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1 12.1 – Fluidos 12.2 – Equações do Movimento Unidade VI – Introdução à Mecânica dos Fluidos 07/11/2013Prof. MSc. Edson S. C. Silva 2Física Geral I 12.1 – Fluidos 12.1.1 – Definição de Fluido 12.1.2 – Massa Específica e Pressão 12.1.3 – Fluidos em Repouso 12.1.4 – Princípio de Pascal 12.1.5 – Medindo Pressões 12.1.6 – Princípio de Arquimedes 2 07/11/2013Prof. MSc. Edson S. C. Silva 3Física Geral I 12.1.1 – Definição de fluidos Um fluido é uma coleção de moléculas que são dispostas aleatoriamente e mantidas juntas por forças fracas de coesão e forças exercidas pelas paredes de um recipiente. Ambos os líquidos e os gases são fluidos. Mecânica de um fluido em repouso Estática dos Fluidos pressão exercida por um fluido em função de sua densidade e profundidade. Mecânica de um fluido em movimento Dinâmica dos Fluidos equação de Bernoulli nos permite determinar as relações entre a pressão, densidade e velocidade em cada ponto em um fluido. 12.1 – Fluidos 07/11/2013Prof. MSc. Edson S. C. Silva 4Física Geral I 12.1.2 – Massa específica e Pressão Uma propriedade de qualquer substância é a sua densidade ρ (letra grega rho), definida como a quantidade de massa contida em uma unidade de volume, que geralmente expressa como massa por unidade de volume: 12.1 – Fluidos Usa-se densidade para representar a razão entre a massa e o volume de objetos sólidos (ocos ou maciços), e massa específica para líquidos e substâncias. 12.1 kg/m3 é a unidade de massa específica no S.I. 3 07/11/2013Prof. MSc. Edson S. C. Silva 5Física Geral I A força exercida por um fluido em um objeto submerso é sempre perpendicular à superfície do objeto, como mostrado na Fig. 12.1. 12.1 – Fluidos Fig. 12.1 – Qualquer ponto sobre a superfície de um objeto submerso, sofre ação de força uma exercida pelo líquido perpendicular à superfície do objeto. A força exercida pelo fluido nas paredes do recipiente é também perpendicular em todos os pontos desta. Tabela 12.1 – Massa específica de algumas substâncias comuns em CNTP (Condições Normais de Temperatura e Pressão – 0o C e 1 atm). 07/11/2013Prof. MSc. Edson S. C. Silva 6Física Geral I A pressão P do fluido no nível em que o um equipamento (Fig. 12.2) foi submerso é definido como a relação entre a força e a área: 12.1 – Fluidos 12.2 Pascal (Pa) é a unidade de Pressão no S.I.1 Pa = 1 N/m2 Se o fluido exerce uma força dF sobre um elemento infinitesimal de superfície (área dA) que contém o ponto em questão, a pressão nesse ponto é: 12.3 Fig. 12.2 – Um aparato simples para medir a pressão exercida por um fluido. 4 07/11/2013Prof. MSc. Edson S. C. Silva 7Física Geral I 12.1 – Fluidos Quick Quiz: O que acontece nas Figuras 12.4a e 12.4b? Fig. 12.4a Fig. 12.4b Figura 12.3 – Manômetro com escala interna em psi (pound force per square inch – libra por polegada quadrada) e externa em kPa. Fig. 12.3 07/11/2013Prof. MSc. Edson S. C. Silva 8Física Geral I EA12.1 – O colchão de uma cama de água possui 2,00 m de comprimento por 2,00 m de largura e 30,0 cm de profundidade. Encontre: (a) o peso da água no colchão e (b) a pressão exercida pela água no chão quando a cama repousa na sua posição normal. Suponha que todo a superfície inferior da cama faz contato com o chão. 12.1 – Fluidos Sol. EA12.1 (a).: 5 07/11/2013Prof. MSc. Edson S. C. Silva 9Física Geral I Sol. EA12.1 (b).: 12.1 – Fluidos 12.1.3 – Fluidos em Repouso A pressão P, na profundidade h abaixo da superfície de um líquido em repouso, exposto à atmosfera, é maior que a pressão atmosférica em ρgh (princípio de Stevin). Fig. 12.5 – Como a pressão varia com a profundidade em um fluido. A força líquida exercida sobre o volume de água dentro da região destacada deve ser zero. 12.4 07/11/2013Prof. MSc. Edson S. C. Silva 10Física Geral I 12.1.4 – Princípio de Pascal Uma mudança na pressão aplicada a um fluido é transmitida integralmente a cada ponto do fluido e às paredes do recipiente. 12.1 – Fluidos Fig. 12.6 – Vasos comunicantes demonstram que a pressão em um líquido é a mesma em todos os pontos com a mesma elevação. Por exemplo, a pressão é a mesma nos pontos A, B, C, D e E. A B C D E 6 07/11/2013Prof. MSc. Edson S. C. Silva 11Física Geral I Aplicação da lei de Pascal: prensa hidráulica (Fig. 12.7). Como a pressão deve ser a mesma em ambos os lados, a força F2 é maior do que a força F1 por um fator A2/A1 (fator de multiplicação de força). 12.1 – Fluidos Fig. 12.7 – Como o aumento da pressão é o mesmo nos dois lados, uma pequena força F1 à esquerda produz uma força F2 muito maior à direita. 12.5 07/11/2013Prof. MSc. Edson S. C. Silva 12Física Geral I EA12.2 – Em um elevador de carro, o ar comprimido exerce uma força em um pequeno pistão que possui seção transversal circular de raio 5,0 cm. Esta pressão é transmitida por um líquido a outro pistão de raio 15,0 cm. Que força e pressão deve o ar comprimido exercer para levantar um carro que pesa 13300 N? 12.1 – Fluidos Sol. EA12.2.: 7 07/11/2013Prof. MSc. Edson S. C. Silva 13Física Geral I EA12.3 – Estime a força exercida sobre o tímpano (área de aproximadamente 1,0 cm2), devido à água quando você está nadando no fundo de uma piscina que possui 5,0 m de profundidade. Como uma força dessa magnitude sobre o tímpano é muito desconfortável, muitas vezes nadadores “estalam suas ouvidos” quando sob a água, levando ar dos pulmões para o ouvido médio, técnica que equaliza a pressão sobre os dois lados do tímpano e alivia o desconforto. 12.1 – Fluidos 07/11/2013Prof. MSc. Edson S. C. Silva 14Física Geral I EA12.4 – O nível de água encontra-se uma altura H por detrás de uma barragem de largura w (Fig. 12.8). Obter a força resultante exercida pela água na barragem. 12.1 – Fluidos Fig. 12.8 – A pressão em uma barragem varia com a profundidade. 12.6 Sol. EA12.2.: 8 07/11/2013Prof. MSc. Edson S. C. Silva 15Física Geral I EA12.5 – A barragem da UHE de Tucuruí possui cerca de 8,0 km de extensão e altura de 78 m. O desnível varia com a estação do ano entre 58 e 72 m. O reservatório possui 200 km de extensão e 2850 m2 de área alagada quando cheio. Estime a força exercida pela na barragem. 12.1 – Fluidos Fig. 12.9 – UHE de Tucuruí. Sol. EA12.5.: Para o menor nível (58 m) e com o vertedouro fechado, aplicando a Eq. 12.6, temos: 07/11/2013Prof. MSc. Edson S. C. Silva 16Física Geral I 12.1.5 – Medindo Pressões A diferença de pressão entre dois pontos de um fluido é P – P0 = ρgh, daí, a pressão P é chamada de pressão absoluta, e a diferença (P – P0) é chamada de pressão calibrada (gauge), valor lido, por exemplo, ao inflar o pneu de uma bicicleta. 12.1 – Fluidos Fig. 12.10 – Dois dispositivos para medir a pressão: (a) um manômetro de tubo aberto e (b) um barômetro de mercúrio. (a) (b) 9 07/11/2013Prof. MSc. Edson S. C. Silva 17Física Geral I Uma atmosfera (P0 = 1 atm) de pressão é definida como a pressão que faz com que a coluna de mercúrio em um tubo de barométrico seja exatamente 0,760 m de altura em 0° C, com g = 9,80665 m/s2. A esta temperatura, o mercúrio tem uma densidade de 13595 kg/m3, portanto: 12.1 – Fluidos EA12.6 – Trocando o mercúrio por água, qual a altura da coluna correspondente a 1 atm no barômetro? Sol. EA12.6.: 07/11/2013Prof. MSc. Edson S. C. Silva 18Física Geral I Bombas d’água centrífuga tem a sua altura máxima de sucção em média de 10 m. Geralmente poços semi- artesianos possuem profundidade superior a 10 m, sendo necessário o uso de bombas ejetoras (injetoras). 12.1 – Fluidos Fig. 12.11 – (a) Bomba centrífuga com dois orifícios e (b) bomba ejetora com três orifícios. (a) (b) 10 07/11/2013Prof. MSc. Edson S. C. Silva 19Física Geral I12.1 – Fluidos Fig. 12.12 – Instalação de (a) bomba centrífuga e (b) bomba ejetora. (a) (b) 07/11/2013Prof. MSc. Edson S. C. Silva 20Física Geral I EA12.7 – Um tubo em U com área da seção transversal uniforme e aberto à atmosfera é parcialmente preenchido com mercúrio. Em seguida é derramado água em ambos os braços. Se a configuração de equilíbrio do tubo é como mostrado na Fig. 12.13, com h2 = 1,00 cm, determinar o valor de h1. 12.2 – Equações do Movimento Fig. 12.13 11 07/11/2013Prof. MSc. Edson S. C. Silva 21Física Geral I A B h Sol. EA12.7.: Os pontos A e B destacados a seguir estão no mesmo líquido (Hg) e no mesmo nível e, portanto, sob a mesma pressão PA = PB: 12.2 – Equações do Movimento 07/11/2013Prof. MSc. Edson S. C. Silva 22Física Geral I 12.1.6 – Princípio de Arquimedes Ao empurrar uma bola para o fundo de uma piscina surge uma força oposta exercida pela água sobre a bola. A força ascendente exercida pela água (ou outro fluido) em qualquer objeto submerso é chamado de força de empuxo (buoyant force). O princípio de Arquimedes afirma que a intensidade da força de empuxo (E) é sempre igual ao peso do fluido deslocado pelo objeto. A força de empuxo agindo sobre o cubo de aço é a mesma força de empuxo atuando em um cubo de líquido com as mesmas dimensões. 12.1 – Fluidos 12 07/11/2013Prof. MSc. Edson S. C. Silva 23Física Geral I O princípio de Arquimedes pode ser equacionado por: 12.1 – Fluidos 12.7 EA12.8 – Um iceberg flutuando no mar é extremamente perigoso (maior parte do gelo está abaixo do superfície). Este gelo escondido pode prejudicar um navio mesmo este estando a uma considerável distância do gelo visível. Que fração f do iceberg fica abaixo do nível da água? Dados a densidade da água do mar 1030 kg/m3 e a densidade do gelo formado no mar 917 kg/m3. 07/11/2013Prof. MSc. Edson S. C. Silva 24Física Geral I 12.1 – Fluidos Fig. 12.14 – (a) Grande parte do volume de um iceberg está debaixo da água. (b) Um navio pode ser danificado, mesmo quando não se encontra próximo ao gelo exposto. Fig. 12.15 – Balões de ar quente. Como o ar quente é menos denso que o ar frio, uma força de empuxo atua sobre os mesmos fazendo-os subir. 13 07/11/2013Prof. MSc. Edson S. C. Silva 25Física Geral I 12.1 – Fluidos Fig. 12.16 – (a) Mar morto (Jordânia/Israel) a 400 metros abaixo do nível do mar e pressão atmosférica 80 cm Hg, possui profundidade máxima de 377 m, sendo o maior lago hipersalino do mundo, com 33,7% de salinidade e densidade de 1,24 kg/l. (b) Uma pessoa flutuando no mar morto devido à grande densidade da água desse lago. 07/11/2013Prof. MSc. Edson S. C. Silva 26Física Geral I 12.2 – Equações do Movimento 12.2.1 – Introdução 12.2.2 – Fluidos Ideais em Movimento 12.2.3 – Equação da Continuidade 12.2.4 – Equação de Bernoulli 14 07/11/2013Prof. MSc. Edson S. C. Silva 27Física Geral I 12.2.1 – Introdução Ao invés de tentar estudar o movimento de cada partícula do fluido em função do tempo, descrevem-se as propriedades de um fluido em movimento em cada ponto como uma função do tempo. 12.2 – Equações do Movimento O fluxo de um fluido é dito estável (ou laminar) quando cada partícula deste descreve um caminho suave onde trajetórias de partículas diferentes nunca se cruzam e a velocidade do fluido em qualquer ponto permanece constante no tempo. Fig. 12.17 – Fluxo laminar em torno de um automóvel em um teste no túnel de vento. 07/11/2013Prof. MSc. Edson S. C. Silva 28Física Geral I 12.2 – Equações do Movimento Acima de certa velocidade crítica, o fluxo do fluido torna-se turbulento, sendo irregular e caracterizado por pequenas regiões semelhantes ao comportamento da água em uma hidromassagem. Viscosidade: grau de atrito interno do fluido, associado à resistência entre duas camadas adjacentes de fluido ao se deslocarem uma em relação à outra. Fig. 12.18 – Gases quentes de um cigarro tornados visíveis pela fumaça partículas. A fumaça se move primeiro com fluxo laminar na base e em seguida com fluxo turbulento no topo. 15 07/11/2013Prof. MSc. Edson S. C. Silva 29Física Geral I 12.2.2 – Fluidos Ideais em Movimento Um fluido é definido como ideal quando cumpre as quatro hipóteses seguintes: 1. O fluido não é viscoso (atrito interno é negligenciado). Um objeto se movendo pelo fluido não sofre força viscosa. 2. O fluxo é constante. No fluxo (laminar) estacionário, a velocidade do fluido em cada ponto permanece constante. 3. O fluido é incompressível (densidade constante). 4. O fluxo é irrotacional (não há momento angular algum sobre qualquer ponto). Uma roda colocada em qualquer local do fluido não gira em torno de seu centro de massa. 12.2 – Equações do Movimento 07/11/2013Prof. MSc. Edson S. C. Silva 30Física Geral I 12.2.3 – Equação da continuidade. O caminho percorrido por uma partícula de fluido em fluxo contínuo é chamado de linha de fluxo. A velocidade da partícula é sempre tangente a essa linha. Um conjunto de linhas de fluxo (Fig. 12.19) forma um tubo de fluxo. 12.2 – Equações do Movimento Fig. 12.19 – Uma partícula em fluxo laminar segue uma linha de fluxo e em cada ponto ao longo da trajetória da partícula sua velocidade é tangente à linha de fluxo. 16 07/11/2013Prof. MSc. Edson S. C. Silva 31Física Geral I 12.2.3 – Equação da continuidade. 12.2 – Equações do Movimento Fig. 12.20 – Um fluido movendo-se com fluxo constante através de um tubo de diferentes áreas transversais. O volume de fluido que passa através da área A1 em um intervalo de tempo t deve ser igual o volume que flui através da área A2 no mesmo intervalo de tempo. 12.8 Quick Quiz: Como o fluxo de água de uma torneira, como mostrado na Fig. 12.21, torna- se mais estreito à medida que desce? Fig. 12.21 07/11/2013Prof. MSc. Edson S. C. Silva 32Física Geral I EA12.9 – A cada segundo, 5525 m3 de água flui ao longo dos 670 m de largura do precipício de uma parte das cataratas do Niágara. A profundidade da água é de aproximadamente 2 m quando atinge o penhasco. Qual é sua velocidade nesse instante? 12.2 – Equações do Movimento Fig. 12.22 – Cataratas do Niágara entre os lagos Erie e Ontário, na fronteira entre o estado americano de Nova Iorque e da província canadense de Ontário. Sol. EA12.9.: 17 07/11/2013Prof. MSc. Edson S. C. Silva 33Física Geral I 12.2.4 – Equação de Bernoulli Ao pressionar o polegar sobre a extremidade de uma mangueira de jardim para que a abertura torna-se uma pequena fenda, a água sai em alta velocidade, como mostrado na Fig. 12.23. Qual o motivo deste fato? 12.2 – Equações do Movimento Fig. 12.23 – A velocidade de pulverização de água a partir do final de uma mangueira aumenta conforme o tamanho da abertura é reduzido com o polegar. 07/11/2013Prof. MSc. Edson S. C. Silva 34Física Geral I 12.2 – Equações do Movimento Fig. 12.24 – Um fluido em escoamento laminar através de um tubo de constrição. O volume da seção sombreada à esquerda é igual ao volume da secção sombreada à direita. Trabalho realizado: 12.9 Variação da Energia Cinética: 12.10 12.11Variação da Energia Potencial: 18 07/11/2013Prof. MSc. Edson S. C. Silva 35Física Geral I 12.2 – Equações do Movimento 12.12 Substituindo 12.9, 12.10 e 12.11 em 12.12, vem: O trabalho realizado é igual à variação de energia, logo: (÷ V) 12.13Equação deBernoulli 07/11/2013Prof. MSc. Edson S. C. Silva 36Física Geral I 12.2 – Equações do Movimento Fig. 12.25 – Spray: em alta velocidade, o fluxo de ar cria uma região de baixa pressão no tubo vertical, assim, a pressão atmosférica empurra o inseticida tubo acima. Fig. 12.26 – Um fluxo de ar ao passar pela asa de um avião adquire velocidades diferentes abaixoe acima da asa, o que produz uma diferença de pressão, que produz sustentação. 19 07/11/2013Prof. MSc. Edson S. C. Silva 37Física Geral I 12.2 – Equações do Movimento Fig. 12.28 – Quando ocorre uma ultrapassagem, o fluxo de ar passando entre os veículos atravessa um canal mais estreito com maior velocidade (v2 > v1), fazendo com que a pressão seja menor nessa região (Pi < Po). A diferença de pressão aproxima os veículos. Fig. 12.27 – A bola de golf sofre uma força de elevação que permite a ela se deslocar bem mais distante do que ela iria sem rotação. 07/11/2013Prof. MSc. Edson S. C. Silva 38Física Geral I EA12.10 – O tubo horizontal de constrição ilustrado na Fig. 12.29, conhecido como um tubo Venturi, pode ser usado para medir o velocidade de um fluido incompressível. Determine a velocidade no ponto 2, se a diferença de pressão é conhecida. 12.2 – Equações do Movimento Fig. 12.29 – (a) A pressão P1 é maior que P2 porque v1 < v2. Este dispositivo pode ser usado para medir a velocidade de fluxo de um fluido. (b) Um tubo de Venturi. (a) (b) 20 07/11/2013Prof. MSc. Edson S. C. Silva 39Física Geral I Sol. EA12.10.: Como o tubo é horizontal, temos y1 = y2 na Equação de Bernouilli (12.19), logo: 12.2 – Equações do Movimento A Equação da continuidade (12.8) permite escrever: Combinando as duas equações anteriores, vem: 07/11/2013Prof. MSc. Edson S. C. Silva 40Física Geral I EA12.11 – Um tanque fechado com líquido de densidade ρ tem um orifício no seu lado à distância y1 do fundo (Fig. 12.30) e aberto para a atmosfera, sendo seu diâmetro muito menor que o diâmetro do tanque. O ar acima do líquido é mantido a uma pressão P. Determine a velocidade que o líquido deixa o orifício quando o nível do líquido está distante h do orifício. 12.2 – Equações do Movimento Fig. 12.30 – Líquido escoando através de um orifício localizado na lateral de um grande tanque. 21 07/11/2013Prof. MSc. Edson S. C. Silva 41Física Geral I Sol. EA12.11.: Como A2 >> A1 v2 ≅ 0, logo pela Equação de Bernouilli, temos: 12.2 – Equações do Movimento Como y1 – y2 = h, temos: Se P >> P0 = h, temos: 07/11/2013Prof. MSc. Edson S. C. Silva 42Física Geral I EA12.12 – Um grande tanque é preenchido com líquido até uma altura h0. O tanque é perfurado a uma altura h acima de seu fundo (Fig. 12.31). Encontrar uma expressão para a distância que o jato de líquido alcança em relação ao tanque. 12.2 – Equações do Movimento Fig. 12.31 22 07/11/2013Prof. MSc. Edson S. C. Silva 43Física Geral I Sol. EA12.12 – Como o tanque é aberto, temos P1 = P2. A equação de Bernouilli fornece: 12.2 – Equações do Movimento 0 Lançamento horizontal = M.R.U. (x) + Queda livre (y). 07/11/2013Prof. MSc. Edson S. C. Silva 44Física Geral I Prob12.2 – Uma jangada flutua na água de densidade de 1,0 kg/l. A jangada é constituída por toras de madeira de densidade 0,8 kg/l. Cada tora possui volume aproximado de 100 litros. Três pessoas de 70 kg cada fazem com que a jangada fique com 10% do seu volume emerso. Determine quantas toras compõem a jangada. [resp. 3 toras] 12.2 – Equações do Movimento Prob12.1 – Um sapo dentro de uma tigela hemisférica flutua em um lago de densidade 1,35 g/cm3 (Fig. 12.32). A tigela de raio 6,0 cm é leve. Qual a massa do sapo? [resp. 611 g] Fig. 12.32 23 07/11/2013Prof. MSc. Edson S. C. Silva 45Física Geral I Prob12.3 – Um balão com gás hélio é amarrado a um barbante de 2,00 m e massa de 50 g uniformemente distribuída. O balão é esférico de raio 0,4 m. Quando libertado, o balão levanta um comprimento h de barbante e depois permanece em equilíbrio (Fig. 12.33). A película do balão tem massa 250 g. Obter h. [resp. 1,91 m] 12.2 – Equações do Movimento Fig. 12.33 07/11/2013Prof. MSc. Edson S. C. Silva 46Física Geral I Prob12.4 – Um tubo em U aberto em ambas as extremidades é parcialmente preenchido com água (Fig. 12.34a). No braço direito do tubo é despejado óleo de densidade de 750 kg/m3 suficiente para formar uma coluna de altura L = 5,00 cm (Fig. 12.34b). Obter o desnível h entre as duas superfícies líquidas. [resp. 1,25 cm] 12.2 – Equações do Movimento Fig. 12.34 24 07/11/2013Prof. MSc. Edson S. C. Silva 47Física Geral I Prob12.5 – O braço direito do tubo em U da Fig. 12.34b é protegido contra qualquer movimento do ar, enquanto o ar é soprado através da parte superior do braço esquerdo até que as superfícies dos dois líquidos permanecerem na mesma altura (Fig. 12.35). Obter a velocidade v do ar que está sendo soprado no braço esquerdo. A densidade do ar igual a 1,29 kg/m3. 12.2 – Equações do Movimento Fig. 12.35 [resp. 13,8 m/s] 07/11/2013Prof. MSc. Edson S. C. Silva 48Física Geral I Referências Bibliográficas Halliday, D.; Resnick, R.; Walker, J. Fundamentals of Physics Extended, Wiley, 2008, 8th Ed. www.walter-fendt.de/ph14br/
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