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Ecodesenvolvimento x Desenvolvimento Sustentável

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Engenharia Ambiental
Jeftha Amanda de sousa e silva
DO ECODESENVOLVIMENTO AO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL:
EVOLUÇÃO DE UM CONCEITO?
Quixadá
2013
Jeftha amanda de sousa e silva
DO ECODESENVOLVIMENTO AO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL:
EVOLUÇÃO DE UM CONCEITO?
Trabalho apresentado ao Curso de Engenharia Ambiental e Sanitária do IFCE – Instituto Federal de Educação,Ciência e Tecnologia, para a disciplina de Comunicação e Expressão.
Prof. Fabiana Lima
Quixadá
2013
Apresentação
No artigo Do Ecodesenvolvimento ao Desenvolvimento Sustentável: evolução de um conceito? Layrargues (1997), critica o termo e a lógica do desenvolvimento sustentável e faz uma reconstrução histórica de como ele surgiu.
Descrição do conteúdo e Análise Crítica
O termo desenvolvimento sustentável, foi criado pelo Relatório de Brundtland. O ecodesenvolvimento, tem como pilares básicos a eficiências econômica, a justiça ambiental e a prudência ecológica. O ecodesenvolvimento propõe que o desenvolvimento seja alcançado nas próximas décadas, séculos, a solidariedade e cooperação na resolução dos problemas ambientais. Reconhece a necessidade de que se conheça e reconheçam a pluralidade cultural, ecossistemas e das diferentes matrizes tecnológicas.
Assim por determinação da ONU, por um novo termo foi proposto- Desenvolvimento Sustentável. Diferentemente do ecodesenvolvimento que possui uma finalidade mais social, o discurso do desenvolvimento sustentável assume uma postura de responsabilidade individual na luta contra os problemas socioambientais.
Podemos entender outras diferenças entre o ecodesenvolvimento e desenvolvimento sustentável. O primeiro tem como base a descrença na tecnologia globalizada como solução para os problemas ambientais e limita a atuação do livre mercado. O desenvolvimento sustentável segue a lógica contrária, creditando a tecnologia o papel de dar conta dos problemas ambientais e liberação do mercado total na economia moderna.
O relatório de Brundtland tendenciosamente coloca que “a pobreza é uma das principais causas e um dos principais efeitos dos problemas ambientais no mundo”. No entanto, Layrargues (1997), esclarece que na busca pela erradicação da pobreza, como meio de se diminuir os “problemas ambientais” causados por ela, oculta-se quem são os verdadeiros vilões da natureza, que são os que têm maior acesso aos recursos e consequentemente ao consumo, os ricos, “afinal, se hoje um indivíduo numa economia industrial de mercado, consome 80 vezes mais energia que um habitante da África subsaariana.” (Layrargue, 1997).
Pelo desenvolvimento sustentável, a economia tem que continuar se desenvolvendo com “sustentabilidade”, para que todos possam ter acesso as tecnologias, energia, combustíveis, bens de consumo. Assim a pobreza diminuiria e a degradação da natureza também. No entanto, basta recorremos a lógica do sistema capitalista, para entendermos que o termo e o conceito do desenvolvimento sustentável é apenas mais um engodo do que efetivamente uma solução.
Recomendações
O artigo tratado é recomendado para todos que se interessam pelos fundamentos ecológicos e desenvolvimento sustentável, e pelas análises dos problemas para atingir o crescimento zero sem gerar uma crise e para mudar as expectativas de consumo em sociedades de consumo.
Indentificação do autor
Philippe Pomier Layrargues
Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Santa Úrsula (1989), especialização em Planejamento e Educação Ambiental pela Universidade Federal Fluminense (1990), mestrado em Psicossociologia de Comunidades e Ecologia Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1996) e doutorado em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Campinas (2003). Trabalhou de agosto de 2003 a julho de 2008 no Departamento de Educação Ambiental do Ministério do Meio Ambiente (DEA/MMA). É Professor Adjunto do curso de Gestão Ambiental da Universidade de Brasília (UnB) e pesquisador do Laboratório de Investigações em Educação, Ambiente e Sociedade da Universidade Federal do Rio de Janeiro (LIEAS/UFRJ). Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Educação Ambiental, atuando principalmente nos seguintes temas: educação ambiental, ideologia, ambientalismo, ecologia política, política pública e formação em gestão ambiental.
Referência
http://material.nerea-investiga.org/publicacoes/user_35/FICH_ES_32.pdf

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