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Resenha de O Capital

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Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Centro de Ciências Sociais
Curso de Direito – 2017.2
Docente: Dr. Douglas Araújo
Discente: Paulina Nunes Ferreira
Graduanda do 1º período
Resenha de Sociologia e Antropologia Geral I 
Karl Marx, O Capital.
Marx afirma que a forma fundamental da sociedade burguesa moderna é a mercadoria, a qual é uma resultante do trabalho humano. Ela possui duplos termos: valor de uso e substância de valor e tem o objetivo de satisfazer as necessidades e vontades humanas. O primeiro é determinado através de números realizados por meio do utilitarismo social, o qual é uma condição da existência humana, lembrando que ele não é o único que produz riqueza, considerando que há riquezas naturalmente adquiridas. Na sociedade burguesa, o trabalho se comporta como valor de troca, o qual é medido por meio do tempo gasto na tarefa realizada e na força produtiva de trabalho, conceito dado pelo sociólogo que abrange o grau de habilidade dos trabalhadores medido mediante análise científica, sociológica e histórica. 
O autor continua seu estudo analisando o comportamento do trabalho na sociedade. Na divisão social do trabalho, segundo o qual essa situação se repete em todas as sociedades, porém, essa divisão não tem obrigatoriamente a intenção de produção de mercadorias.  As mercadorias são valores de uso e produtos de trabalho qualitativo e diferenciado, além disso possuem valor, que é uma propriedade objetiva, produzida através do trabalho abstrato, sendo que deve ser considerado que a forma valor se apresenta sob a Forma Equivalente de Valor, o qual é um papel passivo, e Forma Relativa de Valor, que é um papel ativo; eles são dois polos do mesmo valor. Nesse sentido, ele vai efetuar a sua teoria acerca do valor e do trabalho, que é bastante pautada por Aristóteles.
Ele analisa essa concepção de valor por meio da análise do casaco e do linho, concluindo que a determinação quantitativa de um valor relativo pode resultar de diversas causas. Já o valor equivalente tem três características, que são o valor de uso manifesta o valor, o trabalho concreto expressa o trabalho abstrato e trabalho privado se transforma em trabalho social. Sobre o duplo caráter do trabalho, ele afirma que tanto esse pode ser visto como uma realização de força por parte do homem, quanto uma forma adequada a um fim. 
Continuando a sua análise sobre valor, ele pondera que o valor só pode ser medido por meio de uma relação entre mercadorias, dividindo sua conceituação em: forma relativa e forma equivalente. Por meio dela, ele considera insuficiente a forma de valor. Por fim, Marx analisa o caráter fetichista da mercadoria, que advém da forma como ela é apresentada, refletindo as características sociais e também as objetivas do trabalho. Sendo assim, a mercadoria representa toda a mentalidade humana, e havendo a necessidade de troca, estabelecem-se as relações. Nesse sentido, Marx apresenta sua ideologia de conhecimento geral da comunidade científica atual, segundo a qual se faz necessário se libertar das amarras por meio das quais nos prendemos através do capital e do fetichismo do consumo.

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