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RDC Nº 67, DE 8 DE OUTUBRO DE 2007 Integrantes: Ariana Moreira Lucas Oliveira Conselheiro Lafaiete, 29 de Março de 2017 Faculdade Santa Rita – FASAR Introdução Dispõe sobre Boas Práticas de Manipulação de Preparações Magistrais e Oficinais para Uso Humano em farmácias. Regulamento técnico que institui as boas práticas de manipulação em farmácias (BPMF) Objetivo Que as medidas estabelecidas visem à garantia de sua qualidade, segurança, efetividade e promoção do seu uso seguro e racional. Abrangência A todas as farmácias que realizam qualquer das atividades nele previstas, excluídas as farmácias que manipulam Soluções para Nutrição Parenteral, Enteral e Concentrado Polieletrolítico para Hemodiálise(CPHD) Grupo de atividades: Desenvolvidas pela farmácia Condições Gerais Regularização na VISA competente; Atender ao regulamento técnico e anexos. Possuir manual de BPMF; Possuir autorização de funcionamento de empresa. (ANVISA) Possuir autorização especial para manipulação de substâncias de controle especial. Condições Gerais As farmácias que mantêm filiais devem possuir laboratórios de manipulação funcionando em todas elas; É proibido o uso de filiais ou postos exclusivamente para coleta de receitas; Drogarias, ervanárias e postos de medicamentos não podem captar receitas com prescrições magistrais e oficinais; Condições Gerais É facultado a farmácia centralizar em um de seus estabelecimentos as atividades de controle de qualidade. A licença de funcionamento, expedida pelo órgão de Vigilância Sanitária local, deve explicitar os grupos de atividades para os quais a farmácia está habilitada. A farmácia pode se habilitar para executar atividades de um ou mais grupos referidos no item 3 deste Regulamento; 9 Condições Gerais Medicamentos manipulados em farmácia privativas de hospitais ou qualquer equivalente de assistência médica. Proibido a dispensação de medicamentos manipulados em substituição a medicamentos industrializados, sejam de referência, genéricos ou similares. Proibido a exposição ao público de produtos manipulados. 10 Condições Gerais 5.17 Prescrições de Medicamentos manipulados. Profissionais legalmente habilitados, respeitando os códigos de seus respectivos conselhos profissionais. Proibições quanto a prescrição: Não se deve prescrever formulas magistrais código, símbolo, nome da fórmula ou nome de fantasia; Cobrar ou receber qualquer vantagem pecuniária ou em produtos que o obrigue a fazer indicação de estabelecimento farmacêutico, Receituário usado não pode conter qualquer tipo de identificação ou propaganda de estabelecimento farmacêutico. 11 Condições Gerais Manipulação e avaliação da prescrição de responsabilidade do farmacêutico; Atentar a: Quando a dose ou posologia da prescrição ultrapassar os limites farmacológicos. Prescrição apresentar incompatibilidade ou interações potencialmente perigosas. 12 Condições Gerais Avaliação da prescrição: Legibilidade e ausência de rasuras e emendas; Identificação da instituição ou do profissional prescritor com o número de registro no respectivo Conselho Profissional, endereço do seu consultório ou da instituição a que pertence; Identificação do paciente; Endereço residencial do paciente ou a localização do leito hospitalar para os casos de internação; 13 Condições Gerais Avaliação da prescrição: Identificação da substância ativa segundo a DCB ou DCI, concentração/dosagem, forma farmacêutica, quantidades e respectivas unidades; Modo de usar ou posologia; Duração do tratamento; Local e data da emissão; Assinatura e identificação do prescritor. A AUSÊNCIA DE QUALQUER UM DOS ITENS ANTERIORES PODE ACARRETAR O NÃO ATENDIMENTO DA PRESCRIÇÃO. 14 Condições Gerais As farmácias estão sujeitas a inspeções sanitárias para verificação do cumprimento das Boas Práticas de Manipulação em Farmácias, com base nas exigências deste Regulamento, devendo a fiscalização ser realizada por equipe integrada, no mínimo, por um profissional farmacêutico. 15 ANEXO I BOAS PRÁTICAS DE MANIPULAÇÃO EM FARMÁCIAS Estabelecer os requisitos mínimos de Boas Práticas de Manipulação em Farmácias (BPMF) a serem observados na manipulação, conservação e dispensação de preparações magistrais, oficinais, bem como para aquisição de matérias-primas e materiais de embalagem. Objetivo Condições Gerais Recursos Humanos e Organização Infra-Estrutura Física Matérias-primas e materiais de embalagem Manipulação Controle Rotulagem e embalagem Conservação e transporte Dispensação Divisões: ANEXO II BOAS PRÁTICAS DE MANIPULAÇÃO DE SUBSTÂNCIAS DE BAIXO ÍNDICE TERAPÊUTICO Estabelecer os requisitos mínimos para manipulação de substâncias com baixo índice terapêutico. Objetivo ANEXO III BOAS PRÁTICAS DE MANIPULAÇÃO DE HORMÔNIOS, ANTIBIÓTICOS, CITOSTÁTICOS E SUBSTÂNCIAS SUJEITAS A CONTROLE ESPECIAL Estabelecer os requisitos mínimos exigidos para a manipulação de medicamentos à base de hormônios, antibióticos, citostáticos, e substâncias sujeitas a controle especial. Objetivo ANEXO IV BOAS PRÁTICAS DE MANIPULAÇÃO DE PRODUTOS ESTÉREIS (BPMPE) EM FARMÁCIAS Estabelecer os requisitos mínimos relativos à manipulação de estéreis em farmácias. Objetivo Organização e Pessoal Infra-Estrutura física Água para preparação de estéreis Divisões: ANEXO V BOAS PRÁTICAS DE MANIPULAÇÃO DE PREPARAÇÕES HOMEOPÁTICAS (BPMH) EM FARMÁCIAS Estabelecer os requisitos mínimos relativos à manipulação homeopáticas em farmácias. Objetivo ANEXO VI BOAS PRÁTICAS PARA PREPARAÇÃO DE DOSE UNITÁRIA E UNITARIZAÇÃO DE DOSES DE MEDICAMENTO EM SERVIÇOS DE SAÚDE Estabelecer os requisitos de boas práticas para preparo de dose unitária e unitarização de dose de medicamentos, realizada exclusivamente em farmácia privativa de unidade hospital ou de qualquer outra equivalente de assistência médica com finalidade de ajustar às necessidades do paciente e racionalizar o uso de medicamentos. Objetivo ANEXO VI - BOAS PRÁTICAS PARA PREPARAÇÃO DE DOSE UNITÁRIA E UNITARIZAÇÃO DE DOSES DE MEDICAMENTO EM SERVIÇOS DE SAÚDE ANEXO VII - ROTEIRO DE INSPEÇÃO PARA FARMÁCIA ANEXO VIII - PADRÃO MÍNIMO PARA INFORMAÇÕES AO PACIENTE RDC 87/08 Permissão do farmacêutico a indicar e prescrever preparações magistrais. Recuo sobre a prescrição ocorrer em formulário próprio. Alterações sobre o controle de qualidade. Teste de uniformidade se torna mais frequente. Revezamento de análises entre as classes de antibióticos, hormônios e citostáticos Alterações na legislação: Referências: BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. RDC Nº 33, de 19 de abril de 2000. Aprova o Regulamento Técnico sobre Boas Práticas de Manipulação de Medicamentos em Farmácias e seus Anexos. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, republicação de 08 de janeiro de 2001, Seção 1. Brasil. RDC 67. Boas Práticas de Manipulação de Preparações Magistrais e Oficinais para Uso Humano em Farmácias. Brasília, 2007. 90 p. Brasil. RDC 87. Altera O Regulamento técnico sobre As Boas Práticas De Manipulação em Farmácias. Brasília, 2008. 90 P. BRASIL. Lei nº 5.991, de 17 de dezembro de 1973. Dispõe sobre o controle sanitário do comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos, e dar outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, 19 dez. 1973. MANO, C. L, Anvisa altera critérios de Boas Práticas de Manipulação Magistral, RDC 87/08. Revista A Fórmula, v 40, p. 8-9, Disponível em <http://www.deluccamano.com.br/blog/wp-content/uploads/2011/02/a-formula-edicao-40.pdf > Acesso em 24 Mar. 2017
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