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5 Implementos Agrícolas adaptação [Reparado]

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Adaptado da Prof. Soraia Matarazzo 
 
A aração consiste no corte, elevação e posterior 
inversão de uma fatia de solo denominado leiva. 
INTRODUÇÃO 
Quanto à profundidade de trabalho: 
»de superfície – 0,10 a 0,15m; 
»normal – 0,15 a 0,30 m 
»de subsolo - > 0,35 m (até 1,20). 
Quanto à época de realização: 
»pré-plantio; 
»pós-colheita; 
»incorporação. 
 
 
Revolver o solo, expondo suas camadas internas ao 
ar e aos raios solares de forma a torná-lo um leito 
adequado para a germinação das sementes e 
desenvolvimento das culturas. 
Incorporar restos de cultura, esterco e corretivos 
visando manter ou melhorar a fertilidade do solo. 
Enterrio da cobertura vegetal, controlando ervas 
daninhas ou incorporando adubos verdes. 
Criar ou manter condições do solo que resultem 
num mínimo de operações e de solicitação de 
potência, p/ a instalação e condução das culturas. 
Arado de Aivecas; 
Arado de Discos; 
Quanto a forma de acionamento: 
»animal 
»mecânica 
Acoplamento: 
»arrasto 
»montado 
Movimento do órgão ativo: 
»fixo 
»reversível 
 
Mais utilizado na tração animal, pois se adapta 
melhor a condições de baixas velocidades. 
Constituição: 
»Chassi 
»Corpo: onde se encontram os órgão ativos como a 
relha, aiveca, rasto. 
 
 
1) Coluna: une o corpo ao chassi; 2) Chassi; 3) Relha: corte horizontal e 
início da elevação da leiva; 4) Aiveca: elevação, inversão e 
esboroamento da leiva; 5) Rasto: guia o arado, trabalha encostado na 
parede do sulco; 6) Sega: corte vertical da leiva; 7) Acoplamento ao 
engate de 3 ptos. 
Roda de sulco traseira: absorve empuxos laterais oriundos das 
diferenças de resistência do solo, nas aivecas. 
• Roda guia: 
• absorver os esforços laterais; 
• regular a profundidade de trabalho. 
Pode tombar a 
terra a direita ou a 
esquerda; 
Reversão 
hidráulica ou 
mecânica; 
Roda Guia 
perpendicular ao 
terreno; 
< tempo de 
manobra. 
Quebrando camadas compactadas melhora a 
infiltração de água no solo; 
Melhor incorporação do resíduos e uma 
pulverização superior sobre condições ideais. 
 
Má performance em solos argilosos pois 
grudam na aiveca não permitindo a inversão 
perfeita da leiva; 
Regulagem + difícil; 
Trabalham melhor em terrenos difíceis (solos 
duros e secos), onde o disco pode penetrar 
devido a seu peso, e em terrenos pedregosos ou 
rochosos, onde o disco ao girar ultrapassa os 
obstáculos, enquanto que a aiveca se romperia. 
Mistura melhor o solo que arado de aivecas, 
importante na incorporação de fertilizantes; 
 
Rendimento de trabalho muito baixo em comparação 
com a grade; 
Pode com os anos causar compactação do solo (pé de 
arado); 
Deslocando lateralmente a terra, pode provocar, 
através dos anos, acúmulo de terra nos terraços, se não 
alternar o sentido de tombamento das leivas; 
Diâmetros usuais: 24 a 32” (0,60 a 0,80 m). 
Profundidade máx. de corte: 
»diâmetro do disco; 
»limite: 1/3 do diâmetro. 
Largura de corte: 7 a 12” e é função: 
ȉngulo horizontal; 
»profundidade; 
»diâmetro do disco. 
Lisos ou recortados: terrenos sujos (palhada) 
Lastro do trator; 
Bitola do Trator; 
Ângulo dos discos; 
Alinhamento do cento de resistência; 
Nivelamento; 
Largura de corte; 
Profundidade de aração; 
Roda-guia. 
Lastro do trator: 
»Lastrar o trator, rodado dianteiro e traseiro; 
»Lastro A - > tração; 
»Lastros B e C - > estabilidade 
Bitola do Trator 
» Bitola interna traseira = Largura de corte 
 
Ângulo vertical do disco “” 
» Responsável pela penetração do disco 
»<   > penetração 
»Pressão = F  A: 
–<   < área de contato  > pressão sobre o solo 
»Tipo de solo: 
–Pesados  <  
–Leves  >  
 
Ângulo horizontal do disco “” 
»Responsável pela largura de corte do disco 
»>   > L 
»T = F  A (Tensão de cisalhamento) 
»>   > área de corte  > esforço 
 
 
Obs. A regulagem deste 
ângulo depende da largura de 
corte do arado 
Ângulo horizontal e o ângulo vertical; 
Ângulo horizontal: altera a largura de corte; 
»capacidade de revolvimento do solo. 
–solos argilosos – 42o 
–solos médios – 45o 
–solos arenosos – 55o 
Ângulo vertical: profundidade de corte; 
–solos argilosos – 15º 
–solos médios – 18º 
–solos arenosos – 25º 
 
Arado Fixo 
»O arado fica nivelado com a superfície do solo e 
desnivelado com o eixo do trator; 
»Plano (A) paralelo ao plano (C); 
»Regulagens necessárias p/ que todos os discos penetrem 
na mesma profundidade; 
»Regulagem nos braços inferiores do engate; 
 
Arado Fixo 
» O arado fica nivelado com a superfície do solo; 
»Plano (A) paralelo ao plano (B); 
»Regulagem no braço superior do engate; 
 
Arado Reversível 
» O arado fica nivelado com o eixo do trator e desnivelado 
com a superfície do solo; 
»Plano (A) paralelo ao plano (B) e inclinado ao (C); 
 
 
Arado Reversível 
»Arado fica desnivelado c/ a superfície do solo; 
»Plano (A) inclinado ao plano (B); 
»Regulagem transversal: 1º disco atinge uma profundidade 
> que o último disco. 
»Regulagem longitudinal compensa esse desnivelamento e 
todos discos atingem o solo na mesma profundidade. 
 
 
S: área de corte do disco; 
Ponto A deve pertencer ao 
plano (C) que contém a 
muralha do sulco; 
O pto A deve tangenciar o 
lado interno do pneu 
traseiro, p/ evitar a 
formação de banco entre 1° 
disco e a roda do trator; 
Observar a largura de corte do disco, pois pode 
ocorrer a formação de bancos; 
A largura do arado pode ser modificada de tal 
modo a se obter uma maior capacidade operacional 
do implemento; 
A variação da largura de corte será possível quando 
a resistência oferecida pelo arado for compatível com 
a potência do trator; 
Pode-se alterar a largura de corte pela alteração da 
posição da “barra porta cavilhas” (barra transversal). 
 
 
Arado de 3 discos: 
localizado no 2° disco; 
Arado de 4 discos: entre 2° 
e 3° disco; 
O CR deve ficar alinhado 
c/ o plano de simetria 
longitudinal do trator 
(Centro de Tração) 
BI = LC; 
 
 
 
Problemas: 
»Alinhamento do 1° disco, o CR fica 
deslocado p/ a direita, trator tende p/ a 
direita; 
»> esforço do lado direito do CT; 
»Oferecer > resistência no lado esquerdo 
do CT: aprofundar o último disco (aração 
desuniforme); 
»Normalmente BI  LC; 
 
 
 
 
O plano A deve ficar inclinado de um ângulo  
constante do plano B; 
Pto. inferior da roda guia deve caminhar na 
intersecção do plano B e C (soleira); 
A mola de compressão deve ser fixada com uma 
leve compressão, p/ mante-la em contato com o 
fundo do sulco; 
Os raspadores devem ser regulados de tal forma 
que ajudam na inversão da leiva e limpem os 
discos; 
Regulagem feita durante aração observando a 
inversão da leiva; 
Deslocamento do arado fixo sobre o terreno. (I) abrindo quadro; 
(II) fechando quadro; (A) camalhão; (B) sulco morto; (c) quadro; 
(D) cabeceiras. 
Operação pós aração que proporciona a quebra das 
leivas, destorroamento, nivelamento e certo 
adensamento do solo, proporcionando condições 
ideais de germinação ou brotação (umidade e 
temperatura) e desenvolvimento do sistema 
radicular. 
 
ARADO GRADE
1 Mobilização do solo em
apenas 1 sentido
Mobilização do solo nos 2
sentidos
2 Parte da potência necessária
p/ tracioná-lo não é utilizada
na mobilização do solo.
Toda potência necessária p/
tracioná-lo não é utilizada na
mobilização do solo.
3 Capacidade operacional mais
baixa
Capacidade operacionalmaior
4 Possui regulagem horizontal e
vertical dos discos
Possui apenas regulagem
horizontal dos discos
5 Princípio de corte e inversão
da leiva
Principio de desagregação
lateral
(A) Condição inicial do solo c/ restos de cultura; 
(B) Solo somente arado: nos bolsões não ocorre germinação; 
(C) Solo gradeado após a aração: adença torrões; 
(D) Solo gradeado antes e depois da aração; 
(E) Solo gradeado antes da aração (pouca precipitação, solo nú: < evapotranpiração) 
 
Cultivo; 
Rastelamento; 
Incorporação de adubos verdes ou minerais; 
Incorporação de corretivos; 
Enterrio de sementes distribuidas à lanço; 
Destorroamento; 
Incorporação de herbicida em pré-plantio. 
 
Quanto a fonte de potência: 
»Tração animal 
»Tratorizadas 
Quanto a forma de acoplamento: 
»Montada; 
»Arrasto. 
Quanto a ação exercida sobre o solo: 
»Simples ação: mobiliza o solo apenas uma vez. 
»Dupla ação: mobiliza o solo duas vezes: 
–Tandem (grade em X); 
– Descentradas: Off set (grade em V) 
 
Quanto a configuração geométrica do órgão ativo: 
»Grade de discos; 
»Grade de molas; 
»Grade de dentes: 
–Flexíveis 
–Rígidos 
Fixos 
Oscilantes 
 
Quanto a conformação do chassi: 
»Simples ação; 
»Dupla ação: 
–Tandem (grade em X); 
–Descentradas (off-set): 
s/ trem de transporte 
c/ trem de transporte 
 
Seccionamento: 
»os discos afiados ao rolarem cortam os torrões do solo. 
Pulverização: 
»pressão dos discos contra o solo, sentido longitudinal ou 
vertical. 
Tombamento: 
»pequeno prisma de terra cortado, sofre tombamento como 
conseqüência da forma esférica dos discos; 
Nivelamento: 
»a passada da grade tende a deixar um micro-relevo mais 
uniforme favorecido por >s velocidades. 
 
As formas mais simples dessas grades, comumente 
encontradas em nosso país, são as de tração animal. 
São utilizadas principalmente para rastelar restos de 
cultura para fora da gleba trabalhada. 
As grades de dentes tratorizadas são mais utilizadas 
como cultivadores, executando um bom trabalho de 
escarificação do solo e controle de plantas daninhas, 
desde que no estado de sementeira. 
São utilizadas mais como cultivadores, no combate 
de plantas daninhas e escarificações superficiais. Sua 
principal aplicação é em terreno com pedras, raízes e 
outros obstáculos. 
Terrenos com pedras 
Retirada de material: rastelamento 
Como complemento do trabalho do arado, a grade 
de disco constitui uma das mais importantes 
máquinas de preparo do solo. 
Os discos são montados num eixo comum, 
espaçados por carretéis, denominados secção ou 
corpo da grade. 
»Grades leves: niveladoras 
»Grades médias: preparo secundário 
»Grades Pesadas: aradoras (mobilização profunda) 
 
Discos virados p/ fora em ambos os corpos; 
Chamada de “Grade Aradora”: 
»trabalho idêntico ao arado; 
»leivas viradas p/ lados opostos; 
Usadas principalmente p/ fins florestais: 
manutenção de florestas; 
PARTES CONSTITUINTES DO CONJUNTO 
PORTA DISCOS DAS GRADES 
1) Eixo: seção circular ou quadrada; 2) Calota; 3) Disco; 
4) Mancal: mantém espaçamento entre discos; 5) carretel espaçador; 
6 a 11) Constituintes do mancal; 
12, 13) Porca e conjento de travas: mantém partes constituintes comprimidas: 
reapertar de 100 a 200 h. 
14) calota. 
4 corpos dispostos em linha: 
»2 frontais: face dos discos voltadas p/ fora 
»2 posteriores: face dos discos voltadas p/ dentro 
»solo mobilizado 2 vezes: dupla ação. 
 
Área de solo não mobilizada?? 
Trabalha deslocada em relação ao eixo longitudinal 
do trator; 
Deslocamento permite gradear áreas com cultivo de 
plantas perenes; 
Grades em “V” 
Dois corpos, um atrás do outro; 
Eixos em posição de trabalho deslocam-se formando 
um “V” perpendicular à direção de trabalho. 
PARTES CONSTITUINTES DAS GRADES DE 
DISCOS DESCENTRADAS 
 = 16 a 24”; 
Espaçamento = 6 a 10”; 
Bordas recortadas: 
»> penetração; 
»> enterrio de restos de 
culturas; 
»+ caros; 
»> facilidade para quebrar; 
Número de discos (n): 
»caracteriza o peso/disco da grade 
Peso da grade (P): 
»importante nas grades montadas devido à capacidade de 
levante do SH. 
Peso por discos (Pd): 
»qto. > o peso por disco > o poder de penetração 
–Pesadas: > 1300kgf 
–Médias: 500 - 1300kgf 
–Leves: < 500kgf 
 
Pd = P  n 
Força de tração na barra (Ft): 
»Adequação c/ fonte de potência; 
Peso por Disco Ft 
»> 225 kg P x 1,75 
»90 a 225 kg P x 1,50 
»< 90 kg P x 1,25 
 
 
Espaçamento entre discos (e): 
»caracteriza a largura de corte; 
Ȏ fixo; 
»qto. > o espaçamento > o poder de penetração 
–Pesadas: > 350mm 
–Médias: 200 - 350mm 
–Leves: < 200mm 
Largura de corte (L): 
»Cálculo da Capacidade Operacional da máquina 
»Grade utilizada para cultivo mecânico, a largura de corte 
deve ser menor que o espaçamento entre as leiras. 
L = ( n - 1 ) x e 
Diâmetro dos discos (D): 
»qto > o diâmetro do disco, > a possibilidade de penetrar; 
»Teoricamente o disco penetra no solo até 1/3 de seu 
diâmetro; 
–Pesadas: > 0,760m (> 34”) 
–Médias: 0,610 - 0,760m (24” - 34”) 
–Leves: < 0,610m (<24) 
INFLUÊNCIA DO DIÂMETRO DO DISCO 
 NA PENETRAÇÃO 
A) Comprimento da área de contato; 
B) Largura da área de contato (constante p/ os 2 ); 
I) Com pesos iguais, a habilidade de penetração é inversamente 
proporcional ao diâmetro do disco; 
II) > , > área de suporte, > peso p/ mesma penetração. 
 
Concavidade de discos: 
»Influencia na > ou < penetração; 
»Qto. < concavidade, > penetração no solo; 
–Solo arenoso: > concavidade; 
–Solo argiloso: < concavidade; 
 
Afiamento dos discos: 
»externo: 
– + barato 
–< penetração (> superfície de contato)  solos leves 
»interno: 
–> penetração (< superf. de contato)  solos pesados 
Ângulo horizontal ou de ataque: 
»Qto. > o ângulo de ataque, > a largura de corte/disco, > 
esforço de tração necessário p/ tracionar a grade; 
 
 
RELAÇÃO ENTRE , LARGURA DE CORTE, 
 ESPAÇAMENTO E ÂNGULO HORIZONTAL DOS DISCOS. 
I e II) P/ mesmo ângulo horizontal, o  dos discos é 
proporcional ao espaçamento (E), sendo o Nº de discos 
inversamente proporcional ao ; 
III) relação entre largura de corte (L), ângulo horizontal (a) ou 
(b), e o espaçamento entre discos (E); (F) faixa sobreposta. 
Profundidade de corte: 
»Determinada em função da cultura; 
 
 
ܴݏ=
ܨݐ
𝑆
=
ܨݐ
ܮܿ.ℎ
 
Rs = pressão média exercida pelo solo contra os órgãos 
ativos por unidade de área, kgf/m2 
S = área de corte, m2 
Ft = Força de tração, kgf 
Lc = Largura de corte, m 
h = altura de corte, m. 
Velocidade de operação: 
»> velocidade - > capacidade operacional 
»Limite: 3,5 a 8,5 km/h 
»Velocidades acima do recomendado: 
 penetração; 
 desgaste; 
 
Largura de corte: 
»Simples ação: L = 0,95 . NS + 0,3 . D 
»Dupla ação - Tandem: L = 0,95 . NS + 1,2 . D 
»Dupla ação - Descentrada: L= 0,95 . NS + 0,6. D 
»Onde: 
–L = Largura de corte, m; 
–NS = Nº espaçamentos entre discos da seção traseira 
–D = Diâmetro dos discos, m 
Fonte de Potência; 
Cultura a ser implantada; 
Condições de solo: 
–Textura 
–Compactação 
–Umidade 
–Cobertura 
»Pedras 
»Vegetal 
–Topografia 
Capacidade Operacional; 
 
Deve ter potência disponível na barra p/ tracionar a 
máquina ou implemento selecionado; 
Consultar: 
»manual de instruções do trator; 
»folha de especificação da grade. 
 
A força de tração na barra deve ser medida na 
velocidade ótima p/ o tipo detrabalho requerido: 6 a 
9 km/h. 
 
Segundo Richley, 1954: 
–Simples ação: 60 a 167 kgf/m largura de corte 
–Dupla ação:  = 22”, e = 23cm  252 - 323 kgf/m 
Segundo Promersberg e Pratt, 1958: 
–Tandem: 
h = 5 a 7,5 cm  85 - 223 kgf/m (3 a 8,25 HP/ha) 
h = 10 a 15 cm  220 - 271 kgf/m ( 8,25 a 10 HP/ha) 
–Off-set: 
h = 13 - 18 cm  230 - 383 kgf/m (11 a 14 HP/ha) 
h = 10 a 15 cm  220 - 271 kgf/m ( 8,25 a 10 HP/ha) 
 
 
 
Depende dos aspectos fisiológicos (órgão de 
propagação, sistemas radiculares) da cultura a ser 
implantada; 
»> profundidade de mobilização - cana de açúcar 
»trabalhos mais superficiais - feijão, milho 
»mobilização + enérgica do solo - sementes miúdas 
»mobilização menos enérgica - cana de açúcar 
 
 
 
Textura 
»textura argilosa (> poder de penetração): 
–> peso/disco 
–> espaçamento entre discos 
–> diâmetro de discos 
»textura arenosa: 
–< peso/disco 
–< espaçamento entre discos 
–< diâmetro de discos 
 
Umidade: 
»A umidade ideal p/ o preparo do solo é obtida quando é 
possível um trator operar com o mínimo de esforço e 
conseguindo os melhores resultados no serviço que estiver 
realizando. 
»Solo c/ umidade excessiva: 
–danos estruturais no solo (compactação - roda trator); 
–aderência nos discos (solos argilosos); 
–pode inviabilizar a operação. 
»Solo c/ pouca umidade: 
–> nº de passagens p/ destorroamento desejado; 
–> custo operacional. 
 
 
Compactação 
»Camada de solo compactado pode ser rompida pela grade ou 
arado até 30cm de profundidade; 
»Solo compactado: 
–> peso/disco; 
–> espaçamento entre discos; 
–> diâmetro de discos. 
»Solo não compactado: 
–< peso/disco; 
–< espaçamento entre discos; 
–< diâmetro de discos. 
 
Cobertura no solo 
»Pedras: 
–Limpeza feita com grades de molas; 
 
»Vegetal: 
–Deve ser fracionado e incorporado visando melhorar as propriedades 
físicas do solo; ou 
–Retirado com grades de dentes. 
 
 
 
Topografia 
»Aumenta a necessidade de tração; 
»Tira a estabilidade trator - grade: > demanda de potência; 
»Conservação do solo. 
 
Fabricante estabelece: 
»peso da grade; 
»diâmetro; 
»espaçamento; 
»concavidade dos discos. 
Principal regulagem: 
»ângulo das seções das grades que influencia na profundidade 
de trabalho. 
Ângulo formado pelas seções da grade: 
»> o ângulo horizontal da seção  > profundidade de trabalho 
dos discos. 
»Ângulo horizontal = 0: os discos rodam em planos paralelos à 
direção de deslocamento e praticamente não movimentam o 
solo. 
Nivelamento longitudinal e transversal: 
»Nivelada de forma que ambas seções penetrem a uma 
mesma profundidade. 
»Nivelamento longitudinal é obtido através do braço do 
terceiro ponto do sistema hidráulico de levantamento do 
trator; 
»Nivelamento transversal obtido através dos braço inferiores. 
Principal: adequar os ângulos de ataque dos discos 
dos corpos dianteiros e traseiros; 
Qto > o ângulo > a profundidade de corte; 
Observar solo antes e após a passagem da grade: 
»Formação de sulco central: 
–Corpos dianteiros c/ > ação que traseiros; 
 ângulo de ataque dianteiro e  traseiro; 
»Formação de Camalhão: 
 ângulo de ataque dianteiro e  traseiro; 
 
 
Ângulo horizontal das seções: 
»O ângulo das duas seções dianteiras é regulado 
independentemente do ângulo das seções traseiras; 
»Regulagem é feita mudando-se a posição da seção no chassis 
e travando-se na posição desejada com o pino de trava. 
Comprimento 3º pto. + Alavanca de Profundidade 
»grades montadas: 
 3º pto. e abaixar alavanca de profundi//: 
–> ação dos corpos dianteiros 
–< ação dos corpos traseiros; 
 
 3º pto. e levantar alavanca de profundi//: 
–< ação dos corpos dianteiros 
–> ação dos corpos traseiros; 
 
Velocidade do trator 
»>s velocidades: 
–< profundidade de trabalho; 
–< tamanho de torrões 
–Lança o solo + longe. 
 
»<s velocidades: 
–> profundidade de trabalho; 
–> tamanho de torrões 
–Lança o solo + perto. 
 
Alinhamento transversal: 
»grade deve trabalhar paralela à superfície do solo. 
 
Folga entre os dois conjuntos dianteiros: 
» 0,01m. 
Entre conjuntos traseiros: 
»0,35 a 0,40m ( grade de 22 discos) 
»0,40 a 0,45m (grades de 26 e 30 discos) 
 
B) ângulo horizontal dos discos das seções dianteiras (SD) 
C) ângulo horizontal dos discos das seções traseiras (ST) 
OD) orifícios de regulagem do ângulo horizontal dos discos das SD 
OT) orifícios de regulagem do ângulo horizontal dos discos das ST 
 
Barra de tração oscilante do trator 
Abertura da grade 
Altura da barra off-set 
Posição do cabeçalho 
Barra de engate 
Mola estabilizadora 
Raspadores 
Barra de tração oscilante do trator 
»grade não deve trabalhar c/ barra de tração do trator fixa 
»barra deve permanecer livre p/ que o trator não sofra 
deslocamentos laterais devido às forças que incidem na grade; 
»Total utilização da potência do trator no trabalho da grade; 
Abertura da grade 
»influi na penetração 
»Qto. > o ângulo entre eixos longitudinais dos seus corpos: > 
ângulo de ataque dos discos, > penetração; 
»Qto. < o ângulo entre eixos longitudinais dos seus corpos: < 
ângulo de ataque dos discos, < penetração; 
»Abertura : hidráulica ou mecânica. 
 
Altura da barra off-set 
»Barra off-set em posição baixa: 
–Barra de tração + alta que pto de ligação da barra off set; 
–grade tracionada p/ frente e p/ cima. 
»Barra off-set em posição + alta: 
–Pto. de engate, barra - trator + baixo que barra off-set 
–grade tracionada p/ frente e p/ baixo - > poder de penetração. 
Posição do cabeçalho 
»Responsável pelo deslocamento lateral da grade que é 
necessário p/: 
–tirar a grade de posição que force o deslocamento lateral do trator; 
–desloca-la p/ trabalho sob copas de plantas perenes; 
–evitar sobreposição de faixas nos sulcos não trabalhados. 
»Qto. + à direita esteja o cabeçalho na barra off-set, > será o 
deslocamento da grade p/ a esquerda e vice-versa. 
 
Barra de engate 
»controla o deslocamento lateral da grade e o ângulo de 
ataque; 
»Durante o trabalho a barra de tração oscilante não deve bater 
nos lados de seu suporte; 
»Batendo no lado direito: baixa-se a posição da barra na 
posição imediata do lado esquerdo e vice versa. 
 
 
Mola estabilizadora 
»responsável em absorver tensões residuais na estrutura das 
grades com trem de transporte pois tem chassi de tipo rígido. 
 
Raspadores 
»responsável pelo não acúmulo de material vegetal no disco; 
Regulagem da profundidade de trabalho: 
»Regulada pela altura de acoplamento da barra de tração; 
»Ângulo formado pelas seções. 
»Regulagem do ângulo das secções: 
»Colocação ou retirada de lastro em bandejas existentes no 
chassi da grade para esse fim. 
 
Contínua (grade off set) 
»Sentido anti-horário 
Cruzada 
»Locais de topografia plano (< 3%) 
Gradagem com ½ grade 
»Em terrenos inclinados, devem-se trabalhar sempre que 
possível em nível. 
 
Trabalha em qualquer situação, pois os discos rolam 
sobre o solo, superfície grosseira, restos de cultura na 
superfície, presença de raízes, etc. 
Alto rendimento de trabalho, livre de embuxamento; 
Alta velocidade de trabalho. 
Trabalho muito raso (10 a 13 cm) não conseguindo 
romper as camadas compactadas entre 10 e 25 cm de 
profundidade; 
Compacta o solo abaixo da profundidade da 
operação, impedindo a infiltração da água pelo seu 
próprio peso (pé de grade); 
Pulveriza excessivamente o solo; 
Deixa o solo extremamente vulnerável à erosão.É uma máquina para preparo ou cultivo do solo, 
dotada de enxadas especiais, montada sobre um eixo 
giratório transversal ao deslocamento do trator. 
»Cultivo de culturas perenes (eliminação de plantas daninhas) 
»Preparo de solo visando a horticultura (formação de 
canteiros); 
»Incorporação de fertilizantes. 
 
São constituídas de um eixo perpendicular à direção 
de deslocamento da máquina, suportando por dois 
ou mais mancais sendo colocado neste eixo flanges 
onde são fixadas as facas no sentido radial. 
As facas são dispostas helicoidalmente de tal modo 
que apenas uma delas toque o solo por vez. 
Enxadas, ou facas tem forma de “L” ou “C”. 
Facas em “L”: 
»de uso geral, o qual é menos exigente em potência de 
acionamento, requer menos força de tração, produz boa 
desagregação do solo, dispersão uniforme de restos culturais e 
sem embuxamento. 
As facas em “C”: utilizadas em > rotação. 
 
A enxada rotativa é acionada pela TDP. 
Roda de apoio, localizada geralmente no lado 
esquerdo da máquina. 
Do lado direito da máquina, é montado um patim, 
que serve para auxiliar no controle da profundidade 
de trabalho. 
Largura de Potência Profundidade Rotação Rotação de
Trabalho (m) (c.v.) Trabalho (m) TDP (rpm) Trabalho (rpm)
2,0 – 3,3 86 – 162 0,20 1000 180 – 270
1,25 – 2,0 35 – 66 0,20 540 120 – 220
0,8 – 1,5 18 – 28 0,18 540 250
1,0 18 0,18 540 150 – 240
Fragmentação por corte: 
»A fragmentação é quase total, produzindo-se o corte de 
forma transversal ao avanço, justamente onde ataca o fio da 
ferramenta. 
Fragmentação por impacto: 
»Unido a ação de corte, o impacto se produz no momento do 
contato. 
Projeção: 
»Ao girar o rotor, no mesmo sentido as rodas do trator, os 
fragmentos do solo são projetados para trás, onde podem 
chocar-se contra uma placa defletora, de modo que o impacto 
gerado produz um segunda fragmentação. 
Nivelamento: 
»É uma conseqüência do fracionamento e projeção do solo. O 
microrelevo será tanto mais homogêneo e regular quanto 
maior for o grau de pulverização. 
 
Centralização; 
Nivelamento longitudinal e transversal; 
Rotação do eixo: caixa de embreagens 
Profundidade de trabalho 
Velocidade de trabalho depende das condições do 
solo: 
»movimentação inicial – 4 a 6 km.h-1 
»movimentação secundária – 6 a 10 km.h-1 
Auto grau de pulverização, principalmente em solo 
úmido + alta rotação  solo vulnerável à erosão. 
Não quebra as camadas compactadas de 10 a 20cm; 
Rendimento de trabalho muito baixo (1 ha/h), p/ 
largura de trabalho de 2,75m; 
»1. Marcação do terreno: 
–demarcação c/ estacas e sulco raso entre elas dos limites dos quadros 
c/ cabeceiras e laterais, posição dos camalhões ( a partir deles que se 
inicia aração) 
»2. Abertura 1º sulco: 
–formar talhões ao redor dos quais será executada a aração dos 
quadros; 
»3. Aração dos quadros: 
–circuito seguido de um camalhão a outro; 
»4. Acabamento: retirar sulcos mortos e camalhões 
»5. Aração das cabeceiras e laterais;

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