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Doença de Parkinson

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Doença de Parkinson
Doença de Parkinson	
A população está envelhecendo e trazendo consigo um volume crescente de doenças crônicas e degenerativas.
Estas doenças trazem maiores preocupações aos profissionais de saúde, devido aos seus aspectos limitantes e pela falta de assistência e de promoção da saúde pois, grande parte dos recursos financeiros prioriza atividade de cunho curativo e de reabilitação. 
doença de Parkinson
o que é?
Descrita pela primeira vez em 1817 pelo médico inglês James Parkinson, com o nome inicial de “paralisia agitante”.
É um dos distúrbios do movimento mais encontrados na população idosa.
É conhecida como doença com manifestações motoras, crônica de caráter progressivo.
Homens são mais propensos a desenvolver a doença de Parkinson do que mulheres.
doença de Parkinson
Segundo dados da OMS esse distúrbio afeta cerca de 1 a 2% da população mundial acima de 65 anos.
No Brasil a prevalência é de 3%
A prevalência estimada é de 100 a 200 casos por 200 mil habitantes.
Doença de Parkinson	
Ocorre pela diminuição intensa de dopamina na substância negra.
Dopamina é um neurotransmissor que ajuda na realização dos movimentos voluntários do corpo de forma automática. E na falta da dopamina o controle motor é perdido.
Doença de Parkinson
DOENÇA DE PARKINSON
CLASSIFICAÇÃO
 	1. Parkinsionismo Primário (Doença de Parkinson): engloba a maior parte dos casos, cerca de 80%.
 	2. Parkinsionismo secundário (Adquirido): são casos decorrentes de infecções por uso de drogas (inibidores das funções psicomotoras) e contra a hipertensão, toxinas, após trauma de crânio.
 	3. Parkinsionismo Plus (degenerações de múltiplos sistemas): são casos de paralisia supra nuclear progressiva, entre outros.
 	4. Parkinsionismo heredodegenerativo: pode ocorrer nas seguintes patologias: doença de Wilson, doença de Huntington.
Doença de Parkinson
classificação de acordo com a faixa etária	
1. Doença de Parkinson de Início Tardio - início após 60 anos de idade;
2. Doença de Parkinson na Meia Idade - início entre 40 e 59 anos de idade;
3. Doença de Parkinson de Início Precoce, pode ser subdividido em 2 subgrupos:
Parkinson Precoce - início da doença entre 21 e 40 anos de idade;
Parkinson Juvenil - início antes dos 21 anos de idade.
A maioria dos casos de DP de Início Precoce é predominantemente de origem genética.
Doença de Parkinson
sinais e sintomas
Lentidão e diminuição dos movimentos voluntários, rigidez dos músculos, principalmente no nível das articulações, instabilidade postural (dificuldades relacionadas ao equilíbrio, com quedas frequentes).
Os principais sintomas não motores são: depressão, demência, ansiedade, alucinações, ilusões, psicose, perda de peso, transtornos do sono, disfunção sexual e apatia.
A alteração do humor é um dos sintomas não motores mais comuns na DP.
Doença de Parkinson
sinais e sintomas
A atenção é uma das funções mais prejudicadas.
A memória também pode estar afetada.
Outra capacidade muito comprometida é a de planejar, organizar e regular um comportamento motor (função executiva). Também são comuns os quadros de depressão e de alucinações visuais.
Não é necessariamente acompanhada por um quadro demencial. 
Doença de Parkinson
diagnóstico
Critérios clínicos. 
Não há testes laboratoriais, marcadores biológicos ou estudos de imagem confirmem o diagnóstico.
As características motoras para o diagnóstico clínico: Tremor em repouso, rigidez muscular, anormalidades posturais, lentidão dos movimentos, perda dos reflexos posturais e congelamento (bloqueio motor).
Doença de Parkinson
diagnóstico
Os sentimentos gerados no momento do diagnóstico são bem diversificados, mas sempre negativos, tais como a não aceitação, tristeza, revolta, raiva, medo da dependência, depressão, decepção por saber que se trata de uma doença que não tem cura.
Conduzir a informação de maneira cautelosa ao paciente.
A família tem um papel importantíssimo nesse processo. Se colocar no lugar do paciente, tentando compreender a frustração pela incapacidade e redução de autonomia.
Doença de Parkinson
diagnóstico 
A doença afeta o físico, mental e social do individuo, gerando dependências e necessidades também vivenciadas pela família.
O auxiliar diagnóstico mais importante seja a resposta à LEVODOPA.
Doença de Parkinson
medicamentos e recursos
A escolha do medicamento depende dos sintomas, da idade e do estágio da doença.
Os fármacos mais utilizados são: LEVODOPA (isômero da dopamina), AGONISTAS DA DOPAMINA (aumentam a neurorecepção).
A levodopa é a droga mais utilizada. Cerca de 80% dos pacientes tem melhorias com a droga.
A abordagem cirúrgica é indicada apenas nos casos extremos.
Doença de Parkinson
medicamentos e recursos
A fisioterapia é fundamental na reabilitação de pacientes, irá atuar nos distúrbios motores. Alongamentos, treino de equilíbrio, exercícios de força muscular.
A fonoaudiologia é fundamental para áreas de voz, articulação e deglutição.
O terapeuta ocupacional pode utilizar a acupuntura.
O teatro viabiliza a possibilidade de um personagem comunicativo.
Doença de Parkinson
qualidade de vida (QV)
Devido a inexistência da cura a qualidade de vida pode se tornar a prioridade destes indivíduos, onde o fundamental é sentir-se bem.
Manutenção da QV.
A redução da QV relacionada ao comprometimento da função física é comum tanto em idosos sadios como em idosos que apresentam DP.
Doença de Parkinson
qualidade de vida
A depressão é descrita como o sintoma de maior impacto na qualidade de vida relacionadas à saúde (QVRS) em indivíduos com DP.
Bem-estar social inclui manutenção de atividades de lazer, sexualidade, vivência familiar, além da auto percepção do suporte social.
As alterações nos hábitos de vida do individuo com DP o relacionamento familiar fica comprometido. Toda a QV da família é alterada.
Doença de Parkinson
qualidade de vida
Em estágios inicias da doença, os pacientes são independentes e capazes de realizar autocuidados.
Com a progressão da doença, há um aumento da necessidade de assistência, o que aumenta a sobrecarga econômica para o paciente e seus familiares.
Custos diretos: hospitalização, medicamentos e reabilitação.
Custos indiretos: cuidados domiciliares informais, perda da produtividade, redução da renda familiar, aposentadoria precoce.
Doença de Parkinson
família
Cuidar não é simplesmente uma imposição, mas uma vontade própria.
A família vivencia todas as mudanças e sentimentos gerados pela doença.
As dificuldades são multiplicadas, pois trata-se de uma doença neurodegenerativa e progressiva, que afeta o físico, mental e social.
Dar apoio psicossocial e contribuir para a manutenção de uma boa qualidade de vida para parkinsoniano e sua família.
Doença de Parkinson
bem estar psicológico (bep)
Multidimensional.
Reflete no funcionamento positivo ou ótimo em nível psicológico.
Características que constituem o BEP:
Auto aceitação, relações positivas com outros, autonomia, domínio sobre o ambiente, propósito na vida e crescimento pessoal.

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