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Jurisdição constitucional
Caso 1
Considerando que João foi denunciado por tentativo de homicídio, a quem compete o processo e julgamento? Tribunal do júri
Caso João seja condenado, poderia ele recorrer? Para qual órgão do poder judiciário?
Sim, para o tribunal de justiça do DF.
Caso 3
A) Segundo a Teoria Constitucional, qual é a diferença entre as denominadas normas materialmente constitucionais e as normas formalmente constitucionais? Materialmente são as normas que estão de acordo com o texto constitucional e formalmente são as que seguem as regras da constituição, o uso do processo do processo legislativo para criar as leis. 
B) O entendimento externado pela Advocacia-Geral da União à imprensa está correto, sendo possível a alteração de norma constitucional formal por medida provisória? Está errado, tendo em vista que só pode ser alterado mediante emenda de acordo com o art. 60 da constituição.
Caso 4
Como deverá ser respondida a consulta? É possível questionar através do poder judiciário. Uma vez provocado pode ser manifestado em função da inconstitucionalidade.
Caso 5
Como deverá ser decidida a ação? Assiste razão ao MP, em função da constitucionalidade dos atos normativos. Deverá ser julgada procedente a ação interposta pelo MP
Caso 6
Poderia o tribunal competente acolher o pedido de “B”? Justifique sua resposta. Não, pois a decisão proferida pelo juiz de 1ª instância não tem caráter vinculantes.
Caso 7
Poderia o AGU ter deixado de proceder à defesa do ato normativo impugnado? 
Caso 8
A) Cabe ADI contra o Art. 45, § 1º, da CRFB/88, norma constitucional que existe desde a promulgação da Constituição da República, em 1988? 
B) A emenda constitucional pode deixar de ser aplicada com base na tese sugerida pelo assessor do Governador
Caso 9
A) Há vício de inconstitucionalidade na norma municipal? Justifique. 
B) A medida judicial adotada pelo Vereador está correta? Justifique.
Caso 10
A) Assiste razão ao(à) advogado(a) de Mário quanto à utilidade do acolhimento do Mandado de Injunção com fundamento na posição concretista individual? 
B) A que órgão do Poder Judiciário competiria decidir a matéria?
Caso 11
A) É cabível a propositura da Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC) nesse caso? 
B) Em sede de Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC), é cabível a propositura de medida cautelar perante o Supremo Tribunal Federal? Quais seriam os efeitos da decisão do STF no âmbito dessa medida cautelar?
Caso 12
A) A Lei Estadual nº 1234/15 apresenta algum vício de inconstitucionalidade? 
B) É cabível a medida judicial proposta pelo Governador?
Caso 13
o que ocorreria se logo após o ajuizamento da ação direta de inconstitucionalidade de âmbito estadual, ajuizada pelo Governador do Estado junto ao Tribunal de Justiça (nos termos do art. 125, §2° da CRFB) e antes do julgamento, fosse ajuizada pelo Conselho Federal da OAB uma ação direta de inconstitucionalidade junto ao STF, tendo por objeto esta mesma lei? 
Explique. II. poderia o Presidente da República ajuizar ação direta de inconstitucionalidade junto ao STF contra o dispositivo da Constituição estadual? Explique.
Caso 14
Em face dessa situação hipotética, indique, com a devida fundamentação legal, a medida judicial mais adequada para que Paulo atinja o objetivo pretendido, bem como o órgão do poder judiciário competente para julgá-la.
Direito administrativo
Caso 1
É correto afirmar que o Direito Administrativo é fruto de construções jurisprudenciais? Discorra a respeito, identificando na Constituição de 1988 os artigos que refletem o pensamento dos principais articuladores da Revolução Francesa de 1789.Sim, tendo em vista o papel do conselho de Estado Francês na construção do direito administrativo.
Caso 2
Indique o princípio da Administração Pública que foi violado e por que motivo. Princípio da impessoalidade, porque as placas não podem mostrar promoção de autoridade.
Caso 3
Na qualidade de advogado de José, indique os argumentos jurídicos a serem utilizados nessa ação judicial. Na qualidade de advogado arguiria a violação ao princípio da razoabilidade, tendo em vista as condições geográficas o candidato não tinha acesso a outra forma de comunicação e a publicidade não foi atendida com a mera publicação do diário oficial.
Caso 4
Em face dessa situação, responda, de forma fundamentada, se é considerada legítima a iniciativa do chefe do Poder Executivo municipal de, mediante decreto, promover as mudanças pretendidas. É inconstitucional a criação e extinção de órgãos por ato adm., só é possível organizar a adm. Pública por decreto se não criar ou extinguir órgão público e nem criar despesas.
Caso 5
A) À luz do Poder Discricionário e do regime jurídico aplicável às Agências Reguladoras, foi juridicamente correta a nomeação de João das Neves para ocupar o referido cargo? Não foi correta a nomeação , porque a autoridade nomeada não tinha a especialidade necessária para ocupar o cargo de diretor da referida agência reguladora
 B) Foi correta a decisão do governador em exonerar João das Neves, com aval da Assembleia Legislativa, em razão da quebra de confiança? Não, pode não ocupar cargo ADD NUTUN, não podendo ser exonerado livremente pelo governador.
Caso 6
A) Pode a associação pública aplicar multas e demais sanções pelo descumprimento das normas sanitárias estabelecidas pelo referidos entes ?X?, ?Y? e ?Z?? Sim, a associação pública é uma pessoa jurídica de direito público, goza de poder de império e pode aplicar as devidas penalidades.
B) É possível que a referida associação pública realize a delegação prevista para a empresa ABCD? Sim, a atividade de fiscalização é uma atividade instrumental, podendo ser delegada.
Caso 7 NÃO VAI CAIR
Como advogado, considerando o uso de todas as provas mencionadas pelo cliente, indique a peça processual adequada para amparar a pretensão de seu cliente e os fundamentos adequados
Caso 8 NÃO VAI CAIR
A) A Administração efetuou, desde janeiro de 2006, enquadramento equivocado dos diplomas e certificados apresentados por seus servidores, pagando-lhes, por essa razão, um valor superior ao que lhes seria efetivamente devido. Poderá a Administração, em 2015, rever aqueles atos, reduzindo o valor do adicional pago aos servidores? 
B) Francisco da Silva, servidor da autarquia, vem percebendo, há seis anos o referido adicional, com base em um curso que, deliberadamente, não concluiu (fato que passou despercebido pela comissão de avaliação responsável, levada a erro por uma declaração falsa assinada pelo servidor). A Administração, percebendo o erro, poderá cobrar do servidor a devolução de todas as parcelas pagas de forma errada?
Caso 9 
A) Considerando o poder regulamentar, conferido à Administração Pública, de e ditar atos normativos gerais para complementar os comandos legislativos e permitir sua aplicação, é válido o Decreto nº 101, expedido pelo Chefe do Poder Executivo? Não, pois o ato administrativo exorbitou a função regulamentar, disse mais que a lei, portanto é inválido.
 B) O ato expedido pelo Chefe do Poder Executivo está sujeito a controle pelo Poder Legislativo?
Sim, deverá sustar a eficácia do ato.
Caso 10 
A) Pode o Município Y se negar a outorgar o ato, alegando que considera desnecessária a referida instalação? Fundamente. Sim, trata-se de um ato discricionário cabendo a administração a análise da conveniência e oportunidade.
B) Pode o município Y, após a outorga, rever o ato e o revogar? Neste caso é devida indenização a João? Fundamente. Sim, ele pode rever e revogar sem direito a indenização.
C) Caso o ato de outorga previsse prazo para a duração da utilização do espaço público, seria devida indenização se o Poder Público resolvesse cancelar o ato de outorga antes do prazo? Fundamente Neste caso cabe indenização, pois o direito não protege comportamentos contraditórios da administração Pública.
Caso 11 NÃO CAI
A) É necessária licitação para a alienação do Centro Administrativo,caso se pretenda fazê -lo para o Estado X, que tem interesse no imóvel? 
B) Caso o Município pretenda alugar um novo edifício, em uma área menos valorizada, é necessária prévia licitação?
Caso 12 NÃO VAI CAIR
A) Em nosso ordenamento, é admissível a responsabilidade civil do Estado por ato lícito? 
B) Considerando o caso acima descrito, está configurada a responsabilidade objetiva do Estado X?
Caso 13 NÃO VAI CAIR
A) É válida a elaboração de uma ata prevendo preço para a prestação de serviços e que permita futuras contratações sem novas licitações? 
B) Um deputado integrante da oposição, constatando que os preços constantes da ata são 20% superiores aos praticados pelas três maiores empresas do setor, poderá impugnar a ata? 
C) O Ministério ?X? pode realizar a contratação pelo prazo desejado?
Caso 14 
A) É juridicamente correto oferecer tal benefício para a microempresa Alfa? Sim, é juridicamente correto dar tratamento diferenciado as micro empresas e empresas de pequeno porte.
B) Houve violação ao princípio da isonomia?
Não, foi atendida a isonomia material, pois a própria constituição determina o tratamento diferenciado.
Caso 15
A) É possível que a Administração Pública exija o cumprimento do contrato pelo particular com a elaboração de termo aditivo, mesmo contra a sua vontade? Sim, é uma característica das cláusulas exorbitantes, a possibilidade da alteração unilateral do contrato.
B) Em havendo concordância entre o particular, vencedor da licitação, e a Administração Pública, há limite para o aumento quantitativo do objeto do contrato? Mesmo na hipótese de concordância não é possível extrapolar o limite de 25% para aumentar é só para diminuir.
Caso 16
A) A empresa é obrigada a manter a prestação dos serviços enquanto a Administração restar inadimplente? Não a empresa pode optar em suspender o contrato caso o não pagamento por parte da administração pública supere 90 dias.
B) Caso, em razão da situação acima descrita, a empresa tenha deixado de efetuar o pagamento aos seus fornecedores pelos produtos químicos adquiridos para a limpeza do Centro Administrativo, poderão esses fornecedores responsabilizar o Estado ABCD, subsidiariamente, pelas dívidas da empresa contratada? Não a responsabilidade do Estado somente será solidária no caso de encargos previdenciários. Em se tratando em caso de encargos comerciais, fiscais e trabalhistas a responsabilidade é exclusiva da contratada.
Processo Civil IV
Caso 1
1 a Questão: Ao iniciar o cumprimento de sentença envolvendo obrigação de pagar, o credor pretende que seja penhorado um bem imóvel do devedor, avaliado em R$ 1.000.000,00 (um milhão de Reais), para pagamento de uma dívida de apenas R$ 10.000,00 (dez mil Reais). O devedor, por meio do seu patrono, peticiona ao juízo informando que possui um veículo automotor avaliado em R$ 30.000,00 (trinta mil Reais), valor que é mais compatível com o do débito, requerendo a substituição do bem penhorado em atenção ao princípio do menor sacrifício ao executado. Indaga-se: deve ser deferido o pleito do executado? Sim, pois a execução do bem de menor valor satisfaz muito bem a obrigação do devedor, é menos oneroso.
Caso 2
1 a Questão: No curso de uma ação de indenização e antes da sentença de 1o grau, o réu vendeu seus dois únicos imóveis por R$ 100.000,00 (cem mil reais), os quais constituíam a totalidade de seu patrimônio. Julgado procedente o pedido, com sentença transitada em julgado, o autor pretende receber o valor da indenização fixado pelo Juiz, ou seja, R$ 100.000,00 (cem mil reais). Considerando o enunciado acima, distinga os institutos da fraude à execução e da fraude contra credores, e, num segundo momento, indique os caminhos processuais adequados para que o exequente, na prática, possa receber seu crédito. Na fraude contra credores ocorre quando o devedor aliena o seu patrimônio com o intuito de frustrar o pagamento ao devedor, ocorre o coluio entre o devedor e o 3º adquirente, já na fraude a execução, o devedor vende um bem que já está em processo de execução. O caminho processual na fraude contra credores é a ação pauliana para anular o negócio jurídico e na fraude a execução o juiz vai pegar aquele bem e utilizar o leilão para que a obrigação seja cumprida com o dinheiro obtido no leilão. 
Caso 3
1 a Questão: Adalberto ajuizou uma ação em face da Seguradora Porto Bello pleiteando o recebimento do seguro de vida realizado pelo seu tio Marcondes. Alega na inicial que a seguradora, de forma injustificada, se negou a pagar a indenização sob o argumento de que o segurado agiu de má-fé ao não informar que realizara uma cirurgia de coração 10 anos antes da assinatura do contrato. Após a instrução o juiz julgou procedente o pedido para condenar a Seguradora a pagar a respectiva indenização em valor a ser apurado em fase de liquidação. Diante do caso concreto indaga-se
a) Qual é a modalidade de liquidação de sentença mais adequada ao caso concreto? É possível modificar a sentença em fase de liquidação? Liquidação por arbitramento. A fase de liquidação não tem como ser modificada, só a revisão de sentença e aí pode ser modificada a liquidação.
b) Como deverão proceder as partes caso discordem do valor apurado na liquidação? Recurso mediante agravo de instrumento.
Caso 4
1 a Questão: Juca Cipó ingressa em juízo com ação de cobrança em desfavor de Sinhozinho Malta, que, citado pelo correio, quedou-se inerte, vindo, em consequência, o pedido autoral a ser julgado procedente, com a condenação do réu ao pagamento de R$ 80.000,00 (oitenta mil reais). Iniciado por Juca Cipó o cumprimento de sentença, após a segurança do juízo, Sinhozinho Malta oferece impugnação, na qual alega a nulidade de sua citação na fase cognitiva. O juiz, então, acata a impugnação de Sinhozinho Malta. Qual seria o recurso cabível contra esta decisão judicial?
Caso 5
1 a Questão: Repelidos Embargos de Devedor com fundamento em sua intempestividade, apresenta o Executado petição avulsa, intitulando-a como Objeção de Não Executividade (também conhecida como Exceção de Pré-Executividade), denunciando a nulidade do título. Deve tal pleito, inobstante a rejeição dos Embargos, ser admitido ao exame do órgão judicial? Se admissível a referida peça, teria a apresentação da mesma efeito suspensivo? Por não ter prazo e a matéria é de ordem pública, desta forma o juiz deve admitir, a objeção não tem efeito suspensivo.
Caso 6
1 a Questão: Determinado credor instaurou processo de execução, lastreado em título executivo extrajudicial, em face de um incapaz, que se encontra regularmente representado nos autos. A penhora recaiu sobre um determinado bem e não foram oferecidos embargos à execução. Como o exequente não manifestou interesse na adjudicação, o magistrado determinou a expropriação por alienação em leilão judicial. No segundo leilão, o bem constricto recebeu um lance equivalente a 75% do valor da avaliação, o que gerou a assinatura no auto de arrematação. Imediatamente, o executado peticionou ao juízo, postulando o reconhecimento da ineficácia da arrematação, uma vez que o bem foi expropriado por preço vil. Já o credor, por sua vez, ponderou que, de acordo com o art. 891, parágrafo único, do CPC, a arrematação teria sido perfeitamente válida. Indaga-se: como deve decidir o magistrado? Trata-se de venda nula, pois foi descumprido o art. 896 CPC o qual não alcançou 80% do valor da avaliação quando o imóvel for de incapaz.
Caso 7
1 a Questão: Após a vigência do CPC, Rodolfo promove execução em face de Matheus e Lucas, objetivando o recebimento de determinada quantia. A citação de ambos foi realizada regularmente e não foram localizados bens passíveis de penhora. Diante desta situação, o magistrado suspendeu o processo pelo prazo de um ano. Findo este período e, também tendo sido ultrapassado o prazo prescricional da obrigação, os executados peticionam ao juízo requerendo o desarquivamento do processo e a pronúncia da prescrição intercorrente. Devidamente intimado, o exequente se posicionaem sentido contrário, ao argumento de que esta suspensão deveria permanecer sine die, ou seja, indefinidamente, até que sejam localizados bens passíveis de constrição judicial. Como deverá se posicionar o magistrado quanto ao tema? O juiz não encontrou bens, o juiz irá suspender por 1 (um) ano e depois de 1 ano, começa o prazo da prescrição intercorrente que tem o mesmo prazo do direito material, logo cabe razão aos executados.
Caso 8
1 a Questão: Em determinado processo, o magistrado fixou astreintes diárias para compelir o devedor a cumprir obrigação de entrega de coisa, o que não ocorreu no prazo estabelecido. Levando em consideração que o valor acumulado das astreintes está próximo de R$ 100.000,00 (Cem Mil Reais) e que o conteúdo econômico discutido no processo é de no máximo R$ 20.000,00 (Vinte Mil Reais), a parte ré peticiona requerendo a redução do valor retroativamente. Ocorre que a exequente, por seu turno, sustenta que este montante de R$ 100.000,00 (Cem Mil Reais) já integra o seu patrimônio. Vindo os autos conclusos para decisão, o magistrado percebe, na ambiência de seu gabinete, que o CPC fornece um tratamento inconclusivo quanto ao tema astreintes. Em determinada norma, por exemplo, autoriza que o magistrado possa alterar ou mesmo excluir o valor das multas, mas apenas para aquelas vincendas (art. 537, par. 1º), o que contraria entendimento jurisprudencial. Por outro lado, em outro momento, deixa o tema um tanto vago (art. 806, par. 1º), nada dispondo se a revisão do valor pode ser realizada em caráter retroativo. Indaga-se: Como decidir? O valor das astreintes poderia ser reduzido ex tunc? E, para os casos de fixação desta multa, não seria melhor simplesmente o magistrado fixar multa de incidência única, em valor mais substancial, para que a mesma realmente possa funcionar como fator coercitivo? No entendimento do STF pode ter o efeito EX TUNC e no CPC o efeito é EX NUNC, o entendimento do CPC pode ser aplicado. Pode aplicar a multa única ou periódica.
Caso 9
1 a Questão. Maurício promove execução por título extrajudicial em face da Fazenda Pública, para cumprimento de obrigação de fazer, observando o disposto entre o art. 815 e art. 821 do CPC. Esta, ao ser citada, aduz em sua defesa que há error in procedendo, eis que tem a prerrogativa de ser executada por modelo próprio estatuído no art. 910 do NCPC. A quem assiste razão? Não existe prerrogativa para a fazenda pública nas execuções de tutelas específicas, ele é tratada igual ao particular.
Caso 10
1 a Questão: Geisa, servidora pública estadual, promove demanda em face da Fazenda Pública que se encontra vinculada, pleiteando o pagamento de determinada importância em dinheiro, que lhe foi indevidamente descontada em sua remuneração. A demanda se processa regularmente, tendo sido proferida sentença favorável condenando a ré ao pagamento. Na etapa de cumprimento e, diante da demora na executada em liquidar a sua obrigação sujeita a pagamento por meio de precatório, a exequente peticiona ao juízo requerendo que seja aplicada a multa de 10%, prevista no art. 523, parágrafo 1º, do CPC. Este pleito deve ser deferido?
Caso 11
1 a Questão: O CPC prevê que, na execução por título extrajudicial por dívida alimentar, é possível oficiar o empregador do executado para que o mesmo efetue o desconto em folha de pagamento, o que coincide com o modelo do CPC-73. Contudo, o mesmo inova ao prever que o descumprimento pelo empregador gera a prática de crime de desobediência (art. 912, par. 1º). Ocorre que a lei de alimentos já poss ui tipo penal específico para esta situação (art. 22, parágrafo único, Lei 5.478/68), não tendo o mesmo sido revogado pelo CPC/2015, ao contrário de diversas outras normas (art. 1.072). Qual tipo penal deve prevalecer?
Caso 12
1 a Questão: Determinada entidade de classe impetrou mandado de segurança coletivo em defesa de interesses de seus membros, o qual foi denegado pelo órgão competente, havendo tal decisão transitado em julgado. É cabível a posterior propositura de ação, pelo procedimento comum, individualmente, por qualquer dos membros da entidade, para pedir o reconhecimento do direito que alega e compreendido no pedido formulado no anterior mandado segurança coletivo?
Caso 13
1 a Questão: Associação de Consumidores do Estado do Paraná ingressou com uma ação coletiva em face do Hipermercado Novo Horizonte, na Comarca do referido estado, visando obter tutela específica no sentido de determinar a abstenção do mercado de comercializar leite da marca Vacaboa, fora do prazo de validade e com alto índice de formol, cumulado com pleito indenizatório por danos morais e materiais decorrentes para os consumidores que adquiriram o referido produto. O juiz deferiu tutela específica, nos termos do art.84§3º do Código de Defesa do Consumidor, para determinar a abstenção do réu em comercializar o produto e condenou o réu a indenizar os consumidores prejudicados pelos danos materiais e imateriais sofridos, cujo quantum será apurado em sede de liquidação de sentença. Diante do caso discuta as seguintes indagações: a) Considerando que o Hipermercado possui diversas filiais em todo Brasil, os consumidores do Estado do Rio de Janeiro e Minas Gerais poderão promover a liquidação da referida sentença genérica? Qual modalidade de liquidação de sentença poderá ser utilizada neste caso? Qual o juízo competente para promoção da execução do julgado para os consumidores de Minas Gerais e do Rio de Janeiro?
Caso 14
1 a Questão: O Juizado Especial Cível decidiu ação, recorrendo o vencido, tendo a turma Recursal própria mantido a sentença, que rejeitou arguição de incompetência absoluta daquele Órgão Julgador, em razão do valor em discussão superior ao atribuído, legalmente, à competência dos Juizados Especiais. Contra essa decisão da Turma impetrou o interessado Mandado de Segurança, perante o Tribunal de Justiça, repisando a alegação de incompetência absoluta, vindo o órgão da Justiça comum a denegar a ordem, afirmando a incompetência do Tribunal de Justiça para rever decisões prolatadas por Juizados Especiais e respectivas Turmas Recursais. Pergunta-se: 1) Qual o recurso cabível contra a decisão do Tribunal de Justiça? 2) O que deve decidir o órgão competente para apreciar esse recurso? Justificar as respostas.
Caso 15
1 a Questão: Consumidor promove demanda em face da EBCT (Empresa Brasileira de Correios e Telegráfos) e da empresa Rodsoft Informática, perante um Juizado Especial Federal. Argumenta, em sua petição inicial, que comprou um determinado produto no site da segunda, para que o mesmo fosse entregue pela primeira em seu endereço residencial, o que não ocorreu em razão de extravio. Também aduz que não foi ressarcido, o que justificaria a instauração do presente processo em face de ambas, objetivando o recebimento de danos materiais e morais. Ocorre que a empres a Rodsoft já encerrou suas atividades, embora tenha ficado evidente nos autos que a mesma vinha sendo utilizada por seus sócios para a prática de diversos ilícitos civis. Diante desta situação, o autor pleiteia que, no Juizado Especial Federal, seja autorizada a desconsideração da personalidade jurídica. Ocorre que este requerimento foi indeferido pelo magistrado, ao argumento de que o CPC trata deste incidente como uma modalidade de intervenção de terceiros (art. 132 ? art. 137), o que é vedado no sistema dos Juizados Especiais (art. 10, Lei nº 9.099/95). Esta decisão foi objeto de posterior mandado de segurança impetrado perante a Turma Recursal Federal, com o intuito de reformá-la. Indaga-se: os magistrados lotados no órgão revisor, analisando as normas constantes no CPC, deverão conceder ou negar a segurança? Por quais fundamentos?

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