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ESTRUTURAS DE CONCRETO II D e s e m p e n h o Tempo Vida útil de projeto (t ) 0 Vida útil de serviço 1 ( t + t ) 0 1 Vida útil de serviço 2 ( t + t ) 0 2 Vida útil última ou total ( t + t ) 0 f Vida útil residual total Vida útil residual de serviço Despassivação Manchas Fissuras Redução de secção Perda de aderência Destacamentos Mínimo de projeto Mínimo de serviço Mínimo de ruptura D e se m p e n h o D es em p en h o Tempo Intervenções de reparo Vida Útil Métodos de Avaliação NBR 15575: • Análise do projeto de acordo a normas específicas (método implícito). • Ensaios Físico químicos e de envelhecimento acelerado (método explícito). • Modelos de previsão (método explícito). Vida Útil Métodos Implícitos • Especificações de cobrimentos e características do concreto das normas técnicas em função do tipo de classificação ambiental e agressividade ao concreto e à armadura. • Os métodos implícitos tem a desvantagem de não promoverem a criatividade da engenharia e soluções diferenciadas para casos especiais. – NBR 6118:03 Vida Útil Tabelas Agressividade Ambiental Concreto Armadura fck, a/c, cobrimentos, tipo de cimento, abertura de fissuras, cura, incorporação de ar, características específicas de agregados Métodos Implícitos Vida Útil Classes de Agressividade Ambiental (NBR 6118:2003) Classe de agressividade ambiental Agressividade Classificação geral do tipo de ambiente para efeito de projeto Risco de deteriorização da estrutura I Fraca Rural Insignificante Submersa II Moderada Urbana (1,2) Pequeno III Forte Marinha (1) Grande Industrial (1,2) IV Muito Forte Industrial (1,3) Elevado Respingos de maré 1- Pode-se admitir um microclima com uma classe de agressividade mais branda (um nível acima) para ambientes internos secos (salas, dormitórios, banheiros, cozinhas e áreas de serviço de apartamentos e residencias e conjuntos comerciais ou ambientes com concreto revestido com argamassa e pintura). 2- Pode-se admitir uma classe de agressividade mais branda (um nivél acima) em obras em regiões de clima seco, com umidade relativa do ar menor ou igual a 65%, partes da estrutura protegidas de chuva em ambientes predominantes secos, ou regiões onde chove raramente. 3- Ambientes quimicamente agressivos, tanques industriais, galvanoplastia, branqueamento em indústrias de celulose e papel, armazéns de fertilizantes, industriais químicas. Métodos Implícitos Vida Útil Correspondência entre classe de agressividade e qualidade do concreto (NBR 6118:2003) Concreto Tipo Classe de agressividade I II III IV Relação de água/ cimento em massa CA < 0,65 < 0,60 < 0,55 < 0,45 CP < 0,60 < 0,55 < 0,50 < 0,45 Classe de concreto (NBR 8953) CA > C20 > C25 > C30 > C40 CP > C25 > C30 > C35 > C40 Notas: 1- O concreto empregado na execução das estruturas deve cumprir os requisitos estabelecidos na NBR 12655. 2- CA corresponde a componentes e elementos estruturais de concreto armado. 3- CP corresponde a componentes e elementos estruturais de concreto protendido. Métodos Implícitos Vida Útil Correspondência entre classe de agressividade ambiental e cobrimento nominal para Dc = 10 mm (NBR 6118:2003) Tipo de estrutura Componente ou elemento Classe de agressividade ambiental I II III IV (3) Cobrimento nominal mm Concreto armado Laje (2) 20 25 35 45 Viga/ Pilar 25 30 40 50 Concreto protendido (1) Todos 30 35 45 55 1- Cobrimento nominal da armadura passiva que envolve a bainha ou os fios, cabos e cordoalhas, sempre superior ao específicado para o elemento de concreto armado, devido aos riscos de corrosão fragilizante sob tensão. 2- Para a face superior de lajes e vigas que serão revestidas com argamassa de contrapiso, com revestimentos finais secos tipo carpete e madeira, com argamassa de revestimento e acabamento tais como pisos de elevado desempenho, pisos cerâmicos, pisos asfalticos e outros tantos, as exigências desta tabela podem ser substituidas por 7.4.7.5, respeitado um cobrimento nominal > 15 mm. 3- Nas faces inferiores de lajes e vigas de reservatórios, estações de tratamento de água e esgoto, condutos de esgoto, canaletas de afluentes e outras obras em ambientes quimica e intensamente agressivos, a armadura deve ter cobrimento nominal > 45 mm. Métodos Implícitos Vida Útil Métodos Implícitos Vida Útil CONDIÇÕES DE SERVIÇO DA ESTRUTURA TEOR MÁXIMO DE CL- (% em relação à massa de cimento) Concreto protendido 0,05 Concreto armado exposto a cloretos nas condições de serviço da estrutura 0,15 Concreto armado em condições de exposição não severas (seco ou protegido da umidade nas condições de serviço da estrutura) 0,40 Outros tipos de construção com concreto armado 0,30 Teor Máximo de Cl- (NBR 12655:2006) Métodos Implícitos Vida Útil NBR 12655:2006 Condições de Exposição Máxima relação água/cimento, em massa, para concreto com agregado normal Mínimo valor de fck (para concreto com agregado normal ou leve) MPa Condições em que é necessário um concreto de baixa permeabilidade à água 0,50 35 Exposição a processos de congelamento e descongelamento em condições de umidade ou a agentes químicos de degelo 0,45 40 Exposição a cloretos provenientes de agentes químicos de degelo, sais, água salgada, água do mar, ou respingos ou borrifação desses agentes 0,40 45 Métodos Implícitos Vida Útil Classificação da agressividade do ambiente sobre o concreto (NBR 12655:2006) Condições de exposição em função da agressividade Sulfato solúvel em água (SO4) presente no solo % em massa Sulfato solúvel (SO4) presente na água ppm Máxima relação água/cimento, em massa, para concreto com agregado normal* Mínimo fck (para concreto com agregado normal ou leve) MPa Fraca 0,00 a 0,10 0 a 150 - - Moderada** 0,10 a 0,20 150 a 1.500 0,50 35 Severa*** Acima de 0,20 Acima de 1.500 0,45 40 * Baixa relação água /cimento ou elevada resistência podem ser necessárias para obtenção de baixa permeabilidade do concreto ou proteção contra a corrosão da armadura ou proteção a processos de congelamento e degelo. ** Água do mar. *** Para condições severas de agressividade, devem ser obrigatoriamente usados cimentos resistentes a sulfatos. • Ábacos, ensaios acelerados, cálculos analíticos etc. • Possibilidade de adoção de soluções diferenciadas para casos específicos em função de algum método de estimativa de vida útil. Ensaios acelerados introduzido em 1978 ASTM E632 “Standard Practice for Developing Accelerated Tests to Aid Prediction of the Service Life of Building Components and Materials” Métodos Explícitos Vida Útil Durabilidade aplicar normas ? “14.2.1.1 - Caso os requisitos de desempenho desta Norma tenham sido atendidos e não surjam patologias significativas nos sistemas nela previstos depois de decorridos 50% dos prazos de vida útil de projeto (VUP) conforme tabela 4, contados a partir do auto de conclusão da obra, considera-se atendido o requisito de vida útil de projeto (VUP), salvo prova objetiva em contrário.” Estabilidade e Resistência Estrutural aplicar normas Deformações e Fissuração aplicar normas Segurança Estrutural Contra Incêndio aplicar normas Considerações Finais Considerações Finais 20 anos 40 anos Auto de conclusão da obra Não foi cumprida a VUP o construtor deverá provar a sua inocência VUP assumida cumprida,o consumidor deverá provar a culpa do construtor (manutenção adequada) VUP cumprida não cabe reclamação por parte do consumidor VÍDEO. Durabilidade da Estrutura de Concreto. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=4C3Nri4tcc8&list=PLSnz9w3y5AH1YKbT4CSMBM Fd0KS3F2AFu>. Acesso em: 16/07/2017. CARVALHO, Roberto Chust; PINHEIRO, Libânio Miranda. Cálculo e Detalhamento de Estruturas Usuais de Concreto Armado. Vol. 2, PINI ISBN : 978-85-7266-188-1 FUSCO, Péricles Brasiliense. Tecnologia do Concreto Estrutural. PINI. GUERRIN, A; LAVAUR, Roger-Claude. Tratado de concreto armado. São Paulo: Hemus, 2002-2003. LEONHARDT, F.; MONNING, E. Construções de Concreto, vol. 1 a 4, Editora Interciência. SOUZA, João Climaco Carlos Teatini de. Estruturas de Concreto Armado. 2ª Ed. Revisada. SAIBA MAIS Obrigado!
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