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QUESTOES LCR E BHE

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Questões: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO E A BARREIRA HEMATOENCEFÁLICA 
 
 
1. Onde é encontrado o Líquido Cefalorraquidiano (LCR)? 
R: O líquido cefalorraquidiano (LCR) está presente nos ventrículos (cavidades principais) do cérebro, no canal central que corre no centro da medula espinhal e no espaço subaracnoide que envolve toda a superfície externa do cérebro e da medula espinhal.
2. Descreva as funções do LCR. 
R: Uma das funções mais importantes do LCR é revestir o cérebro, protegendo-o de golpes na cabeça, auxilia na manutenção de um microambiente extracelular consistente para os neurônios e células da glia do SNC, e há evidências de que essas propriedades também permitem ao LCR funcionar como um sistema de distribuição cerebral de alguns hormônios polipeptídeos e fatores de crescimento que nele são secretados. 
3. Onde é formado o LCR? 
R: A maior parte do LCR é formada no plexo coroide presente em cada um dos quatro ventrículos, esses plexos são recobertos por células ependimais estas células formam uma barreira seletiva às secreções de capilares drenantes, bem como aos fluidos adjacentes. 
4. Descreva o trajeto do LCR desde sua formação até chegar no sistema venoso.
R: O líquido produzido nos ventrículos laterais passa pelo terceiro ventrículo através dos forames interventriculares após juntar-se com o líquido formado no terceiro ventrículo, o LCR passa através do aqueduto cerebral do mesencéfalo até o quarto ventrículo. O fluido no quarto ventrículo passa para o espaço subaracnoide através de duas aberturas laterais, os forames de Luschka, quando o LCR sai pelos forames do quarto ventrículo, ele preenche este espaço, difundindo-se por toda a superfície externa do cérebro e da medula espinhal, desta forma, todo o SNC flutua em uma bolsa membranosa preenchida por líquido, quando o LCR circula pela convexidade dorsal do cérebro, é absorvido pelo sistema venoso, próximo à linha média.
5. Como podem ser mensurados a pressão, contagem celular e os constituintes químicos do LCR? Descreva como o procedimento é realizado nas espécies domésticas e explique sua importância diagnóstica. 
dem ser mensurados por meio da colocação de uma agulha com mandril própria para este fim no espaço subaracnoide, na maioria das espécies veterinárias a maior parte das punções espinhais veterinárias são feitas acessando-se o espaço subaracnoide entre o crânio e a primeira vértebra e é importante pois estas punções espinhais fornecem valiosas informações acerca de lesões neuropatológicas, como tumores intracranianos e inflamações. 
6. O que é fluxo de massa?
R: É o movimento do LCR dentro do seio venoso, uma vez que todos os constituintes do líquido migram para o seio.
 7. Qual a taxa média de produção de LCR? 
R: O LCR é produzido a uma taxa de 1 mL/h em gatos, aproximadamente 3 mL/h em cães e aproximadamente 20 mL/h em humanos.
8. Como é regulada a pressão do LCR?
R: Em animais normais, a pressão do LCR é primariamente regulada por sua absorção nos vilos aracnoide.
 9. Conceitue Hidrocefalia e descreva suas possíveis causas. 
R: A hidrocefalia é definida como um aumento de volume do LCR no crânio, geralmente associado a um maior volume ventricular e ao aumento de pressão intracraniana ela pode ser causada pelo excesso de produção de líquido no plexo coroide, obstrução de seu fluxo pelo sistema ventricular ou espaço subaracnoide ou ainda por má absorção nos vilos aracnoides.
10. Qual a função da Barreira Hematoencefálica (BHE)? 
R: A BHE contribui para que o ambiente dos neurônios e células da glia seja estável protegendo à exposição direta do suprimento sanguíneo é necessária, uma vez que a composição do sangue pode variar significativamente de acordo com diversos fatores, na ausência da BHE, estas substâncias poderiam causar mudanças desreguladas e indesejáveis na atividade neuronal, bem como no comportamento.
11. Descreva a constituição da BHE. 
R: As células endoteliais capilares que caracterizam a BHE residem em um microssistema celular complexo que também inclui pericitos, células gliais astrocíticas “end-feet, ” e neurônios circundantes.
12. Quais fatores podem comprometer a integridade da BHE? 
R: A integridade da BHE pode ser comprometida por determinados estados patológicos como derrame isquêmico ou lesão cerebral traumática.
 
 
FONTE: CUNNINGHAN, J.G. Líquido cefalorraquidiano e a Barreira Hematoencefálica. Tratado de Fisiologia veterinária. 5ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. 710 p.

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