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* * FORMAÇÃO ÓSSEA – FRATURAS Prof Anielly Cristina de Oliveira * * FUNÇÕES DO SISTEMA ESQUELÉTICO PROTEÇÃO DE ESTRUTURAS VITAIS; SUSTENTAÇÃO DO CORPO; BASE MECÂNICA PARA MOVIMENTOS; HEMATOPOIESE (extremidades dos ossos longos, esterno e costelas, nas vértebras e nos ossos planos do crânio); ARMAZENAGEM DE MINERAIS – Ca, P, Mg; E DE LIPÍDIOS. * * PROTEÇÃO: * * * * * * ESTRUTURA ÓSSEA CLASSIFICAÇÃO QUANTO A FORMA: * * ESTRUTURA ÓSSEA – OSSO LONGO TÍPICO Estruturas: Diáfise; Epífises Metáfise: Lâmina epifisial cartilagínea – linha epifisial; Cavidade medular; Forames nutrícios; Endósteo; Periósteo * * * Revestimento ósseo Periósteo Camada externa: colágeno tipoI Camada interna: celular e vascular. Áreas onde se rompe há necrose. Endósteo Interno Reveste (forra) cavidades do osso esponjoso, canal medular, canais de Havers e de Volkmann * * TECIDO ÓSSEO – CÉLULAS ÓSSEAS TURNOVER = RENOVAÇÃO → ALTO TURNOVER ÓSSEO, COM AUMENTO DA REABSORÇÃO DOS OSSOS, PODE COMPROMETER A FORÇA DELES, LEVANDO AO AFINAMENTO DA ESTRUTURA ÓSSEA, E RESULTANDO EM MICROARQUITETURA ÓSSEA ANORMAL E REDUÇÃO DA MINERALIZAÇÃO DOS OSSOS. * * * Células do osso Osteoprogenitoras Derivadas do mesênquima Osteoblastos Síntese de componentes orgânicos (osteóide = matriz não calcificada) Osteócitos Células maduras situadas dentro das lacunas Manutenção da matriz Osteoclastos Células gigantes multinucleadas Reabsorção da matriz óssea “lacunas de howship” * * Osteoblastos (do grego, blasto = germe ou botão) Localizados na periferia do osso num arranjo epitelióide. São responsáveis pela produção de matriz orgânica (proteoglicanas, glicoproteínas e colágeno tipo I) Sua forma é variável. Em atividade secretora podem se apresentar cúbicos ou cilíndricos, quando em repouso, pavimentosos. * * Osteócitos (do grego, citos = células) São encontrados presos na matriz óssea com prolongamentos que permitem ligações celulares (canalículos). Diferentes do condrócito, não se dividem, existindo um apenas em cada lacuna. São achatados em forma de amendoa (semente de abóbora). Perderam a capacidade de formar osso. * * Osteoclastos ( do grego, clastos = romper, quebrar) São células gigantes, ramificadas, multinucleadas (+- 50 núcleos) localizados na periferia do osso e originados de monócitos do sangue. Possuem inúmeros lisossomas. São estimulados pelo paratormônio. * * TECIDOS ÓSSEOS ESPONJOSO E COMPACTO * * trabéculas medula * * TECIDOS ÓSSEOS ESPONJOSO E COMPACTO * Canais de Volkmann Canais transversais Não apresentam lamelas ósseas concêntricas. Unem os canais de Havers. Sistema lamelar circunferencial externo e interno Formam a região mais externa do osso e a parte mais interna, no canal medular. * * Composição do osso Matriz óssea Componente orgânico (50%) Colágeno tipo I + proteoglicanas e glicoproteínas de adesão. Componente inorgânico (50%) - mineral Cálcio, fósforo, bicarbonato, magnésio, sódio, potássio, citrato. Hidroxiapatita Ca10(PO4)6(OH)2. *A associação destes compostos (colágeno+ hidroxiapatita) determinam a dureza do osso. * * CRESCIMENTO ÓSSEO FORMAÇÃO ÓSSEA INTRAMEMBRANOSA FORMAÇÃO ÓSSEA ENDOCONDRAL * * Ossificação intramembranosa: Se desenvolve a partir de uma membrana de tecido conjuntivo. Células mesenquimais (osteoprogenitoras) se diferenciam em osteoblastos que iniciam a produção de matriz orgânica óssea, formando trabéculas de tecido ósseo. O tecido ósseo recém formado é chamado de primário ou entrelaçado. As superfícies trabeculares são povoadas de osteoblastos, podendo ser verificados osteoclastos presentes. Ex: Clavícula, patela, ossos da face, crânio Osteogênese: células derivadas do mesênquima. Histogênese do osso * * Histogênese do osso Ossificação intramembranosa (ossos chatos) Agrupamentos de células mesenquimais Células osteoprogenitoras Osteoblastos Ilhotas ósseas isoladas Remodelação Placas externas Osso trabecular Células Hematopoiéticas Medula óssea Vasos sangüíneos * * Esquema de ossificação intramembranosa * * Ossificação endocondral: a partir de um modelo cartilaginoso. Ossos curtos e longos. Basea-se num modelo cartilaginoso hialino utilizado como um molde sobre o qual o osso é formado. Um colar ósseo subperióstico é formado (através da ossificação intramembranosa) ao redor da região mediana da diáfise do modelo cartilaginoso. Este colar ósseo aumenta em espessura e comprimento. ●Osteogênese: células derivadas do mesênquima. Histogênese do osso * * Histogênese do osso Ossificação endocondral Células mesenquimais Molde de cartilagem hialina Crescimento da cartilagem Depósito de cálcio na matriz Substituição da cartilagem mineralizada Osso trabecular Centro de ossificação primária Penetração de vasos sangüíneos Osteoblastos Depósito osteóide na diáfise * * Ossificação endocondral: Ocorre sobre um modelo de tecido cartilaginoso (característica de ossos longos). A cartilagem somente persiste na cartilagem articular e no disco epifisiário. Cartilagem articular: É do tipo hialina encontrada na epífise dos ossos longos. Não apresenta pericôndrio, tendo condrócitos e matriz cartilaginosa. Disco epifisiário: constituído por um disco cartilaginoso não penetrado pelo osso em expansão e é responsável pelo crecimento longitudinal do osso. Se localiza entre a epífise e a diáfise desaparecendo entre os 18 e 20 anos. * * * * * * FRATURAS: CONCEITO, CLASSIFICAÇÃO E TRATAMENTO CLÍNICO DAS FRATURAS * * FRATURAS CONCEITO: Perda da continuidade óssea → o osso é dividido em dois ou mais fragmentos. ETIOLOGIA: Quando uma ação direta ou indireta da força ultrapassa a resistência mecânica do osso. Direto - Golpe, choque Indireto – Torção, flexão TRAUMÁTICA ESPONTÂNEA PATOLÓGICA FADIGA, SOBRECARGA, STRESS * * CLASSIFICAÇÃO DAS FRATURAS - ETIOLOGIA * * FRATURA INCOMPLETA * * FRATURA COMPLETA * * CLASSIFICAÇÃO DAS FRATURAS – QUANTO A LOCALIZAÇÃO DIAFISÁRIA – METAFISÁRIA – EPISIÁRIA (INTRA OU EXTRA-ARTICULAR) * * CLASSIFICAÇÃO DAS FRATURAS – QUANTO AO ALINHAMENTO DOS FRAGMENTOS * * CLASSIFICAÇÃO DAS FRATURAS – QUANTO AO ALINHAMENTO DOS FRAGMENTOS * * CLASSIFICAÇÃO DAS FRATURAS – QUANTO A DIREÇÃO DA LINHA DA FRATURA * * CLASSIFICAÇÃO DAS FRATURAS – QUANTO A DIREÇÃO DA LINHA DA FRATURA FRATURAS EM DOIS NÍVEIS (3 FRAGMENTOS) FRATURA COMINUTIVA (mais de 3 fragmentos) * * CLASSIFICAÇÃO DAS FRATURAS – CARACTERÍSTICAS ESPECIAIS * * FECHADA ABERTA (EXPOSTA) Grave pelo risco de infecção (osteomielite) CLASSIFICAÇÃO DAS FRATURAS – QUANTO A EXPOSIÇÃO ÓSSEA * * HISTÓRIA CLÍNICA: trauma SINTOMAS: dor, impotência funcional SINAIS CLÍNICOS: aumento de volume, dor a palpação, equimose, deformidade, crepitação óssea, mobilidade anormal, impotência funcional. FRATURAS – AVALIAÇÃO CLÍNICA * * Estudo radiológico Tomografia computadorizada FRATURAS – EXAMES COMPLEMENTARES * * FRATURAS – EXAMES COMPLEMENTARES * * FRATURAS – EXAMES COMPLEMENTARES * * MÉTODOS DE TRATAMENTOS MÉTODO INCRUENTO - Repouso relativo Imobilização com faixa, tipóia, calha, gesso tubular Redução incruenta (sob anestesia) + gesso - Tração Transesquelética - Tração Percutânea * * MÉTODOS DE TRATAMENTOS MÉTODOS INCRUENTOS CALHA GESSO FAIXA NEOPRENE COLETE PUTTI BRIM TIPÓIA BRAÇO TIPÓIA SIMPLES * * MÉTODOS DE TRATAMENTOS MÉTODOS INCRUENTOS TUTOR P/ ÚMERO IMOBILIZADOR DE TORNOZELO IMOBILIZADOR JOELHO FIXO TUTOR P/ TÍBIA * * MÉTODOS DE TRATAMENTOS MÉTODOS INCRUENTOS ESPIGA PELVIPODÁLICA * * MÉTODOS DE TRATAMENTOS MÉTODOS INCRUENTOS FÉRULA DE BRAUN PINO DE STEINMANN TRAÇÃO CONTÍNUA PRINCIPIO DA TRAÇÃO * * MÉTODOS DE TRATAMENTOS MÉTODO CRUENTO (CIRÚRGICO) OSTEOSSÍNTESES INTERNAS TIPOS: Proteção contra estresse Compartilhamento de estresse (micromovimentos) Placas de compressões Placas de proteção Haste intramedular (Fresada ou Travada) * * MÉTODOS DE TRATAMENTOS PLACA DE PROTEÇÃO CONTRA ESTRESSE PLACAS DE CONTRAFORTE * * MÉTODOS DE TRATAMENTOS HASTE NÃO TRAVADA / TRAVADA / FRESADA * * MÉTODOS DE TRATAMENTOS FIOS – K PARAFUSO DE COMPRESSÃO PLACA E PARAFUSO DESLIZANTE PARAFUSO DE COMPRESSÃO CONDILAR de 95º * * MÉTODOS DE TRATAMENTOS RAFI BANDA DE TENSÃO PARAFUSO DE COMPRESSÃO FRATURA OLÉCRANO FIOS DE KIRSCHENER + BANDA DE TENSÃO RAFI : redução aberta com fixação interna * * QUADRICEPLASTIA ENDOPRÓTESES ENDOPRÓTESES UNIPOLAR FRAT. TIPO IV DE GARDEN ENDOPRÓTESE BIPOLAR FRAT. TIPO IV DE GARDEN REDUZIDA C/ ENDOPRÓTESE BIPOLAR * * MÉTODOS DE TRATAMENTOS MÉTODO CRUENTO (CIRÚRGICO) OSTEOSSÍNTESES EXTERNAS Não transfixantes (Pinos de Schanz) Transfixantes (Fios de Kirschner) Monoplanar, Biplanar, Triplanar * * MÉTODOS DE TRATAMENTOS OSTEOSSÍNTESE EXTERNA MONOPLANAR DINÂMICA TIPO CLYBURN OSTEOSSÍNTESE EXTERNA MONOPLANAR ESTÁTICA * * MÉTODOS DE TRATAMENTOS OSTEOSSÍNTESE EXTERNA BIPLANAR DINÂMICA * * GRANDES DESLOCAMENTOS X PSEUDOARTROSES * * TIPOS: AUTÓGENO HOMÓGENO HETERÓGENO REGIÕES DOADORAS: CRISTA ILÍACA Olécrano, rádio distal Tíbia, fíbula e costela ENXERTOS ÓSSEOS * * MÉTODOS DE TRATAMENTOS TRANSPORTE ÓSSEO TIPO ILIZAROV * * PRIMÁRIA SECUNDÁRIA TIPOS DE CONSOLIDAÇÃO ÓSSEA * * CONSOLIDAÇÃO ÓSSEA PRIMÁRIA OCORRE NO TRATAMENTO CIRÚRGICO CARACTERÍSTICAS Vascularização medular intacta Contato cortical direto Sem formação de calo ósseo ao RX Consolidação ± 2 semanas Reabsorção osteoclástica e formação osteoblástica 1 2 * * CONSOLIDAÇÃO ÓSSEA PRIMÁRIA CARACTERÍSTICAS Formação de brotos ósseos de uma extremidade p/ outra 1º Hematoma – 2º Coágulo – (NÃO há síntese biológica e sim metálica) – calo ósseo lamelar – reestruturação haversiana – Regeneração * * CONSOLIDAÇÃO ÓSSEA SECUNDÁRIA ESTÁGIOS (2º Cruess e Dumond) 3 Fases Inflamatória Reparativa Remodelagem P.S.: A duração de cada fase depende da localização e gravidade da fratura, idade do paciente, presença ou ausência de intercorrências tipo alterações sistêmicas associadas, etc Desnudamento do periósteo X consolidação óssea Integridade endostal e periostal Lesões do invólucro de tecidos moles * * ESTÁGIOS 1ª Fase inflamatória = 10% CARACTERÍSTICAS 1 a 2 semanas Hematoma Invasão celular Eliminação do tec. Necrosado Linha de fratura pouco visível Exs.: Gesso, Fixação externa ou hastes intramedulares 1 CONSOLIDAÇÃO ÓSSEA SECUNDÁRIA * * ESTÁGIOS 2ª Fase reparativa = 40% CARACTERÍSTICAS Vários meses Diferenciação celular Invasão de condro e fibroblastos Calo mole (Tec. Fibroso + cartilagem) Calo duro (osso reticulado) Osso imaturo e fraco p/ torques Desaparecimento da linha de fratura ao RX P.S.: Riscos: União retardada e pseudoartrose! CONSOLIDAÇÃO ÓSSEA SECUNDÁRIA * * 1 2 CONSOLIDAÇÃO ÓSSEA SECUNDÁRIA * * ESTÁGIOS 3ª Fase de remodelagem = 70% CARACTERÍSTICAS Anos Substituição do osso reticulado por osso lamelar Correções de deformidades angulares Ao RX, a fratura não é mais visualizada CONSOLIDAÇÃO ÓSSEA SECUNDÁRIA * * CONSOLIDAÇÃO ÓSSEA SECUNDÁRIA * * CARACTERÍSTICAS 1º Hematoma – 2º Coágulo – (Síntese Biológica) – calo fibrocartilaginoso ( mole) – calo ósseo lamelar (duro) - Regeneração CONSOLIDAÇÃO ÓSSEA SECUNDÁRIA * * Reparação da fratura 1- Redução da fratura. 2- Imobilização: O coágulo vai para dentro da ferida/células osteoprogenitoras, macrófagos e vasos se apresentam. Forma-se um colar conjuntivo, após o osso primário + cartilagem formam o calo ósseo que posteriormente é reabsorvido. * * H H * * FIM ! * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
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