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ANTAGONISTAS DOS RECEPTORES H1 Prof: Dr José Luís R. Martins Histamina Definição: É uma amina biogênica sintetizada no organismo a partir do aminoácido histidina, que sofre descarboxilação através de uma enzima chamada histidina-descarboxilase Uma vez formada, histamina ou é armazenada ou rapidamente inativada. Principal mediador da inflamação, da anafilaxia e da secreção ácida gástrica aminoxidases 4 tipos de receptores acoplados a proteína G H1, H2,H3 e H4 Histamina H1 Utilizados para tratar: Alergias Urticárias Reações anafiláticas Náuseas Cinetose Insônia Sintomas da asma Subtipos de receptores histaminérgicos H2 Utilizada no Tratamento das úlceras pépticas Subtipos de receptores histaminérgicos Subtipos de receptores histaminérgicos H3 São expressos principalmente no SNC Hipocampo e córtex Os receptores H3 são inibitórios Funcionam como autorreceptores inibindo a liberação de histamina e modulando a liberação de outros transmissores H4 São expressos principalmente no SNC Hipocampo e córtex Induz alterações na conformação celular Quimiotaxia Secreção de citocinas Subtipos de receptores histaminérgicos Localização da histamina Basófilos Mastócitos Plaquetas Neurônios histaminérgicos Células enterocromafim-símiles (ECL) da mucosa gástrica Localização de receptores histaminérgicos Anti-histamínicos H1 - Mecanismo de ação o Eram designados como antagonistas dos receptores H1 o Hoje são designados como agonistas inversos da histamina que reduzem a atividade constitutiva do receptor e competem com a histamina Bovet e Staub – descobriram o 1° anti-histamínico em 1937 Empregados para alívio de rinite, prurido, urticária e conjuntivite Efeitos no sistema fisiológico No músculo liso: Inibem a maioria dos efeitos da histamina principalmente a contração da musculatura lisa das vias respiratórias Inibem os efeitos vasodilatador da histamina Permeabilidade capilar: Bloqueiam o aumento da permeabilidade capilar e a formação de edema Reação de hipersensibilidade: Anafilaxia e alergia Supressão de edema e prurido Bronconstrição é reduzida em níveis mínimos SNC Estimulação Inquietação, nervosismo e insônia Depressão Distúrbios de atenção, tempo de reação mais lento e sonolência Resfriado comum São inúteis Efeitos no sistema fisiológico Cinetose e sedação Alguns anti-histamínicos H1 são úteis nos casos mais leves e causam menos efeitos adversos Ciclizina e meclizina Propriedades antieméticas mais pronunciada mais ação sedativa é desfavorável Prometazina Efeitos no sistema fisiológico Anti-histamínicos H1 - Efeitos adversos 1° geração: Tontura TinidoFadiga InsôniaTremoresNervosismo Perda da coordenação motora 1° geração: Compostos neutros em pH fisiológico Atravessa facilmente a BH Anti-histamínicos H1 - Efeitos adversos 2° geração: Compostos são ionizados em pH fisiológico Não atravessa apreciavelmente a BH Anti-histamínicos H1 - Efeitos adversos Anti-histamínicos H1 – classes disponíveis no mercado Anti-histamínicos H1 Etanolaminas (difenidramina) Exercem atividade antimuscarínica Causam sonolência e sedação Supressão do reflexo da tosse Anti-histamínicos H1, antiemético, antitussígeno, anticinetótico e sedativo-hipnótico Etilenodiaminas ( Mepiramina) Baixa atividade anticolinérgica São mais específicos com poucos efeitos centrais Sua ação dura 8 horas Não recomendado para crianças com idade inferior a 6 anos Anti-histamínicos H1 Alquilamidas (clorfeniramina ou dexclorfeniramina) Mais potentes Baixa tendência em causar sonolência mais pode causar sedação Efeitos relacionados a estimulação são comuns Possuem o mesmo mecanismo de ação há diferença entre entre os dois medicamentos é que a dexclorfeniramina pode ser usada em crianças acima de 2 anos, enquanto a clorfeniramina só pode ser usada acima dos 6. Anti-histamínicos H1 Fenotiazidas (prometazina) Possuem atividade anticolinérgica Produz efeitos sedativos pronunciados Possui efeitos antieméticos Anti-histamínicos H1 Piperazinas de 1° geração Clorciclizina Ação mais prolongada Baixa incidência de sonolência Hidroxizina Usado como ansiolítico Possui duração de 4-6 horas e meia-vida de 20-25 horas Anti-histamínicos H1 Piperazinas de 1° geração Ciclizina e meclizina indicada para o controle da cinetose Prometazina e difenidramina indicada para o controle da cinetose Anti-histamínicos H1 Piperidinas de 1° geração Ciproeptadina Propriedades antihistamínicas a antiserotoninérgicas o apetite e causa ganho de peso Causa sonolência e produz efeitos anticolinérgicos Anti-histamínicos H1 Piperazinas de 2° geração (Cetirizina) Produz efeitos anticolinérgicos mínimos [ ] baixas no SNC Causa broncodilatação suave e bloqueia a bronconstrição induzida pela histamina Incidência de sonolência quando comparado aos outros de 2° geração Liga-se altamente as proteínas Anti-histamínicos H1 Piperidinas de 2° geração Loratadina Altamente seletivo Não exerce ação anticolinérgica Pouca penetração no S.N.C. Início de ação 27 min. Duração de ação até 24 horas Fexofenadina Altamente seletivo Não exerce ação anticolinérgica Poca penetração no S.N.C. Duração de ação até 12 horas 70% ligado as proteínas Anti-histamínicos H1
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