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Medição de volumes

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CENTRO PAULA SOUZA FACULDADE
DE TECNOLOGIA DA ZONA LESTE
Medição de volumes
Química Geral
	
	
SÃO PAULO
2017
CENTRO PAULA SOUZA FACULDADE
DE TECNOLOGIA DA ZONA LESTE
Medição de volumes
Química geral
Relatório apresentado como nota parcial na disciplina de Química geral, orientado pelo Professor .
		
SÃO PAULO
2017
1 Introdução .
 Os líquidos são medidos em aparelhos denominados volumétricos com aferição de determinada capacidade de volume. São utilizados dependendo da necessidade de maior ou menor precisão.
Na medida de volume de um líquido, compara-se seu nível com os traços marcados do aparelho. Lê-se assim o nível do liquido, baseando-se no menisco que é a superfície curva do líquido.
Alguns líquidos apesentam-se incolores, outros coloridos. Um líquido incolor ou colorido pode caracterizar uma mistura, que são denominadas soluções líquidas. 
Para realizar a leitura de volume de uma solução liquida deve-se obedecer à posição, ou seja: soluções incolores por convenção a leitura se dá pela tangente do menisco inferior e para soluções coloridas pelo menisco superior. Assim determinamos com precisão a leitura de volume de qualquer que seja a solução líquida.
2 Objetivo
 Identificar o melhor recipiente volumétrico assim como suas respectivas caracterizações. Ter o conhecimento dos erros e evita-los, se possível. Manusear os recipientes volumétricos, bem como qualquer aparelho ou peça de laboratório, de maneira adequada.
3 Materiais e reagentes
Água torneiral;
Bureta;
Suporte universal;
Garra;
Béquer;
Pipeta volumétrica;
Pipeta graduada;
Pipetador de borracha
Balão volumétrico;
Proveta;
Tubo de ensaio.
3.1 Primeiro procedimento 
Uma estrutura com bureta, suporte universal e garra (montada previamente) foi utilizada para conhecer o funcionamento da mesma por todos os integrantes do grupo. Com auxilio de um béquer todos do grupo inseriram água no interior da bureta e escoaram o líquido na tentativa de acertar o menisco na marcação de zero mL. 
A mesma tentativa de averiguação do menisco foi efetivada utilizando uma pipeta volumétrica, pipetador de borracha e um béquer com água, realizando todas as precauções necessárias.
3.2 Segundo procedimento
Com os conhecimentos adquiridos após a realização do primeiro procedimento, realizaram-se os procedimentos descritos abaixo.
Adicionou-se a quantidade máxima de água que um tubo de ensaio pode conter e transferiu-se o volume adquirido para uma proveta graduada de 150 mL, o mesmo procedimento foi realizado três vezes. Utilizando o mesmo tubo de ensaio repetiu-se o mesmo método de transferência de volumes para uma bureta de 50 mL, também três vezes. 
	Vidraria
	Primeira vez (vol. do tubo de ensaio)
	Segunda vez (vol. do tubo de ensaio)
	Terceira vez (vol. do tubo de ensaio) 
	Proveta
	18mL
	18mL
	18mL
	Bureta
	17mL
	17,2mL
	17,4mL
Tabela 1 relação entre recipiente e volumes medidos
A partir dos resultados obtidos retirou-se a media para cada vidraria e foi calculada a menor leitura limite de erro desvio. 
3.3 Terceiro procedimento
Em uma proveta, foram medidos 100 mL de água e transferidos para um balão volumétrico de 100 mL para averiguação de coincidência de volumes.
3.4 Quarto procedimento
Um aparelho de medida foi escolhido (béquer) e identificaram-se as informações de fabricante, temperatura de precisão, capacidade e o desvio. 
3.5 Dados e discussão 
De acordo com o segundo procedimento, leva-se em conta a Tabela 1, nela é nítida a diferença entre volumes que supostamente seriam iguais, uma vez que foram medidos inicialmente no mesmo tubo de ensaio, porém não há coincidência de resultados, esse fato pode ser justificado pelas divisões volumétricas existentes em ambas as vidrarias. Enquanto que em um mililitro da bureta existem dez divisões, cada uma contendo 0,1 mL, só encontraremos dez divisões em 20 mL da bureta, ou seja, com tão poucas marcações de volumes, a proveta acaba por ser menos precisa.
Levando em conta os volumes encontrados (vide Tabela 1), foi calculada a menor leitura limite de erro desvio para ambas as vidrarias.
Proveta menor divisão: = 2 mL por divisão
 
 limite de erro: = 1 mL
 percentual: . 100 ≅ 5,55%
Para a proveta teremos um desvio de aproximadamente ± 5,55% da medição real do volume
Bureta menor divisão: = 0,1 mL por divisão
 limite de erro: = 0,05 mL 
 percentual: .100 ≅ 0,29%
Para a bureta teremos um desvio de aproximadamente ±0,29% da medição real do volume. 
*média tirada dos três volumes obtidos para bureta.
Como esperado o desvio da bureta é muito menor que o da proveta, apresentando assim maior precisão de valores.
Depois de todos os cálculos e procedimentos realizados para o procedimento dois, fica evidente a reposta esperada no procedimento três: não houve concordância de volumes para o balão volumétrico e a proveta, uma vez que o balão volumétrico é fabricado para medição de um único volume, sua precisão é bem mais alta em relação à proveta. 
Para o procedimento quarto, foram obtidas as seguintes informações para o béquer: 
4 Considerações Finais .
Todos os métodos foram finalizados com sucesso, nos mostrando uma visão mais amplificada sobre qual escolha de vidraria deverá ser realizada para experimentos futuros, pois em análises quantitativas é de extrema importância não haver erros, ou haver o menor número possível destes, e erros relacionados à medição de volumes são os mais comuns em análises desse tipo, sendo assim os procedimentos de hoje foi de grande utilidade para experiências futuras

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