Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
PROCESSO CIVIL IV Caso 1. Ao iniciar o cumprimento de sentença Resposta: Sem dúvida, deve ser deferido o pleito do devedor, levando em conta o princípio do menor sacrifício do executado contemplado no art. 805 do CPC. Ora se o magistrado vislumbrar que o executado possui vários bens suficientes para o pagamento de uma dívida não poderia permitir que a penhora recaísse sobre o bem de maior valor já que eventual arrematação em segunda hasta pública pode trazer prejuízos ao devedor em razão da possibilidade do lanço ser inferior ao valor da avaliação. Deve-se ainda ressaltar que não se trata de princípio com contornos absoluto sendo processo dialético e assim a necessidade de se outorgar as mesmas garantia as ambas às partes indistintamente sob o risco de vulnerar o princípio da isonomia processual, portanto se há um direito de crédito constitucionalmente assegurado, há correspondente direito de defesa por parte do devedor. CASO 2. No curso de uma ação de indenização Resposta: No caso em tela, trata-se de fraude à execução, pois j á havia um processo em curso e antes da prolação da sentença pelo magistrado, o réu vendeu seu i móvel com claro objetivo de frustrar a possível execução que ainda viria. Tal modalidade é consagrada no direito processual civil hoje como “fraude à execução” que, segundo Fredie Didier Jr., “é uma manobra do devedor que causa dano não apenas ao credor, mas também à atividade jurisdicional executiva”. As diferenças entre a fraude à execução e a fraude contra credores está justamente no que tange ao direito. Sendo a primeira, uma manobra que fere tanto o credor (satisfação do crédito impossível) e a atividade jurisdicional (tentativa de penhora fadada ao insucesso), enquanto a segunda trata de uma manobra que fere, tão somente, o direito material (satisfação do crédito impossível, pois o devedor está insolvente). Portanto, é possível elencar três questões comparativas entre os dois institutos: Fraude contra credores -> fere somente o direito material, não há citação válida e a impugnação é por meio da ação pauliana. Já, a fraude à execução -> fere o direito processual (há ação em curso), deve ter citação válida e ocorre impugnação por meio de petição dirigida ao Juiz, havendo decisão procedente, ocorre o direito de seqüela. "Diferem-se, no entanto, pois que, na fraude contra credores, a dívida já existe, porém ainda não há ação judicial em andamento ou, ainda que haja, não ocorreu a citação válida do devedor – réu ao passo que, na fraude de execução, o credor – autor litiga, judicialmente, em face do devedor – réu, estando este, inclusive, já citado. Ambas prejudicam diretamente os interesses do credor, todavia a fraude de execução, exclusivamente, fere também a dignidade da justiça." Concluindo, ambos institutos possuem objetivo claro de frustrar as negociações a fim de que o credor não venha a receber o crédito pretendido, devendo, pressupondo que há total consciência do fato produzido. Em vista disso, é possível permear ação processual, num primeiro momento, por meio de ação pauliana, que é, de fato, uma ação e num segundo momento, por meio de uma petição dirigida diretamente ao Juiz. CASO 3.Adalberto ajuizou uma ação a) Qual é a modalidade de liquidação de sentença mais adequada ao caso concreto? É possível modificar a sentença em fase de liquidação? Resposta: No caso Concreto a modalidade de liquidação mais adequada é por arbitramento considerando a necessidade de conhecimento técnico, cálculo atuarial para apuração do valor do prédio, vide artigo 509, inciso I, do CPC. Na liquidação é vedado modificar a sentença vide artigo 509, paragrafo 4°, CPC. b) Como deverão proceder as partes caso discordem do valor apurado na liquidação? Resposta: Caso haja discordância em relação ao valor deverá a parte interpor agravo de instrumento vide parágrafo único do artigo 1015 CPC. CASO 4. Juca Cipó. Resposta: Caberá agravo de instrumento contra decisões interlocutórias na liquidação, no cumprimento de sentença, na execução e no inventário são atacadas via agravo de instrumento, nos termos do art. 1.015, parágrafo único do CPC. CASO 5. Repelidos Embargos de Devedor Deve tal pleito, inobstante a rejeição dos Embargos, ser admitido ao exame do órgão judicial? Resposta: Sim, a exceção de pré-executividade poderá ser proposta a qualquer momento, tendo em vista que trás consigo matéria de ordem pública, art. 803, CPC, podendo o devedor apresentar essa peça, sendo que o juiz poderia ter reconhecido de ofício a qualquer tempo ou grau de jurisdição. Se admissível a referida peça, teria a apresentação da mesma efeito suspensivo? Resposta: É feita através de simples petição juntada aos autos, não tendo previsão legal expressa e com isso não possui como regra efeito suspensivo. CASO 6. Determinado credor Resposta: Deve o magistrado decidir na forma do art. 896, do CPC, que dispõe sobre imóvel de incapaz que não alcança pelo menos 80% (oitenta por cento) da avaliação, onde o juiz confiará o bem à guarda e administração de depositário idôneo, adiando a alienação por prazo não superior a 1 (um) ano. Portanto, a arrematação não foi válida. Art. 896. “Quando o imóvel de incapaz não alcançar em leilão pelo menos oitenta por cento do valor da avaliação, o juiz o confiará à guarda e à administração de depositário idôneo, adiando a alienação por prazo não superior a 1 (um) ano.” CASO 7. Rodolfo promove execução. Resposta: O Magistrado deve sentenciar o processo pela existência da prescrição. Pois quando o executado não possui bens penhoráveis, suspende-se a execução na forma do art. 921, III, do CPC, pelo prazo de 1 (um) ano conforme o art. 921, § 1°, do CPC. Passado 1 ano, e não for encontrado bens penhoráveis de acordo com art. 921, § 2°, do CPC, o juiz ordenará o arquivamento dos autos, que serão desarquivados para prosseguimento da execução se a qualquer tempo for encontrado bens penhoráveis como versa o art. 921, § 3°, do CPC. Passado 1 (um) ano sem a manifestação do exequente, começa a correr o prazo de prescrição intercorrente na forma do art. 921, § 4°, do CPC que é, aquela que se opera mesmo na fluência do procedimento jurisdicional, nos casos de inércia do titular do direito nos termos dos artigos 921, §4º, combinado com art. 924, V, ambos do CPC. Trata-se de uma sentença com resolução de mérito de acordo com o art. 487, I, do CPC. CASO 8. Em determinado processo, o magistrado fixou astreintes Resposta: De um lado, há quem defenda que o valor poderá ser reduzido, mas a eficácia desta decisão será ex nunc, pois o valor acumulado já integra o patrimônio do credor da prestação. Por outro lado, há quem entenda que esta decisão tem caráter retroativo, pois o magistrado percebeu que este mecanismo executivo estava sendo ineficiente para atingir os seus fins, tendo sido completamente desvirtuado e transformado em fonte de enriquecimento indevido. Logo, o juiz faria a retroatividade até o momento processual em que percebeu este desvio. É o entendimento que costuma ser adotado na prática, muito embora seja muito simples resolver esta questão mediante adoção de outro procedimento pelo juiz. É que esta problemática reside na circunstância de que os valores das astreintes vão se acumulando em razão da imposição ter sido diária ou semanal, por exemplo. Mas, para se evitar este problema gerado pelo acúmulo dos valores, bastaria que o juiz fixasse astreintes de incidência única. Em outras palavras, o demandado deveria cumprir a obrigação em, por exemplo, quinze dias, sob pena de sofrer astreintes única de trinta mil reais. Com o descumprimento, os autos irão conclusos ao magistrado que poderia mudar o meio executivo ou insistir no mesmo, mas agora estabelecendo um valor ainda maior.” (HARTMANN, Rodolfo Kronemberg. Curso Completo de Processo Civil - Com Notas Explicativas à Lei nº 13.105/15 NOVO CPC. 2ª Ed. Niterói: Impetus, 2015, p. 682). CASO 9. Maurício promove execução por títuloextrajudicial. Resposta: Assiste razão a Maurício. O procedimento previsto no art. 910 do CPC refere-se apenas para obrigações de pagar, eis que a Fazenda Pública possui bens impenhoráveis e deve realizar o cumprimento por uma sistemática própria (precatório ou RPV requisição de pequeno valor). Para obrigação de fazer, não fazer ou mesmo para entrega de coisa a Fazenda Pública deverá ser executada nos mesmos moldes das regras estatuídas para a execução entre particulares. CASO 10. Geisa, servidora pública estadual. Conforme o art. 534, § 2°, do NCPC, a multa prevista no art. 523, § 1°, do NCPC, não se aplica à Fazenda Pública. Portanto, esse pleito deverá ser negado. Resposta: Não. A sistemática para que as obrigações de pagar sejam liquidadas pela Fazenda Pública é naturalmente mais morosa do que aquelas devidas por particulares, uma vez que os bens públicos são impenhoráveis. Por este motivo, o pagamento deve ser realizado apenas por precatório ou por RPV (requisição de pequeno valor), dependendo dos valores envolvidos. Então, ainda que a Fazenda Pública queira liquidar a obrigação, ela está impedida por ter que obrigatoriamente observar este procedimento. Por este motivo, aliás, é que o CPC expressamente proibiu a aplicação desta multa de 10% nos casos em que a Fazenda Pública estiver sendo executada (artigo 534, parágrafo 2º, CPC). CASO 11. O CPC prevê que. Resposta: No artigo 22 da Lei de Alimentos (Lei 5.478/68) prevalece o tipo penal da conduta de descontar e repassar, lex specialli derrogat generalis, por ser norma especial prevalece sobre a norma geral. Caso 12. Determinada entidade de classe impetrou. Resposta: Sim, é cabível pois a coisa julgada se formou no plano coletivo, o que não impede o particular em ingressar no âmbito individual. CASO 13. Associação de Consumidores do Estado do Paraná. a) Resposta: Os consumidores do Rio de Janeiro e de Minas Gerais poderão promover a liquidação e execução da sentença em seus respectivos estados, em conformidade com os artigos 98 e 101, I do CDC. A modalidade poderá ser por Arbitramento ou pelo Procedimento Comum. A competência para execução da tutela coletiva é concorrente, poderá se dar tanto no Paraná, quanto no Juízo do Credor. Obs: A Associação só deverá defender seus associados a época do deferimento, e logo só estes poderão executar, pela atual jurisprudência; só se beneficiaria onde se localiza a Associação. CASO 14. O Juizado Especial Cível decidiu ação. 1) Qual o recurso cabível contra a decisão do Tribunal de Justiça? Resposta: O recurso cabível vem a ser o Recurso Ordinário, nos termos do Art.1027, II, a CPC 15, devendo o órgão competente para julgar este recurso, no caso o STJ, atuar como Tribunais de segundo grau de jurisdição, não aplicando-se as restrições inerentes ao exercício de sua competência recursal extraordinária, sendo possível a apreciação por este Tribunal Superior em relação ao reexame de provas e apreciação de normas de ordem pública. 2) O que deve decidir o órgão competente para apreciar esse recurso? Justificar as respostas. Resposta: O órgão competente para julgar esse recurso é o STJ, contudo em caráter excepcional o referido tribunal vem decidindo de que no tangente a competência, o TJ estadual tem legitimidade para realizar essa análise. CASO 15. Consumidor promove demanda em face da EBCT. Resposta: A Turma Recursal Federal deverá conceder a segurança, uma vez que, embora realmente o CPC (Lei no 13.105/15) considere a desconsideração da personalidade jurídica como uma nova hipótese de intervenção de terceiros, ainda assim esta mesma legislação permite que esta modalidade possa ser admitida no sistema dos Juizados, conforme norma autorizadora prevista no art.1.062. CONSTITUCIONAL AVANÇADO CASO 1. O Presidente da República edita medida provisória a) Segundo a Teoria Constitucional, qual é a diferença entre as denominadas normas materialmente constitucionais e as normas formalmente constitucionais? Resposta: As normas materiais possuem status constitucional em razão do seu conteúdo, pois estabelecem normas referentes à estrutura organizacional do Estado, à separação dos poderes e aos direitos e garantias fundamentais. Enquanto as normas em sentido formal só possuem o caráter de constitucionais porque foram elaboradas com o uso do processo legislativo próprio das normas constitucionais. b) O entendimento externado pela Advocacia-Geral da União à imprensa está correto, sendo possível a alteração de norma constitucional formal por medida provisória? Resposta: O entendimento externado pela Advocacia Geral da União à imprensa está incorreto, pois, todo dispositivo constitucional só poderá ser alterado pelo processo legislativo das emendas constitucionais, tal qual previsto no Art. 60 da CRFB/88. Caso 2. O Deputado Federal Alfredo Rodrigues. Resposta: Há possibilidade de questionar o Poder Judiciário uma suposta inconstitucionalidade do referido projeto, antes mesmo que venha a ser submetido a votação no Congresso. Estamos diante de caráter preventivo, ocorre antes do processo legislativo. Logo, pode o membro do Congresso impetrar MANDADO DE SEGURANÇA, e, necessariamente deverá ser julgado antes do projeto ser convertido em lei. Caso 3. O Ministério Público Federal ajuizou Ação Civil Pública. Resposta: A Ação Civil Pública é instrumento adequado, tendo em vista os direitos homogêneos do indivíduo. O Ministério Público tem legitimidade para tal. Devemos observar ainda que, o INSS não pode se respaldar em DECRETO para não atender o pedido, pois o DECRETO está hieraquicamente abaixo da Constituição Federal, ou seja, desta maneira o INSS não atende o procedimento correto. Caso 4. O servidor público aposentado “A” ingressou. Resposta: Não. Não vincula por ser controle difuso. Estamos diante de uma lide, a decisão é intra partes, logo, o controle é difuso. Observa-se no caso que é Juiz de primeiro grau, não sendo competente para realizar o controle concentrado. Caso 5. O prefeito do Município Sigma. a) Há vício de inconstitucionalidade na norma municipal? Justifique. Resposta: Sim. A norma é formalmente inconstitucional, pois deveria ter sido iniciada pela Câmara Municipal, conforme determina o Art. 29, inciso V, da CRFB/88. Além disso, também há inconstitucionalidade material na lei municipal, pois o vício de iniciativa ofende, em consequência, o princípio da separação dos poderes, previsto no Art. 2º da CRFB/88. Por outro lado, em relação ao valor fixado, não há vício de inconstitucionalidade, pois está de acordo com o Art. 37, inciso XI, da CRFB/88, que limita o subsídio dos prefeitos ao teto constitucional. b) A medida judicial adotada pelo Vereador está correta? Justifique. Resposta: Não está correta. A norma municipal não pode ser objeto de ADI perante o STF, conforme estabelece o Art. 102, inciso I, alínea a, da CRFB/88. Ou seja, ADI não faz controle de norma municipal (art.102, I, “a”, CF/88). O vereador para ter seu interesse analisado pelo STF, deverá procurar um PARTIDO POLÍTICO COM REPRESENTAÇÃO NO CONGRESSO NACIONAL, observando o artigo 103, VIII, CF/88. Lembrando que o vereador não é legitimado. Questão 2. A Constituição de determinado estado da federação. Resposta: a) Coexistência de jurisdição Estadual e Federal. Propositura simultânea de Ação Direito de Inconstitucionalidade contra lei estadual perante o STF e o Tribunal de Justiça. SUSPENSÃO do processo no âmbito Estadual, até o trânsito em julgado na outra CORTE. Observa-se ainda, a perda do objeto no âmbito Estadual. b) Poderia o Presidente da República ajuizar ação direta de inconstitucionalidade junto ao STF contra o dispositivo da Constituição estadual? Explique. Resposta: Sim. O Presidente é legitimado universal para ajuizamento de ADI, e os dispositivos de Constituições Estaduais são objeto passíveis de impugnação por ADI em caso de conflito com a Constituição Federal. Caso 6. Durante a tramitação de determinado projeto de lei. a) É cabível a propositura da Ação Declaratória de Constitucionalidade(ADC) nesse caso? Resposta: Não caberia a ADC, pois não há relevante controvérsia judicial, tendo em vista o pouco tempo de vigência do ato normativo, conforme exigido pelo Art. 14, III, da Lei nº 9868/99 (Lei da Ação Direta de Inconstitucionalidade). b) Em sede de Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC), é cabível a propositura de medida cautelar perante o Supremo Tribunal Federal? Quais seriam os efeitos da decisão do STF no âmbito dessa medida cautelar? Resposta: Sim, decisão por maioria absoluta, há previsão legal para tal. Buscando a suspensão do julgamento dos processos que envolvam a aplicação da lei ou do ato normativo objeto da ação até o julgamento final de mérito da ADC, com fundamento no Art. 21, caput, da Lei nº 9.868/99. Os efeitos da medida cautelar são vinculantes e, em regra, erga omnes e ex nunc. Ocorre a Suspensão nos processos até o STF julgar definitivo o mérito ou até 180 dias. Questão 2. O Governador de um Estado-membro da Federação a) A Lei Estadual nº 1234/15 apresenta algum vício de inconstitucionalidade? Resposta: Sim, vício de Iniciativa. Somente lei de iniciativa privativa do Chefe do Poder Executivo pode criar órgão de apoio a estrutura. Ou seja, a referida lei estadual apresenta vício de inconstitucionalidade formal, já que somente lei de iniciativa privativa do Chefe do Poder Executivo pode criar órgãos de apoio a essa estrutura de poder. É o que dispõe o Art. 61, § 1º, inciso II, “e”, da CRFB/88, aplicável por simetria aos Estados. b) É cabível a medida judicial proposta pelo Governador? Resposta: Não é cabível. O STF é firme no sentido do Processo Objetivo da ADPF. Tratando-se de Lei Estadual, ADPF é carater suplementar, ou seja, só utiliza-se ADPF quando não é possível ADI/ADC. Ou seja, não é cabível em razão da inobservância do princípio da subsidiariedade ou em razão do cabimento de Ação Direta de Inconstitucionalidade, previsto no Art. 4º, § 1º, da Lei nº 9882/99. Caso Concreto 7. O Procurador Geral da República ajuizou. Resposta: Pode, vai atuar de acordo com a sua convicção, o Advogado Geral da União deve defender o ato de acordo com a Constituição, pois atua como CURADOR da presunção de Constitucionalidade das leis. Caso Concreto 8. Emenda à Constituição insere novo direito. a) Assiste razão ao(à) advogado(a) de Mário quanto à utilidade do acolhimento do Mandado de Injunção com fundamento na posição concretista individual? Resposta: Sim, assiste razão ao advogado de Mário. A teoria concretista individual (Concretista porque ela permite a concretização de um direito, e é Individual porque ela só se materializa naquele caso concreto) é uma das posições reconhecidas pelo STF como passível de ser adotada nas situações em que é dado provimento ao Mandado de Injunção. Segundo esse entendimento, diante da lacuna, o Poder Judiciário deve criar a regulamentação para o caso específico, ou seja, a decisão viabiliza o exercício do direito, ainda não regulamentado pelo órgão competente, somente pelo impetrado, vez que a decisão teria efeitos inter partes. Como se vê, o órgão judicante, ao dar provimento ao Mandado de Injunção, estabeleceria a regulamentação da lei para que Mário (e somente ele) pudesse usufruir do direito constitucional garantido. b) A que órgão do Poder Judiciário competiria decidir a matéria? Resposta: Segundo o Art. 125, inciso I, alínea h, da CRFB/88, compete ao Superior Tribunal de Justiça processar e julgar o Mandado de Injunção quando a elaboração da norma regulamentadora for atribuição de órgão federal, da administração direta ou indireta. No caso, o Ministério da Previdência é um órgão da administração pública federal, sendo, portanto, o Superior Tribunal de Justiça o órgão judicial competente para processar e julgar a ação de Mário. Caso Concreto 9. Paulo, delegado de polícia, preside o inquérito X. Resposta: Paulo(delegado de polícia) pode impetrar um Habeas Corpus (preventivo) para não ser obrigado a ir na audiência. O órgão do poder judiciário competente para julgar é o Tribunal de Justiça, porque de acordo com a nova orientação do Supremo Tribunal, compete ao Tribunal de Justiça local o julgamento de habeas corpus contra decisão de Turma Recursal de Juizado Especial Criminal. Isso porque, muito embora as turmas recursais funcionem como órgão de segunda instância recursal, elas não se incluem no conceito de tribunal, já que integradas por juízes de primeiro grau. Assim, deve-se aplicar a regra do art. 96, III, da CF, para a competência de julgamento do pedido formulado no HC. Caso Concreto 10.Determinada empresa, com a finalidade de obter restituição. Resposta: O Recurso deve ser julgado procedente. Para utilizar o Habeas Data não precisa de fundamentação para obter acesso a informação e essa informação pode ser usarda para o que quiser, portanto o argumento de que “não se pode requerer habeas data como ato preparatorio para possível demanda judicial ou administrativa” é completamente irrelevante. Nestes termos, o recurso deve deve ser julgado procedente porque se trata de uma pessoa juridica que quer informações pessoais sobre ela, essas informações pessoais consta nos registros públicos, então cabe habeas datas, e a empresa tem direito a essa informação e não há porque negar. Caso Concreto 11. Sobre a implantação de “políticas afirmativas”. Resposta: As expressões Estado liberal de Direito e Igualdade Material não são compatíveis entre si. Estado liberal de Direito está pressupondo igualdade formal, está presupondo que a lei se aplica a todos de maneira igual, independentemente das diferenças sociais e economica que circulam a aplicação da lei. E por outro lado quando se fala Estado social de Direito, significa um Estado onde a aplicação da lei busca uma Igualdade Material para corrigir desigualdades econômicas e sociais que circulam a aplicação da lei, ou seja, o Estado Liberal é um estado mínimo cuja a intenção do estado é nao intervir, enquanto que o Estado Social é interventor, pois age para corrigir estas desigualdades. Todo e qualquer sistema de cotas é representação da igualdade material, e sendo uma representação da igualdade material, está de acordo com o Estado Social e não com Estado Liberal. Caso Concreto 12. Definindo o conceito de neoconstitucionalismo a) O neoconstitucionalismo busca valorizar a aplicação axiológica do direito? Resposta: Sim, é sobre a realização dos principios constitucionais no caso concreto. b) Em caso de colisão de princípios constitucionais, é correto afirmar que a teoria neoconstitucional recorre aos critérios hermenêuticos da hierarquia, cronológico ou da especificidade? Resposta: Não, os critérios principiológicos para solucionar conflitos são inúteis, pois os principios constitucionais possuem a mesma hierarquia, a mesma cronologia e a mesma especificidade, e a partir do momento em que eles tem o mesmo critério, não consegue se diferenciar. Caso Concreto 13. nJoão da Silva é proprietário de um terreno. Resposta: O problema é a Discriminação, pois o critério que João criou ao proibir a passagem de crinaças negras pelo seu terreno, é inconstitucional, portanto ocorre a violação da igualdade nas relações entre particulares, ele poderia proibir a passagem de todos, mas proibir somente pessoas negras é discriminação. Muito embora João tenha a propriedade do terreno, todavia a sua decisão viola claramente o princípio da igualdade, sendo assim o juiz deverá assegurar a todos o direito de passagem pelo terreno de propriedade de João, o que não afasta a possibilidade de outras ações contra o proprietário do terreno. Caso Concreto 14. Maria, jovem estudante de Direito. Resposta: Na qualidade de advogado, orientaria que ela tem menos direito do que imagina, uma vez que ela optou por fazer topless numa das praias mais famosa do mundo em um dia de muito calor, nesses termos a chance que ela tem de ganhar uma indenização pela foto publicada é bem pequena, porque na ponderação entre a liberdade de informação e a privacidade, deve-se considerar a atitude onde elaabriu mão da intimidade ao fazer topless em público(ali não é praia de nudismo e nem deserta), nestes termos eu orientaria a minha cliente que ela tem poucas chances de sucesso de proceder e, caso ela tiver interesse em continuar, poderia entrar com uma ação mas que ela tenha consciência que corre sério risco de perder essa ação, e pode ser condenada pela sucumbência. Caso Concreto 15. Decisão judicial pode assegurar direitos fundamentais. A partir da leitura do texto acima, analise os principais óbices que enfraquecem a efetividade dos direitos sociais no direito contemporâneo. Resposta: O principal óbices é a defesa da Reserva do Possível por entender direitos sociais não estão gravados pelo crivo da jus fundamentalidade afirmando que a implantação dos direitos sociais esta subordinada a ideia de justiça social e que justiça social se faz com recurso do Estado. Assim seria necessário que o Estado em cumprimento de normas constitucionais de eficácia limitada (programáticas) esperasse verba por meio de lei orçamentaria e a existência efetiva de recursos para implementar esses direitos sociais, porém a referida tese resta definitivamente afastada em razão de que os direitos sociais são direitos públicos, subjetivos que possuem caráter prestacional o que indica imprescindível a atuação do estado para cumprimento de normas constitucionais suprema. Ou seja, O princípio da reserva do possível regulamenta a possibilidade e a abrangência da atuação do Estado no que diz respeito ao cumprimento de alguns direitos, como os direitos sociais, subordinando a existência de recursos públicos disponíveis à atuação do Estado. Portanto, a efetivação dos direitos sociais está vinculada às possibilidades financeiras do Estado. EMPRESARIAL APLICADO II CASO 1. Fernando emitiu um título de crédito em favor de Renata. a)Tem fundamento a defesa apresentada pelo endossante? Resposta: Não, pois as obrigações são autônomas. Não merece ser acolhida a defesa apresentada, tendo em vista que ao lançar sua assinatura no título o endossante vincula sua obrigação de pagar como garantidor, sendo que as obrigações são autônomas e independentes. b) Qual o princípio que pode ser aplicado no caso em tela? RESPOSTA: Princípio da autonomia, em que cada obrigação é autônoma com relação às demais, independentemente da situação (art. 7 e 17 LUG 57663/1966). CASO 2. Fernando Lopes emite uma letra de câmbio em face de Luan. No caso em tela, os coobrigados ao pagamento do título são Luan (devedor principal), Eduarda, Rebeca, Maria, João e Vitor (endossantes) e Fernando (sacador). O endosso dado por Vitor, qual seja, o endosso em preto, além de transferir o crédito e vincular o endossante ao pagamento do título, obriga o endossatário (Miro) a transmitir o título também por endosso. CASO 3 - Pedro emite nota promissória para o beneficiário João, com o aval de Bianca A) Tendo em vista que a obrigação de Pedro é nula, o aval dado por Bianca é válido? Sim. As obrigações cambiais, são autônomas e independentes umas das outras. Em que pese a assinatura de Pedro ser falsa e a sua obrigação ser nula, a obrigação de Bianca é autônoma, independente e válida e esta não pode se recusar a pagar, nos termos do artigo 43 Decreto n. 2.044/1908. B) Contra qual(is) devedor(es) cambiário(s) Caio poderia cobrar sua nota promissória? Responda, justificadamente, empregando os argumentos jurídicos apropriados e indicando os dispositivos legais pertinentes. Tendo em vista que as obrigações são autônomas e independentes, Caio pode fazer a cobrança de João e de Bianca. O primeiro em decorrência do endosso e a segunda em virtude do aval, tendo em vista que foi protestado e conforme o artigo 43 Decreto n. 2.044/1908. QUESTÃO OBJETIVA - Letra b (art. 26, §§1º e 2º da lei nº. 9.492/97 ) Caso Concreto 4. Uma letra de câmbio foi sacada por Celso Ramos. A) Quem é o avalizado nos avais em brancos prestados na letra de câmbio? São avais simultâneos ou sucessivos? Justifique. Resposta: O avalizado nos avais em brancos prestados na letra de câmbio é o Sacador, no caso concreto, Celso Ramos. Isso porque, de acordo com o artigo 31 da Lei Uniforme, na falta de indicação do avalizado, entender-se-á pelo Sacador. Além disso, os avais em branco e superpostos são considerados simultâneos (Súmula 189 do STF), ou seja, cada coavalista é responsável por uma quota- parte da dívida e todos respondem pela integralidade perante o portador Pedro Afonso. B) Nas condições descritas no enunciado, indique e justifique quem poderá ser demandado em eventual ação cambial proposta pelo endossatário? Resposta: O endossatário poderá demandar apenas o aceitante em eventual ação cambial, porque o título foi apresentado a pagamento no dia 12 de setembro, ou seja, após o prazo de vencimento. Assim, houve perda do direito de ação em face dos coobrigados, nos termos do que determina o artigo 53 da Lei Uniforme e Artigo 20 do Decreto nº 2.044/1908. CASO 5: Maria e Bernardo são casados e possuem conta corrente no Banco… a) Tendo em vista que a conta corrente é conjunta, será procedente a execução em face de Maria? Ainda que a conta seja conjunta, é impossível a cobrança em face de Maria, haja vista que fere o Princípio da Literalidade, pois o cheque foi emitido por Bernardo. b) Quais os requisitos legais que devem conter num cheque? Nos termos do artigo 1º da Lei do Cheque (7.357/85) o cheque deve conter: I - a denominação ‘’cheque’’ inscrita no contexto do título e expressa na língua em que este é redigido; II - a ordem incondicional de pagar quantia determinada; III - o nome do banco ou da instituição financeira que deve pagar (sacado); IV - a indicação do lugar de pagamento; V - a indicação da data e do lugar de emissão; VI - a assinatura do emitente (sacador), ou de seu mandatário com poderes especiais. CASO 6: A respeito da assim chamada "duplicata virtual ''… A duplicata é um título causal, razão pela qual só pode ser emitida havendo causa específica, ou seja, nos casos de compra e venda mercantil ou prestação de serviços mercantil. Na "duplicata virtual", há uma mitigação do princípio da cartularidade, visto que, de acordo com tal princípio, os títulos de crédito devem se consubstanciar num documento físico. Vale ressaltar que a Lei n° 5.474/1968, em seu artigo 13, §1 º, exige a apresentação do título para protesto, e no artigo 6°, exige sua apresentação ao devedor. Todavia, o artigo 899, § 3º, do Código Civil preconiza que o título poderá ser emitido a partir dos caracteres criados em computador ou meio técnico equivalente e que constem da escrituração do emitente, levando a crer que é admissível a emissão de duplicatas virtuais, o que já é aceito na doutrina e jurisprudência. CASO 7: A Representações de Papéis Ltda, com sede nesta cidade… RESPOSTA: Tendo em vista que se trata de um contrato de representação comercial, o mesmo é disciplinado pela Lei 4.886/65 e, subsidiariamente os artigos 710 e seguintes do Código Civil (contrato de agência). Tal negócio jurídico se caracteriza por ser um contrato de colaboração empresarial em que o representante (pessoa física ou jurídica), sem relação de emprego com o representado, agencia/media negócios jurídicos mercantis deste. O referido contrato, além de elementos comuns a qualquer negócio jurídico, deverá conter, obrigatoriamente, várias cláusulas, dentre as quais, a estipulação de indenização mínima por rescisão injustificada do contrato (art. 27, j, Lei n° 4886/65). Sendo assim, a empresa "A" terá direito a indenização contratual não inferior a 1/12 do total da retribuição auferida durante a vigência da representação. Além disso, tendo em vista que a empresa "B" não respeitou o aviso prévio de trinta dias da denúncia do ajuste, “A” fará jus ao pagamento previsto no art. 34 da referida lei. No que se refere ao pleito indenizatório por danos materiais e morais, tal pretensão, a princípio, não merece provimento,tendo em vista que “B” não praticou qualquer ato ilícito, havendo no presente caso o exercício regular do direito. CASO 8: Direito Empresarial Banco Colares S/A, com fundamento no inadimplemento... a) Poderá ser aplicada alguma penalidade ao fiduciário pela alienação do bem, ou este agiu em exercício regular do direito? Justifique É possível a condenação do fiduciário ao pagamento de multa, em favor do fiduciante, equivalente a 50% (cinquenta por cento) do valor originalmente financiado, devidamente atualizado, indicando o artigo 3º, § 6º, do Decreto-Lei nº 911/69. b) Comprovado pelo fiduciante que a alienação do bem lhe causou danos emergentes e lucros cessantes, que medida poderá propor seu advogado em face do fiduciário? Comprovado pelo fiduciante que a alienação do bem lhe causou danos emergentes e lucros cessantes, seu advogado poderá pleitear em juízo o pagamento de indenização pelo fiduciário, diante da ilicitude de sua conduta, porque, independentemente da imposição de multa pelo juiz ao fiduciário pela alienação não autorizada do bem, pode o fiduciante em ação própria pleitear o pagamento de perdas e danos, nos termos do que dispõe o artigo 3º, § 7º, do Decreto -Lei nº 911/69., nos termos do art. 8º-A do referido Decreto-Lei. CASO 9:Na recuperação judicial de Têxtil Sonora S/A, o Banco Japurá S/A, a) Deveria ter sido convocada assembleia de credores para eleição dos representantes da classe dos credores com garantia real, como sustenta a credora Xinguara Participações S/A? RESPOSTA: Não. Como o Banco J apurá S/A tem 58% do total dos créditos de sua classe, portanto a maioria, o juiz, independentemente da realização de assembleia, determinar á a nomeação do representante e dos suplentes da respectiva classe ainda não representada no Comitê, com fundamento no Art. 26, § 2º, inciso I, da Lei nº 11.101/2005. b) Deve ser acatada a opinião do administrador judicial sobre a dispensa de oitiva do Comitê de Credores por falta de previsão legal? Resposta: Não. O Comitê de Credor es terá a atribuição, na recuperação judicial, de se manifestar nas hipóteses previstas nesta Lei), de acordo com o Ar t. 27, inciso I, alínea f, da Lei nº 11.101/2005 CASO 10: Em 29/01/2010, ABC Barraca de Areia Ltda. RESPOSTA: Neste caso, como o quadro -geral de credores ainda não foi homologado pelo juiz, de acordo com o que diz o Art 10 d a lei 11.101/2005 a habilitação deste credor retardatário será recebida como impugnação a relação de credores. - Sujeição do crédito de XYZ Cadeiras Ltda. aos efeitos da recuperação (art.49 da Lei n° 11.101/05), do prazo para a habilitação (art. 7º, §1º da Lei n° 11.101/05) e do procedimento de habilitação de crédito retardatária (art.10, § 5º, 13 a 15 da Lei n° 11.101/05). CASO 11. Uma empresa propôs aos seus credores recuperação extrajudicial. Resposta: Este pedido de Recuperação Judicial da Empresa atendeu os requisitos, uma vez que segundo a questão, 2/3 dos credores assinaram o plano de Recuperação, sendo que a lei estipula no mínimo 3/5. - Não deve prosperar o pedido de recuperação judicial da empresa em comento, pois, a referida PJ não observa os requisitos essenciais para o deferimento de seu pleito, a saber: o lapso temporal mínimo de 5 anos da ultima concessão do mesmo beneficio. Ademais, a concessão de recuperação judicial não abrange os titulares de créditos trabalhistas, oriundos de acidentes de trabalho ou tributários, nem tampouco, tem o condão de impedir a eventual decretação de falência da empresa. CASO 12. Determinada empresa ingressa com pedido de recuperação judicial a) Discorra sobre a possibilidade, ou não, da prorrogação do prazo de 180 dias previsto no art. 6º, parágrafo 4º da Lei nº 11.101/2005. RESPOSTA: Inobstante o §4º do artigo 6º afirme que o prazo é improrrogável, o CJF na I Jornada de Direito Comercial, instituiu o Enunciado 42 permite que "pode excepcionalmente ser prorrogado, se o retardamento do feito não puder ser imputado ao devedor". (Lei 11.101/2005) b) Responda, de forma fundamentada, se o crédito decorrente de adiantamento de contrato de câmbio se sujeita à recuperação judicial. RESPOSTA: Não se sujeita a recuperação judicial por determinação expressa do §4º do artigo 49, que remete ao inciso II do artigo 86, ambos da 11.101/05 CASO 13. José, empresário individual que teve sua falência... A) É válida e eficaz a compra e venda acima referida? RESPOSTA: Em razão de ter ocorrido prenotação antes da decretação da falência, a venda é valida e eficaz em conformidade ao inciso VII do artigo 129 da 11.101/05. B) A referida compra e venda poderia eventualmente vir a ser revogada? RESPOSTA: Poderá ingressar com Ação Revocatória se ficar demonstrado a intenção de fraudar credores na forma do artigo 130 da LRF. CASO 14: João Lima Artigos Esportivos Ltda. celebrou contrato de locação RESPOSTA: Resposta: O contrato de locação poderá ser mantido, podendo ser denunciado, a qualquer tempo, pelo administrador judicial da massa falida. Observe o que determina o art. 119, VII. Caso 15: A assembleia geral de credores da sociedade falida “Concessionária de Veículos Pereira. RESPOSTA: Sim é cabível essa modalidade de constituição conforme prevê na LRE, Art. 145. LRE ART. 145. O juiz homologará qualquer outra modalidade de realização do ativo, desde que aprovada pela assembleia- geral de credores, (BASTA APROVAÇÃO DE 2/3 DOS CREDORES PRESENTES) inclusive com a constituição de sociedade de credores ou dos empregados do próprio devedor, (PODEM UTILIZAR CREDITOS DERIVADOS DA LEGISLAÇÃO TRABALHISTA PARA A AQUISIÇÃO DA EMPRESA) com a participação, se necessária, dos atuais sócios ou de terceiros. Caso Concreto 16. Passa Sete Serviços Médicos S/A. Resposta: Segundo a Lei de Falências é perfeitamente lícito Plano de Recuperação que produza efeitos anteriores a sua homologação desde que se trate exclusivamente do valor dos créditos ou da forma de pagamento dos credores (Artigo 165, §1º, Lei de Falências).
Compartilhar