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Tania Bacelar CAR desenvolvimento recente e o semi arido 10 mai 1

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Salvador, 09 de maio de 2016 
 Brasil e Nordeste: desenvolvimento 
recente e o semiárido 
Tania Bacelar de Araújo 
Profa. Aposentada da UFPE 
Sócia da CEPLAN Consultoria Econômica 
COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO 
E AÇÃO REGIONAL – CAR/BA 
Roteiro 
 
 
 
 
 
 
1. Desenvolvimento Nacional Recente 
 1.1 Tendências relevantes 
 1.2 O momento atual 
 2. Desenvolvimento recente no NE e impactos no semiárido 
 2.1 Traços relevantes do desenvolvimento nordestino recente 
 2.2 Nordeste semiárido: mudanças e permanências 
3. Considerações Finais 
 
 
1.1 - Brasil: tendências relevantes 
Brasil: evolução da taxa de inflação 
( IPCA) 1995-2014 
22,4
9,6
5,2
1,7
8,9
6,0
7,7
12,5
9,3
7,6
5,7
3,1
4,5
5,9
4,3
5,9
6,5 5,8
5,9
6,4
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
IPCA Centro da meta Limite superior Limite inferior
Fonte: BACEN 
10,6% 
 em 2015 
Final do século XX: hiperinflação sob controle 
 BRASIL: Modelo de crescimento início 
do século XXI 
Elevação 
da renda 
das famílias 
Aumento da 
 demanda popular 
 por bens 
 dos setores modernos 
Elevação da 
produtividade 
da competitividade 
 e das exportações 
Investimentos 
 (inclusive em inovação) 
Gráfico baseado em Ricardo Bielshowsky em estudo para CGEE( ADAPTADO) 
POLÍTICAS 
 SOCIAIS + SM 
POLÍTICAS 
ECONÔMICAS 
POLÍTICAS 
ECONÔMICAS 
CRÉDITO 
BRASIL: Evolução favorável do PIB e crise pós 2013 
Variação anual (%) 
* Série revisada 
Fonte: IBGE 
 
6 
7 
BRASIL: Evolução do salário mínimo real de 1995 a 2014 
(Ano Base 1994= 100) 
* Deflacionado - INPC 
Fonte: DIEESE 
Forte crescimento do salário mínimo real 
8 
BRASIL: Evolução da renda nominal domiciliar per capita 
(Em R$) 
 
Nota: Em 1994, 2000 e 2010 não foram publicados 
Fonte: Ipeadata / PNAD 
Intenso crescimento da renda domiciliar 
Renda cresceu a taxas maiores na 
base da pirâmide 
10 
* Série sem ajuste geográfico 
Fonte: MTE / CAGED 
BRASIL: Evolução do Emprego Formal entre 1995 e 2014 
(Nº de postos de trabalho) 
 
Forte expansão do emprego formal 
BRASIL: padrão de crescimento recente e 
 melhora do IDH 
Fonte: PNUD – Atlas do Desenvolvimento Humano 200-2010 
12 
BRASIL: Percentual da população em extrema pobreza e pobreza 
 1995-2013 
* Linha de Extrema Pobreza do Plano Brasil sem Miséria 
 Nota: 1994, 2000 e 2010 não foram publicados 
Fonte: MDS Plano Brasil sem Miséria 
 
Forte redução da pobreza extrema e da pobreza 
13 
 Exploração do pre sal ativa INVESTIMENTOS 
na indústria de P&G 
Fonte: APE/BNDES 
2006-2009 2011-2014 % % a.a.
Indústria 387 614 58,7 9,7
Petróleo e Gás 205 378 84,3 13,0
Extrativa Mineral 60 62 3,3 0,7
Siderurgia 28 33 16,8 3,2
Química 22 40 81,2 12,6
Veículos 25 33 31,4 5,6
Eletroeletrônica 20 29 46,0 7,9
Papel e Celulose 18 28 51,6 8,7
Têxtil e Confecções 9 12 39,1 6,8
Infraestrutura 247 380 53,8 9,0
Energia Elétrica 104 139 34,0 6,0
Telecomunicações 62 72 15,0 2,8
Saneamento 26 41 56,9 9,4
Ferrovias 20 60 202,1 24,7
Transp. Rodoviário 30 51 71,4 11,4
Portos 5 18 225,1 26,6
Edificações 353 607 72,0 11,5
TOTAL 987 1601 62,2 10,2
Setores
Valores (R$ bilhões) Crescimento
 
Petróleo e Gás 
comanda os 
Investimentos na 
Indústria 
 
Energia Elétrica 
comanda os 
investimentos na 
Infraestrutura 
 
Fonte:BNDES 
BRASIL: problema com sua indústria 
18,0%
21,0%
24,0%
27,0%
30,0%
33,0%
36,0%
39,0%
42,0%
45,0%
48,0%
51,0%
54,0%
57,0%
60,0%
63,0%
Produtos manufaturados Produtos básicos
Mercado interno: demanda interna x 
PIB industria 
Mercado externo: vendas de 
commodities x manufaturados 
PAC 1 e 2:Investimentos públicos e privados 
( cerca de R$ 1 Tri) 
PAC: Investimentos em Ferrovias PAC: Investimentos em Rodovias 
 1.2 O momento atual 
 Ambiente externo: crise e emergentes em 
desaceleração 
Mundo e Regiões Selecionadas: variação real do PIB, em % – 2008 a 2016 
Fonte: Brasil: IBGE (2008 a 2015) e estimativa WEO/IMF (2016); demais áreas: World Economic Outlook/IMF, abril de 2016. Elaboração Ceplan. 
Nota: Os dados do WEO/IMF são observados de 2008 a 2015, Para os outros anos, os dados são estimados. 
3,0 
-0,1 
5,4 
4,2 
3,5 
3,3 3,4 3,1 
3,2 
0,5 
-4,5 
2,1 
1,6 
-0,9 
-0,3 
0,9 
1,6 1,5 
5,8 
3,0 
7,4 
6,3 
5,3 4,9 4,6 
4,0 
4,1 5,1 
-0,1 
7,5 
3,9 
1,9 
3,0 
0,1 
-3,8 -3,8 
9,6 
9,2 
10,6 
9,5 
7,7 7,7 
7,3 6,9 
6,5 
-0,3 -2,8 
2,5 
1,6 
2,2 
1,5 
2,4 2,4 2,4 
-6,0
-4,0
-2,0
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
Mundo Zona do Euro Emergentes Brasil China EUA
A crise e o mercado de commodities 
Brasil: Índice de preços das exportações (2006 = 100) Mundo: Índice de Preços das Commodities (2004 = 100) 
Fonte: Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior 
(Funcex). Elaboração CEPLAN. 
Fonte: International Financial Statistics/International Monetary Fund(IMF). 
Elaboração Ceplan. 
(*) Dados de 2016 a 2020 são projeções do IMF. (1) Combustíveis e não-
combustíveis; (2) Inclui alimentos e bebidas e insumos industriais 
JAN/2016 
107,5 
79,3 
88,9 
100,0 
139,6 
120,9 
145,7 
179,5 
170,7 
165,2 
156,5 
122,7 
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
200
JA
N
JU
N
N
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V
A
B
R
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T
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M
A
R
A
G
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N
O
V
A
B
R
SE
T
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 20
16
Índice Mensal Índice Anual
0
50
100
150
200
250
300
Todas as commodities¹ Não-combustíveis²
Alimentos Metais
Brasil recente: desaceleração pós 2013 
Brasil: taxas (%) anuais de evolução do PIB – 2005-2015 
Brasil recente: fatos internos pós 2012/13 
 
 Queda brusca da SELIC entre 2012 e 2013 (12,5% para 7,25%) com rápida 
 subida nos anos seguintes (e respectivo impacto fiscal); 
 Manutenção do câmbio valorizado, com impacto negativo especialmente na 
 indústria, e Governo usando operações swaps (impacto na dívida pública). Esta 
 tendência muda em 2015, com forte desvalorização do Real; 
 Manutenção de renuncia fiscal até 2014 para estimular consumo e estimular 
 investimentos quando a queda da economia já estava em curso (impacto fiscal); 
 Ampliação dos financiamentos via BNDES até 2014 para estimular FBKF 
 (impacto na divida publica); 
 Controle e depois liberação dos preços administrados (energia, combustíveis, 
 transportes) com alto impacto na inflação em 2015; 
 Gestão orçamentária X Lei de Responsabilidade Fiscal (problema com TCU). 
A economia em 2015: consumo das famílias declina e 
investimento cai fortemente (20,2% para 18,2% do PIB) 
Brasil: Taxas de crescimento anual do PIB, em % - 2010 a 2014 
Período 2010 2011 2012 2013 2014 2015 
AGROPECUÁRIA 6,7 5,6 -3,1 8,4 2,1 1,8 
INDÚSTRIA 10,2 4,1 -0,7 2,2 -0,9 -6,2 
SERVIÇOS 5,8 3,4 2,9 2,8 0,4 -2,7 
IMPOSTO 10,8 5,3 3,7 3,7 -0,1 -7,3 
PIB a preços de mercado 7,5 3,9 1,9 3,0 0,1 -3,8 
Consumo das Famílias 6,2 4,7 3,5 3,5 1,3 -4,0 
Consumo do Governo 3,9 2,2 2,3 1,5 1,2 -1,0 
FormaçãoBruta de Capital Fixo 17,9 6,7 0,8 5,8 -4,5 -14,1 
Exportação 11,7 4,8 0,3 2,4 -1,1 6,1 
Importação 33,6 9,4 0,7 7,2 -1,0 -14,3 
Fonte: Contas Nacionais Trimestrais/IBGE. Elaboração Ceplan. 
Resultado Fiscal do Setor Público se deteriora 
pós 2013 (queda de receita + juros altos + crise política) 
 
Quadro 
piora 
Antes da 
crise 
mundial: 
Quadro 
melhorava 
SELIC cai 
Ano Resultado Nominal Juros nominais Resultado Primário Selic 
2002 4,42 7,61 -3,19 25,00 
2003 5,18 8,42 -3,24 16,50 
2004 2,88 6,56 -3,69 17,75 
2005 3,54 7,28 -3,74 18,00 
2006 3,57 6,72 -3,15 13,25 
2007 2,74 5,98 -3,24 11,25 
2008 1,99 5,32 -3,33 13,75 
2009 3,19 5,13 -1,94 8,75 
2010 2,41 5,03 -2,62 10,75 
2011 2,47 5,41 -2,94 11,00 
2012 2,27 4,45 -2,18 7,25 
2013 2,96 4,68 -1,72 10,00 
2014 6,05 5,48 0,57 11,75 
2015 10,38 8,50 1,88 14,25 
Brasil: Necessidades de financiamento do setor público, em % do PIB - 2002 a 2015 
Fonte: Banco Central do Brasil. 
Brasil 2014 e 2015: volta dificuldade de obter 
superávit primário 
Brasil: Evolução do Resultado Primário do Setor Público – 2002 a 2016¹ 
-3,19 -3,24 
-3,69 -3,74 
-3,15 -3,24 -3,33 
-1,94 
-2,62 
-2,94 
-2,18 
-1,72 
0,57 
1,88 
-0,50 
-5,0
-4,0
-3,0
-2,0
-1,0
0,0
1,0
2,0
3,0
Fonte: Gerin/Banco Central do Brasil e Relatório de Inflação-Março2016/Bacen. 
Brasil: trajetória do endividamento público 
 Elevação pós 2013 
Fonte: "Dívida Pública: a experiência brasileira" (Tesouro Nacional/MF) e Banco Central do Brasil. Elaboração Ceplan. 
* % PIB acumulado em 12 meses. 
** De 2000 a 2005, indicador recalculado pelo Tesouro Nacional, considerando nova metodologia do Banco Central. A partir 
de 2006, dados divulgados pelo Banco Central. 
*** Divida liquida = dívida bruta menos a soma dos créditos do setor público não-financeiro e do Banco Central. 
Brasil: Estoque da dívida bruta do Governo Geral, em % do PIB acumulado em 12 meses 
dezembro/2000 a fevereiro/2016 
50,3 50,8 
53,1 
58,4 
53,5 
56,3 55,5 56,7 56,0 
59,2 
51,8 51,3 53,8 51,7 
57,2 
66,5 67,6 
45,5 
48,4 50,5 
52,4 
47,0 46,5 45,3 43,4 
37,8 
41,3 
38,5 
35,1 32,9 31,2 33,7 
38,5 39,7 
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
Descrição 
DEZ/2013 DEZ/2014 DEZ/2015 
R$ bilhões % PIB R$ bilhões % PIB R$ bilhões % PIB 
Resultado Nominal 158 2,96 344 6,05 613 10,38 
Juros nominais 249 4,68 311 5,48 502 8,50 
Resultado Primário -91 -1,72 33 0,57 111 1,88 
PIB 5.316 100,00 5.687 100,00 5.904 100,00 
A economia em 2015: o ajuste fiscal é 
neutralizado pelo avanço dos juros 
Brasil: Resultados fiscais consolidados do setor público - 2013 a 2015 
Juros como proporção do PIB elevam-se substancialmente (de 5,5% 
para 8,5%) conduzindo a aumento na relação Dívida/PIB. 
(Pagamento dos juros aumentaram em R$ 190 bilhões) 
Brasil: evolução da SELIC 
19,00 
15,25 
19,00 
18,00 
26,50 
16,00 
19,75 
11,25 
13,75 
8,75 
12,50 
7,25 
14,25 
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
2
0
0
0
2
0
0
1
2
0
0
2
2
0
0
3
2
0
0
4
2
0
0
5
2
0
0
6
2
0
0
7
2
0
0
8
2
0
0
9
2
0
1
0
2
0
1
1
2
0
1
2
2
0
1
3
2
0
1
4
2
0
1
5
2
0
1
6
Brasil: Taxa de juros - Meta Selic definida pelo Copom, em % a.a. - 2000 a 2016 
Fonte: Banco Central do Brasil. 
Brasil: composição da DESPESA do Gov. Federal 
 2015 
Fonte: Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RREO)/STN/MF. Elaboração CEPLAN. 
(1) Incluídos os valores referentes ao refinanciamento da Dívida Pública. 
11,2 
17,8 
42,4 
12,2 
3,1 
13,3 Pessoal e Encargos Sociais
Benefícios Previdenciários
Serviços da Dívida (1)
Transferências a Estados e
Municípios
Investimentos e Inversões
Financeiras
Fonte: Sistema Nacional de Preços ao Consumidor/IBGE. Elaboração Ceplan. 
Brasil: variação acumulada em 12 meses do Índice de Preços ao 
Consumidor Amplo (IPCA), em % - março/2015 a março/2016 
Inflação se acelera em 2015 (começa a 
desacelerar no início de 2016) 
8,13 8,17 8,47 
8,89 
9,56 9,53 9,49 
9,93 
10,48 10,67 10,71 10,36 
9,39 
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
IPCA Mínima (2,5%) Máxima (6,5%) Meta (4,5%)
Desemprego: forte trajetória de elevação, com 
aceleração nos últimos meses 
Fonte: PNAD-Contínua/IBGE. Elaboração Ceplan. 
Desocupados 
nov-dez-jan/2015: 6.763 mil 
nov-dez-jan/2016: 9.623 mil 
Variação: ↑42,3% 
Diferença: 2.860 mil 
Ocupados ↓1,1% 
Conta Própria ↑6,1% 
7,4 
7,9 8,0 
8,1 
8,3 
8,6 8,7 
8,9 8,9 9,0 9,0 
9,5 
10,2 
7
8
9
10
11
Brasil: taxa de desocupação das pessoas de 14 anos ou mais de idade, em % - 
fevereiro/2015 a fevereiro/2016 (média de 3 meses) 
Fonte: PNAD Contínua/IBGE.. Elaboração Ceplan. 
Brasil: variação real da massa de rendimento do trabalho, em % 
(acumulada em 12 meses e variação anual) - dezembro/2013 a janeiro/2016 
Brasil 2015/16: Massa salarial real declina, 
afetando negativamente o consumo 
4,8 4,6 
5,2 
5,5 5,3 5,3 
4,7 
3,9 3,8 
3,6 
2,8 2,8 2,9 2,6 
1,9 
1,6 
1,3 
0,8 
1,5 
2,0 
1,2 1,2 1,3 
0,4 
0,0 
-0,5 
2014 = 2,9 
2015 = 0,0 
-1,0
0,0
1,0
2,0
3,0
4,0
5,0
6,0
7,0
Variação em 12 meses Variação anual
FEV/16 
 -1,4 
86,0 
84,3 
98,1 
91,5 
87,7 
96,7 
93,3 
107,0 
129,4 
121,0 
118,4 
50,0
60,0
70,0
80,0
90,0
100,0
110,0
120,0
130,0
140,0
J
A
N
/1
3
F
E
V
/1
3
M
A
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/1
3
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B
R
/1
3
M
A
I/
1
3
J
U
N
/1
3
J
U
L
/1
3
A
G
O
/1
3
S
E
T
/1
3
O
U
T
/1
3
N
O
V
/1
3
D
E
Z
/1
3
J
A
N
/1
4
F
E
V
/1
4
M
A
R
/1
4
A
B
R
/1
4
M
A
I/
1
4
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4
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1
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5
J
A
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6
F
E
V
/1
6
Brasil 2015/2016:câmbio real flutua forte e Real 
se desvaloriza muito pós 2014,com melhora recentes 
Brasil: índices de taxas reais (IPCA) de câmbio - janeiro/2013 a fevereiro/2016 
Dólar se valoriza nos mercados mundiais, mas no Brasil também pesam: déficit 
externo, perda de GI por mais de uma agência e ambiente de instabilidade política. 
Valorização atingiu 70% em 12 meses em setembro/2015 (em 1999 valorizou 91,6%) 
Fonte: BCB. Elaboração Ceplan. Notas:(1) Junho 1994 = 100; (2) Trata-se do índice da taxa de câmbio deflacionada pelo IPCA. 
Brasil: saldo da Balança Comercial, em US$ bilhões – 2000 a 2016¹ 
Em 2014 houve déficit. Em 2015 o saldo foi positivo, sob impacto da 
desvalorização cambial. Projeção do Bacen prevê superávit dobrado em 2016. 
Brasil 2015/2016: retoma superávit comercial 
55,1 58,3 60,4 
73,2 
96,7 
118,5 
137,8 
160,6 
197,9 
153,0 
201,9 
256,0 
242,6 242,0 
225,1 
191,1 190,0 
55,9 55,6 
47,2 48,3 
62,8 
73,6 
91,4 
120,6 
173,0 
127,7 
181,8 
226,2 223,2 
239,7 
229,2 
171,4 
150,0 
-0,7 2,7 
13,2 
24,9 
33,8 
44,9 46,5 40,0 
25,0 25,3 20,1 
29,8 
19,4 
2,3 -4,1 
19,7 
40,0 
-50,0
0,0
50,0
100,0
150,0
200,0
250,0
300,0
2000 20012002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016¹
Exportações
Importações
Saldo da Balança Comercial
Fonte: MDIC e Banco Central do Brasil. 
¹ Projeção do Banco Central do Brasil divulgada no Relatório de Inflação de Março/2016. 
Brasil 2015/2016: déficit nas transações correntes 
melhora (4,4% do PIB em 2014 e 3,7% em 2015) 
Brasil: Saldo da Balança de Transações Correntes, em US$ bilhões - 2000 a 2016¹ 
-24,2 -23,2 
-7,6 
4,2 
11,7 14,0 13,6 
1,6 
-28,2 
-24,3 
-47,3 
-52,5 -54,2 
-81,1 
-103,6 
-58,9 
-25,0 
-120,0
-100,0
-80,0
-60,0
-40,0
-20,0
0,0
20,0
40,0
Fonte: Depec/BCB. Elaboração Ceplan. 
Nota: ¹Projeção do Relatório de Inflação de março de 2016 do BCB. 
Brasil 2015/2016: reservas internacionais 
mantêm patamar elevado 
Fonte: Depec/BCB. Elaboração Ceplan. 
Nota: ¹Projeção do Relatório de Inflação de março de 2016 do BCB. 
33,0 35,9 37,8 
49,3 52,9 53,8 
85,8 
180,3 
193,8 
238,5 
288,6 
352,0 
373,1 
358,8 363,6 356,5 
374,0 
0,0
50,0
100,0
150,0
200,0
250,0
300,0
350,0
400,0
Brasil: Reservas internacionais, em US$ bilhões - 2000 a 2016¹ 
Brasil 2015/2016: país continua atraindo 
IDP, mas há recuo recente 
Brasil: Investimentos diretos no País (líquido), em US$ milhões - 2010 a 2016¹ 
IDP 2015 em torno de US$ 75 Bi/ano, mais que suficiente para cobrir o déficit de 
transações correntes. Em 2016 haverá folga. Dentre os BRICS só perde para a China. 
33,0 
23,2 
16,6 
10,1 
18,2 15,5 19,4 
44,6 
50,7 
31,5 
88,5 
101,2 
86,6 
69,2 
96,9 
75,1 
60,0 
0,0
20,0
40,0
60,0
80,0
100,0
120,0
Fonte: Depec/BCB. Elaboração Ceplan. 
Nota: ¹Projeção do Relatório de Inflação de março de 2016 do BCB. 
 
2015/16: convergência de várias crises 
 
 Crise mundial ainda com desdobramentos, com redefinições geopolíticas e 
geoeconômicas, num ambiente de China desacelerando, preço de commodities 
em baixa e dólar em alta; 
 Crise econômica interna que se aprofundou com rapidez em função da 
convergência com crise política, levando para crise social e crise de expectativas 
 Operação LAVA JATO, que impacta investimentos (P&G, infraestrutura..) 
e impacta fortemente no ambiente político. 
 
2015/16: bom para poucos 
 Sistema financeiro e rentistas; 
 Agronegócio; 
 Comércio externo; 
 Investidores externos (ativos baratos estimulando venda, fusões...). 
Brasil 2015/16: síntese 
 
2016: começa com algumas melhoras, mas ainda teremos recessão 
 Crise mundial ainda com desdobramentos, mas melhora lenta e desigual 
entre os países; recuperação de preços de algumas commodities, a exemplo do 
minério de ferro e soja, em relação ao primeiro trimestre de 2015. 
 
 Inflação em declínio e câmbio reduzindo desvalorização recente 
 
 Juros : SELIC estabilizou e tende a cair ( o que ajuda no ajuste fiscal) 
 
 Inadimplência perde força mas desemprego em elevação e massa salarial em 
declínio continuam desestimulando consumo, mas comercio e serviços 
reduzem queda 
 
 Balança Comercial em positivo sinaliza para melhora nas contas externas 
Brasil atual 
Ambiente político permanece impregnado de tensão e indefinições, 
 com investimento travado 
 
2. Nordeste: o desempenho recente e o 
semiárido 
NE 2000-2010: Crescimento acima da média 
nacional 
-1,0
0,0
1,0
2,0
3,0
4,0
5,0
6,0
7,0
8,0
80,0
90,0
100,0
110,0
120,0
130,0
140,0
150,0
160,0
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
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0
) 
Brasil (% a.a.) NE (% a.a.) Brasil (2000 = 100) NE (2000 = 100
Brasil e Nordeste: série encadeada (2000=100) e taxas anuais de crescimento (%) 
do PIB, 2000-2010 
 
Fonte: Contas Regionais – IBGE. Elaboração CEPLAN 
Nota: valores a preços constantes de 2010, deflacionados pelo deflator implícito do PIB nacional. 
 
 
NE: liderou o crescimento do rendimento 
 médio domiciliar 
Brasil e Grandes Regiões: Valor do rendimento nominal médio mensal dos 
domicílios particulares permanentes (Reais) – 2000 e 2010 
Mas: 
Rendimento 
médio do 
Nordeste é 
55% do 
observado no 
Sudeste 
NE rural teve crescimento do rendimento 
domiciliar acima da media nacional 
Brasil e Nordeste: Valor do rendimento nominal médio mensal dos domicílios 
particulares permanentes (Reais), segundo a situação do domicílio – 2000 e 2010 
NE: atraiu investimentos importantes 
Termoelétricas 
Hidroelétricas 
Plantas eólicas 
Refinarias 
Estaleiros 
Siderúrgicas 
Indústria de Celulose 
Aeroporto 
Indústria Automotiva 
Indústria Petroquímica 
Legenda: 
Fonte: BNDES 
NE: ampliou e interiorizou Universidades 
2002: 43 
campi 
2010: 
230 
campi 
Campi das Universidades Federais 
BRASIL: avanços do ensino superior 
 
Brasil, Nordeste e Semiárido Nordestino, 2000-10 
Pessoas que frequentavam escola de ensino superior 
(graduação) 
Território 2000 2010 
Variação 
absoluta 
(2000-10) 
Variação percentual 
(2000-10) 
Brasil 2.864.046 6.197.318 3.333.272 116,38 
Nordeste 473.802 1.307.230 833.428 175,90 
Semiárido 115.110 388.495 273.385 237,50 
Fonte: IBGE, Censos Demográficos de 2000 e de 2010 
NE: liderou ritmo de redução da pobreza 
Brasil, Pernambuco, Bahia e Ceará: variação anual do volume de vendas do 
Varejo (em %) 2015 
Fonte: Pesquisa Mensal de Comércio-IBGE. Elaboração Ceplan Multiconsultoria. 
(*) O Comércio Varejista Ampliado inclui veículos e materiais de construção, além dos demais segmentos do varejo. 
2015: impacto da crise maior no NE (comércio) 
-8,6 
-10,8 
-9,3 
-8,3 
-4,3 
-7,7 -8,1 
-4,3 
-12,0
-10,0
-8,0
-6,0
-4,0
-2,0
0,0
BRASIL PERNAMBUCO BAHIA CEARÁ
Comércio Varejista Ampliado Comércio Varejista
Brasil, Pernambuco, Bahia e Ceará: variação anual do volume de Serviços 
 em % - 2015 
Fonte: Pesquisa Mensal de Serviços-IBGE. Elaboração Ceplan Multiconsultoria. 
 NE: crise bate mais forte nos Serviços que na 
média nacional 
-3,6 
-5,3 
-6,0 
-3,8 
-7,0
-6,0
-5,0
-4,0
-3,0
-2,0
-1,0
0,0
BRASIL PERNAMBUCO BAHIA CEARÁ
Nordeste responde por 16,5% da queima de postos de trabalho do país. 
PE responde por 35% do total do NE. 
Brasil, Nordeste e Estados: Saldo da criação de emprego formal¹ 
acumulado Jan-Dez/15 
NE 2015: geração líquida de empregos é ponto 
crítico 
Área Geográfica
Saldo de emprego 
acumulado de jan-dez de 
2015
Maranhão -16.499
Piauí -2.304
Ceará -33.826
Rio Grande do Norte -12.066
Paraíba -15.253
Pernambuco -89.782
Alagoas -4.965
Sergipe -5.136
Bahia -76.656
Nordeste -256.487
Brasil -1.552.953
Fonte: CAGED- MTE. Elaboração Ceplan
¹Série ajustada incorpora as informações declaradas fora do 
prazo de janeiro a dezembro de 2015.
Síntese: NE guarda hiato importante 
Nordeste : Evolução do peso da economia no total nacional 
 12,45 
 12,55 
 12,96 
 12,77 12,72 
 13,07 
 13,13 
 13,07 13,11 
 13,51 
 13,46 
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 
%
 
Fonte: Dados básicos IBGE. Elaboração Gustavo Maia Gomes in NE 2022 Volume 2 
Renda mensal continua baixa 
Brasil, Nordeste e Pernambuco: Pessoas de 10 anos ou mais de idade, por classes 
de rendimento mensal - 2013 
Classes de rendimento mensal Brasil Nordeste Pernambuco
Total100,0 100,0 100,0
Até 1/2 salário mínimo 7,3 14,5 12,2
Mais de 1/2 a 1 salário mínimo 16,8 24,2 24,6
Mais de 1 a 2 salários mínimos 23,5 17,9 19,0
Mais de 2 a 3 salários mínimos 9,6 4,5 5,1
Mais de 3 a 5 salários mínimos 5,6 2,7 2,8
Mais de 5 a 10 salários mínimos 3,8 1,9 1,6
Mais de 10 a 20 salários mínimos 1,4 0,6 0,5
Mais de 20 salários mínimos 0,5 0,3 0,2
Sem rendimento 29,1 31,7 31,4
Sem declaração 2,4 1,6 2,5
Fonte: PNAD-IBGE. Elaboração Ceplan
47,6% 56,6% 
 
2.2 – Nordeste semiárido: mudanças e 
permanências 
Nordeste semiárido - 2010 
% no PIB do NE = 29% 
 
% na População = 43% 
 
% na população urbana = 36% 
 
% na população rural = 60% 
 
% na PO na agropecuária = 62,5% 
 
% no número de municípios = 63% 
 
Mudanças na dinâmica demográfica 
• Queda forte na natalidade com redução do tamanho das 
famílias, inclusive no meio rural. 
• Aumento da esperança média de vida ( se aproxima da média 
nacional) com ampliação do contingente de idosos 
 
 RESULTADO: redefinição da pirâmide etária 
 
• Crescente urbanização (ritmo maior que média nacional e 
regional) com forte dinamismo das cidades medias 
 
• Redução significativa da emigração para fora da região com 
aumento da migração intraregional 
Década de 80 do século XX: mudanças 
A crise do algodão: praga do bicudo e, nos anos 90, a abertura 
comercial rápida 
 
• Desmonte do tripé centenário: pecuária + algodão + 
 policultura alimentar 
• Perda da principal fonte de renda monetária dos 
 produtores sem terra 
A redemocratização e a Constituição Federal de 1988 
 
• A extensão da Previdência ao meio rural 
 
• As base da LOAS ( Políticas Assistenciais) 
Mudanças na base produtiva 
A crise do algodão e as bases produtivas no semi-árido 
 
• diversificação da base agrícola pelo apoio à agricultura familiar 
( destaque para a agroecologia ) 
 
• produção de fruticultura, algodão e grãos em bases 
empresariais 
 
• dinamização da avicultura e ovinocaprinocultura 
 
• montagem de parques eólicos (em especial no RN,PB,BA e MA) 
com paralela atração de industrias produtoras de 
equipamentos para geração deste tipo de energia (mas frágil 
regulação pública e fortes impactos locais) 
 
Especificidades em cada tipo de rural 
Tipos no bioma caatinga O tipo 20 dos Agrestes corresponde a 
uma área de transição entre a Mata 
e o Semiárido. 
O Tipo 21 é o sertão sul ( Bahia). 
Os tipos 22 e 23 ( sertão norte) várias 
respostas foram dadas ao desmonte 
do tripé anterior. 
No Tipo 22, foram encontradas 
alternativas no campo em atividades 
produtivas em diversas escalas: 
Arranjos produtivos, com padrões 
técnicos e organizacionais diversos. 
O Tipo 23 , área de maior aridez, 
onde não houve alternativas 
econômicas no campo, senão muito 
pontuais ,configurando um campo 
economicamente esvaziado 
Fonte: IICA – MDA Novas Ruralidades , 2014 
Dinamismo da economia do semiárido 
Sub-Regiões selecionadas do Nordeste, 1999-2010 
Participação do Produto Interno Bruto da sub-região no PIB brasileiro 
(Números índices: participação em 1999 = 100) 
 
Fonte (dados brutos): IBGE, Produto Interno Bruto dos Municípios e IBGE, Contas Nacionais 
130,23 
113,43 
108,14 
106,74 
100,74 
85,00 
95,00 
105,00 
115,00 
125,00 
135,00 
145,00 
19
99
20
00
20
01
20
02
20
03
20
04
20
05
20
06
20
07
20
08
20
09
20
10
Pa
rti
cip
aç
ão
 em
 1
99
9 
= 
10
0
Cerrados
Semiárido
Nordeste
Litoral Oriental
Regiões 
Metropolitanas
Fonte: MAIA GOMES, Gustavo. BNB, A macroeconomia do NE. 2013 
NE Semiárido: predomínio de atividades 
rurais e urbanas no território(2010) 
DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DOS MUNICÍPIOS DO NORDESTE, SEGUNDO O PIB E PEA, CONFORME A PREVALÊNCIA DE ATIVIDADES 
“RURAIS”, “RURAIS E TERCIÁRIAS”, “URBANAS” E “URBANO-INDUSTRIAIS E MINERAIS”, EM 2010 
Fonte: CARVALHO, Otamar de. BNB Ne 2022, 2013 
Mudanças na base de infraestrutura 
• Ampliação da infraestrutura hídrica, em especial a de pequeno 
porte (cisternas...) com destaque para a interligação de bacias 
 
• Evolução positiva da base de Ciência, Tecnologia & Inovação 
com destaque para a expansão das Universidades, a 
instalação de novos centros de pesquisa, e desenvolvimento 
de polos tecnológicos 
 
• Avanço na oferta de infraestrutura de telecomunicações, 
acompanhando tendência nacional, com presença do celular e 
do acesso à internet nas cidades 
O Brasil rural com muitas motocicletas 
(um investimento individual) 
O Brasil rural com muitos celulares 
(um serviço público em concessão) 
 
Mudanças na infraestrutura e no modo de 
locomoção 
 Mudanças no quadro social 
• Melhoria dos níveis de renda da população, com significativa 
 redução da pobreza absoluta, inclusive no meio rural. 
• Melhoria de indicadores sociais como mortalidade infantil , 
 mortalidade materna, elevação da esperança média de vida, 
 melhoria significativa do IDH .... 
• Melhoria da escolaridade média , com avanços importantes no 
 acesso e interiorização do ensino superior 
• Mudança no mercado de trabalho com redução da 
informalidade ( embora ainda permaneça alta). 
• Aumento da violência, sobretudo no meio urbano 
A seca atual não requereu programas de emergência, 
não houve saques a supermercados, nem gente 
esmolando nas estradas... 
Mudanças no quadro ambiental 
 
• Recorrência de secas severas, agora com impactos 
essencialmente econômicos, com crescente influência das 
mudanças climáticas no avanço da desertificação 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Agravamento da degradação ambiental nos aglomerados 
urbanos em especial pelos reduzidos investimentos em 
saneamento 
 Diretriz central da mudança: convivência com o semiárido 
 
 
Mudanças no ambiente cultural 
 
 
• Avanço na presença das mulheres nos espaços públicos e 
forte elevação do padrão educacional da população feminina 
 
• Predomínio crescente de padrões e valores da vida urbana e 
relativa desvalorização da vida rural 
 
• Avanço do protestantismo e consequente valorização do 
esforço individual, coincidindo com momento de acesso ao 
consumo das camadas populares. Em paralelo, recuo do 
ativismo social da Igreja Católica, muito importante na 
formação dos sertanejos 
 
• Avanços na organização dos produtores com valorização do 
tratamento territorial ( que dialoga com a diversidade da ZSA) 
Algumas permanências 
 
• Recorrência das secas 
 
• Manutenção da estrutura fundiária herdada 
 
• Fragilidade e insuficiência dos sistemas de assistência técnica 
rural 
 
• Reduzidos investimentos em infraestrutura de saneamento 
( água, esgoto, tratamento de resíduos sólidos) em especial nas 
periferias e áreas pobres das cidades sertanejas 
 
• Força das manifestações culturais 
 
Permanência de imagem distorcida no 
 resto do Brasil 
• Visão do Nordeste Semiárido pobre, dependente do Bolsa 
Família, “ terra de arribação”, peso para o Brasil ... 
 
• Visão do Nordeste Semiárido ainda dominado pelas 
oligarquias (como se elas só existissem nessa região), domínio 
dos “grotões” 
 
 
3. Considerações Finais 
LOGO 2 
Um olhar no futuro próximo 
 
• Mudanças importantes, mas não consolidadas, podem sofrer 
retrocessos no atual momento nacional 
• Forças conservadoras permanecem atuantes, apesar de terem 
perdido protagonismo em muitos lugares 
• A formação dos jovens merece tratamento estratégico 
• A organização da sociedade e seu papel na construção do 
futuroé muito importante, como se viu nos anos recentes 
• A convivência com o Semiárido, a abordagem territorial e a 
valorização das organizações dos produtores tendem a 
permanecer na agenda das políticas públicas. 
Obrigada! 
taniabacelar@ceplanconsult.com.br

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