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Relatório de Práticas de Análise Experimental do Comportamento
 
Trabalho apresentado á disciplina Análise experimental do Comportamento, turma do 4º semestre do curso de Psicologia, turno noturno da Faculdade Estácio de Sá, Campus João Uchoa.
 
RIO DE JANEIRO
2017
Introdução
A Análise Experimental do Comportamento (AEC) constitui parte predominante de muitos currículos de graduação em Psicologia no Brasil, muito frequentemente representando a Psicologia Experimental.
O laboratório de AEC constitui, certamente, uma das raras oportunidades de os alunos contatarem a Psicologia na perspectiva de uma ciência experimental, na qual estes podem observar e analisar o comportamento sob função de fatores ambientais – consequentes e antecedentes – com os quais um organismo vivo interage. Fundamentalmente, o laboratório de AEC tem como objetivo propiciar condições para que os alunos observem, identifiquem e demonstrem princípios comportamentais. Em se tratando de processos básicos, em geral são tratados tópicos como reforçamento, extinção, esquemas simples e complexos de reforço, encadeamento de respostas, discriminação e generalização de estímulos etc. Quando se incluem fenômenos complexos no ser humano, os alunos em geral estudam, no laboratório, comportamento verbal, aprendizagem relacional, formação de conceitos, processos de simbolização por equivalência de estímulos etc.
O laboratório de AEC desenvolve, por meio de atividades essencialmente práticas, habilidades específicas ligadas aos princípios conceituais e metodológicos da área, tais como, por exemplo, observar sistematicamente um organismo vivo que se comporta no ambiente proposital e relativamente simples da caixa de Skinner; identificar e estabelecer relações funcionais entre o comportamento do organismo e o ambiente com o qual interage; manipular controladamente variáveis ambientais que atuam como eventos antecedentes e consequentes a um dado comportamento; acompanhar os efeitos de tais manipulações sobre o comportamento do organismo por meio de registros e análises de dados sistemáticos.
Em um certo sentido, habilidades como essas que envolvem a capacidade de analisar comportamentos constituem o repertório de formação nuclear do psicólogo e, por isso, transcendem os limites do contexto do laboratório. Sob as condições controladas e prototípicas do laboratório, os alunos aprendem a observar, medir, registrar, enfim, analisar o comportamento de um organismo vivo na situação privilegiada de interação em que os comportamentos do sujeito e do aluno-investigador modificam-se mutuamente. Trata-se, sem dúvida, de uma unidade celular, um modelo reduzido de interação, na qual a capacidade de os alunos de analisar comportamentos encontra condições propícias para ser adquirida em suas bases fundamentais.
O presente relatório toma como referência o programa “Sniffy: O rato virtual” que possui como objetivo facilitar o acesso de diversos estudantes aos principais fenômenos de Condicionamentos Clássico e Operante. O programa permite que preparemos e executemos uma grande variedade de experimentos.
A experiência feita com o Sniffy nesse trabalho é do Comportamento Clássico. Esta abordagem teve como precursor Pavlov, um fisiologista russo que ao estudar glândulas salivares dos cães deparou-se com o efeito condicionado
quando reparou que os cães começavam a salivar assim que ele chegava no laboratório. A partir disso se pôde constatar que o chamado Condicionamento Clássico é um processo que descreve a modificação de alguns comportamentos com base nos efeitos estímulo-resposta sobre o Sistema Nervoso Central (SNC). O termo condicionado clássico encontra-se historicamente vinculado à “Psicologia da Aprendizagem” ou ao “Comportalismo” (Behaviorismo) de John B. Watson, Ivan Pavlov e B.F. Skinner.
Aprendizagem é um método relacionado com ato ou efeito de aprender. Ela é responsável pela modificação do comportamento de um indivíduo em função de experiência, pois a mesma estabelece ligações entre alguns estímulos e respostas.
Objetivo Geral
Usando o programa Sniffy Pro, temos como objetivo reproduzir as experiências do Behaviorismo (Condicionamento Classico), tendo um rato virtual como objeto de estudo. Para observar, entender e descrever como se dá o processo de aprendizagem e como podemos aplicar os resultados em seres racionais, quais as consequências, e como pode influenciar e até que ponto há relevância nos resultados obtidos para comportamentos dos seres racionais.
Metodologia
Sniffy Pro - O Rato Virtual é um programa de computador, acompanhado de um manual de laboratório, que tem como proposta servir de recurso didático aplicado ao ensino introdutório de Análise Experimental do Comportamento, em especial às atividades práticas normalmente desenvolvidas em laboratórios de condicionamento operante que empregam ratos como sujeitos e caixas de Skinner como equipamento experimental. O objetivo do presente artigo é analisar Sniffy Pro no tocante aos aspectos concernentes à sua pertinência e adequação como material de ensino.
Segundo os autores de Sniffy Pro, este aplicativo seria atraente pelo que representa em termos de tecnologia informatizada, pelo seu baixo custo, pela sua facilidade de uso e pela economia de tempo que propicia. Entretanto, tomados vários aspectos da concepção de Sniffy Pro, seu conteúdo e estrutura, bem como alguns aspectos éticos relacionados, demonstra-se que a sua utilização como recurso didático deve muito provavelmente ocorrer às custas de prejuízos na formação científica do estudante de Psicologia.
Embasamento Teórico
Referencial histórico do behaviorismo. A ruptura entre a Psicologia e a Filosofia. A objetividade da pesquisa científica. A Psicologia como Ciência do Comportamento. A influência da Teoria da Evolução da Espécie de Darwin. O surgimento da Psicologia Comparativa – representantes principais. O Behaviorismo e a noção de livre-arbítrio.
Teoria da Evolução das Espécies - Mesmo sendo diferentes entre si, as espécies também se assemelham umas às outras, à medida que compartilham a mesma história evolutiva.
Psicologia Comparativa –. Surgiu da idéia de fazer comparações entre as espécies a fim de conhecer melhor o comportamento de nossa própria.
Comportamento – O termo comportamento evidencia-se pelo comportamento observável e mensurável, definido de maneira clara e precisa, que será o objeto do estudo Objetividade científica – Considerada fundamental para a transformação da Psicologia em uma verdadeira ciência.
Livre-arbítrio – Noção desafiada pelo Behaviorismo. Refere-se à capacidade de escolha, ou seja, considera que são as próprias pessoas que causam o seu comportamento. Livre-arbítrio –
Condicionamento Respondente ou Clássico: É um tipo de Reflexo – é uma relação entre um estímulo específico e uma resposta específica, por exemplo, quando um tipo de comida elicia (produz) salivação.
Estímulo – qualquer alteração ou parte do ambiente que produza uma mudança no organismo, por exemplo, a comida (estímulo) quando colocada na boca faz o organismo produzir saliva.
Resposta – qualquer alteração no organismo produzida por uma alteração no ambiente (estímulo), por exemplo, a saliva quando produzida depois da colocação da comida na boca.
Intensidade do estímulo – é a força (ou quantidade) de um determinado estímulo, por exemplo, a quantidade de comida colocada na boca.
Magnitude da resposta – é a força de uma determinada resposta, por exemplo, a quantidade de saliva produzida.
Leis do reflexo – constâncias nas relações entre estímulos e repostas.
Reflexo – é uma relação entre um estímulo específico e uma resposta específica, por exemplo, quando um tipo de comida elicia (produz) salivação.
Habituação – decréscimo na magnitude da resposta quando o mesmo estímulo é apresentado várias vezes, por exemplo, quando estamos em um local barulhento e após alguns minutos temos a impressão de que o barulho diminuiu.
Potenciação – aumentona magnitude da resposta à medida que novas eliciações ocorrem, por exemplo, quando estamos assistindo uma aula e o professor fica o tempo todo dizendo “OK?” e a cada “OKs?” vamos ficando mais irritados.
Princípios de básicos na aprendizagem por condicionamento clássico. 
Aquisição: formação uma resposta aprendida a um estímulo neutro (não produtor de resposta) por o associarmos a um estímulo não condicionado.
Extinção: enfraquecimento e eventual desaparição da resposta aprendida. A extinção é, em suma, o resultado da repetida apresentação do estímulo condicionado sozinho.
Recuperação espontânea: reemergência de uma resposta condicionada extinta após algum tempo de descanso.
 
Generalização: Fala-se de generalização do estímulo quando a resposta condicionada é provocada não só pelo estímulo condicionado original como também por outros estímulos semelhantes a este.
Discriminação: consiste na aptidão de discernir estímulos semelhantes, produzindo a resposta apenas no estímulo correcto.
Relatórios das aulas
1° Experimento – 23/08/2017- Aquisição 
Na primeira aula de observação aplicamos o condicionamento de medo ou aprendizagem, para facilitar a visualização, já que era nosso primeiro contato com o programa Sniffy foi adicionado também uma luz que acendia quando o sinal sonoro era emitido dando sequencia ao choque de intensidade forte. Isto ocorria de 2 em 2 minutos e durou um total de 10 minutos.
Nas primeiras apresentações da luz, e do sinal sonoro seguida do choque, não alterou o comportamento de Sniffy. Já na terceira vez, ele teve um aumento do nível de medo e ao ouvir o som, tinha movimentos rápidos seguido de congelamentos. Ficava paralisado sempre em lugares diferentes da gaiola, mas logo após tomar o choque, ele voltava a se movimentar em atividades normais, anteriores ao condicionamento (experiência) sofrido.
Ele aprendeu que após o choque, há um tempo até que o próximo barulho aconteça. Então após o choque, ele relaxava até que viesse o próximo.
2° experimento -06/09/2017- Dessensibilização
No segundo experimento, programamos novamente o sniff para receber um sinal sonoro seguido de um choque, a cada 2 minutos no total de 10 repetições. Neste novo experimento, foi mantido o mesmo volume de sinal sonoro, sendo que, o choque foi reduzido para intensidade baixa.Além da alteração no choque, foi inserido o gráfico para medir a sensibilidade a dor e o medo do sniff a cada aplicação do experimento. Após a repetição em cada sequencia, nota-se que o gráfico a sensibilidade a dor vai diminuindo enquanto que , o gráfico responsável por medir o nível do medo aumenta gradualmente.Com isso, o estimulo condicionado vai perdendo força, pois quando o sniff recebe um estimulo incondicionado inferior, sua sensibilidade vai diminuindo a cada repetição.
3° Experimento – 13/09 - Habituação e Sensibilização
No primeiro estágio do experimento Sniffy não apresentou alteração em seu comportamento diante da apresentação do estímulo, apenas uma pequena alteração em sua resposta emocional. Nos estágios posteriores se observou uma alteração gradativamente do comportamento que se estabilizava ao final do experimento. Houve dez estágios deste experimento com intervalo de dois minutos para cada apresentação do estimulo.
Experimento de Aquisição de nível alto.
Podemos observar que após o primeiro estágio do experimento houve uma grande alteração tanto no comportamento físico de Sniffy quanto no comportamento emocional.
Neste experimento observamos que a variação de intensidade, permite obter um condicionamento mais rápido ou mais lento, mas em longo prazo o condicionamento tende a se equilibrar, nos últimos estágios o comportamento se apresenta da mesma forma nos dois experimentos o que difere é a velocidade com que se aprende o comportamento.
4° Experimento -20/09/2017- Variação do Estimulo Condicionado
Experimento de aquisição utilizando o som com estímulo condicionado e o choque como estímulo incondicionado com variação da intensidade do choque na medida alta e na baixa.
No primeiro experimento com baixa intensidade do estímulo choque, pudemos perceber que houve uma grande variação no comportamento do Sniffy, que se desestabilizou ao decorrer dos estágios. O que podemos observar neste primeiro experimento foi o processo de habituação com a intensidade da resposta de Sniffy ao estímulo.
No segundo experimento com alta intensidade do estímulo choque observamos uma grande alteração no seu comportamento, a intensidade do estímulo aumentou a magnitude da resposta causando um processo que chamamos de sensibilização.
Referencias 
Pozo, J. I. (1989). Teorías cognitivas del aprendizaje. Madrid: Morata.

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