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Aula 12 de Direito adm II

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Capítulo 4.1 – BENS PÚBLICOS II
ESPÉCIES E USO DOS BENS PÚBLICOS
CURSO DE DIREITO
Direito Administrativo II
Prof.º Sérgio Roberto de Abreu
seroabreu@gmail.com
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BENS PÚBLICOS - Espécies
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Área de extensão da soberania do Brasil
BENS PÚBLICOS - Espécies
MAR TERRITORIAL
Faixa de 12 milhas marítimas de largura, contadas a partir da linha do baixa-mar do litoral continental ou insular do País (art. 1º, Lei 8.617/93
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Zona Econômica Exclusiva
12 a 200 milhas
Zona Contígua
12 a 24 milhas
Mar Territorial
12 milhas
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Águas dormentes
(navegáveis)
Lagos e lagoas e açudes
Águas correntes (navegáveis)
Rios, riachos, canais
Lagoa Tramandaí
Rio Três Forquilhas
BENS PÚBLICOS – Espécies - Águas
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 a água é um bem público
 a água é um recurso natural limitado
 em situação de escassez, o uso prioritário é o consumo humano e a dessedentação de animais
 uso múltiplo das águas
Lei nº 9.433/1997 – Política Nacional de Recursos Hídricos
Lei nº 10.233/2001 – Agência Nacional de Transportes Aquaviários
Águas minerais – Dec-Lei nº 7.841/1945
Composição química ou propriedade físicas ou físico-químicas distintas das águas comuns que lhe confiram ação medicamentosa
Código de águas – Dec nº 24.643/1934
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BENS PÚBLICOS - Espécies
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Terras devolutas
Três Forquilhas
São aquelas que não estão voltadas para qualquer uso público, nem pertencem a pessoas físicas ou jurídicas de direito privado.
Arts. 22, II e 26, CF
BENS PÚBLICOS – Espécies – Terras Públicas
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TERRENOS DE MARINHA
Objetivos
 Econômico
 Segurança - proteção contra invasões 
 Finanças da Coroa
 Tem Origem nas SESMARIA, como Terras de Interesse Real
BENS PÚBLICOS - Espécies
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BENS PÚBLICOS - Espécies
Definição atual de terrenos de marinha
O art. 2° do Decreto-Lei n° 9.760/ 1946, estabelece que são terrenos de marinha, em uma profundidade de 33 m, medidos horizontalmente, para a parte da terra, da posição da linha de preamar-médio em 1831:
 Os situados no continente, na costa marítima e nas margens dos rios e lagoas, até onde se faça sentir a influência das marés;
 Os que contornam as ilhas situadas em zona onde se faça sentir a influência das marés.
Obs.: A influência da marés é caracterizada pela oscilação periódica de 5 cm pelo menos, do nível das águas, que ocorra em qualquer época do ano. § Ú.
Alienação de terrenos de marinha. Lei nº 13.240/2015, art. 8º: 
§ 1o Os terrenos de marinha e acrescidos alienados na forma desta Lei:
I – não incluirão:
a) áreas de preservação permanente, na forma do inciso II do caput do art. 3o da Lei no 12.651, de 25 de maio de 2012; ou
b) áreas em que seja vedado o parcelamento do solo, na forma do art. 3o e do inciso I do caput do art. 13 da Lei nº 6.766, de 19 de dezembro de 1979;
II - deverão estar situados em área urbana consolidada. (Redação dada pela Medida Provisória nº 759, de 2016)
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BENS PÚBLICOS - Espécies
Terrenos 
Acrescidos de marinha
São os que se tiverem formado, natural ou artificialmente, para o lado do mar ou dos rios e lagoas, em seguimento aos terrenos de marinha. Art. 3°.
Terrenos 
Marginais
(Reservados)
São os que banhados pelas correntes navegáveis, fora do alcance das marés, vão até a distância de 15 m., medidos horizontalmente para a parte da terra, contados desde a linha média das enchentes ordinárias. Art. 4°
Súmula 496/ STJ
Os registros de propriedade particular de imóveis situados em terrenos de marinha não são oponíveis à União. DJe 13/08/2012
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ADMINISTRATIVO - TERRENO DE MARINHA - ÁREA DO ANTIGO "BRAÇO MORTO" DO RIO TRAMANDAÍ - BENS DA UNIÃO - TERRENOS AFORADOS POR MUNICÍPIO - ENFITEUSE PÚBLICA CARACTERIZADA - TAXA DE OCUPAÇÃO - NATUREZA NÃO-TRIBUTÁRIA - INCIDÊNCIA SOBRE TERRENOS DE MARINHA - CABIMENTO - CAUTELAR - AUSÊNCIA DE FUMUS BONI JURIS - 1. Embora somente a CF/88 se tenha referido expressamente a terrenos de marinha e seus acrescidos (art. 20, VII), desde tempos imperiais se reconhece propriedade estatal, estando seu conceito atualmente estampado no art. 2º do DL 9.760/46, dispositivo vigente há mais de meio século sem que tribunal pátrio algum reconhecesse eiva de inconstitucionalidade. 2. A taxa de ocupação é de natureza não-tributária, não se conformando, pois, aos ditames constitucionais e do CTN pertinentes a tributos. 3. A área do antigo "braço morto", no município de Imbé/RS, é terreno de marinha, incluindo-se, dessarte, entre os bens da União, pelo que está sujeita à cobrança da taxa de ocupação". Precedente desta e. Corte: Ação Rescisória nº 97.04.23734-0/RS, RTRF 4ª R., n.36, p.71/91. 4. Os autores são enfiteutas ou foreiros porquanto detentores de domínio útil de imóveis que lhes foram aforados pelo município de Osório - senhorio direto/nu proprietário), com previsão de pagamento de foro/pensão anual. 5. Incomprovada a não localização dos imóveis dos autores na faixa de terrenos acrescidos resta devida a taxa de ocupação, irrelevante o título jurídico a que detêm o imóvel. 6. É irrelevante o título jurídico pelo qual ocupam os autores os terrenos de marinha porque "Os atuais ocupantes de terrenos da União, sem título outorgado por esta, ficam obrigados ao pagamento anual da taxa de ocupação" (art. 127 do DL 9.760/46). 7. Prescrito o direito de contestar a fixação da faixa de terreno de marinha, concluso em 1974, o que não impede discussão acerca de estar ou não determinada área inserida na referida faixa. 8. Indemonstrada a plausibilidade do fumus boni juris antevisto na cautelar, o improvimento desta é conseqüência lógica inarredável. 9. Apelação improvida. (TRF4ª R. - AC 97.04.12289-6/RS - 4ª T. - Rel. Juiz Federal Alcides Vettorazzi - DJU 18.12.2002) 
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Ipojuca, PE
“Área coberta e descoberta periodicamente pelas águas, acrescidas da faixa subseqüente de material detrítico, tal como areias, cascalhos, seixos e pedregulhos, até o limite onde se inicie a vegetação natural, ou, em sua ausência, onde comece um outro ecossistema” (§ 3º, art. 10, Lei 7661/88)
Linha de jundu
Praias
BENS PÚBLICOS - Espécies
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BENS PÚBLICOS - Espécies
Lei nº 13.240/2015:
Art. 14. Fica a União autorizada a transferir aos Municípios litorâneos a gestão das praias marítimas urbanas, inclusive as áreas de bens de uso comum com exploração econômica, excetuados:
I - os corpos d’água;
II - as áreas consideradas essenciais para a estratégia de defesa nacional;
III - as áreas reservadas à utilização de órgãos e entidades federais;
IV - as áreas destinadas à exploração de serviço público de competência da União;
V - as áreas situadas em unidades de conservação federais.
§ 1o A transferência prevista neste artigo ocorrerá mediante assinatura de termo de adesão com a União.
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BENS PÚBLICOS - Espécies
JAZIDAS – Dec-Lei nº 27/1967 (Código de Mineração)
Petróleo – Art. 177, CF e Lei nº 9.478/1997 (Política Energética Nacional) 
Minérios nucleares – Art. 177, V, CF
ESPAÇO AÉREO - Lei nº 7.565/1986 (Código Brasileiro do Ar) 
Terras tradicionalmente ocupadas pelos índios
Art. 20, XI. CRFB.
Art. 231,§ 1º, CRFB.
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BENS PÚBLICOS - Espécies
FLORESTAS – Lei nº 4.771/1965 (Código Florestal)
 Lei nº 11.284/2006 (Gestão de florestas públicas)
FAUNA – Lei nº 5.197/1967 (Código de caça)
PESCA – Dec-Lei nº 21/1967 (Código de pesca)
MEIO AMBIENTE – Lei nº 6.938/1981 (Política Nacional do Meio Ambiente
PATRIMÔNIO GENÉTICO – Lei nº 11.105/2005 (regulamenta os incisos II, IV e V do Prf. 1º, art. 225, CF
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 GESTÃO DOS BENS IMÓVEIS DA UNIÃO
Amparo Legal
1946 - Decreto-Lei nº. 9.760 – Dispõe sobre Bens Imóveis da União
Enuncia os bens imóveis da união
Define terrenos de marinha, acrescidos e marginais
Cria o conselho de terras da união
Trata da demarcação e discriminação de terras
Permite o aforamento, aluguel ou cessão dos Bens Imóveis da união não utilizados pelo Serviço Público
Determina que os foros, laudêmios, alugueis e taxas sejam recolhidos à
Fazenda Nacional 
Estabelece que os Bens Imóveis da União utilizados pelo Serviços Público Federal (Próprios Nacionais) sejam administrados pela repartição usuária
Regula a Alienação
Dispõe sobre o instituto da enfiteuse	
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UTILIZAÇÃO DOS 
BENS PÚBLICOS
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UTILIZAÇÃO DOS 
BENS DE USO COMUM
USO COMUM
USO ESPECIAL
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UTILIZADOS INDISTINTAMENTE POR QUAISQUER SUJEITOS, EM CONCORRÊNCIA IGUALITÁRIA E HARMONIOSA COM OS DEMAIS, DE ACORDO COM O DESTINO DO BEM E CONDIÇÕES QUE NÃO LHE CAUSEM UMA SOBRECARGA INVULGAR.
INDEPENDE DE ALGUM ATO ADMINISTRATIVO INDIVIDUALIZADOR.
UTILIZAÇÃO DOS 
BENS DE USO COMUM
USO COMUM
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 CIENTIFICAÇÃO PRÉVIA À ADMINISTRAÇÃO DA PRETENÇÃO DE USO DE CERTO BEM PÚBLICO DE USO COMUM.
PRÉVIA MANIFESTAÇÃO ADMINISTRATIVA
SUBMETIDA A REGRAS ESPECÍFICAS
USO ESPECIAL
PERMISSÃO DE USO
AUTORIZAÇÃO DE USO
UTILIZAÇÃO DOS 
BENS DE USO COMUM
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AUTORIZAÇÃO DE USO
 
É O ATO UNILATERAL PELO QUAL A AUTORIDADE ADMINISTRATIVA FACULTA O USO DE BEM PÚBLICO PARA UTILIZAÇÃO EPISÓDICA 
DE CURTA DURAÇÃO. 
(CABM)
 USO EXTRAORDINÁRIO
 USO IMPEDITIVO À
NORMAL UTILIZAÇÃO 
DE TERCEIROS
 USO ANORMAL.
UTILIZAÇÃO DOS 
BENS DE USO COMUM
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PERMISSÃO DE USO
É O ATO NEGOCIAL, UNILATERAL, DISCRICIONÁRIO E PRECÁRIO ATRAVÉS DO QUAL A ADMINISTRAÇÃO FACULTA AO PARTICULAR A UTILIZAÇÃO INDIVIDUAL DE DETERMINADO BEM PÚBLICO. (HLM)
 USO EXCLUSIVO
USO CONTÍNUO
COMPATIBILIDADE ENTRE A 
FRUIÇÃO PRIVADA E AS 
NECESSIDADES COLETIVAS
UTILIZAÇÃO DOS 
BENS DE USO COMUM
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UTILIZAÇÃO DOS 
BENS DE USO ESPECIAL
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CONCESSÃO 
DE 
USO
UTILIZAÇÃO DOS 
BENS DE USO ESPECIAL
É O CONTRATO ADMINISTRATIVO PELO QUAL O PODER PÚBLICO ATRIBUI A UTILIZAÇÃO EXCLUSIVA DE UM BEM DE SEU DOMÍNIO A PARTICULAR, PARA QUE O EXPLORE SEGUNDO SUA DESTINAÇÃO ESPECÍFICA. (HLM)
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TRANSFERÊNCIA GRATUITA DE POSSE DE UM BEM PÚBLICO DE UMA ENTIDADE OU ÓRGÃO PARA OUTRO, A FIM DE QUE O CESSIONÁRIO O UTILIZE NAS CONDIÇÕES ESTABELECIDAS NO RESPECTIVO TERMO, POR TEMPO CERTO OU INDETERMINADO. (HLM)
 Entidades sem fins lucrativos de caráter educativo, cultural ou de assistência social.
Pessoas físicas ou jurídicas, de interesse público ou social, ou de aproveitamento econômico de interesse nacional. (Art. 18, Lei nº 9.636/1998)
CESSÃO DE USO
UTILIZAÇÃO DOS 
BENS DE USO ESPECIAL
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 LOCAÇÃO
 ARRENDAMENTO  COMODATO 
 PERMISSÃO DE USO  CONCESSÃO DE USO  CONCESSÃO DE 
 DIREITO REAL DE USO
 CONCESSSÃO DE USO 
 ESPECIAL
AUTORIZAÇÃO DE USO
 ESPECIAL
 AUTORIZAÇÃO DE USO SUSTENTÁVEL
 ENFITEUSE
UTILIZAÇÃO DOS BENS DOMINICAIS
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É O CONTRATO PELO QUAL A ADMINISTRAÇÃO TRANSFERE O USO REMUNERADO OU GRATUITO DE TERRENO PÚBLICO A PARTICULAR, COMO DIREITO REAL RESOLÚVEL, PARA QUE DELE SE UTILIZE EM FINS ESPECÍFICOS DE URBANIZAÇÃO, INDUSTRIALIZAÇÃO, EDIFICAÇÃO, CULTIVO OU QUALQUER OUTRA FORMA DE EXPLORAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL. (HLM)
CONCESSÃO DE DIREITO REAL DE USO 
(Dec-Lei nº 271/67, art. 7º.)
UTILIZAÇÃO DOS BENS DOMINICAIS
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CONCESSÃO DE USO ESPECIAL (Art. 4º, V, h, da Lei 10.257/2001 – Estatuto das Cidades -; MP nº 2.220, 04/09/2001 (alterada pela MP nº 759, de 2016, nos arts. 1º, 2º E 9º) ; e art. 22-A da Lei 9.636/1998 – inserido pela Lei 11.481/2007)
 Art. 1º Aquele que, até 22 de dezembro de 2016, possuiu como seu, por cinco anos, ininterruptamente e sem oposição, até duzentos e cinquenta metros quadrados de imóvel público situado em área com características e finalidade urbana, e que o utilize para sua moradia ou de sua família, tem o direito à concessão de uso especial para fins de moradia em relação ao bem objeto da posse, desde que não seja proprietário ou concessionário, a qualquer título, de outro imóvel urbano ou rural. (Redação dada pela MP nº 759, de 2016)
UTILIZAÇÃO DOS BENS DOMINICAIS
Art. 2º Nos imóveis de que trata o art. 1º, com mais de duzentos e cinquenta metros quadrados, ocupados até 22 de dezembro de 2016, por população de baixa renda para sua moradia, por cinco anos, ininterruptamente e sem oposição, onde não for possível identificar os terrenos ocupados por possuidor, a concessão de uso especial para fins de moradia será conferida de forma coletiva, desde que os possuidores não sejam proprietários ou concessionários, a qualquer título, de outro imóvel urbano ou rural. (Redação dada pela MP nº 759, de 2016)
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AUTORIZAÇÃO ESPECIAL DE USO (MP nº 2.220, 04/09/2001 com redação alterada pela MP nº 759, de 2016, nos arts.. 1º, 2º E 9º) 
Art. 9º É facultado ao Poder Público competente conceder autorização de uso àquele que, até 22 de dezembro de 2016, possuiu como seu, por cinco anos, ininterruptamente e sem oposição, até duzentos e cinquenta metros quadrados de imóvel público situado em área características e finalidade urbana para fins comerciais.
UTILIZAÇÃO DOS BENS DOMINICAIS
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Art. 10-A. A autorização de uso sustentável, de incumbência da Secretaria do Patrimônio da União do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, ato administrativo excepcional, transitório e precário, é outorgada às comunidades tradicionais, mediante termo, quando houver necessidade de reconhecimento de ocupação em área da União, conforme procedimento estabelecido em ato da referida Secretaria. 
Parágrafo único. A autorização a que se refere o caput visa a possibilitar a ordenação do uso racional e sustentável dos recursos naturais disponíveis na orla marítima e fluvial, destinados à subsistência da população tradicional, de maneira a possibilitar o início do processo de regularização fundiária que culminará na concessão de título definitivo, quando cabível.” (NR) 
Autorização de uso sustentável (Artigo incluído pela MP nº 759, de 22 de dezembro de 2016, no texto da da Lei nº 9.636, de 1998 - regularização, administração, aforamento e alienação de bens imóveis de domínio da União).
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ENFITEUSE 
(Art. 99 a 124, DL nº 9.760, de 05/09/46; Art. 12, Lei nº 9636, de 15/05/1998); DL 2.398, de 21/12/87)
Segundo Orlando Gomes: O DIREITO REAL SOBRE COISA ALHEIA “ QUE CONFERE A ALGUÉM, PERPETUAMENTE, OS PODERES INERENTES AO DOMÍNIO, COM OBRIGAÇÃO DE PAGAR AO DONO DA COISA UMA RENDA ANUAL E A DE CONSERVAR-LHE A SUBSTÂNCIA”.
UTILIZAÇÃO DOS BENS DOMINICAIS
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1916 – CÓDIGO CIVIL LEI Nº. 3.071 – 01/01/ 1916 Capitulo II DA ENFITEUSE
Instituto da enfiteuse
UTILIZAÇÃO DOS BENS DOMINICAIS
Art. 678. Dá-se a enfiteuse, aforamento, ou emprazamento, quando por ato entre vivos, ou de última vontade, o proprietário atribui a outrem o domínio útil do imóvel, pagando a pessoa, que o adquire, e assim se constitui enfiteuta, ao senhorio direto uma pensão, ou foro, anual, certo e invariável.
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Estabelece ainda que:
O contrato de enfiteuse é perpétuo.
Só podem ser objeto de enfiteuse terras não cultivadas ou terrenos que se destinem a edificação.
Os bens enfitêuticos transmitem-se por herança
Compete ao enfiteuta pagar os impostos e quaisquer ônus reais que gravarem o imóvel.
O enfiteuta não pode vender ou dar em pagamento o domínio útil, sem prévio aviso ao senhorio direto, que tem o direito de opção.
O enfiteuta tem o direito de preferência se o senhorio desejar vender o domínio direto
Enfiteuse
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Nas vendas o senhorio terá direito ao laudêmio correspondente a 2,5% (dois e meio por cento) do valor sobre o preço da alienação, a ser pago pelo alienante.
Nos casos de penhora o senhorio terá preferência na arrematação.
 A enfiteuse extingue-se:
por deterioração do bem aforado
por comisso, cabendo ao senhorio indenizar pelas benfeitorias
Por morte do enfiteuta sem herdeiros, salvo o direito dos credores
		
		
			
Enfiteuse
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1988 – Constituição Federal - ATO DAS DISPOSIÇÕES 			CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS
	Art. 49. A lei disporá sobre o instituto da enfiteuse em imóveis urbanos, sendo facultada
aos foreiros, no caso de sua extinção, a remição dos aforamentos mediante aquisição do domínio direto, na conformidade do que dispuserem os respectivos contratos.
	§ 1º 	Quando não existir cláusula contratual, serão adotados os critérios e bases hoje vigentes na legislação especial dos imóveis da União.
	§ 2º Os direitos dos atuais ocupantes inscritos ficam assegurados pela aplicação de outra modalidade de contrato.
	
Enfiteuse
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	§ 3º A enfiteuse continuará sendo aplicada aos terrenos de marinha e seus acrescidos, situados na faixa de segurança, a partir da orla marítima.
	§ 4º Remido o foro, o antigo titular do domínio direto deverá, no prazo de noventa dias, sob pena de responsabilidade, confiar à guarda do registro de imóveis competente toda a documentação a ele relativa.
Enfiteuse
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Enfiteuse
	Art.2038. Fica proibida a constituição de enfiteuses e 	subenfiteuses, subordinando-se as existentes, até sua 	extinção, às disposições do Código Civil anterior, Lei n.º 	3.071. de 1º de janeiro de 1916, e leis posteriores.
	§ 1.º Nos aforamentos a que se refere este artigo é 	defeso:
	I – cobrar laudêmio ou prestação análoga nas 	transmissões de bem aforado, sobre o valor das 	construções ou plantações;
	II – constituir subenfiteuse.
	§ 2.º A enfiteuse dos terrenos de marinha e acrescidos 	regula-se por lei especial.
2002 – Novo Código Civil – Lei nº. 10.406 de 10/01/2002
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Enfiteuse
1987 – Decreto Lei nº. 2.398 de 21/12/1987
	Dispõe sobre foros, laudêmios taxas de ocupação, relativos a imóveis de propriedade da União e da outras providencias. 
1998 – Lei nº. 9.636
	Dispõe sobre a regularização, administração, aforamento e alienação de bens imóveis de Domínio da União.
2001 – Decreto nº. 3.725 de 10/01/2001
	Regulamenta a Lei nº. 9.636, objetivando sua operacionalização.
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