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BIOSSEGURANÇA EM ENFERMAGEM Professor: Alex dos Santos Mendes •1 O que é biossegurança. Infecção hospitalar. Modo de transmissão. Profilaxia da infecção hospitalar.Função do Enfermeiro no controle da infecção hospitalar. Educação dos acompanhantes e visitantes. Limpeza. Classificação. Desinfecção. Tipos. Classificação dos artigos. Materiais críticos. Materiais semicriticos. Materiais não-críticos. Classificação das áreas hospitalares. Principais soluções utilizadas no hospital. Resíduos de serviço de saúde. Precauções padrão. •2 Surgiu no século XX a disciplina denominada biossegurança, voltada para a diminuição dos riscos na prática de diferentes tecnologias, seja no âmbito laboratorial ou ambiental (FURG, 2005) Lei de Biossegurança no Brasil (Lei nº 11.105) de 24/03/2005 HISTÓRICO • IDADE ANTIGA – Enxofre (fumaça) • IDADE MÉDIA – Enxofre + madeira (peste bubônica) • SÉCULO XVIII – 1777 máscara com vinagre (mau cheiro) • SÉCULO XIX – 1827 Alcoock – Hipoclorito •3 - Ignaz Semmelweiss lavagem das mãos (1846/47). – 1854 – Florence – guerra da Criméia (melhor higiene) – 1877 – 1ª publicação isolamento e precauções de pacientes – 1890 – 1900 - combate à infecção Nosocomial •4 O QUE É BIOSSEGURANÇA “Segurança nas atividades que evoluem de organismos vivos. (CIB,2005) Seu objetivo é reconhecer fontes de perigo, avaliar as situações de risco que essa fonte oferece e controlá- los, tomando decisões técnicas e/ou administrativas para promover mudanças (COSTA, 1996) Segundo a revista CIPA (2002) define Biossegurança em três aspectos: MÓDULO, PROCESSO E CONDUTA. •5 •6 •7 •8 •9 NOÇÃO DE INFECÇÃO “ é a invasão e multiplicação de microorganismos, nos tecidos orgânicos ou sobre eles, que produzem sinais e sintomas, bem como uma resposta imune.” (pág. 132) •10 Tipos de Infecção (pág 133) • Subclínica (Silenciosa ou Assintomática) • Colonizada • Dormente (Latente) •11 TIPOS DE ORGANISMOS INFECTANTES •12 TIPOS DE ORGANISMOS INFECTANTES •13 TIPOS DE ORGANISMOS INFECTANTES •14 Modos de Transmissão •15 Classificação como infecção hospitalar • Análise do prontuário • Exames laboratoriais • Toda infecção apresentada após 72 hs da internação. (exceto centro cirúrgico) • Pacientes transferidos de outros hospitais considerados portadores de infecções • Infecções de recém-nascidos são hospitalares, com exceção das transmitidas pela placenta entre outros. (ABC da Saúde ,2005) •18 Profilaxia da infecção hospitalar (pág. 141 e 142) • Higienizar as mãos com freqüência antes a após qualquer procedimento • Seguir as normas estabelecidas (CCIH) e Serviço em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMET) • Não permitir que funcionários e acompanhantes se sentem no leito do cliente • Manter higiene pessoal adequada (unhas aparadas e limpas, uniforme limpo, cabelos presos ou curtos, barba aparada). •19 Profilaxia da infecção hospitalar • Observar no cliente o aparecimento dos seguintes sinais e sintomas: febre, erupção de pele, ferimentos com pus ou diarréia • Materiais não-descartáveis devem ser colocados em solução desinfetante antes da lavagem • Manter a limpeza na unidade do cliente • Manter o cliente que é dependente em estado adequado de higiene • Usar roupas de isolamento corretas •20 •21 SOBREVIDA DOS MOCROORGANISMOS NAS MÃOS E NO AMBIENTE ORGANISMO % DE CONTAMINAÇÃO DAS MÃOS TEMPO DE PERMANÊNCIA NAS MÃOS TEMPO DE PERMANÊNCIA EM SUPERFÍCIES Acinetobacter 3-15% >150 min 3 dias-5 meses Pseudomonas 2-25% 30-180 min 6h-16 meses Klebsiella sp 17% 6-90 min 2h-16 meses MRSA 17% >150 min 1-7 meses S. aureos 10-80% >150 min 1-7 meses Candida spp 20-80% - 7 dias rotavirus 20-80% 260 min 2 meses “ O Enfermeiro é a figura chave no setor de controle de infecção hospitalar. Sua presença é indispensável na realização das tarefas inerentes ao trabalho” (HOSPITAL UNIMED, 2005) (vide pág 137 e 138) •22 CLASSIFICAÇÃO DOS ARTIGOS E ÁREAS HOSPITALARES • ARTIGO CRÍTICO • ARTIGO SEMICRÍTICO • ARTIGO NÃO - CRÍTICO ________________________________ • ÁREA CRÍTICAS • ÁREAS SEMICRÍTICAS • ÁREAS NÃO CRÍTICA •23 PRINCIPAIS SOLUÇÕES UTILIZADAS NO HOSPITAL Álcool 70% a 92% Solução de álcool a 70% glicerinado PVP-I (Polivinilpirrolidona-iodo)Degermante 10% PVP-I tópico 1 a 10% Cloro orgânico Clorexidina 2% Glutaraldeído Desencrostante Éter Sabão liquido Peróxido de hidrogênio Ácido peracético Fenol sintético Fenol a 4% RESÍDUOS DE SERVIÇO DE SÁUDE (CONAMA) •25 •26 •27 Na NR 32 – que trata sobre “ Segurança no Trabalho em Estabelecimentos de Assistência à Saúde”, no tópico “Nas medidas de Proteção (32.4)” afirma que: “a vacinação deve obedecer às recomendações do MS”. •28 •29 •30 O QUE FAZER NO MOMENTO DO ACIDENTE? •31 CUIDADOS COM A ÁREA DA LESÃO • Exposição percutânea – Lavar com água e sabão • Exposição em mucosa – Lavar com água ou soro fisiológico OBS: NÃO APERTAR E/OU PASSAR ÁLCOOL •32 CUIDADOS COM A ÁREA DA LESÃO • COMUNICAR A CHEFIA IMEDIATA – ACIONAR: SCIH, SESMT – ENCAMINHAR PARA REFERÊNCIA • IDENTIFICAR PACIENTE- FONTE – CONHECER O STATUS SOROLÓGICO – ACONSELHAR TESTAGEM SOROLÓGICA • Autorização por escrito! •33 Obrigado! alex.mendes@estacio.br •34 REFERÊNCIAS • MURTA, Genilda Ferreira (org). Saberes e práticas: guia para ensino e aprendizado de enfermagem. São Caetano do Sul: Difusão, 2006. 4v. • SWEARINGEN, Pamela L.; HOWARD, Cheri A. Atlas fotográfico de procedimentos de enfermagem. Tradução Rosali Isabel Barduchi Ohl. 3. ed. Porto Alegre: ARTMED, 2002. 657 p. • DEPARTAMENTO DE EPIDEMIOLOGIA/DSSDA/PJF • MARTINS, M. A . “Manual de infecções hospitalares – prevenção e controle – Medsi, 1993. • Manual de condutas – exposição ocupacional e material biológico – MS, 2000. • Manual de condutas – exposição ocupacional e material biológico – MS, 2005. • APPLING, Susan E. Procedimentos em enfermagem. Tradução Idília Vanzellotti. São Paulo: Reixhmann & Autores Editores, 2005. 3 v. • www.anvisa.gov.br •35
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