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3 Fisiologia Endócrina Farmácia

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21/10/2015 
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Luiz Eckhardt 
Sistema Endócrino 
Nervoso X Endócrino 
 
Rede Celular de Controle do Corpo 
 
 
• Sistema Nervosos - Ordens específicas para locais 
específicos – Neurônios (Forma Rápida); 
 
• Sistema endócrino – Lento para agir e de efeito mais 
duradouro. 
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Sistema Endócrino 
 
• Controla as funções metabólicas corporais; 
 
• Controla a velocidade das reações químicas celulares; 
 
• Controlam o transporte de substâncias através da membrana 
celular; 
 
• Alguns efeitos ocorrem em alguns segundos outros em vários 
dias. 
O que é um hormônio? 
 
Substância química secretada nos líquidos internos do 
corpo por uma célula ou por um grupo de células e 
exerce efeito fisiológico de “controle” sobre outras 
células do corpo. 
 
 
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Exemplo 
Homônios tireoidianos: 
 
Controlam o metabolismo celular, Taxa 
metabólica – Velocidade que você queima 
energia. 
Tipos de Glândulas 
Exócrinas X Endócrinas 
 
 
Excreção X Secreção 
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Tipos de Comunicação Celular 
O espectro da sinalização hormonal é subdividido em: 
 
• Neurócrina – Transporte de mensageiro biológico 
(neurohormônio) ao longo de um axônio, secreção para a 
circulação sanguínea e ação à distância; 
 
• Endócrina – Secreção de mensageiro biológico (hormônio), a partir 
de uma célula endócrina, para a circulação; 
 
• Parácrina – Transmissão de mensageiro biológico de uma célula 
para um tipo celular diferente, mas vizinho, por difusão no fluído 
intercelular; 
 
• Autócrina – Semelhante ao anterior, mas atuando na mesma 
célula, ou em tipos celulares idênticos. 
 
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Tipos de Hormônios 
 
Três grandes grupos químicos: 
 
• Aminas – foram as primeiras descobertas, têm origem na 
tirosina; são, por exemplo, os hormônios tiroideanos e as 
catecolaminas; 
 
• Hormônios proteicos ou peptídicos - É o grupo mais numeroso 
de hormônios. Os principais locais de produção são o 
hipotálamo, hipófise, ilhotas pancreáticas, placenta, 
paratireóide e trato gastrointestinal. ; 
 
• Esteróides – como, por exemplo, os corticóides suprarrenais e 
as hormônios sexuais, cujo precursor comum é o colesterol. 
 
I - PROTEÍNAS 
 (Polipeptídeos) 
 
 1. Vasopressina 
 2. Ocitocina 
 3. Hormônio anti-diurético 
 - 
Hipófiseposterior: 
 4. Alfa - melanotrofina (alfa-MSH) 
 5. Adrenocorticotrofina (ACTH) 
 6. Somatotrofina (STH) 
 7. Prolactina (luteotrofina) 
 8. Hormônio folículo-estimulante 
(FSH) 
 9. Hormônio luteinizante (LH) 
 - 
Hipófiseanterior: 
 10. Tireotrofina 
 - Tireóide: 11. Tireoglobulina 
 - Paratireóides: 12. Parato hormônio 
 13. Insulina 
 - Pâncreas: 
 14. Glucagon 
 
II - DERIVADOSPROTEICOS 
(Aminoácidos modificados) 
 
 15. Adrenalina 
 - Medulaadrenal: 
 16. Nor-adrenalina 
 
III - ESTERÓIDES 
 
 17. Progestogênios 
 18. Corticóides 
 19. Androgênios 
 - Córtex adrenal 
 - Gônada 
 - Placenta 
 20. Estrogênios 
 
I - PROTEÍNAS 
 (Polipeptídeos) 
 
 1. Vasopressina 
 2. Ocitocina 
 3. Hormônio anti-diurético 
 - 
Hipófiseposterior: 
 4. Alfa - melanotrofina (alfa-MSH) 
 5. Adrenocorticotrofina (ACTH) 
 6. Somatotrofina (STH) 
 7. Prolactina (luteotrofina) 
 8. Hormônio folículo-estimulante 
(FSH) 
 9. Hormônio luteinizante (LH) 
 - 
Hipófiseanterior: 
 10. Tireotrofina 
 - Tireóide: 11. Tireoglobulina 
 - Paratireóides: 12. Parato hormônio 
 13. Insulina 
 - Pâncreas: 
 14. Glucagon 
 
II - DERIVADOSPROTEICOS 
(Aminoácidos modificados) 
 
 15. Adrenalina 
 - Medulaadrenal: 
 16. Nor-adrenalina 
 
III - ESTERÓIDES 
 
 17. Progestogênios 
 18. Corticóides 
 19. Androgênios 
 - Córtex adrenal 
 - Gônada 
 - Placenta 
 20. Estrogênios 
 
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SÍNTESE DE HORMÔNIO PROTEICO 
Os hormônios peptídicos ou proteicos têm síntese 
idêntica à de qualquer proteína 
Síntese de Hormônios 
 
• Hormônios protéicos - São sintetizados inicialmente 
como pré-pró-hormônios e então clivados no retículo 
endoplasmático rugoso para formar pró-hormônios, e no 
aparelho de Golgi para formar os hormônios ativos, os 
quais são armazenados em grânulos antes de serem 
liberados por exocitose. 
 
• Esteróides – São sintetizados a partir do colesterol, o 
qual é sintetizado pelo fígado; esteróides não são 
armazenados, mas são liberados quando são 
sintetizados. 
 
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Mecanismo Geral de Recepção Hormonal 
 
– Hormônio peptídico ou amina (hidrossolúvel) ligam-
se ao receptor no exterior da célula (atua através do 
receptor sem entrar na célula); 
 
– Hormônios tireoidianos e esteróides (lipossolúveis) 
passam através da membrana plasmática, tendo 
como receptores o DNA celular. 
 
INTERAÇÃO CÉLULA - HORMÔNIO 
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Hormônios Proteicos 
 
• São formados por aminoácidos, são hidrossolúveis, devido a isso são 
transportados livremente na corrente sanguínea e também não 
atravessam barreiras lipídicas, como a membrana celular sem o auxílio 
de um receptor. 
 
• Quando o hormônio proteico se liga ao receptor da célula na 
membrana celular, ele ativa um 2° mensageiro (ex: cAmp - Amp cíclico, 
Inositol tri-fosfato - IP3 e Ca), 
 
• Ativando uma proteína para exercer uma função. Como exemplo disso, 
temos: A insulina chega a célula, esta células ativa uma proteína 
carreadora de glicose, que transporta a glicose que está com a insulina, 
da membrana para o interior da célula. 
 
• Esse hormônio proteico transportado livremente na circulação precisa 
encontrar a células, caso contrário ele é destruído. Ex. de hormônios 
proteicos: glucagon, insulina, ocitocina. 
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Hormônios Esteróides 
 
• Na microscopia as células produtoras são observadas com mitocôndrias 
bem desenvolvidas e muitas vesículas, as mitocôndrias são 
responsáveis por "quebrar" o colesterol que fica armazenado nessas 
vesículas; 
 
• Esse tipo de hormônio é lipossolúvel, por isso não podem ser 
estocados, pois a membrana celular é lipídica, fazendo com que eles 
consigam entrar e sair facilmente da célula, pelo fato da membrana não 
constituir uma barreira para eles; 
 
• Por serem hidrofóbicos, na circulação se ligam a proteínas plasmáticas 
para serem mais facilmente transportados; 
 
• No sangue - uma porção ligada a proteínas e outra livre para atuar na 
célula; 
 
• Os receptores para esse tipo de hormônio não estão na membrana 
celular, mas no interior da célula. 
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Mecanismo Geral de Ação dos Hormônios 
cAMP – Mediador 
Hormonal intracelular 
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Mecanismo de controle dos hormônios 
 
• O controle é feito por Feed Back ou retroalimentação; 
 
• Mecanismo de controle sobre a atividade de uma glândula, que ocorre 
de acordo com a concentração de uma determinada substância na 
circulação; 
 
• Existem dois tipos de Feed Back, o negativo e o positivo; 
 
• Feed Back Positivo ocorre toda vez que há estímulos diretamente 
proporcionais, por exemplo, quando a glicose aumenta no sangue a 
insulina também aumenta, quando a glicose diminui, a insulina também 
diminui; 
 
• Feed Back negativo ocorre quando os estímulos são contrários, ou seja 
inversamente proporcionais, por exemplo, quando o Ca aumenta o 
Paratohormônio diminui, e quando o Ca diminui o Paratohormônio 
aumenta, o mesmo exemplo se aplica a glicosee o glucagon. 
 Acetato 
  
 Colesterol 
  
 Pregnelona 
 
Progesterona 17-OH-pregnelona 
  
 17-OH-progesterona Androstenodiona 
   
18-OH 
costicosterona 
Cortisol Testosterona 
 
Aldosterona 
 
A Biossíntese de Hormônios Esteróides 
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ENDOCRINOLOGIA 
EIXO HIPOTALÂMICO - HIPOFISÁRIO 
EIXO HIPOTALÂMICO - 
HIPOFISÁRIO 
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 Principais glândulas endócrinas humanas 
 
 Hipófise 
 
 a) Adenohipófise 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Hormônio do crescimento ou somatotrófico (GH/SH) 
 
• Relacionado com o crescimento ósseo e a síntese de proteínas; 
 
• Influencia o metabolismo das proteínas, carboidratos e lipídios. 
 
• Eixo Hipotalâmico-Hipofisário – Termostato – Detecta alterações 
da [ ] de GH; 
 
• GH baixo – Liberação de GHRH (hormônio da liberação do 
hormônio do crescimento) – Aumenta a liberação de GH pela 
Hipófise; 
 
• GH Aumentado – Liberação de SST (Somatostatina) – Inibe a 
liberação de GH; 
 
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• Aumento da síntese proteica (especialmente nos músculos e ossos): 
ocorre porque o GH aumenta o transporte de aminoácidos através 
da membrana celular, aumenta a produção de RNA e aumenta os 
ribossomos intracelulares – haverá melhores condições para que as 
células sintetizem mais proteínas; 
 
• Aumento da utilização de gordura por parte das células para 
gerarem energia, além de uma maior demanda de ácidos graxos 
dos tecidos adiposos para que estes sejam utilizados pelas células; 
 
• Reduz o consumo de glicose hepática (efeito oposto da insulina); 
 
• Retenção de Sódio e eletrólitos; 
 
• Aumento da absorção intestinal e eliminação renal de cálcio. 
 
 
Promove o crescimento das cartilagens e dos ossos 
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• Sono 
• Exercícios 
 
 
 
 
 
 
 
GH - Aumenta a síntese de proteínas 
Estimula GH 
• Baixa Glicemia (captação de 
glicose) 
• Baixa de Ac. Graxos 
(consumo) 
• Alta de A.A (Síntese 
Proteica) 
• Alta de Testosterona 
• Exercícios Físicos 
• Sono 
Inibe GH 
 
• Alta de Glicemia 
• Envelhecimento 
• Obesidade 
• Somatostatina 
• Alta de Ac. Graxos 
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A B 
C 
• Deficiência na infância provoca o nanismo. (A) 
• Excesso na infância provoca o gigantismo. (B) 
• Excesso no adulto provoca a acromegalia. (C) 
Alterações no GH 
 Tireóide 
 
• Localização: no pescoço, logo abaixo das cartilagens da glote; 
 
• A Hipófise anterior libera TSH – Agindo na tireoide para captar 
Iodo – Produção de T3 e T4 e para o crescimento da glândula 
 
• Produz três hormônios: 
a) Triiodotironina (T3) 
b) Tiroxina (T4) 
c) Calcitonina 
 
• Triiodotironina (T3) e Tiroxina (T4) – Secretados na corrente 
sanguinea: 
 Estimulam o metabolismo energético – Núcleo das células 
 Aumentam a taxa de respiração celular 
 “Como o corpo usa e armazena energia”. 
 
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• T3 e o T4 são essenciais porque interferem em vários 
controles do organismo, como: 
– Batimentos cardíacos, 
– Temperatura 
– Metabolismo (conjunto de mecanismos químicos 
necessários ao organismo) 
 
 
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O excesso desses hormônios causa o hipertireoidismo: 
 
o Hiperatividade (calor, sudorese) 
 
o Perda de peso 
 
o Nervosismo 
 
o Exoftalmia (olhos arregalados para fora das órbitas) 
 
o Bócio (inchaço do pescoço formando um papo) 
 
Hipertireoidismo 
 
 Sintomas 
exoftalmia bócio 
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• Hipertireoidismo - O bócio é causada pela doença de 
Graves ou bócio exoftálmico – doença caracterizada 
pela produção de imunoglobulinas estimulantes da 
tireoide (TSI); 
 
• As TSI são anticorpos que inviabilizam os receptores de 
TSH na tireoide, tornando a glândula resistente ao TSH; 
 
• Resistente ao mecanismo de feedback negativo 
controlado por ele. Assim, a glândula fica 
hiperestimulada no seu crescimento e na síntese 
excessiva de hormônios tireoidianos; 
 
• Os níveis altos de T4 no sangue também inibem a 
produção e liberação de TSH pela hipófise. Resultando 
no bocio. 
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Hipotireoidismo 
 
 Deficiência na produção dos hormônios T3 e Tiroxina (T4) pela 
tireóide. 
• Pode ser causada devido à carência de iodo na alimentação, 
pois o iodo é parte constituinte dos hormônios da tireóide. 
• Destruição auto-imune da tireóide (tireoidite) 
 
Consequências 
o Diminuição do metabolismo celular 
o Ganho de peso 
o Bradicardia (desaceleração dos batimentos cardíacos) 
o Mixedema (inchaço da pele) 
o Bócio – Explicar o mecanismo de feedback 
o Doença de Hashimoto 
 
 Hipotireoidismo na infância: Cretinismo  Quadro que se 
caracteriza pelo comprometimento do crescimento dos ossos e 
dos dentes e retardamento mental. 
 
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• Calcitonina - Hormônio polipeptídico, secretado pelas células 
parafoliculares encontradas na tireoide, que apresenta como 
principal efeito a diminuição dos níveis séricos de cálcio e fosfato, 
devido a sua ação sobre os ossos e rins. 
 
• Pode-se dizer então que esse hormônio age como um antagonista 
do Paratormônio (PTH), pois impede que o cálcio e o fosfato se 
elevem acima dos níveis fisiológicos. 
 
 Atua diminuindo a quantidade do íon cálcio (Ca²+) do 
sangue e aumentando a concentração deste íon nos 
ossos. 
 
 Ação: Hipocalcemiante 
 
• A secreção desse hormônio é controlada – [ ] de cálcio plasmático 
– aumento dos níveis deste elemento faz com que os níveis de 
calcitonina subam e vice-versa. 
• Calcitonina age nos rins aumentando a excreção 
urinária de cálcio, fosfato, magnésio, sódio e 
potássio, reduzindo a reabsorção destes elementos, 
e induz a produção de calcitriol; 
 
• Calcitonina sintética – Reduzir a concentração 
plasmática de cálcio em pacientes com hipercalcemia 
associada a enfermidades malignas, 
hiperparatireoidismo, hipercalcemia idiopática na 
criança, intoxicação por vitamina D, metástases 
ósseas, doença de paget e osteoporose. 
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Paratireóides 
Paratireóides 
 
– Localização: Duas de cada lado, atrás da glândula tireóide; 
 
– Produz um hormônio: Paratormônio (PTH); 
 
 
Paratormônio (PTH) 
 
• Responsável pelo aumento do nível de cálcio (Ca²+) no 
sangue; 
 
• Retira cálcio dos ossos, aumentando o nível deste íon na 
corrente sanguínea; 
 
• O paratormônio e a calcitonina realizam o controle dos 
níveis normais de cálcio no organismo; 
 
↑ cálcio no sangue Calcitonina Deposição de cálcio 
nos ossos 
↓ cálcio no sangue Paratormônio Retirada de cálcio 
dos ossos 
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Mais de 99% do cálcio presente em nosso corpo 
se encontra depositado em tecidos como ossos 
e dentes. Sendo assim, o cálcio na forma iônica 
dissolvida em nosso plasma corresponde a 
menos de 1% do total de cálcio que possuímos. 
 
• Tecido ósseo existe uma constante atividade 
osteoblástica (síntese de matriz, com impregnação 
de íons cálcio e fosfato na mesma); 
 
• Constante atividade osteoclástica (lise do tecido 
ósseo com mobilização de íons cálcio e fosfato do 
tecido ósseo para os líquidos corporais). 
 
• A atividade osteoblástica é feita por células 
chamadas osteoblastos; a atividade osteoclástica, 
por sua vez, pelos osteoclastos. 
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• Aumento na secreção de paratormônio – nos ossos – 
Aumento da atividade osteoclástica; 
 
• Transfere íons cálcio e fosfato destes tecidos para o 
sangue; 
 
• Um aumento na secreção de calcitonina – nos ossos – 
um aumento da atividade osteoblástica; 
 
• Ocorre uma maior síntese de tecido ósseo (matrizprotéica), o que atrai grande quantidade de íons 
cálcio e fosfato do sangue para este novo tecido. 
Prolactina (LTH) 
 
Hormônio secretado pela adenoipófise e tem como principal 
função estimular: 
– Produção de leite pelas glândulas mamárias; 
– Aumento das mamas; 
 
Aumento de produção da prolactina provoca: 
 
• hiperprolactinemia causando, nas pessoas que possuem 
útero, alteração menstrual e infertilidade; 
 
• No homem, gera impotência sexual por prejudicar a 
produção de testosterona e também o aumento das mamas 
(ginecomastia). 
 
Glândulas 
mamárias 
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FSH 
• Glicoproteína que regula o crescimento, 
desenvolvimento, puberdade, reprodução e secreção 
de hormônios; 
 
• Quando o FSH se liga aos receptores das células de 
Sertolli e as células granulosas dos ovários, ele 
estimula elas produzirem inibina, estradiol e outras 
proteínas essenciais à gametogênese. 
Folículo estimulante (FSH) 
 
 Homem 
o Induz a produção de espermatozóide; 
 
 Mulher 
o Promove o desenvolvimento do folículo ovariano; 
o Estimula o ovário a produzir estrógeno; 
 
• Níveis diminuídos e até mesmo a ausência de FSH levam à 
infertilidade masculina e feminina; 
 
• Excesso de FSH em mulheres pode indicar deficiências nos 
ovários associadas à síndromes e até puberdade precoce. Nos 
testículos, o excesso de FSH causa níveis altos de testosterona; 
 
 
 
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• Hormônio luteinizante (LH) é um hormônios gonadotrófico, 
conduzido pelo sangue até as glândulas sexuais masculinas 
(testículos) e femininas (ovários); 
 
• Nos homens, a produção do LH estimula as células 
intersticiais a liberarem a testosterona; 
 
• Na mulher o LH estimula a ovulação e a formação do corpo 
lúteo, que passa a secretar a progesterona, um segundo 
hormônio ovariano que provoca o desenvolvimento das 
mamas e prepara e mantém a mucosa do útero para a 
gestação; 
 
• O aumento dos níveis de progesterona no sangue exerce 
um efeito inibidor na hipófise, o que causa um bloqueio na 
produção do LH. 
Luteinizante (LH) 
 
 Homem 
o Induz o testículo a produzir testosterona 
 
 Mulher 
o Estimula a ovulação 
o Desenvolvimento do corpo lúteo (amarelo) 
 
 
 
 
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 Supra-renais (adrenais) 
 
Localização: sobre os rins 
Dividida em duas regiões 
 
a) Córtex: Região mais externa 
 Produz os hormônios: Glicocorticóides (cortisol) e 
Mineralocorticóides (aldosterona). 
 
b) Medula: Região interna 
 Produz os hormônios: Epinefrina ou (Adrenalina) e 
Norepinefrina ou (Noradrenalina) 
 
 
 
Córtex 
Medula 
RIM 
Cortisol 
Aldosterona 
Epinefrina 
Norepinefrina 
 Supra-renais (Hormônios da córtex) 
 
Glicocorticóides (derivados do colesterol) 
 
 Hormônio mais importante: Cortisol ou Hidrocortisona; 
 
 Liberado em situações de estresse 
o Atua na produção de glicose a partir de proteínas e 
gorduras (↑ glicemia); 
 
o Contra regulador da insulina; 
 
o Reduz inflamações e alergias; 
 
o Sua secreção é controlada pelo hormônio ACTH 
(Adrenocorticotrofina) – produzido pela adenohipófise. 
 
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• A secreção dos glicocorticóides é efetuada a um ritmo 
diário, conhecido como ciclo circadiano, no qual é 
possível observar que as suas fases de maior e menor 
produção correspondem aos períodos de vigília e sono; 
 
• A secreção de cortisol inibe a secreção de ACTH – 
Feedback negativo. 
Mineralocorticóides (derivados do colesterol) 
 
Hormônio mais importante: Aldosterona 
 
oRealiza a reabsorção de sódio (Na+) e a excreção de 
potássio (K+) nos rins; 
 
oAumenta a pressão arterial e a volemia (volume de sangue 
circulante). 
 
oControlado pelo hormônio ACTH produzido pela 
adenohipófise; 
 
oParticipa do sistema Renina-angiotensina-Aldosterona – 
No controle da pressão sanguínea. 
 
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 Supra-renais (Hormônios da medula) 
 
Epinefrina (adrenalina) 
 
 Prepara organismo para enfrentar situações de estresse. 
o Contração dos vasos sanguíneos (vasoconstrição). 
o Aumenta a taxa de açúcares no sangue. 
o Redistribui sangue para os órgãos e músculos. 
 
Norepinefrina (noradrenalina) 
 
 Atua em conjunto com a epinefrina nas respostas à 
situações de estresse. 
o Acelera os batimentos cardíacos (taquicardia). 
o Mantém a pressão sanguínea em níveis normais. 
Gônadas (Testículos e Ovários) 
 
Testículos (homem): Localizados no interior da bolsa escrotal 
 
o Sofre influência dos hormônios FSH e LH produzidos pela adenohipófise 
 
 
 
 
Testículos 
 
FSH  induz a produção de Espermatozóides 
 
LH  Induz a produção de Testosterona 
 
Testosterona (hormônio sexual masculino), produzido no 
interior dos testículos pelas células de Leydig. 
 
Ação: 
 
 Aparecimento dos características sexuais secundárias 
masculinas (barba, pêlos pubianos, engrossamento da voz, 
desenvolvimento da musculatura, etc). 
 
 Amadurecimento dos órgãos genitais. 
 Libido sexual. 
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Gônadas (Testículos e Ovários) 
 
Ovários (mulher) localizados no interior da cavidade pélvica. 
Hormônios produzidos: Estrógeno e Progesterona 
Sofrem influência dos hormônios FSH e LH produzidos pela adenohipófise 
 
 
 
 
Tuba uterina 
FSH induz a formação dos folículos ovarianos 
(Graaf) e estes produzem estrógeno. 
Com o aumento do estrógeno, ocorre 
o aumento da liberação do hormônio 
LH, o qual promove a ovulação e a 
formação do corpo amarelo (lúteo) 
que irá produzir progesterona. 
Corpo lúteo 
 Estrogeno 
o Produzido pelos folículos ovarianos (folículos de Graaf); 
o Determina o aparecimento das características sexuais 
secundárias femininas (mamas, pêlos pubianos, acúmulo 
de gordura em algumas regiões, etc.); 
o Estimula o desenvolvimento do endométrio para 
receber o embrião; 
o Induz o amadurecimento dos órgãos genitais; 
o Libido sexual. 
 
Progesterona 
o Produzida pelo corpo amarelo (corpo lúteo) que se 
origina do folículo ovariano rompido durante a ovulação. 
o Juntamente com o estrógeno, a progesterona atua 
preparando a parede do endométrio uterino para 
receber o embrião. 
o Estimula o desenvolvimento das glândulas mamárias. 
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1) O ciclo menstrual tem início no 
primeiro dia da menstruação. 
 
2) No início do ciclo o FSH induz o 
desenvolvimento dos folículos 
ovarianos. 
 
3) Os folículos ovarianos produzem 
estrógeno e induzem a liberação do 
hormônio LH pela adenohipófise. 
 
3) O estrógeno inicia o desenvolvimento 
do endométrio para receber o 
blastocisto (embrião). 
 
4) No 14º dia do ciclo menstrual o 
hormônio LH atinge níveis máximos 
e ocorre a ovulação (liberação do 
ovócito II ou óvulo). 
 
5) O folículo rompido origina o corpo 
lúteo (amarelo) que produz 
progesterona. 
 
 
Ciclo Menstrual 
6) A progesterona produzida pelo corpo 
lúteo atua em conjunto com o 
estrógeno no desenvolvimento do 
endométrio, aumentando sua 
espessura e vascularidade para uma 
eventual gravidez. 
 
7) As altas taxas de estrógeno e 
progesterona inibem a liberação de 
FSH e LH e, por conseqüência, ocorre 
o atrofiamento do corpo lúteo. 
 
8) Dessa maneira, os níveis de 
progesterona caem de forma 
acentuada e a redução brusca na 
taxa desse hormônio faz com que a 
mucosa uterina sofra descamação e 
ocorre a menstruação. 
 
9) Se ocorrer gravidez, o embrião 
implantado na parede uterina 
produzirá o hormônio HCG 
Gonadotrofina coriônica humana o 
qual estimulará o corpo lúteo a 
manter a produção de progesterona 
e estrógeno. 
 
Ciclo Menstrual 
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10) Por volta do 4º mês de gestação o 
corpo lúteo degenera-se ea placenta 
passa a produzir estrógeno e 
progesterona, mantendo a mucosa 
em contínua proliferação. 
Ciclo Menstrual 
 
Neurohipófise 
 
Armazena e libera dois hormônios produzidos pelo hipotálamo 
 
I) Antidiurético (ADH) ou Vasopressina 
 
 É liberado quando o volume de sangue cai abaixo de 
certo nível. 
 Estimula a reabsorção de água nos rins 
o Diminui o volume de urina excretado (antidiurético) 
o Retém água no organismo 
 
 Sua deficiência provoca uma perda de água excessiva e 
muita sede, síndrome denominada diabetes insípidos. 
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 Antidiurético (ADH) 
ADH: Aumenta a 
permeabilidade dos 
ductos coletores 
Neurohipófise 
 
Oxitocina 
 
 Promove contrações no útero durante o parto; 
 
 Contração da musculatura lisa das glândulas mamárias, 
causando a ejeção do leite. 
o O Estímulo para a liberação da oxitocina é a sucção 
da mama pelo bebê. 
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 Pâncreas 
 
• Localização: No lado esquerdo da cavidade abdominal; 
• Glândula mista ou anfícrina (possui porção exócrina e 
endócrina); 
 
• Produz dois hormônios: insulina e glucagon (porção 
endócrina) 
• Produz o suco pancreático (porção exócrina) 
 
 
 
 
 
Insulina 
 
 Aumenta a permeabilidade da membrana celular à glicose. 
 No fígado a insulina promove a formação do glicogênio. 
 Ação hipoglicemiante (diminui a quantidade de glicose no sangue). 
 Produzido pelas células β (beta) das ilhotas de Langerhans. 
 
Glucagon 
 
 Efeito inverso ao da insulina 
 No fígado o glucagon estimula a transformação do glicogênio em 
várias moléculas de glicose, que serão enviadas para o sangue. 
 Ação hiperglicemiante (aumenta a quantidade de glicose no 
sangue). 
 Produzido pelas células α (alfa) das ilhotas de Langerhans. 
Atua após as refeições 
Atua nos períodos entre as refeições 
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Diabetes Mellitus 
 
Doença em que o indivíduo apresenta altas taxas de glicose no 
sangue. 
 
Diabetes Tipo I 
 
Causa: Redução das células β do pâncreas, o que leva a uma 
diminuição da produção de insulina – Genética ou Imunológica 
 
Diabetes Tipo II 
 
Causa: Redução do número de receptores de insulina nas 
membranas das células – Resistência a insulina

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