Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
PROFA. Ma. DANIELLE CENACHIPROFA. Ma. DANIELLE CENACHI PATOLOGIA GERALPATOLOGIA GERAL UNIDADE II – RESPOSTA CELULAR ÀS UNIDADE II – RESPOSTA CELULAR ÀS AGRESSÕES (Parte II)AGRESSÕES (Parte II) PATOLOGIA GERALPATOLOGIA GERAL PIGMENTO E PIGMENTAÇÃOPIGMENTO E PIGMENTAÇÃO PATOLOGIA GERALPATOLOGIA GERAL PIGMENTO: são substâncias coloridas exógenas (originadas fora do corpo) ou endógenas (sintetizadas dentro do próprio corpo); PIGMENTAÇÃO: processo de formação e/ ou acúmulo, normal ou patológico, de pigmentos no interior de determinadas células do organismo. PIGMENTAÇÃO PATOLÓGICAPIGMENTAÇÃO PATOLÓGICA PATOLOGIA GERALPATOLOGIA GERAL O acúmulo anormal de pigmentos ou a sua diminuição também são indicativos de que a célula sofreu agressões; CLASSIFICAÇÃO:CLASSIFICAÇÃO: EXÓGENA: cujos pigmentos são de origem externa ao organismo; ENDÓGENA: formada a partir de pigmentos naturais do corpo. PATOLOGIA GERALPATOLOGIA GERAL PIGMENTAÇÃO PATOLÓGICA EXÓGENAPIGMENTAÇÃO PATOLÓGICA EXÓGENA PATOLOGIA GERALPATOLOGIA GERAL PNEUMOCONIOSES: Deposição de pós minerais no pulmão. Incluem antracose, silicose e asbestose. Partículas de poeira: > 40 µm: retidas no nariz e muco nasofaríngeo; > 10 µm: chegam aos bronquíolos respiratórios; < 2 µm: chegam aos alvéolos, sendo em grande parte fagocitadas por macrófagos e eliminadas no escarro. ANTRACOSE (ANTRACOSE (AnthraxAnthrax = carvão) = carvão) PATOLOGIA GERALPATOLOGIA GERAL Partículas de carbono da poluição atmosférica que chegam aos alvéolos; Não provocam lesão pulmonar; São inertes no citoplasma dos macrófagos ou no interstício; Macroscopia: manchas pretas pequenas na superfície pleural e de corte, nos pulmões; Microscopia: pigmento negro, livre ou fagocitado. Partículas muito finas, não-refringentes. ANTRACOSEANTRACOSE PATOLOGIA GERALPATOLOGIA GERAL DIVERSAS MANCHAS PRETAS PEQUENAS NO PULMÃO Pigmento de cor negra distribuído em pequenos focos pelo parênquima pulmonar SILICOSESILICOSE PATOLOGIA GERALPATOLOGIA GERAL Lesão pulmonar permanente causada pela sílica (óxido de silício, SiO2), inalada por mineiros, trabalhadores em pedreiras, marmorarias, cerâmicas, etc; Fibrose permanente, difusa ou nodular, do parênquima pulmonar, da pleura e dos linfonodos regionais; Causa pneumopatia restritiva (dificuldade de expansão pulmonar); Instalação gradual e insidiosa ao longo de vários anos; A fibrose prossegue inexoravelmente, mesmo após cessada a exposição à sílica. SILICOSESILICOSE PATOLOGIA GERALPATOLOGIA GERAL A lesão silicótica é mais intensa e melhor vista na periferia, onde o tecido pulmonar tem cor acinzentada e aspecto pétreo (lembrando granito). À palpação, esta região tem consistência muito firme, que contrasta com as regiões vizinhas, que lembram uma esponja. Nestas, o pulmão também não é normal, pois há enfisema (destruição permanente dos septos alveolares). SILICOSESILICOSE PATOLOGIA GERALPATOLOGIA GERAL Notam-se no parênquima pulmonar numerosos nódulos constituídos por tecido fibroso e células inflamatórias crônicas. Esses nódulos são chamados nódulos silicóticos, porque são reacionais à sílica, a causadora da reação inflamatória e da fibrose. Entre eles há alvéolos com estrutura relativamente preservada. MECANISMO DA FIBROSE PULMONAR MECANISMO DA FIBROSE PULMONAR PELA SÍLICAPELA SÍLICA PATOLOGIA GERALPATOLOGIA GERAL Partículas de sílica ao fazer contato com a membrana de macrófagos e outras células causam necrose; Os macrófagos mortos liberam enzimas hidrolíticas e radicais livres do oxigênio, que agridem o tecido pulmonar e estimulam os fibroblastos a proliferar e produzir colágeno. (Com a morte dos macrófagos, as partículas são novamente liberadas e fagocitadas, repetindo-se o ciclo); São necessários vários anos para a instalação da fibrose; O fim da exposição à sílica não tem influência sobre o curso anterior da doença. PIGMENTAÇÃO PIGMENTAÇÃO NÃONÃO PATOLÓGICA PATOLÓGICA ENDÓGENAENDÓGENA PATOLOGIA GERALPATOLOGIA GERAL LIPOFUSCINA: “pigmento do desgaste” é um material intracelular granular, castanho-amarelado, que se acumula numa variedade de tecidos (coração, fígado e cérebro) como conseqüência do envelhecimento ou da atrofia; NÃO É NOCIVA À CELULA: marcador de lesão antiga por radical livre. LIPOFUSCINALIPOFUSCINA PATOLOGIA GERALPATOLOGIA GERAL MANCHAS DA IDADE: acúmulos de lipofuscina PIGMENTAÇÃO PATOLÓGICA ENDÓGENAPIGMENTAÇÃO PATOLÓGICA ENDÓGENA PATOLOGIA GERALPATOLOGIA GERAL MELANINA: pigmento endógeno preto- acastanhado produzido nos melanócitos localizados na epiderme, responsável pela coloração das mucosas, pele, globo ocular, neurônios, cabelos, etc; ATUA COMO PROTETOR CONTRA A RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA PREJUDICIAL. PIGMENTAÇÃO NÃO PATOLÓGICA PIGMENTAÇÃO NÃO PATOLÓGICA ENDÓGENAENDÓGENA PATOLOGIA GERALPATOLOGIA GERAL O aumento generalizado da síntese de melanina pode se manifestar das seguintes formas: NEVUS CELULARES: localização heterotrópica de melanoblastos (na camada basal da epiderme), podendo ser planos ou elevados. NEVUS CELULARES PIGMENTAÇÃO PATOLÓGICA ENDÓGENAPIGMENTAÇÃO PATOLÓGICA ENDÓGENA PATOLOGIA GERALPATOLOGIA GERAL MELANOMAS: manchas escuras de natureza cancerosa; EFÉLIDES OU SARDAS: hiperpigmentação da membrana basal causada por queratinócitos; MANCHA MONGÓLICA: mancha clara principalmente na região do dorso sacral. MANCHA MONGÓLICA PIGMENTAÇÃO PATOLÓGICA ENDÓGENAPIGMENTAÇÃO PATOLÓGICA ENDÓGENA PATOLOGIA GERALPATOLOGIA GERAL DIMINUIÇÃO LOCALIZADA DA PIGMENTAÇÃO, PODE CAUSAR: VITILIGO: doença auto-imune causada pela diminuição da quantidade de melanócitos produtores de pigmentos na epiderme, manifestando clinicamente como manchas claras. ALBINISMO: forma recessiva autossômica, em que os melanócitos encontram-se em número normal mas não produzem pigmentos. VITILIGO PIGMENTAÇÃO PATOLÓGICA ENDÓGENAPIGMENTAÇÃO PATOLÓGICA ENDÓGENA PATOLOGIA GERALPATOLOGIA GERAL HEMOSSIDERINA: pigmento granular derivado da HEMOGLOBINA, amarelo a castanho-dourado, que se acumula em tecidos onde há um excesso de ferro, local ou sistêmico; O acúmulo de hemossiderina quase sempre é patológico (pequenas quantidades desse pigmento são normais nos fagócitos da medula óssea e do fígado – onde ocorre uma intensa degradação de eritrócitos). ESTRUTURA DA HEMOGLOBINA PIGMENTAÇÃO PATOLÓGICA ENDÓGENAPIGMENTAÇÃO PATOLÓGICA ENDÓGENA PATOLOGIA GERALPATOLOGIA GERAL A principal causa do acúmulo de hemossiderina: ocorrência de hemorragias; HEMOSSIDEROSE: sobrecarga sistêmica de FERRO, que provoca a deposição de hemossiderina em muitos órgãos e tecidos (baço, linfonodos, fígado). Fígado com hemossiderose PIGMENTAÇÃO PATOLÓGICA ENDÓGENAPIGMENTAÇÃO PATOLÓGICA ENDÓGENA PATOLOGIA GERALPATOLOGIA GERAL HEMOSSIDEROSE: células tornam-se “bronzeadas” pelo acúmulo de hemossiderina; CAUSAS: ABSORÇÃO AUMENTADA DE FERRO ALIMENTAR (que pode superar a capacidade de controle de absorção a nível do intestino); USO COMPROMETIDO DE FERRO; ANEMIAS HEMOLÍTICAS (destruição excessiva de hemácias); TRANSFUSÕES (os eritrócitos transfundidos constituem uma carga exógena de ferro). NÃO HÁ DANO CELULAR E AS FUNÇÕES DOS ÓRGÃOS AFETADOS NÃO SÃO COMPROMETIDAS (NA HEMOCROMATOSE HEREDITÁRIA – OCORREM LESÕES TECIDUAIS). PIGMENTAÇÃO PATOLÓGICA ENDÓGENAPIGMENTAÇÃO PATOLÓGICA ENDÓGENA PATOLOGIA GERALPATOLOGIA GERAL A maior parte da bilirrubina (80-85%) provém da degeneração de hemácias velhas. O restante provém de outras proteínas hêmicas (citocromos e mioglobina); BILIRRUBINA: pigmento biliar derivado da HEMOGLOBINA amarelado,que permanece no plasma sanguíneo até ser eliminada na urina; O FÍGADO tem um papel central no metabolismo e excreção da bilirrubina. PIGMENTAÇÃO PATOLÓGICA ENDÓGENAPIGMENTAÇÃO PATOLÓGICA ENDÓGENA PATOLOGIA GERALPATOLOGIA GERAL ICTERÍCIA: é a pigmentação da pele, mucosa e esclera ocular pela bilirrubina, em conseqüência de hiperbilirrubinemia (quando a formação de bilirrubina é maior do que a capacidade do seu fígado de metabolizá- la); A concentração normal de bilirrubina no soro é 0,5 a 1,0 mg%. A icterícia torna-se perceptível a partir de níveis de bilirrubinemia de 2 a 2,5 mg%; O acúmulo deste pigmento acima de certos limites é extremamente tóxico para o sistema nervoso, podendo causar lesões graves e irreversíveis. ICTERÍCIA - BILIRRUBINAICTERÍCIA - BILIRRUBINA PATOLOGIA GERALPATOLOGIA GERAL Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24
Compartilhar