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Caso 9 CP

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Caso 9 CP
A ideia é deixar claro que o Chefe de Governo e seu Gabinete dependem da aprovação do Poder Legislativo (Parlamento) para se manterem no poder e, por isso, a queda do gabinete pode ocorrer a qualquer momento, a partir de um voto de desconfiança do parlamento. Assim, os Poderes Executivo e Legislativo se entrelaçam de tal maneira que ocorrendo eventual descontentamento com as decisões políticas do Poder Executivo, a maioria do Poder Legislativo pode exigir a queda desse Poder Executivo (Gabinete e Primeiro-Ministro), a partir de um voto de desconfiança. Diz-se, portanto, que o Primeiro-Ministro e seu Gabinete (Poder Executivo) têm responsabilidade política, pois ainda que não cometam qualquer tipo de crime, comum ou político, podem ser destituídos da função executiva do País a partir de um voto de desconfiança ou Moção de Censura. Logo é correto afirmar que o prazo do mandato do Poder Executivo é indeterminado. 
Pode-se dizer que possui parcial razão. Embora o mandato presidencial tenha prazo determinado constitucionalmente, de quatro anos e uma vez eleito pelo povo, inexiste a destituição pelo Congresso Nacional a partir de um voto de desconfiança ou moção de censura. Porém, tem-se o instrumento do impeachment, no qual o Chefe do Poder Executivo pode vir a ser destituído do cargo se condenado por crime de responsabilidade, nos termos do que estabelece o Art. 52, II combinado com o Artigo 85, ambos da Constituição Federal de 1988. Porém, neste caso é necessário que seja condenado por cometimento de crime político, diferentemente do que ocorre no Parlamentarismo, em que a simples perda da confiança pela maioria do Parlamento gera as condições políticas para a queda do Parlamento, com a convocação de novas eleições.
 Recall, ou chamamento, é o procedimento gratuito pelo qual o fornecedor informa o público e/ou eventualmente o convoca para sanar os defeitos encontrados em produtos vendidos ou serviços prestados. O objetivo essencial do Recall é proteger e preservar a vida, a saúde, a integridade e a segurança do consumidor, além de evitar e minimizar prejuízos físicos ou morais. Sim; está previsto no  Código de Defesa do Consumidor, Lei 8078/90, que define em seu artigo 10, § 1º:
Artigo 10 – O fornecedor não poderá colocar no mercado de consumo produto ou serviço que sabe ou deveria saber apresentar alto grau de nocividade ou periculosidade à saúde ou segurança.
     	§ 1º - O fornecedor de produtos e serviços que, posteriormente à sua introdução no mercado de consumo, tiver conhecimento da periculosidade que apresentem, deverá comunicar o fato imediatamente às autoridades competentes e aos consumidores, mediante anúncios publicitários.

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