Buscar

Unidade 2 Economia

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 104 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 104 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 104 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

BASES DE GESTÃO PARA ENGENHARIA
Prof. Msc. André Brasil de Carvalho
BASES DE GESTÃO PARA ENGENHARIA
UNIDADE 2: ECONOMIA
BASES DE GESTÃO PARA ENGENHARIA
- Por que pagamos tantos impostos?
– Por que os salários em uma determinada região são menores
que em outras?
– Por que os juros pagos nos financiamentos são tão elevados?
– Por que viajar para o exterior pode ficar mais barato do que
viajar para o meu próprio país?
2.1 - Pensamento econômico
BASES DE GESTÃO PARA ENGENHARIA
A economia apareceu como ciência a partir de 1776 com o
lançamento da obra de Adam Smith (A Riqueza das Nações).
Anteriormente, a Economia não passava de um reduzido ramo da
Filosofia Social e do Direito.
2.1 - Pensamento econômico
BASES DE GESTÃO PARA ENGENHARIA
Grécia e Roma
A produção era fundamentalmente para sobrevivência. A
economia era quase unicamente agrícola; o meio urbano não
passava de uma fortaleza com algumas casas.
A expansão agrícola beneficiou a economia de Roma e a
agricultura foi um dos motivos da expansão do poderio político do
Império.
2.1 - Pensamento econômico
BASES DE GESTÃO PARA ENGENHARIA
Idade média
A terra transformou-se na riqueza por excelência (regime feudal).
Eram médias ou enormes propriedades rurais, autossuficientes
econômica e politicamente, obedientes à autoridade do senhor ou
proprietário, e nas quais os servos exerciam suas funções agrícolas
ou artesanais.
2.1 - Pensamento econômico
BASES DE GESTÃO PARA ENGENHARIA
Mercantilismo
O Mercantilismo colaborou decisivamente para estender as
relações comerciais do cenário regional para o âmbito
internacional. Ele formou uma fase de transferência entre o
feudalismo e o capitalismo moderno.
2.1 - Pensamento econômico
BASES DE GESTÃO PARA ENGENHARIA
Os fisiocratas
Foram um grupo de economistas franceses (século XVIII) que
combateu as ideias mercantilistas e elaborou a Teoria do
Liberalismo Econômico.
Pela doutrina fisiocrática, a sociedade é constituída:
- Classe produtiva (agricultores).
- Classe dos proprietários de terras.
- Classe improdutiva (comércio, da indústria e dos serviços).
2.1 - Pensamento econômico
BASES DE GESTÃO PARA ENGENHARIA
Escola clássica
A Escola clássica definiu a produção, deixando a procura e o
consumo para o segundo plano. Em suma, defendia:
(i) A mais vasta liberdade individual;
(ii) O direito de não transmitir à propriedade;
(iii) A livre iniciativa e a livre concorrência;
(iv) A não interferência do Estado na economia.
2.1 - Pensamento econômico
BASES DE GESTÃO PARA ENGENHARIA
O Pensamento Neoclássico
Os fenômenos econômicos são encarados como um método
mecânico, matematicamente evidente e determinado.
Supõe-se que a economia é composta por um enorme número de
pequenos produtores e consumidores, incapacitados de
influenciar em separado os preços e as quantidades no mercado.
No século XX, a Economia passou a seguir dois grandes pontos
de vista: a Microeconomia e a Macroeconomia.
2.1 - Pensamento econômico
BASES DE GESTÃO PARA ENGENHARIA
O Pensamento Keynesiano
Na obra, A Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda,
(1936), J. M. Keynes contestou a ideia de equilíbrio com repleto
emprego de fatores, pela austeridade de salários e preços.
Segundo ele, para elevar os níveis de emprego e de renda,
potencializando o bem-estar social, torna-se primordial estimular
a tendência a investir dos empresários.
O Estado exerce, nesse sentido, realizando políticas monetárias e
fiscais.
2.1 - Pensamento econômico
BASES DE GESTÃO PARA ENGENHARIA
A economia tem por finalidade estudar como os indivíduos e as
sociedades decidem utilizar os recursos produtivos escassos, na
produção de bens e serviços, de forma a distribuir esses
recursos entre os vários indivíduos e grupos para satisfazer às
necessidades humanas.
2.1.1 - Definição:
BASES DE GESTÃO PARA ENGENHARIA
- O que produzir?
- Como produzir?
- Para quem produzir?
2.1.2 - Questões Econômicas Fundamentais:
BASES DE GESTÃO PARA ENGENHARIA
• Quantidade?
• Bens de consumo ou bens de produção?
• Produtos de baixa qualidade ou de alta qualidade?
• A produção de serviços ou a de produtos?
I - O que produzir?
BASES DE GESTÃO PARA ENGENHARIA
• Metodologia de produção dos bens e serviços?
• Recursos utilizados?
• Tecnologia empregada?
• Distribuição das atividades para os funcionários?
• Empresa estatal ou da iniciativa privada?
II - Como produzir?
BASES DE GESTÃO PARA ENGENHARIA
• A quem se destinará a produção?
• Quem consumirá os bens e serviços?
• Distribuição da produção na sociedade?
• Distribuição de renda de forma igualitária ou desigual entre
os cidadãos?
III - Para quem produzir?
BASES DE GESTÃO PARA ENGENHARIA
São os recursos básicos empregados na produção de bens e
serviços, recursos que podem ser divididos em insumos, terra,
trabalho e capital.
Fatores de Produção 
Processo de Produção 
Bem ou serviço
BASES DE GESTÃO PARA ENGENHARIA
• Terra: recursos naturais.
• Mão de obra (físico ou intelectual): tempo de trabalho.
• Capital: conjunto dos bens produzidos visando produzir
novos bens ou serviços.
• Insumos: matéria-prima.
2.1.3 - Recursos ou fatores de produção:
BASES DE GESTÃO PARA ENGENHARIA
Necessidades humanas ilimitadas 
escassez de recursos produtivos
 Economia liberal (sem intervenção estatal):
• Concorrência dos mercados
• Mecanismo de preços.
2.2 - Mercado e formação de preços:
BASES DE GESTÃO PARA ENGENHARIA
Mercado: onde se executam as transações entre compradores e
vendedores.
Lei da oferta e da procura:
- Quando há mais produtos que as necessidades dos habitantes,
os preços tendem a reduzir.
- Quando há menos produtos que a demanda, os preços tendem
a subir.
BASES DE GESTÃO PARA ENGENHARIA
- Os mercados crescem quando há crescimento econômico
(desenvolvimento da economia).
- Os mercados entram em encolhimento quando há
desaceleração do crescimento econômico.
- Os preços no mercado são a expressão monetária do preço de
mercadoria (custos de produção e o lucro dos empresários).
BASES DE GESTÃO PARA ENGENHARIA
A procura no mercado:
A procura de um produto está associada às quantidades que os
consumidores estão dispostos a conseguir em função dos
preços.
a) Quanto mais baixos os preços, maiores quantidades os
consumidores inclinam a procurar. Quanto mais altos os
preços, menores quantidades são procuradas.
BASES DE GESTÃO PARA ENGENHARIA
b) Efeito substituição:
Quando o preço de definido produto aumenta, continuando
invariável o preço dos seus suplentes, os consumidores tendem a
trocá-lo.
c) Utilidade marginal:
Quanto maiores forem as quantidades de uma mercadoria
qualquer, menores serão os níveis de utilidade de cada nova
unidade extra.
BASES DE GESTÃO PARA ENGENHARIA
Elasticidade-preço da procura:
É a relação entre as alterações notadas, nas quantidades
procuradas decorrentes das modificações de preço.
Fatores determinadas da elasticidade-preço:
I - Essencialidade: está ligada ao nível de necessidade do
produto. Os produtos de maior precisão têm tendência a ter
coeficientes de elasticidade baixos.
BASES DE GESTÃO PARA ENGENHARIA
Fatores determinadas da elasticidade-preço:
II – Hábitos (rigidez do consumo):
Muitos hábitos sólidos se transformaram em vício e faz com que
os consumidores tenham pouca sensibilidade (alteração nos
preços).
III - Periodicidade da aquisição:
Enormes intervalos de tempo entre uma compra e outra do
produto tende a “apagar” da memória os preços de referência.
BASES DE GESTÃO PARA ENGENHARIA
Demandade Mercado (consumidores) Produção (oferta)
2.2 - Mercado e formação de preços:
BASES DE GESTÃO PARA ENGENHARIA
CONCORRÊNCIA 
PRODUÇÃO (eficiente/eficaz) 
MERCADO
2.3 - Produção e Custos:
BASES DE GESTÃO PARA ENGENHARIA
- Eficiência: indica que a organização utiliza de maneira
produtiva (econômica) seus recursos.
- Eficácia: indica que a organização realiza seus objetivos.
- Eficiência econômica: é um processo de trabalho que
permite a conquista da maior quantidade de produtos com
o menor custo.
2.3 - Produção e Custos:
BASES DE GESTÃO PARA ENGENHARIA
2.3.1 - Fatores fixos e variáveis de produção:
I - Fatores fixos:
São aqueles cujas quantidades usadas não variam quando o
volume da produção se modifica.
II - Fatores variáveis:
São aqueles cujas quantidades variam quando o volume de
produção se modifica.
2.3 - Produção e Custos:
BASES DE GESTÃO PARA ENGENHARIA
2.3.2 - Custo de produção:
Retrata a soma das despesas da instituição, quer relacionado
com o capital fixo, quer com o capital variável.
I - Custos fixos totais (custos indiretos):
Equivalem aos recursos de produção que não alteram em
função das mudanças nas quantidades produzidas (edifícios,
máquinas, equipamentos, etc.).
2.3 - Produção e Custos:
BASES DE GESTÃO PARA ENGENHARIA
II - Custos totais variáveis (custos diretos):
Dizem respeito aos recursos variáveis usados no processo
produtivo e consistem da quantidade a ser produzida (matérias
primas, mão de obra, energia, etc.).
III - Custo total médio:
É adquirido mediante a divisão do custo fixo total pela
quantidade produzida.
2.3 - Produção e Custos:
BASES DE GESTÃO PARA ENGENHARIA
IV - Receita da empresa:
É adquirida por meio da multiplicação da quantidade de bens e
serviços vendidos pelo respectivo preço de venda.
V - Economia de escala:
Acontece quando a empresa aumenta o método produtivo e
atingem ganhos de produtividade.
2.3 - Produção e Custos:
BASES DE GESTÃO PARA ENGENHARIA
Os agentes econômicos são os responsáveis pela atividade
econômica.
I - As empresas.
II - As famílias
III - Setor público
2.3.3 - Agentes econômicos:
BASES DE GESTÃO PARA ENGENHARIA
I - Empresas: é a unidade de produção básica.
- Contratam trabalho e compram fatores de produção com a
finalidade de produzir e vender bens e serviços.
- Têm capacidade de organizar os complexos processos de
produção e distribuição para consumo da população.
- Decidem quais produtos e serviços irão produzir e como
produzi-los.
2.3.3 - Agentes econômicos:
BASES DE GESTÃO PARA ENGENHARIA
I - Famílias:
- Tem a função de consumir bens e serviços; assim como de
oferecer seus recursos (trabalho e capital) às empresas.
- Decidem que produtos e serviços irão consumir, a que
profissão irão se dedicar e quanto dinheiro irão guardar.
2.3.3 - Agentes econômicos:
BASES DE GESTÃO PARA ENGENHARIA
I - Setor Público:
- Atua regulamentando a atividade econômica por meio das
políticas fiscal, monetária e cambial (impostos, subsídios, taxa
de câmbio).
- Atua ainda em atividades produtivas, por meio de empresas
estatais (energia, estradas, saneamento básico, saúde, etc.).
2.3.3 - Agentes econômicos:
BASES DE GESTÃO PARA ENGENHARIA
I - Economia de mercado (capitalista): sem intervenção do
Estado:
 Produtores/consumidores o que e quanto, como e para
quem produzir
 empresas maximizar o lucro.
2.3.3 - Sistemas econômicos:
BASES DE GESTÃO PARA ENGENHARIA
 Problemas:
a) Os preços nem sempre flutuam livremente, controlados
somente pelo mercado.
b) O mercado sozinho não consegue promover a alocação
perfeita dos recursos.
c) O mercado não consegue distribuir perfeitamente a renda.
 Críticas: simplificação da realidade econômica.
BASES DE GESTÃO PARA ENGENHARIA
 Críticas: simplificação da realidade econômica.
BASES DE GESTÃO PARA ENGENHARIA
II – Economias Mistas: Mercado e Estado.
O Estado nesta caso:
- Regula o preço dos produtos.
- Promove os bens à sociedade que o mercado não consegue
ofertar (bens públicos).
- Distribui renda através da tributação maior sobre quem tem
renda maior.
2.3.4 - Sistemas econômicos:
BASES DE GESTÃO PARA ENGENHARIA
III – Economias Central ou Planificada : Todos os bens
pertencem ao governo (sem propriedade privada).
- O Estado é o detentor dos recursos, dos meios de produção
e define o que é necessário ser produzido para a sociedade.
- Os problemas centrais são definidos por uma agência ou
órgão central de planejamento, e não pelo mercado.
- Não há a preocupação com a geração de lucro.
2.3.4 - Sistemas econômicos:
BASES DE GESTÃO PARA ENGENHARIA
As principais estruturas de mercado podem ser classificadas
por ordem decrescente de competição.
2.4 - Estrutura de Mercado:
Concorrência perfeita Concorrência monopolística Oligopólio Monopólio 
Mais competitiva Mais concentrada 
BASES DE GESTÃO PARA ENGENHARIA
2.4.1 - Concorrência perfeita:
– Mercado atomizado:
Há um número muito grande de consumidores e produtores, que
não tem poder de determinar preços. Cada um aceita o preço de
mercado e decide acerca da produção e consumo.
- Transparência de mercado:
Os participantes do mercado possuem todas as informações
referentes a preços, lucro, processo de produção etc.
2.4 - Estrutura de Mercado:
BASES DE GESTÃO PARA ENGENHARIA
2.4.1 - Concorrência perfeita:
– Produtos idênticos ou homogêneos:
O produto oferecido por A é o mesmo produto oferecido por B,
sendo considerados bens substitutos perfeitos.
Ex.: produtos agrícolas, hortifrutícolas, alguns minérios, etc.
- Inexistência de barreiras:
As empresas possuem total liberdade no seu segmento,
podendo migrarem para os setores com maiores lucros.
2.4 - Estrutura de Mercado:
BASES DE GESTÃO PARA ENGENHARIA
2.4.2 - Monopólio: Tipo de estrutura de mercado onde não
existe concorrência (Concessionária de energia, Petrobrás).
- Existência de um único ofertante.
- Não há produtos substitutos.
- Existência de barreiras à entrada de outras empresas no
segmento (naturais, patentes, controle de matérias-primas,
regulação estatal).
2.4 - Estrutura de Mercado:
BASES DE GESTÃO PARA ENGENHARIA
2.4.2 - Monopólio:
Os monopólios podem estar sob controle de preços do governo
(evitar práticas de preço abusivas).
2.4 - Estrutura de Mercado:
BASES DE GESTÃO PARA ENGENHARIA
2.4.3 - Concorrência monopolística:
- Produto diferenciado.
- Mercado com grande número de participantes.
- Grande concorrência extra preço.
- Inexistência de barreiras à entrada de novas firmas
participantes.
2.4 - Estrutura de Mercado:
BASES DE GESTÃO PARA ENGENHARIA
2.4.4 - Oligopólios:
- Pequeno número de empresa em um determinado setor ou
um grande número de empresas (poucas dominam o
mercado).
- Produtos idênticos ou diferenciados.
- Existência de barreiras à entrada de novas firmas.
2.4 - Estrutura de Mercado:
BASES DE GESTÃO PARA ENGENHARIA
2.4 - Estrutura de Mercado:
 Concorrência 
perfeita 
Concorrência 
monopolística 
Oligopólio Monopólio 
Número de 
ofertantes 
muitos muitos poucos um 
Tipo de 
produto 
idêntico diferenciado 
idêntico/ 
diferenciado 
não existe/ 
substituto 
Existência de 
barreiras 
não não sim sim 
Lucro normal normal extraordinário extraordinário 
 
Tabela 3.1 – Características das estruturas de mercado
BASES DE GESTÃO PARA ENGENHARIA
2.4 - Estrutura de Mercado:
BASES DE GESTÃO PARA ENGENHARIA
O estudo da economia é feito sob dois enfoques: o da
microeconomia e o da macroeconomia.
I - Fenômenos microeconômicos
Abordam aspectos de unidadesindividuais da economia:
- O comportamento de consumidores, famílias, empresas;
- O ambiente no qual esses agentes
interagem.
2.5 - Micro e macroeconomia:
BASES DE GESTÃO PARA ENGENHARIA
II - Fenômenos macroeconômicos
Relacionam-se à explicação dos agregados ou globais:
- produção do país, contas do governo, contas externas etc.
2.5 - Micro e macroeconomia:
BASES DE GESTÃO PARA ENGENHARIA
2.5 - Micro e macroeconomia:
BASES DE GESTÃO PARA ENGENHARIA
2.6.1 - Objetivos de política macroeconômica.
I - Pleno emprego.
2.6 - Políticas Econômicas: Monetária, Fiscal,
Cambial e de Rendas:
 
 
 
 
10,50 
 
10,00 
 
9,50 
 
9,00 
 
8,50 
 
 
10,48 
Taxa de desemprego: Brasil, 2003 a 2007 
10,20 
9,72 
 
9,22 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8,92 
 
8,00 
2003 
 
2004 2005 2006 2007 
Figura 12 – Taxa de desemprego no Brasil (%)2
Fonte: IPEA
BASES DE GESTÃO PARA ENGENHARIA
2.6.1 - Objetivos de política macroeconômica.
II - Crescimento econômico.
2.6 - Políticas Econômicas: Monetária, Fiscal,
Cambial e de Rendas:
BASES DE GESTÃO PARA ENGENHARIA
2.6.1 - Objetivos de política macroeconômica.
III - Estabilidade de preços.
2.6 - Políticas Econômicas: Monetária, Fiscal,
Cambial e de Rendas:
BASES DE GESTÃO PARA ENGENHARIA
2.6.1 - Objetivos de política macroeconômica.
IV - Distribuição mais igualitária de renda.
2.6 - Políticas Econômicas: Monetária, Fiscal,
Cambial e de Rendas:
BASES DE GESTÃO PARA ENGENHARIA
A política macroeconômica envolve desempenho do governo
no conjunto da economia, visando o alcance das metas
macroeconômicas.
2.6.2 - Instrumentos Macroeconômicos:
I - Política fiscal:
Conjunto de medidas que envolvem a arrecadação de impostos
e os gastos públicos.
2.6 - Políticas Econômicas: Monetária, Fiscal,
Cambial e de Rendas:
BASES DE GESTÃO PARA ENGENHARIA
I - Política fiscal:
- Seu uso deve objetivar a promoção do bem-estar da população
através de gastos em áreas de interesse social e do
financiamento desses gastos assentado em um sistema de
arrecadação tributária eficiente.
- A política fiscal pode ser expansionista ou restritiva.
2.6 - Políticas Econômicas: Monetária, Fiscal,
Cambial e de Rendas:
BASES DE GESTÃO PARA ENGENHARIA
2.6.2 - Instrumentos Macroeconômicos.
I.i - Política fiscal expansionista:
Objetiva expandir o nível de atividade econômica (benefícios
fiscais).
2.6 - Políticas Econômicas: Monetária, Fiscal,
Cambial e de Rendas:
BASES DE GESTÃO PARA ENGENHARIA
I.ii - Política fiscal restritiva:
Corresponde a um conjunto de medidas que envolvem impostos
e gastos do governo visando à contenção da atividade
econômica e ao desaquecimento (pressões inflacionárias).
Ex: corte nos gastos do governo ou um aumento da tributação.
2.6 - Políticas Econômicas: Monetária, Fiscal,
Cambial e de Rendas:
BASES DE GESTÃO PARA ENGENHARIA
2.6.2 - Instrumentos Macroeconômicos.
2.6 - Políticas Econômicas: Monetária, Fiscal,
Cambial e de Rendas:
BASES DE GESTÃO PARA ENGENHARIA
2.6.2 - Instrumentos Macroeconômicos.
II - Política monetária:
Refere-se ao conjunto de ações do governo que visa controlar a
quantidade de moeda e de títulos em circulação e a taxa de
juros.
- Diz-se que política monetária corresponde à atuação das
autoridades monetárias para regular a liquidez do sistema.
2.6 - Políticas Econômicas: Monetária, Fiscal,
Cambial e de Rendas:
BASES DE GESTÃO PARA ENGENHARIA
II.I - Instrumentos de política monetária:
– Operações de Open Market:
Realizadas pelo Banco Central e que consistem em vender ou
comprar títulos públicos para alterar a quantidade de moeda
em circulação.
As operações de mercado aberto afetam a taxa de juros:
- compras de títulos reduzem e vendas de títulos aumentam a
taxa de juros.
2.6 - Políticas Econômicas: Monetária, Fiscal,
Cambial e de Rendas:
BASES DE GESTÃO PARA ENGENHARIA
II.I - Instrumentos de política monetária:
– Operações de Redesconto:
Taxa cobrada por empréstimos realizados pelo Banco Central a
outros bancos; que pode também, regular a própria quantidade
de empréstimos que deixa à disposição dos bancos.
2.6 - Políticas Econômicas: Monetária, Fiscal,
Cambial e de Rendas:
BASES DE GESTÃO PARA ENGENHARIA
II.I - Instrumentos de política monetária:
- Reservas ou depósitos compulsórios:
Correspondem a parcela dos depósitos à vista e de títulos
contábeis (cheques administrativos, depósitos em juízo etc.) que
os bancos são obrigados a reter ao Bacen.
Além de regular a quantidade de moeda que circula na
economia, são uma garantia de que os bancos terão reservas
suficientes para os saques dos clientes.
2.6 - Políticas Econômicas: Monetária, Fiscal,
Cambial e de Rendas:
BASES DE GESTÃO PARA ENGENHARIA
II.I - Instrumentos de política monetária:
- Regulamentação sobre o crédito e a taxa de juros::
O Bacen também controla diretamente a taxa de juros, o volume
de crédito e o prazo dos empréstimos bancários.
- Meta inflacionária (1999): a taxa de juros deve servir como
instrumento para que se alcance a meta predeterminada.
2.6 - Políticas Econômicas: Monetária, Fiscal,
Cambial e de Rendas:
BASES DE GESTÃO PARA ENGENHARIA
2.6 - Políticas Econômicas: Monetária, Fiscal,
Cambial e de Rendas:
BASES DE GESTÃO PARA ENGENHARIA
2.6 - Políticas Econômicas: Monetária, Fiscal,
Cambial e de Rendas:
III - Política cambial e comercial:
São políticas focadas para o setor externo da economia.
Política cambial:
Refere-se à competência do governo de determinar a taxa de
câmbio, por meio do banco central.
A taxa de cambio pode ser estabelecida pelo mercado se assim o
governo determinar.
BASES DE GESTÃO PARA ENGENHARIA
2.6 - Políticas Econômicas: Monetária, Fiscal,
Cambial e de Rendas:
Política comercial:
Têm como instrumentos os estímulos à exportação, de incentivo
ou desestímulo às importações, por meio de instrumentos fiscais
e creditivos além dos obstáculos tarifários.
A política de rendas:
Está ligada à competência do governo de exercer na formação e
apropriação da riqueza, por meio da fixação dos salários e o
monitoramento dos preços.
BASES DE GESTÃO PARA ENGENHARIA
O Sistema Financeiro Nacional é um conjunto de organizações
financeiras e instrumentos financeiros que tem como meta
regulamentar, fiscalizar e executar as ações relacionadas à
gestão da moeda e do crédito.
É conduzido por três órgãos normativos:
- Conselho Monetário Nacional
- Conselho Nacional de Seguros Privados.
- Conselho Nacional de Previdência Complementar.
2.7 - Sistema Monetário e Financeiro:
BASES DE GESTÃO PARA ENGENHARIA
2.7.1 - Estrutura do sistema financeiro nacional:
O Sistema Financeiro Nacional é dividido em Subsistema de
Supervisão e Subsistema Operativo.
Subsistema de supervisão:
Sistema normativo constituído por instituições que determinam
as regras de funcionamento. Tem como função designar os
parâmetros para a intermediação financeira e controlar as
instituições operativas.
2.7 - Sistema Monetário e Financeiro:
BASES DE GESTÃO PARA ENGENHARIA
O Subsistema de Supervisão tem a seguinte formação:
-Conselho Monetário Nacional;
-Banco Central do Brasil;
-Comissão de Valores Imobiliários;
-Superintendência de Seguros Privados;
-Secretaria de Previdência Complementar;
-Instituições Especiais (Banco do Brasil, BNDES e CEF).
2.7 - Sistema Monetário e Financeiro:
BASES DE GESTÃO PARA ENGENHARIA
- Subsistema operativo:
Sistema de mediação, sua função é tornar operacional a
transferência de recursos entre os poupadores e os tomadores, a
partir dos parâmetros estabelecidos pelo subsistema de
supervisão.2.7 - Sistema Monetário e Financeiro:
BASES DE GESTÃO PARA ENGENHARIA
- Subsistema operativo:
É formado por:
-Instituições Financeiras Bancárias ou Monetárias;
-Instituições Financeiras não Bancárias ou não Monetárias;
-Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo;
-Agentes especiais;
-Intermediários Financeiros ou Auxiliares.
2.7 - Sistema Monetário e Financeiro:
BASES DE GESTÃO PARA ENGENHARIA
2.7.2 - Autoridades do sistema financeiro nacional:
As autoridades do Sistema Financeiro Nacional podem ser
separadas em Autoridades Monetárias e Autoridades de Apoio.
Autoridades monetárias:
As Autoridades Monetárias são instituições responsáveis tanto
pela padronização quanto pela execução das operações
referentes ao envio de moeda.
2.7 - Sistema Monetário e Financeiro:
BASES DE GESTÃO PARA ENGENHARIA
As principais Autoridades Monetárias no Brasil são:
- CMN: Conselho Monetário Nacional
Instituição superior do Sistema Financeiro Nacional.
Desempenha a função de órgão regulador e é responsável pela
definição das orientações da política monetária, creditícia e
cambial.
2.7 - Sistema Monetário e Financeiro:
BASES DE GESTÃO PARA ENGENHARIA
- BACEN: Banco Central do Brasil
Tem o encargo de cumprir e fazer cumprir as normas que
conduzem o SFN enviadas pelo CMN. Atua como uma espécie de
defensor da moeda nacional, para assegurar o equilíbrio do
mercado financeiro e da economia do país.
2.7 - Sistema Monetário e Financeiro:
BASES DE GESTÃO PARA ENGENHARIA
2.7.3 - Autoridades de apoio:
As Autoridades de Apoio são entidades que podem atuar tanto
como organizações financeiras normais, ajudando na execução
da política monetária, como na padronização de um setor
específico – como a Comissão de Valores Mobiliários.
2.7 - Sistema Monetário e Financeiro:
BASES DE GESTÃO PARA ENGENHARIA
As principais Autoridades de apoio no Brasil são:
-CVM (Comissão de Valores Mobiliários): é um órgão normativo
voltado para o controle e desenvolvimento do mercado de
valores mobiliários.
-BB (Banco do Brasil): atua como agente financeiro do governo
federal, sendo o principal responsável dos serviços bancários de
interesse do governo.
2.7 - Sistema Monetário e Financeiro:
BASES DE GESTÃO PARA ENGENHARIA
-BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e
Social): Principal entidade financeira de fomento do Brasil.
- Impulsiona o crescimento econômico.
- Diminui desequilíbrios regionais.
- É o responsável de gerir o processo de privatização das
empresas estatais.
2.7 - Sistema Monetário e Financeiro:
BASES DE GESTÃO PARA ENGENHARIA
-CEF (Caixa Econômica Federal): É a entidade financeira que
funciona como ferramenta governamental.
- Tornar operacional políticas federais para financiamento
habitacional e saneamento básico.
- É o banco de suporte ao trabalhador de baixa renda.
2.7 - Sistema Monetário e Financeiro:
BASES DE GESTÃO PARA ENGENHARIA
Instituições financeiras:
São pessoas jurídicas, públicas ou privadas que exercem a
intermediação financeira ou uso de recursos financeiros próprios
ou de terceiros, além de:
- Diminuir os riscos, viabilizando segurança e agilidade no
julgamento e intuição de melhores retornos.
2.7 - Sistema Monetário e Financeiro:
BASES DE GESTÃO PARA ENGENHARIA
Os principais tipos de entidades financeiras são:
- Bancos Comerciais: intermediários financeiros que
transmitem recursos dos agentes superavitários para os
deficitários, e cria moeda por meio do efeito multiplicador.
- Bancos de Desenvolvimento: agentes de financiamento do
governo federal, apoiando empreendimentos e colaborando
no crescimento do país.
2.7 - Sistema Monetário e Financeiro:
BASES DE GESTÃO PARA ENGENHARIA
- Cooperativas de Crédito: atuam em setores primários da
economia, possibilitando a comercialização dos produtos
rurais; ou atuam nas instituições oferecendo crédito aos
funcionários que colaboram para a manutenção da mesma.
- Bancos de Investimentos: agem na captação de recursos,
que são encaminhados a empréstimos e financiamentos.
2.7 - Sistema Monetário e Financeiro:
BASES DE GESTÃO PARA ENGENHARIA
- Associações de Poupança e Empréstimo: sociedades civis em
que os membros têm direito à participação nos resultados e
tem como principal meta o financiamento imobiliário.
- Agências de Fomento: agem na concessão de financiamento
de capital fixo e capital de giro.
- Bancos Cooperativos: bancos comerciais que apareceram a
partir de cooperativas de crédito.
2.7 - Sistema Monetário e Financeiro:
BASES DE GESTÃO PARA ENGENHARIA
2.8.1 – PIB (Produto Interno Bruto):
Define a atividade econômica por meio do valor final de todos
os bens e serviços fornecidos em uma região e em uma janela
de tempo.
Assim, produtos intermediários e o comércio entre instituições,
que estejam no centro da cadeia de produção, são
desconsiderados.
2.8 - Inflação e PIB:
BASES DE GESTÃO PARA ENGENHARIA
2.8.1 - PIB:
O PIB descontado da inflação, ou PIB real, é preferível para essa
função de análise ao longo do tempo.
2.8 - Inflação e PIB:
BASES DE GESTÃO PARA ENGENHARIA
O cálculo do PIB é relativamente simples, sendo que o PIB
estabiliza variáveis interessantes, tais como:
- consumo privado final,
- parte do consumo público,
- investimentos privados (não a poupança para investimentos
futuros),
- exportações e importações (variável com sinal negativo).
2.8 - Inflação e PIB:
BASES DE GESTÃO PARA ENGENHARIA
2.8.2 - PIB Per Capita:
O PIB pode mostrar vieses ao longo do tempo em função de
diferentes variáveis, internas ou externas à região. Um fato
simples é a população.
O PIB per capita se divide o PIB nacional ou regional pela
população média do país ou da região naquele período.
2.8 - Inflação e PIB:
BASES DE GESTÃO PARA ENGENHARIA
2.8.3 - Produto Nacional Bruto (PNB):
O PNB interessa a perspectiva da propriedade dos elementos
de produção, sendo que também calcula a produção (somente
de cidadãos da região).
Ex.:
- Produção estrangeira dentro do país: faz parte do PIB, mas
não do PNB.
- Produção nacional fora do país: faz parte do PNB, mas não
do PIB.
2.8 - Inflação e PIB:
BASES DE GESTÃO PARA ENGENHARIA
A avaliação da qualidade de vida de uma população somente
por PIB, PNB ou PIB per capita não é possível (má distribuição
de renda).
2.8.4 - Renda pessoal disponível:
O indicador de renda pessoal que está à disposição (RPD)
mostra a parcela da renda das pessoas que é exercida pelo:
- Consumo.
- Poupança.
- Consumo futuro em bens de maior valor.
2.8 - Inflação e PIB:
BASES DE GESTÃO PARA ENGENHARIA
2.8.5 - Inflação: .
Diz respeito ao aumento do valor de bens e serviços com
relação à moeda; ou, em outras palavras, é a diminuição do
valor do bem moeda com relação a diferentes bens e serviços.
2.8 - Inflação e PIB:
BASES DE GESTÃO PARA ENGENHARIA
Indicadores de taxa de inflação:
I - IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) - IBGE.
II – INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) - IBGE.
III - IGPM ((Índice Geral de Preços de Mercado) - FGV.
IV - INCC (Índice Nacional da Construção Civil) – FGV/IBRE.
IV - IPC (Índice de Preços ao Consumidor) - FIPE.
2.8 - Inflação e PIB:
BASES DE GESTÃO PARA ENGENHARIA
Causas para Variação de Preços:
I - Sazonalidade: faz com que a oferta de produtos se modifique
ao longo do ano.
II - Problemas com o clima: podem acarretar problemas a
lavouras ou desabastecimento de outros produtos por erros
logístico.
III - Acidentes Ambientais: podem ocasionar um aumento
repentino na procura por água e medicamentos.
2.8 - Inflação e PIB:
BASES DE GESTÃO PARAENGENHARIA
Causas Determinantes dos Fenômenos Inflacionários:
I - Inflação de Demanda:
É aquela em que a causa do aumento de preços está relacionada
ao aumento do consumo de alguns bens.
- Neste caso, o aumento de preços está relacionado a uma
demanda superior à oferta de bens e serviços.
2.8 - Inflação e PIB:
BASES DE GESTÃO PARA ENGENHARIA
Causas Determinantes dos Fenômenos Inflacionários:
II - Inflação de oferta:
Está relacionado à elevação nos custos de produção, seja devido
a aumentos salariais, escassez de mão de obra, pressão sindical,
adversidades climáticas, desvalorizações cambiais, etc.
2.8 - Inflação e PIB:
BASES DE GESTÃO PARA ENGENHARIA
Causas Determinantes dos Fenômenos Inflacionários:
III - Inflação inercial:
Neste caso, a inflação passada contamina a inflação futura por
meio dos mecanismos de indexação (contratos de aluguéis, de
salários, reajuste de tarifas públicas, etc.).
2.8 - Inflação e PIB:
BASES DE GESTÃO PARA ENGENHARIA
Causas Determinantes dos Fenômenos Inflacionários:
IV - Inflação estrutural (inflação de oferta):
O aumento de preços está relacionado à estrutura dos países
subdesenvolvidos: a oferta de produtos é incapaz de satisfazer a
aumentos na demanda (oferta de alimentos inelástica), a
estrutura de mercado tem predominância de oligopólios, etc.
2.8 - Inflação e PIB:
BASES DE GESTÃO PARA ENGENHARIA
Custos da inflação:
- Redistribuição de riqueza e renda.
- Distorção dos preços relativos (destruição da informação).
- Desestímulo ao investimento produtivo.
- Dificulta contratos de longo prazo.
- Elevação de custos.
- Efeito sobre a balança comercial.
2.8 - Inflação e PIB:
BASES DE GESTÃO PARA ENGENHARIA
2.8.6 - Deflação:
A deflação é a descida generalizada do preço dos bens e dos
serviços num largo período de tempo.
- Deflação e Inflação:
A deflação é uma realidade inversa à inflação. Na deflação há
uma redução prolongada do índice de preços no consumidor.
2.8 - Inflação e PIB:
BASES DE GESTÃO PARA ENGENHARIA
- Deflação e Desinflação
A deflação é também diferente da desinflação, que equivale ao
abrandamento do ritmo do aumento de preços num processo
inflacionário.
- Causas da Deflação
A deflação pode ser criada pela redução da procura de certos
produtos ou serviços, pela oferta maior, ou então pelo menor
volume de moeda em circulação.
2.8 - Inflação e PIB:
BASES DE GESTÃO PARA ENGENHARIA
- Situação de Deflação e Consequências
Em uma situação de deflação as empresas e os consumidores
adiam as suas compras, com o intuito de serem beneficiados
pela baixa dos preços no futuro, o que leva a economia a
estagnar.
2.8 - Inflação e PIB:
BASES DE GESTÃO PARA ENGENHARIA
2.8.7 - Outros indicadores:
Os indicadores econômicos devem ser analisados em conjunto
com outros para representar com maior eficácia a economia
como um todo.
- Indicadores de Emprego e Desemprego.
- Níveis de Poupança.
- Níveis de Confiança.
- Investimentos Públicos e Privados.
- Distribuição para o Consumo.
2.8 - Inflação e PIB:

Outros materiais