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Fundamentos de Economia 5

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Fundamentos de Economia – Aula 5
Conceitos de procura, Oferta e Equilíbrio de Mercado.
Objetivos desta aula: 
Ao final dessa aula, você será capaz de:
1- Ter contato com o comportamento do consumidor, através do conceito de demanda ou procura; 
2- Conhecer o comportamento do produtor, através do conceito de oferta; 
3- Compreender como se dará o equilíbrio entre procura e oferta de um determinado produto no mercado.
As aulas anteriores mostraram sinteticamente que existem diferentes modos ou processos pelos quais a sociedade resolve o problema de o que , como e onde e para quem produzir, tudo dependendo do sistema econômico vigente. 
Vimos que estes problemas são resolvidos, em sua maioria pelo livre jogo das forças de mercado (procura e oferta), onde as decisões e escolhas econômicas são individualizadas  e feitas pelos consumidores (demandantes) e produtores (ofertantes). 
Agindo de acordo com seus próprios interesses, os indivíduos, afetando e sendo afetados pelo sistema de preços, tomam as decisões que maximizarão a satisfação coletiva.
UM EXEMPLO SIMPLES DE COMO FUNCIONA O MERCADO:
Suponha que numa determinada cidade exista uma feira livre onde semanalmente são vendidas, entre outros produtos, uma certa quantidade “X” de laranjas e uma quantidade “Y” de  maçãs.
Agora, vamos supor que, por uma razão qualquer, verifica-se uma mudança na preferência dos consumidores e, em consequência, a demanda (procura) por laranjas tenha aumentado. 
Como a renda ou poder aquisitivo dos consumidores não se alterou, esta preferência por mais laranjas só será satisfeita se ocorrer uma queda na demanda por maçã.
Como a produção de maçãs e laranjas permanece inicialmente a mesma de antes, o que acontecerá com os preços desses dois produtos?
 
Ora, o aumento da procura de laranjas provocará uma falta desse produto, enquanto a queda na demanda por maçã provocará um excesso de oferta desse produto. Em consequência, o preço da laranja se elevará, enquanto vendedores tratarão de reduzir o preço da maçã para acabar com o estoque.
Assim, as forças de mercado farão com que ocorra um aumento na oferta de laranjas e uma redução na de maçãs.
Obviamente, com o aumento da quantidade ofertada de laranjas, seus preços declinarão um pouco, enquanto os preços das maçãs (agora com quantidades reduzidas) deverão se elevar ligeiramente. Vamos agora analisar mais concretamente o comportamento dos consumidores e dos produtores, isto é, da demanda e da oferta. Comecemos pela demanda.
DEMANDA
De qualquer modo, você irá escolher pratos e outros complementos tendo em vista o que você pode ou está disposto a gastar, isto é, de acordo com sua renda. E assim por diante.
Vemos com esse exemplo simples que sua escolha foi influenciada por diversas variáveis que, de modo geral, serão as mesmas que o influenciarão em outras ocasiões ou outras escolhas.
$$$
Desta forma, podemos listar pelo menos quatro fatores principais que influenciam a quantidade de um bem qualquer demandada por um indivíduo: 
PB – PREÇO DO BEM
PS – PREÇO DE OUTROS BENS SUBSTITUTOS
G – GASTO OU PREFERENCIA DO CONSUMIDOR
R – NIVEL DE RENDA DO CONSUMIDOR
Como é difícil pesquisar a influência ou o peso exato de cada uma dessas variáveis na demanda por um bem, os economistas costumam supor variar o preço (subindo ou caindo) e ver seu efeito sobre a demanda por um bem, enquanto as demais permanecem constantes (condição coeteris paribus).
A questão, então, seria: o que acontece com a quantidade procurada de um produto “X” se seu preço “Px” variar, enquanto a renda, o gosto e o preço de outros produtos substitutos não variam?
 
Normalmente, teremos uma relação inversa entre o preço do bem e a quantidade demandada. Quando o preço do bem cai, o bem fica mais barato em relação ao de seus concorrentes e, em consequência, os consumidores estarão dispostos a adquirir maiores quantidades desse bem. Se o preço se elevar, a reação dos consumidores será a oposta.
	TABELA 2
	
	ESCALA DE DEMANDA DE MERCADO DE SANDÁLIAS DE BORRACHA
	
	PREÇO (R$ POR PAR)
	QUANTIDADE DEMANDADA POR MÊS 
	200
	1.000
	160
	1.500
	120
	2.500
	80
	4.000
	40
	5.000
A questão, então, seria: o que acontece com a quantidade procurada de um produto “X” se seu preço “Px” variar, enquanto a renda, o gosto e o preço de outros produtos substitutos não variam?
 
Normalmente, teremos uma relação inversa entre o preço do bem e a quantidade demandada. Quando o preço do bem cai, o bem fica mais barato em relação ao de seus concorrentes e, em consequência, os consumidores estarão dispostos a adquirir maiores quantidades desse bem. Se o preço se elevar, a reação dos consumidores será a oposta.
A tabela mostra que, ao alto preço de R$ 200,00, apenas 1.000 pares seriam comprados por mês. Se o preço caísse para, digamos, R$ 120,00 os consumidores adquiririam 2.500 pares, e assim por diante. 
 Ou seja, à medida que o preço se reduz, maiores serão as quantidades demandadas, e vice versa.
Lei da demanda
A partir dessa constatação podemos enunciar a lei da demanda: “as quantidades demandadas de um produto, por um período de tempo, serão maiores quanto menor for o seu preço, e vice-versa, permanecendo constantes as demais variáveis”.
A Figura 2 apresenta as informações da Tabela 2 sob a forma de um gráfico. Os diversos níveis de preços são representados no eixo vertical e as quantidades  demandadas no horizontal. Como se constata, a curva de demanda é negativamente inclinada (da esquerda para a direita) indicando que os consumidores  estarão dispostos e aptos a comprar mais de uma mercadoria a preços mais baixos. Isso significa uma relação inversa entre preços e quantidades procuradas.
ATENÇÃO: Uma questão importante é: qual será o preço desse produto, já que temos vários preços e várias quantidades? Para responder a essa pergunta precisamos saber, antes, o outro lado do mercado – o lado dos produtores, ou seja, o lado da oferta.
Oferta
A oferta pode ser definida como “as diferentes quantidades de um bem ou serviço que os produtores estão dispostos a vender, durante um período de tempo, a diferentes preços”.
A exemplo da demanda, as quantidades ofertadas de um bem qualquer também dependem de outros fatores como: preços de outros bens, preços dos fatores de produção (custos de produção) e a renda dos consumidores. 
Também, a exemplo do que foi dito no caso da demanda, os economistas costumam considerar esses fatores inalterados e, então, analisam os efeitos das variações no preço sobre as quantidades ofertadas.
	TABELA 3
	
	ESCALA DE OFERTAS DE MERCADO DE SANDÁLIAS DE BORRACHA
	
	PREÇO (R$ POR PAR)
	QUANTIDADE DEMANDADA POR MÊS
	200
	5.000
	160
	4.000
	120
	2.500
	80
	1.000
	40
	500
Intuitivamente, podemos admitir a hipótese de que quanto maior o preço de um bem, mais interessante se torna produzi-lo e, portanto, as quantidades ofertadas serão maiores e vice versa.  A Tabela 3 mostra dados hipotéticos de vários níveis de preços e as diferentes quantidades que os produtores estarão dispostos e aptos a oferecer no mercado (no caso, também sandálias de borracha). 
A Tabela 3 mostra que, ao alto preço de R$ 200,00 por par, os produtores estarão dispostos a oferecer 5.000 pares  no mercado, enquanto que ao baixo preço d R$ 80,00, por exemplo, eles oferecerão apenas 1.000 pares, e assim por diante. Ou seja, ao contrário dos consumidores, à medida que o preço se reduz, menores serão as quantidades que os produtores estarão dispostos a vender no mercado.
LEI DA OFERTA
A partir dessa observação, podemos enunciar a lei da oferta: “as quantidades ofertadas de um produto, por um período de tempo, serão maiores quanto maior for o seu preço, e vice versa, permanecendo constantes as demais variáveis”
A representação gráfica da escala de oferta nos fornece a curva de oferta, conforme mostra a Figura 3.
Preço de equilíbrio
uponhamos que o preço seja, inicialmente, fixado em R$ 200,00 o par. A esse preço, a demanda por sandáliasde borracha será de apenas 1.000 pares por mês, enquanto a oferta será de 5.000 pares. Assim, haverá um excedente da quantidade ofertada sobre a quantidade procurada equivalente a 4.000 pares e, consequentemente, o preço começa a cair. 
 
Mas, note-se que, à medida que o preço cai, a quantidade ofertada vai se reduzindo e a demandada vai se elevando, reduzindo gradativamente esse excedente.
Define-se como preço de equilíbrio àquele em que a quantidade de uma mercadoria, que os consumidores estão dispostos a comprar, é exatamente igual à quantidade que os produtores estão dispostos a oferecer.
Para descobrir que preço é esse, podemos analisar a Figura 4, onde estão colocadas as curvas de demanda e de oferta tal qual desenhamos anteriormente.
Agora, suponhamos que o preço seja fixado em R$ 80,00 o par.
R$ 80,00
A esse preço os consumidores estão dispostos a comprar 4.000 pares.
4.000 pares X R$ 80,00
2.000 pares X R$ 80,00
Há, então, uma escassez da quantidade ofertada em relação à quantidade demandada igual a 2.000 pares e, por isso, o preço começa a se elevar.
2.000 pares X R$ 120,00
Neste caso, também, à medida que o preço se eleva o excesso da quantidade procurada sobre a quantidade ofertada (escassez) será cada vez menor.
Daí concluímos que enquanto a quantidade ofertada for maior que  a quantidade procurada haverá excedente e o preço deverá cair...
...ao passo que enquanto a quantidade procurada for maior que a quantidade ofertada ocorrerá escassez e o preço deverá subir.
Ao final desse processo de ajustamento vemos que, ao preço de R$ 120,00 o par, as quantidades ofertadas e procuradas são iguais a 3.000 pares. Essa igualdade faz com que não haja pressão para que o preço caia ou suba, caracterizando, assim, uma situação de equilíbrio.
2.000 pares X R$ 120,00
Na Figura 4 ao lado, a situação de equilíbrio no mercado do produto fica definida pelo nível de preço cuja respectiva quantidade ofertada é igual à respectiva quantidade procurada.
Se, entretanto, uma das variáveis consideradas constantes pela condição “coeteris paribus” se alterar, as curvas como um todo também irão se alterar.
Graficamente isso pode ser visto na Figuras 5 a seguir, onde, por exemplo, supomos uma mudança no gosto do consumidor que passa a desejar comprar mais quantidades do produto a cada nível de preço considerado.
No gráfico ao lado percebe-se que  ao mesmo preço de 15 o consumidor, devido a mudança no seu gosto, passa a desejar comprar mais quantidades (de 5 para 8) do produto (o mesmo ocorreria se o preço fosse 10). Assim, um aumento da demanda é representado por um deslocamento da curva para direita.  
No caso, o ponto de equilíbrio deslocou-se de E1 para E2.
Pelo mesmo raciocínio um aumento na oferta é representado por um deslocamento da curva para a direita.
Obs: A curva D2 substituiu a curva D1.
Se, entretanto, uma das variáveis consideradas constantes pela condição “coeteris paribus” se alterar, as curvas como um todo também irão se alterar.
Graficamente isso pode ser visto na Figuras 5 a seguir, onde, por exemplo, supomos uma mudança no gosto do consumidor que passa a desejar comprar mais quantidades do produto a cada nível de preço considerado.
No gráfico ao lado percebe-se que  ao mesmo preço de 15 o consumidor, devido a mudança no seu gosto, passa a desejar comprar mais quantidades (de 5 para 8) do produto (o mesmo ocorreria se o preço fosse 10). Assim, um aumento da demanda é representado por um deslocamento da curva para direita.  
No caso, o ponto de equilíbrio deslocou-se de E1 para E2.
Pelo mesmo raciocínio um aumento na oferta é representado por um deslocamento da curva para a direita.
Obs: A curva D2 substituiu a curva D1.

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