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SISTEMA VENTRICULAR Sistema ventricular – onde passa o liquido cfr - O líquido cefalorraquidiano passa dos ventrículos laterais para o terceiro ventrículo através do forame interventricular (de Monro). Do terceiro ventrículo, o LCR passa pelo aqueduto cerebral ou mesencefálico (de Sylvius) para o quarto ventrículo > depois é transferido pro espaço subaracnóideo do encéfalo (aberturas laterais forame de lushka) ou da medula espinhal (forame de magendie ou abertura mediana). São 4, ligados por forames ou aquedutos. Circula nos ventrículos e no espaço subaracnoideo Ventrículo lateral esquerdo e direito – ligados pelos forames interventriculares (monro) III ventrículo (tálamo e hipotálamo) e IV ventrículo (entre a medula) – forma o canal central da medula (canal de sylvius ou aqueduto cerebral ou mesencefálico) Hidrocefalia – problema na circulação do liquor. Comunicante – não existe obstrução, tem grande produção de liquor mas não tem drenagem suficiente nos seios| Não comunicante – com obstrução. LIQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - ORIGEM: durante a 5ª semana, produzido pela tela corióide dos ventrículos laterais, IV e III ventrículos. Através da abertura mediana e lateral o LCR passa pelo espaço subaracnóideo, sendo absorvido pelas vilosidades subaracnóideas (nos seios venosos da dura-máter). - PRODUÇÃO – Plexos coroides (rede de capilares nas paredes dos ventrículos), esses capilares são coberdos de células ependimárias que forma o LCR a partir do plasma sanguíneo por filtração e secreção. Como as células ependimárias são unidas por junções oclusivas – barreira hematoliquórica. Essa barreira hematoliquórica permite que certas substâncias entrem no LCR, mas exclui outras, protegendo o encéfalo de substâncias potencialmente nocivas transportadas pelo sangue; - FUNÇÃO – Proteção mecânica, proteção química (meio ideal para sinalização neuronal, se tiver um desequilíbrio nesse meio pode prejudicar os potenciais de ação), Circulação (permite troca de nutrientes e retirada de resíduos metabólicos entre o sangue e o tecido nervoso, como O2 e C6h12O6 – importante pro metabolismo) - COMPOSIÇÃO - Glicose, proteínas, ácido lático, ureia, cátions (Na+, K+, Ca2+, Mg2+) e ânions (Cl- e HCO3-). Também contém alguns leucócitos. - DRENAGEM - O principal local de REABSORÇÃO do LCR pelo sistema venoso é através das vilosidades ou granulações aracnóideas, que penetram nos seios venosos intracranianos e, em menor quantidade, através das bainhas pia-aracnóideas que envolvem as raízes raquianas e dos nervos cranianos, atingindo, por essa via, os vasos linfáticos situados fora das meninges; Contextualização! Infecções bacterianas diminuem a quantidade de oxigênio no LCR devido à utilização destes pelo microorganismo. Essa medida é tirada através de punção – geralmente lombar o occipital devido ao espaço subaracnóide maior nestes locais. Quando o líquido está muito viscoso indica excesso de proteína – um sinal de alterações como hemorragias ou alzheimer. - LOCALIZAÇÃO – espaço subaracnóideo no cérebro e na medula epinhal (entre as meninges aracnoide e pia máter). - IMPORTÂNCIA PARA O METABOLISMO Para que seja feita uma análise detalhada do conteúdo do LCR, deve-se realizar uma punção suboccipital (logo abaixo do crânio) ou lombar (entre a terceira, a quarta e a quinta vértebras lombares). A análise clínica do Líquido Cefalorraquidiano inicia-se durante a coleta, na qual o profissional deve verificar a coloração deste líquido, sendo que este deve ser incolor, bem como o fluxo (se corre sob pressão ou somente em gotejamento lento, sendo este último o normal). A aparência anormal do LCR pode ser descrito como: cristalino ou turvo, leitoso, xantocrômico (mudança na colocração – podendo ser característico de presença de eritrócitos, ou bilirrubina, carotenos) ou sanguinolento (ou hemorrágico). SISTEMA VENTRICULAR Pedro Arthur Rodrigues Medicina @arthurnamedicina SISTEMA VENTRICULAR
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