal será o período de 04 anos,que corresponde a uma legislatura do CN(artigo 44,p.único),enquanto o período de um senador é o de 2 legislaturas.Uma legislatura é o período de 04 sessões legislativas.Cada sessão legislativa possui 02 períodos legislativos,ou seja,um ano.O ano legislativo começa no dia 02/fevereiro e se encerra no dia 22/dezembro.No dia 01/fevereiro existe a “sessão preparatória”que é a que elege a mesa diretora da Câmara e do Senado,além de organizar a pauta que será executada no dia seguinte.
OBS:A sessão extraordinária é aquela que ocorre em qualquer dia ou hora diferente,que é diferente da sessão legislativa ordinária que é a prevista no §6º e que ocorre no recesso parlamentar.
IPC=O recesso não se equipara a férias,mas sim,o retorno do parlamentar às suas bases eleitorais permitidas.
Artigo 44,p.único=Cada legislatura terá a duração de quatro anos.
Reuniões do Congresso Nacional(artigo 57)
→sessão legislativa ordinária(02 fevereiro – 17 julho●01 agosto – 22 dezembro)
→sessão legislativa extraordinária:é a que ocorre durante os recessos(artigo 57,§§6º a 8º),sendo decretada:
①pelo Presidente do Senado em casos de estado de defesa nacional,sítio e intervenção federal e para o compromisso e posse do presidente e do vice.
②pelo Presidente da República,pelos presidentes das casas ou pela maioria dos membros de ambas as casas em caso de urgência ou de interesse público.
Q:NESTA SESSÃO EXTRAORDINÁRIA,PODE SE VOTAR QUALQUER PROJETO?OS PARLAMENTARES GANHAM A MAIS POR ISSO?Só se pode votar a matéria para qual houve a convocação,mais medidas provisórias pendentes e os parlamentares,desde 2006 não ganham a mais por isso.
Sessão legislativa conjunta(artigo 57,§3º)->reúnem-se câmara e senado.Aqui deputados e senadores,estão juntos na mesma casa,mas a contagem dos votos é separada.Diferente da sessão unicameral,na qual,ambos estão juntos e a contagem é única(voto do deputado=voto do senador).
ETAPAS DA ELEIÇÃOAlistamento eleitoral→convenções partidárias→registro da candidatura→campanha→eleição→apuração→divulgação dos resultados→diplomação em dezembro→POSSE EM JANEIRO
A competência da justiça eleitoral é do alistamento eleitoral até a diplomação.Na posse,a competência será do respectivo poder legislativo[EX:CÂMARA DOS VEREADORES→PREFEI-TO;ASSEMBLEIA LEGISLATIVA→GOVERNADOR;CN→PRESIDENTE]pelo fato de ter natureza política.
Aula 03-28032017
Comissão Temporária Parlamentar de Inquérito
Art. 58,§ 3º As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.
IPC:Autoridade judiciária não tem poder de investigação,mas sim,poder de instrução de prova.Poder de investigação é natural de policia,CPI etc.O termo judicial pressupõe um termo JUDICIALIFORME,ou seja,diferente do JUDICIARIA.
OBS:Cuidado que CPI não investiga PESSOAS,mas sim FATOS conforme preleciona o parágrafo.A CPI investiga FATOS DETERMINADOS.EX:A CPI PODE INVESTIGAR CORRUPÇÃO?NÃO,ELA PRECISA INVESTIGAR UM FATO DETERMINADO COMO A CORRUPÇÃO NA PETROBRÁS.
Comissões parlamentares:
a)Comissão de constituição e justiça(CCJ).Está presente em todas as casas legislativas e tem a função principal de analisar a constitucionalidade dos projetos de lei(antes de virar lei).
b)Comissão parlamentar de inquérito(CPI).Nada mais é do que um inquérito extra-policial.É possível CPI na Câmara,no senado,conjunta ou mista(câmara+senado)assim como CPI nos estados e municípios.Q¹:QUANTOS PARLAMENTARES SÃO NECESSÁRIOS PARA ABRIR UMA CPI? .Se for conjunta, do Senado mais da Câmara.
Obs:O STF já admitiu a criação de CPI sem atingir esse quorum mínimo,alegando o direito das minorias.Q²:O QUE A CPI INVESTIGA?Investiga fato certo(preciso e específico)com prazo determinado(esse prazo está no regimento interno de cada casa).Q³:O QUE A CPI PODE OU NÃO FAZER.ELA PODE DECRETAR PRISÕES?Sim,assim como qualquer do povo,mas apenas a prisão em flagrante,como pro exemplo,no crime de desacato.As cpis têm limite quanto à matéria,ou seja,não podem investigar questões que estejam vinculadas ao principio da reserva de jurisdição,haja vista a reserva da jurisdição é restrita apenas ao poder judiciário,como por exemplo,uma medida cautelar,como prisão.
Q4:ELA PODE DECRETAR A QUEBRA DO SIGILO BANCÁRIO,TELEFÔNICO E FISCAL?Pela doutrina,SIM e não precisa de ordem judicial pois a CPI tem poderes instrutórios de juiz(o mesmo poder que o juiz tem de produzir provas,a CPI tem,como requisitar documentos,intimartestemunhas,quebra do sigilo telefônico[obter os registros telefônicos] etc. SALVO OS PROCESSOS QUE ESTIVEREM CORRENDO EM SEGREDO DE JUSTIÇA!O QUE A CPI NÃO PODE FAZER?NÃO PODE DECRETAR A BUSCA DOMICILIAR(ARTIGO 5º,XI)DEVIDO À INVIOLABILIDADE DO DOMICÍLIO NEM INTERCEPTAÇÃO TELEFÔNICA.
Q:A CPI PODE INTIMAR MAGISTRADOS OU MEMBROS DO MP PARA DEPOR?NÃO,pela lei orgânica da magistratura,eles são apenas convidados a depor e não convocados.
Q:A CPI PODEM INVESTIGAR ATOS MATERIALMENTE JUDICIAIS?Não,não podem investigar tais atos sob pena de violação do principio da separação dos poderes.Pode apenas em sede de recurso judicial.Após o fim da investigação,a CPI envia relatório ao MP(estadual ou federal)para que ele ofereça a denúncia. 
Q:AS CPIS SÃO PASSIVEIS DE CONTROLE JUDICIAL?Sim,pois qualquer ato que leve uma forma de constrangimento à pessoa,será passível de apreciação judicial.
IPC:as cpis só podem investigar questões pertinentes às casas que lhe pertençam,ou seja,apenas dentro da competência de cada respectiva casa.EX:ALERJ DEFLAGRA CPI PARA INVESTIGAR A CAIXA ECONÔMICA.NÃO PODE,POIS USURPOU A COMPETÊNCIA DA UNIÃO.
Q:CPIS PODEM INVESTIGAR CASOS PRIVADOS,OU SEJA,PARTICULARES?sim,desde que sejam conexos com casos públicos.EX:CPI DAS ESCOLAS(INCLUINDO INTERESSE PÚBLICO E PRIVADO).INTERESSE PRIVADO APENAS,NÃO HÁ A POSSIBILIDADE.
-Ao final da CPI,o relator envia um relatório ao Ministério Público,para que o detentor da opinio delicti,discorra sobre o caso e decida se ofereça ação penal cabível em relação às pessoas indicadas.
Meios admissíveis de CPI:oitiva de indiciado e testemunha com condução coercitiva;quebra de sigilo bancário,fiscal e telefônico desde que MOTIVADAMENTE;prisão em flagrante
Meios inadmissíveis de CPI:decretar medidas cautelares;impedir assistência jurídica.
Imunidades/Garantias dos parlamentares
São prerrogativas(referente ao cargo)aos membros do legislativo nas funções representativa,legislativa e fiscalizatória. É um conjunto de garantias destinadas a assegurar o livre exercício da função parlamentar.Esta imunidade não fere o princípio da igualdade,ao contrario,serve para assegurar a independência entre os poderes e ela se inicia na diplomação.
CUIDADO que prerrogativas são diferentes de privilégios!A prerrogativa é inerente ao cargo para o seu exercício,não podendo ser declinada,enquanto que o privlégio pode ser renunciado pela pessoa.
São elas:
a)desde a expedição do diploma da justiça eleitoral,onde eles só poderão ser julgados pelo STF por crime comum.Essa diplomação ocorre ANTES da posse;
CUIDADO!Eles são diplomados em dezembro,porém apenas os chefes do executivo tomam posse em janeiro.Deputados e Senadores tomam posse em fevereiro,no início da sessão legislativa.
#Caso haja um crime de responsabilidade,o parlamentar será julgado pela própria casa!
b)desde a diplomação da justiça eleitoral,os parlamentares não poderão ser presos,salvo em flagrante delito inafiançável ou por sentença penal irrecorrível(entendimento STF);
c)havendo a prisão,os autos serão remetidos dentro de 24 horas à respectiva casa legislativa que resolverá sobre a prisão;
d)recebida a denúncia por crime cometido,após a diplomação,o STF dará ciência à casa legislativa,que por voto da maioria absoluta de seus membros,poderá SUSTAR o andamento da ação,ou seja,é condição de prosseguibilidade para o andamento do processo.
Obs:a partir do momento da comunicação do STF,a casa terá 45 dias para analisar a sustação.Essa sustação só ocorre se o crime ocorre APÓS A DIPLOMAÇÃO e serão necessários 
da casa para decidir essa sustação.
e)parlamentares não são obrigados a testemunhar em virtude de sua “inviolabilidade”;
f)parlamentares não podem ser incorporados às forças armadas sem a autorização da sua casa legislativa,inclusive para os parlamentares que são militares ou nos casos de mobilização nacional.
g)as imunidades subsistem no Estado de Sítio.Apenas a própria casa é que pode revogar a imunidade do parlamentar,desde que este cometa atos estranhos ao Estado de sítio fora da respectiva casa.Essa revogação tem de ser decidida por maioria qualificada de da casa.
A imunidade parlamentar tem duas modalidades:a material e a formal. A imunidade material caracteriza-se pela imunidade civil e penal na manifestação de opiniões,palaras e votos(MATÉRIA),conforme artigo 53,”caput”.Essa imunidade material só ocorre no exercício da função,logo segundo o STF,se o parlamentar estiver licenciado ou exercendo outro cargo,ele não tem a imunidade. O parlamentar tem essa imunidade para se ter a segurança jurídica de expôr denúncias,ou seja,fazer repercutir as informações para que se provoquem as investigações a cerca de um fato.EX:SENADOR TASSO JEREISSATI DEFENDENDO O EX-PRESIDENTE FHC QUE DISSERA QUE O PT ROUBA.
QUEM TEM ESSA IMUNIDADE?Deputados,senadores e vereadores(sendo que estes só a possuem dentro do município).
Obs:Essa liberdade de pensamento parlamentar tem um limite definido pelo decoro parlamentar,ou seja,é dentro dos limites do princípio da moralidade da administração pública.
A imunidade formal diz respeito ao rito específico de se investigar,processar e julgar um parlamentar.São as regras específicas ditadas no devido processo legal-são as legítimas garantias processuais.A formal se subdivide em dois tipos:
a)quanto à prisão:só cabe prisão em flagrante de crime inafiançável,não sendo possível outros crimes de prisão.Se ele for preso,a casa terá de ser comunicada em 24h para deliberação sobre a prisão.
b)quanto ao processo:crime praticado antes da diplomação,o parlamentar é processado normalmente,só alterando a competência.Após a diplomação,processa normalmente mas a casa pode suspender o processo nos termos do artigo 53.
QUEM TEM ESSA IMUNIDADE FORMAL?Todos,exceto o vereador que só possui a imunidade material em sua circunscrição.
Aula 04032017
“Processo” Legislativo(Artigo 59 a 69)
Definição:é o conjunto de atos coordenados e dirigidos à produção de norma legal(“LEI”).
Artigo 59:compreende a elaboração de Emendas Constitucionais,Leis complementares,leis ordinárias,leis delegadas,medidas provisórias,decretos legislativos e resoluções.
Vulgarmente,pela pirâmide de Hans Kelsen,resta a Constituição e suas emendas como parâmetro das normas em virtude do poder constituinte derivado;abaixo delas restam as leis e por fim os decretos.Não há hierarquia entre elas tendo em vista que tanto as leis e os decretos são derivados da Constituição.Um comparativo que existe é a lei complementar 95,que rege o processo de elaboração das leis,e abaixo dela,todas as leis e decretos.A diferença,entre leis,é simplesmente quanto ao seu quórum de elaboração e à matéria pertinente.
Tipos de Processos
	I)processo legislativo comum ordinário
	É a regra geral,própria das Leis complementares e leis ordinárias
	II)processo legislativo comum sumário
	Quando incute projetos de iniciativa do Presidente da República onde é demandada urgência para a votação(Artigo 64,§1º)
	III)processo legislativo especial
	É especial em relação a certas leis.ex:emendas constitucionais,medidas provisórias etc.
	IV)processo legislativo abreviado
	É a delegação interna corporis (Artigo 58,§2º,I),onde o projeto de lei dispensa a apreciação da matéria pelo plenário e as deliberações ficam a cargo das comissões permanentes.
	V)processo legislativo concentrado
	Aquele onde a deliberação é em conjunto(CÂMARA E SENADO).EX:LEIS ORÇAMENTÁRIAS(ARTIGO 165 E 166)E LEIS DELEGADAS(ARTIGO 68)
	VI)processo legislativo sumaríssimo
	Leis especiais regimentais
Fases do processo legislativo
Possui 3 fases que devem corresponder a 06 atos.
1ª FASE=INICIATIVA→corresponde ao ato de iniciação que deflagra o processo legislativo na respectiva casa.
OBS:Se houver algum erro,restará inconstitucionalidade FORMAL ,sendo o ato nulo de início,mas prossegue gerando efeitos até a decretação de sua inconstitucionalidade pelo respectivo órgão competente.A partir desse ponto,o órgão pode gerar a MODULAÇÃO DOS EFEITOS(Artigo 27,Lei 9868)restringindoou declarando a eficácia a partir de outro momento.
Art. 27. Ao declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo, e tendo em vista razões de segurança jurídica ou de excepcional interesse social, poderá o Supremo Tribunal Federal, por maioria de dois terços de seus membros, restringir os efeitos daquela declaração ou decidir que ela só tenha eficácia a partir de seu trânsito em julgado ou de outro momento que venha a ser fixado.
OBS:CUIDADO QUE TAL ATO NUNCA IRÁ SE CONVALIDAR!
2ª FASE=CONSTITUTIVA→corresponde aos atos de discussãomais votação,em seguida,os atos de deliberação+sanção/veto.
3ª FASE=COMPLEMENTAR→corresponde aos atos de promulgaçãoe publicação.
Q:QUANDO UM PROJETO DE LEI VIRA LEI?É NA PUBLICAÇÃO,NA PROMULGAÇÃO OU NA SANÇÃO?Aqui há um silêncio do legislador,embora presume-se ser o período entre a sanção/veto do Presidente e a Promulgação do mesmo.
OBS:Há de se fazer o questionamento entre o silêncio eloquente do legislador ou lacuna legislativa.Quando o legislador indicar o silêncio,ele o fará por escrito,caso contrário,será LACUNA LEGISLATIVA.
Artigo 66,§ 7º Se a lei não for promulgada dentro de quarenta e oito horas pelo Presidente da República, nos casos dos § 3º e § 5º, o Presidente do Senado a promulgará, e, se este não o fizer em igual prazo, caberá ao Vice-Presidente do Senado fazê-lo.
Processo legislativo constitucional das Emendas
Características do poder constitucional derivado
•secundário
•condicionado
•limitado
→temporal:não se apagam com o tempo,exceto as emendas de revisão previstas na ADCT
→material:possuem cláusulas pétreas que não podem ser abolidas
→circunstancial:não pode ser alterada sob o estado de sítio ou de defesa.Artigo 60,§1º
→formal(ou procedimental):precisa seguir um rito especial para ser emendada
1ª limitação formal=>artigo 60,I,II e III,que tratam dos legitimados a emendar a Constituição
2ª limitação formal=>artigo 60,§2º,que versa o rito da emenda à Constituição
Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:
I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;
II - do Presidente da República;
III - de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.
§ 2º A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros.
IVC:Artigo 60,§5º
§ 5º A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa(e não LEGISLATURA!).
Processo legislativo constitucional das Leis Complementares e Leis Ordinárias 
Art. 47. Salvo disposição constitucional em contrário, as deliberações de cada Casa e de suas Comissões serão tomadas por maioria dos votos, presente a maioria absoluta de seus membros.
→quorum:maioria absoluta
→maioria:pode ser simples(ou relativa),absoluta e qualificada
	EX:100 PARLAMENTARES EM UMA CASA LEGISLATIVA,SENDO APENAS 60 PRESENTES
	LEI ORDINÁRIA
	LEI COMPLEMENTAR
	PARA ABRIR A SESSÃO=51 PARLAMENTARES NO MÍNIMO
PARA VOTAR=31 PARLAMENTARES VOTAM A FAVOR(MAIORIA SIMPLES)
	PARA ABRIR A SESSÃO=51 PARLAMENTARES NO MÍNIMO
PARA VOTAR=51 PARLAMENTARES VOTAM A FAVOR(MAIORIA ABSOLUTA)
Iniciação de projeto de lei
Art. 61. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou Comissão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional, ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores, ao Procurador-Geral da República e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos nesta Constituição.
Aula 09052017
Artigo 62-Medida provisória
1)natureza jurídica:é um ato político,administrativo,sui-generis.Q:normativo ou judicial?É um ato normativo materialmente primário(pois deriva da Constituição Federal),passível de controle de constitucionalidade.
2)origem=>tem origem no direito italiano;tem natureza eminentemente parlamentar onde quem edita é o primeiro-ministro com uma estrita preocupação,pois se o mesmo edita e ela não é convertida em lei,o primeiro-ministro corre o risco de perder o cargo por falta de confiança politica em editar atos desnecessários.
3)pressupostos=>relevância(é um conceito jurídico abstrato,mas entende-se a necessidade de atender principalmente o interesse público)+urgência
4)requisitos=>apenas o Presidente edita¹+remete ao Congresso Nacional imediatamente²
5)vigência e perda da eficácia=>60 dias + 60 dias.Q:pode a medida provisória durar mais de 120 dias?sim,pois o seu prazo é suspenso durante o recesso legislativo.
6)convocação extraordinária(artigo 57,§8º):
Cuidado que não há convocação extraordinária para votar MP,mas se houver alguma convocação,as mesma serão inseridas na pauta conforme o artigo 57,§8º.
§ 8º Havendo medidas provisórias em vigor na data de convocação extraordinária do Congresso Nacional, serão elas automaticamente incluídas na pauta da convocação. 
q:uma mesma medida provisória pode ser reeditada na mesma sessão legislativa?na mesma não,apenas na próxima(Artigo 62,§10º)
Obs:se a mp não for votada em até 45 dias,a mesma entrará em regime de urgência(trancando a pauta)até que a mesma seja votada.
7)delegação internacorporis:trata-se de um processo legislativo abreviado=>artigo 58,§2º
As medidas provisórias não podem ser dispensadas da deliberação do plenário de cada casa,tanto é que o artigo 62,§9º reforça o caso:
Caberá à comissão mista de Deputados e Senadores examinar as medidas provisórias e sobre elas emitir parecer, antes de serem apreciadas, em sessão separada, pelo plenário de cada uma das Casas do Congresso Nacional. 
8)medida provisória(estadual e municipal)
->Precisam estar tipificadas nas respectivas constituições(ou lei orgânica municipal),respeitando o princípio da simetria.
9)limites materiais
§ 1º É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria
I - relativa a:
a) nacionalidade, cidadania, direitos políticos, partidos políticos e direito eleitoral; 
b) direito penal, processual penal e processual civil; 
c) organização do Poder Judiciário e do Ministério Público, a carreira e a garantia de seus membros; 
d) planos plurianuais, diretrizes orçamentárias, orçamento e créditos adicionais e suplementares, ressalvado o previsto no art. 167, § 3º; 
II - que vise a detenção ou seqüestro de bens, de poupança popular ou qualquer outro ativo financeiro; 
III - reservada a lei complementar; 
IV - já disciplinada em projeto de lei aprovado pelo Congresso Nacional e pendente de sanção ou veto do Presidente da República. 
10)fluxo(semelhante às leis)
A diferença principal entre a medida provisória e a lei,quanto ao processo de elaboração/votação é que antes de ser votada pela Câmara dos Deputados,ela é analisada por uma comissão mista de deputados e senadores,emitindo o parecer conforme o artigo 62,§9º acima relatado.
Lei delegada própria(Artigo 68,§2º)
Lei delegada imprópria(Artigo 68,§3º)
Lei complementar=>votação por maioria absoluta(Artigo 69)
Decreto legislativo=>Artigo 49(atos normativos externos)=>CONGRESSO NACIONAL
Resolução pela Câmara=>Artigo 51 	São ATOS NORMATIVOS
Resolução pelo Senado=>Artigo 52	INTERNOS!!!
Poder executivo
1)Questão incidente
2)funções do Presidente da República
3)Condições de elegibilidade do Presidente da República e seu Vice
4)eleições do presidente e seu vice
5)reeleição
Questões
I)Pode o presidente ser reeleito?
II)pode o vice ser reeleito?
III)presidente que exerceu mandato,duas vezes consecutivas,pode ser reeleito vice no mandato consecutivo?
IV)vice-presidente,duas vezes consecutivas,pode ser presidente no mandato subsequente.ele pode ser reeleito?
6)sucessão presidencial
7)vice:funções próprias e improprias
8)prerrogativas do presidente e seu vice
9)perda do mandato por extinção e por cassação
Aula 23052017Poder judiciário(Artigo 92 até o artigo 126)
Características da jurisdição(LUDIS)
Lide,Inercia,Definitividade,Una,Substitutividade
Alterações trazidas pela EC 45/04(“reforma do judiciário”)
1)Acrescentado ao artigo 5º,o inciso LXXVIII:DURAÇÃO RAZOÁVEL DO PROCESSO SEJA JUDICIAL OU ADMINISTRATIVO,logo o magistrado em caso de descumprimento sofre a pena do artigo 93,II,”e”.
Artigo 5º,LXXVIII - a todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração do processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação. 
Artigo 92,II,”e” não será promovido o juiz que, injustificadamente, retiver autos em seu poder além do prazo legal, não podendo devolvê-los ao cartório sem o devido despacho ou decisão;
2)Artigo 5º LXXV c/c LXXVIII
LXXV - o Estado indenizará o condenado por erro judiciário, assim como o que ficar preso além do tempo fixado na sentença; 
3)bens públicos
-não oneráveis(não podem servir de garantia a hipoteca,penhor ou anticrese)
-imprescritíveis(não são afetados pelo tempo)
-inalienáveis(não podem ser vendidos ou cedidos)
-impenhoráveis(não pode ser utilizado para dívidas a credores)
4)Artigo 5º,§3º
 § 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.
Q:QUAL A HIERARQUIA DOS TRATADOS INTERNACIONAIS HOMOLOGADOS?(ART.5º§3º)De-pende do que versa o tratado.Se for matéria comum,ele terá força de lei ordinária.Se for versado sobre direitos humanos e passar pelo congresso nacional através da lei,terá força de Emenda Constitucional porém se não for aprovado,terá força supralegal(acima das leis)e infraconstitucional(abaixo da CF)[EX:PACTO DE SAN JOSÉ DA COSTA RICA].O rito consiste na aprovação em dois turnos em cada casa do congresso com maioria de de cada quorum.
5)Submissão do Brasil ao Tribunal Penal Internacional,onde o Brasil aplica o princípio da complementariedade,agindo apenas se o país não atuar nos crimes do TPI.
6)Artigo 92,I-A c/c 103-B,§4º
§ 4º Compete ao Conselho o controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes, cabendo-lhe, além de outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Estatuto da Magistratura
Art. 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura, observados os seguintes princípios:
I - ingresso na carreira, cujo cargo inicial será o de juiz substituto, mediante concurso público de provas e títulos, com a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em todas as fases, exigindo-se do bacharel em direito, no mínimo, três anos de atividade jurídica e obedecendo-se, nas nomeações, à ordem de classificação; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
Aqui comenta-se a atividade jurídica conforme a resolução do CNJ nº75.
OBS:Grau=>atividade jurídica dinâmica.EX:JUIZ DA CAUSA(1º GRAU),JUIZ RECURSAL(2º GRAU)
Instância=>órgão jurisdicional(Juiz de direito,tribunal,STJ e STF)
Cuidado com o inciso V,onde o juiz não será promovido,por retiver autos em seu nome,injustificadamente.
“e”- não será promovido o juiz que, injustificadamente, retiver autos em seu poder além do prazo legal, não podendo devolvê-los ao cartório sem o devido despacho ou decisão;
VII o juiz titular residirá na respectiva comarca, salvo autorização do tribunal; 
VIII o ato de remoção, disponibilidade e aposentadoria do magistrado, por interesse público, fundar-se-á em decisão por voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça, assegurada ampla defesa; 
VIII-A a remoção a pedido ou a permuta de magistrados de comarca de igual entrância atenderá, no que couber, ao disposto nas alíneas a , b , c e e do inciso II;  
IX todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade, podendo a lei limitar a presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus advogados, ou somente a estes, em casos nos quais a preservação do direito à intimidade do interessado no sigilo não prejudique o interesse público à informação; 
X as decisões administrativas dos tribunais serão motivadas e em sessão pública, sendo as disciplinares tomadas pelo voto da maioria absoluta de seus membros;
XI nos tribunais com número superior a vinte e cinco julgadores, poderá ser constituído órgão especial, com o mínimo de onze e o máximo de vinte e cinco membros, para o exercício das atribuições administrativas e jurisdicionais delegadas da competência do tribunal pleno, provendo-se metade das vagas por antigüidade e a outra metade por eleição pelo tribunal pleno; 
XII a atividade jurisdicional será ininterrupta, sendo vedado férias coletivas nos juízos e tribunais de segundo grau, funcionando, nos dias em que não houver expediente forense normal, juízes em plantão permanente; 
XIII o número de juízes na unidade jurisdicional será proporcional à efetiva demanda judicial e à respectiva população;  
XIV os servidores receberão delegação para a prática de atos de administração e atos de mero expediente sem caráter decisório;  
XV a distribuição de processos será imediata, em todos os graus de jurisdição. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
Quinto Constitucional
Art. 94. Um quinto dos lugares dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais dos Estados, e do Distrito Federal e Territórios será composto de membros, do Ministério Público, com mais de dez anos de carreira, e de advogados de notório saber jurídico e de reputação ilibada, com mais de dez anos de efetiva atividade profissional, indicados em lista sêxtupla pelos órgãos de representação das respectivas classes. 
Garantias dos magistrados
Art. 95. Os juízes gozam das seguintes garantias:
I - vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adquirida após dois anos de exercício, dependendo a perda do cargo, nesse período, de deliberação do tribunal a que o juiz estiver vinculado, e, nos demais casos, de sentença judicial transitada em julgado;
II - inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, na forma do art. 93, VIII;
III - irredutibilidade de subsídio, ressalvado o disposto nos arts. 37, X e XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I.
O membro do quinto constitucional que entra para o respectivo tribunal torna-se vitalício no momento da posse!
Outra diferença entre o cargo efetivo e o cargo vitalício é que o vitalício só será retirado do cargo mediante sentença transitado em julgado.
Proibição dos juízes
Artigo 95,Parágrafo único. 
Aos juízes é vedado:
I - exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de magistério;
II - receber, a qualquer título ou pretexto, custas ou participação em processo;
III - dedicar-se à atividade político-partidária.
IV receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei;  
V exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos três anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração
Fenômeno da mutação constitucional
102,§ 2º As decisões definitivas de mérito, proferidas pelo Supremo Tribunal Federal, nas ações diretas de inconstitucionalidade e nas ações declaratórias de constitucionalidade produzirão eficácia contra todos e efeito vinculante, relativamente aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal. 
Recurso extraordinário
§ 3º No recurso extraordinário o recorrente deverá demonstrar a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso, nos termos da lei, a fim de que o Tribunal examine a admissão do recurso, somente podendo recusá-lo pela manifestação de dois terços de seus membros
Súmula vinculante
Art. 103-A. O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou porprovocação, mediante decisão de dois terços dos seus membros, após reiteradas decisões sobre matéria constitucional, aprovar súmula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal, bem como proceder à sua revisão ou cancelamento, na forma estabelecida em lei.
Reclamação da súmula vinculante em caso de descumprimento
Artigo 103-A,§ 3º Do ato administrativo ou decisão judicial que contrariar a súmula aplicável ou que indevidamente a aplicar, caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal que, julgando-a procedente, anulará o ato administrativo ou cassará a decisão judicial reclamada, e determinará que outra seja proferida com ou sem a aplicação da súmula, conforme o caso.
Homologação das sentenças estrangeiras
É de competência do STJ
Artigo 105,I,”i” a homologação de sentenças estrangeiras e a concessão de exequatur às cartas rogatórias; 
Justiça itinerante
Artigo 107,§ 2º Os Tribunais Regionais Federais instalarão a justiça itinerante, com a realização de audiências e demais funções da atividade jurisdicional, nos limites territoriais da respectiva jurisdição, servindo-se de equipamentos públicos e comunitários
É a justiça itinerante;trata-se de uma pluralidade dos meios de acesso da população à justiça.
Incidente de deslocamento de competência para a justiça federal(Caso “Dorothy Stang”)
Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar:
V-A as causas relativas a direitos humanos a que se refere o § 5º deste artigo;

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