Buscar

Fichamento Brasil Foods - Princípios de finanças

Prévia do material em texto

�
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS
Fichamento de Estudo de Caso
Gleiziane Martins de Queiróz
Trabalho da disciplina de Princípios de finanças...,
 Tutor: Prof. James Dantas de Souza
Cabo Frio
2017
Estudo de Caso:
PRINCÍPIOS DE FINANÇAS
Brasil Foods
REFERÊNCIA: BELL E. David; KINDRED Natalie. Brasil Foods. Harvard Business School, 2012.
O estudo de caso conta sobre a fusão entre as grandes empresas Sadia e Perdigão, fusão esta que foi aprovada em 2011, formando assim a empresa BRF – Brasil Foods (BRF). Após constituído a nova empresa, a meta do grupo era duplicar as vendas em pelo menos 5 anos, por meio da expansão doméstica e internacional de seus produtos. 
Em um breve levantamento sobre as empresas, a Perdigão surgiu em 1934, fundada por imigrantes italianos em Santa Catarina, mas na década de 1990 devido a uma crise financeira foi vendida para um grupo de fundo de pensão. Já a Sadia nasceu em 1940 no mesmo estado. As duas empresas sempre demonstrou muita rivalidade, mas ainda assim em 2001 as duas se juntaram na formação de uma Joint Venture, exportando assim produtos para África, Caribe e Rússia. Mas essa parceria terminou ainda em 2002. Novamente em 2006 a Sadia tentou a aquisição da Perdigão, mas não teve sucesso.
Já em 2008, com a imensa crise do momento a Sadia passou por um grande prejuízo, o que a fez procurar por um comprador, acontecendo em 2009 o anúncio da fusão entre as duas empresas.
O principal obstáculo enfrentado foi por questões burocráticas com o conselho administrativo de defesa econômica (CADE), que se opôs ao negócio pensando que tal fusão provocaria uma competição doméstica e inflação dos produtos alimentício. Mas após 2 anos de resistência do CADE, foi aprovado a fusão das empresas em 2011.
Entretanto o CADE, aprovou a fusão com várias restrições que incluíram a venda de ativos e a suspensão de alienação de marcas. A venda de todos os ativos deveriam ser vendidos a uma única empresa, criando assim um “competidor efetivo” dos produtos. Além de interromper temporariamente algumas produções por até 5 anos.
Com a fusão a Perdigão e Sadia juntas formaram o segundo maior empregador do Brasil e sendo ainda o terceiro maior exportador do país com um faturamento líquido perto de R$ 22,7 bilhões de EBTIDA em 2010.
A rede de distribuição agora atingia 98% de toda polução brasileira, e 57% em alimentos congelados e processados, e mais 55% em alimentos processados e resfriados. A Brasil Foods sendo assim absoluta nessas categorias.
São milhares de produtores espalhados pelo Brasil que fazem contrtos exclusivos com a empresa, fazendo com que sua cadeia de suprimentos abrange uma frota gigantesca própria de caminhões, com mais de 70 centros de distribuição espalhados.
A nova meta era dobrar a receita entre 2011 e 2015, chegando em pelo menos R$ 50 bilhões. Era previsto uma grande oportunidade interna no País já que os índices apresentavam que muitos brasileiros entrariam para classe média, provocando assim um aumento dos gastos em alimentação. Além disso já estava aumentando o número de pessoas comendo fora de casa, de 24,1% em 2002 para 2003, previa-se que aumentaria para 31% entre 2008 e 2009. Era sem dúvidas uma excelente oportunidade para o mercado alimentício.
Após todas as limitações impostas pelo CADE, a BRF buscava por oportunidades internacionais para venda de seus produtos, principalmente nos países com a classe média crescendo. O foco era vender produtos à base de proteínas e processados. E a BRF estava totalmente preparada para comercializar e capitalizar mercados internacionais desenvolvendo e consolidando a marca aos consumidores estrangeiros.
Hoje a Brasil Foods é uma empresa muito renomada, com muitas chances para investidores que apostam em um investimento seguro com retorno. Graças ao resultado de estratégias, tecnologia, e muita força em seu capital intelectual.
Local: Biblioteca Virtual da universidade Estácio
�

Continue navegando