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Fotometria Exposião

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FOTOGRAFIA	
  BÁSICA:	
  EQUIPAMENTOS	
  
GRAPHOS	
  –	
  LABORATÓRIO	
  DE	
  ESTUDOS	
  E	
  PESQUISAS	
  EM	
  JORNALISMO	
  GRÁFICO	
  
FOTOMETRIA	
  E	
  EXPOSIÇÃO	
  
Controles	
  básicos	
  da	
  câmera	
  
•  OBTURADOR	
  	
  	
  	
  
– Tempo	
  de	
  exposição	
  
–  	
  velocidade	
  de	
  disparo	
  
– AFETA	
  O	
  MOVIMENTO	
  DA	
  CENA	
  
•  DIAFRAGMA	
  
– Furo	
  por	
  onde	
  a	
  luz	
  penetra	
  na	
  câmera	
  
– AFETA	
  A	
  PROFUNDIDADE	
  DE	
  CAMPO	
  
O	
  OBTURADOR:	
  	
  
TEMPO	
  OU	
  VELOCIDADE	
  DE	
  
DISPARO	
  
GRAPHOS	
  –	
  LABORATÓRIO	
  DE	
  ESTUDOS	
  E	
  PESQUISAS	
  EM	
  JORNALISMO	
  GRÁFICO	
  
Velocidade	
  
• 
GRAPHO
S	
  –	
  LABO
RATÓ
RIO
	
  DE	
  ESTU
DO
S	
  E	
  PESQ
U
ISAS	
  EM
	
  JO
RN
ALISM
O
	
  GRÁFICO
	
  
A	
  Velocidade	
  do	
  disparo	
  também	
  é	
  responsável	
  pela	
  quanVdade	
  de	
  luz	
  que	
  incide	
  
no	
  sensor,	
  mas	
  diferentemente	
  da	
  Abertura	
  do	
  diafragma,	
  que	
  está	
  na	
  lente,	
  esta	
  
se	
  encontra	
  na	
  câmera	
  e	
  trabalha	
  como	
  se	
  fossem	
  as	
  corVnas	
  de	
  um	
  teatro.	
  	
  
	
  
É	
  através	
  do	
  tempo	
  de	
  exposição	
  que	
  ela	
  controla	
  a	
  luz	
  que	
  incide	
  no	
  sensor.	
  
Portanto,	
  quanto	
  mais	
  rápido	
  for	
  o	
  disparo,	
  ou	
  seja,	
  quanto	
  mais	
  rápido	
  as	
  
corVnas	
  se	
  abrem	
  e	
  se	
  fecham,	
  menos	
  luz	
  aVnge	
  o	
  sensor	
  e	
  quanto	
  mais	
  lento	
  é	
  o	
  
disparo,	
  maior	
  é	
  o	
  tempo	
  em	
  que	
  o	
  sensor	
  fica	
  exposto	
  à	
  luz.	
  
	
  
Além	
  de	
  controlar	
  a	
  exposição	
  para	
  uma	
  imagem	
  bem	
  iluminada	
  a	
  velocidade	
  é	
  
responsável	
  também	
  por	
  outras	
  caracterísVcas	
  preocupantes	
  na	
  fotografia,	
  como	
  
os	
  rastros	
  de	
  luz,	
  os	
  tremidos	
  e	
  os	
  congelamentos.	
  	
  
	
  
Estas	
  caracterísVcas,	
  se	
  bem	
  uVlizadas,	
  podem	
  criar	
  imagens	
  magníficas,	
  
prazerosas,	
  impactantes,	
  velozes,	
  arasVcas,	
  etc.,	
  como	
  também	
  podem	
  destruir	
  
toda	
  a	
  sua	
  imagem.	
  Nada	
  pode	
  ser	
  considerado	
  um	
  erro	
  se	
  não	
  soubermos	
  a	
  
intenção	
  da	
  foto	
  e	
  isso	
  somente	
  o	
  autor	
  o	
  sabe	
  e	
  pode	
  explicar.	
  
Velocidade	
  
• 
GRAPHO
S	
  –	
  LABO
RATÓ
RIO
	
  DE	
  ESTU
DO
S	
  E	
  PESQ
U
ISAS	
  EM
	
  JO
RN
ALISM
O
	
  GRÁFICO
	
  
Geralmente	
  todas	
  as	
  câmeras	
  possuem	
  sua	
  menor	
  velocidade	
  de	
  disparo	
  em	
  30s	
  
(30	
  segundos)	
  e	
  além	
  deste	
  tempo	
  é	
  denominado	
  o	
  modo	
  BULB,	
  onde	
  você	
  pode	
  
manter	
  pressionado	
  o	
  botão	
  disparador	
  por	
  horas!	
  	
  
	
  
Há	
  também	
  um	
  limite	
  de	
  velocidade	
  de	
  disparo	
  e	
  este	
  vai	
  depender	
  da	
  câmera.	
  
Geralmente	
  este	
  tempo	
  mínimo	
  fica	
  entre	
  1/4000s	
  e	
  1/8000s	
  dependendo	
  da	
  
câmera.	
  
	
  
Quando	
  fotografamos	
  com	
  velocidades	
  muito	
  baixas	
  (1/20s	
  ou	
  menos),	
  mesmo	
  
estando	
  parados,	
  segurando	
  a	
  câmera	
  com	
  firmeza,	
  é	
  comum	
  a	
  imagem	
  não	
  ficar	
  
tão	
  níVda,	
  pois	
  qualquer	
  movimento	
  provoca	
  pequenos	
  tremidos	
  na	
  imagem.	
  	
  
	
  
Para	
  possibilitar	
  fotografias	
  com	
  velocidades	
  muito	
  baixas	
  é	
  extremamente	
  
importante	
  o	
  uso	
  de	
  um	
  bom	
  tripé,	
  pois	
  é	
  ele	
  que	
  fará	
  com	
  que	
  a	
  câmera	
  
permaneça	
  realmente	
  imóvel	
  e	
  não	
  provoque	
  tremidos	
  ou	
  rastros	
  na	
  imagem.	
  
Velocidade	
  
• 
GRAPHO
S	
  –	
  LABO
RATÓ
RIO
	
  DE	
  ESTU
DO
S	
  E	
  PESQ
U
ISAS	
  EM
	
  JO
RN
ALISM
O
	
  GRÁFICO
	
  
Quando	
  fotografamos	
  com	
  velocidades	
  muito	
  altas	
  (1/500	
  ou	
  mais)	
  é	
  comum	
  
congelarmos	
  a	
  cena,	
  ou	
  seja,	
  um	
  esguicho	
  d’água	
  é	
  registrado	
  com	
  as	
  gotas	
  
paradas,	
  um	
  pneu	
  de	
  um	
  carro	
  em	
  movimento	
  aparece	
  como	
  se	
  o	
  carro	
  esVvesse	
  
parado.	
  Aqui	
  não	
  há	
  chance	
  para	
  rastros	
  ou	
  tremidos,	
  porém,	
  a	
  imagem	
  fica	
  
muito	
  estáVca	
  e	
  dependendo	
  do	
  propósito	
  da	
  imagem	
  isso	
  pode	
  ser	
  ruim.	
  
	
  
Há	
  várias	
  técnicas	
  que	
  brincam	
  com	
  este	
  valor	
  em	
  parVcular	
  de	
  modo	
  a	
  provocar	
  
efeitos	
  realmente	
  interessantes	
  nas	
  imagens,	
  como	
  o	
  Panning,	
  Light	
  PainVng,	
  
Congelamento	
  e	
  o	
  Time	
  Lapse.	
  Todos	
  eles	
  apenas	
  controlando	
  o	
  melhor	
  tempo	
  de	
  
exposição	
  para	
  determinado	
  Vpo	
  de	
  cena	
  ou	
  ação	
  a	
  ser	
  fotografada.	
  
	
  
Outra	
  caracterísVca	
  interessante	
  sobre	
  a	
  Velocidade	
  de	
  disparo	
  é	
  sua	
  
sincronização	
  com	
  o	
  Flash	
  da	
  câmera.	
  Hoje	
  em	
  dia	
  esta	
  sincronização	
  está	
  entre	
  
1/200s	
  e	
  1/250s,	
  embora	
  possa-­‐se	
  uVlizar	
  com	
  um	
  maior	
  tempo	
  de	
  exposição	
  
(controlado	
  pela	
  câmera)	
  ou	
  até	
  com	
  tempos	
  menores,	
  como	
  1/800,	
  1/1600,	
  mas	
  
já	
  são	
  caracterísVcas	
  dos	
  flashes	
  realizarem	
  ou	
  não	
  este	
  sincronismo,	
  bem	
  como	
  
dos	
  disparadores	
  remotos	
  se	
  esVverem	
  sendo	
  uVlizados.	
  Mais	
  adiante	
  
abordaremos	
  melhor	
  estas	
  possibilidades.	
  
REGRA	
  DA	
  EXPOSIÇÃO	
  F/16	
  
GRAPHOS	
  –	
  LABORATÓRIO	
  DE	
  ESTUDOS	
  E	
  PESQUISAS	
  EM	
  JORNALISMO	
  GRÁFICO	
  
REGRA	
  DA	
  EXPOSIÇÃO	
  F/16	
  
• 
GRAPHO
S	
  –	
  LABO
RATÓ
RIO
	
  DE	
  ESTU
DO
S	
  E	
  PESQ
U
ISAS	
  EM
	
  JO
RN
ALISM
O
	
  GRÁFICO
	
  
Esta	
  é	
  uma	
  regra	
  fundamental	
  na	
  fotografia.	
  Se	
  não	
  for	
  a	
  mais	
  importante,	
  em	
  
termos	
  gerais,	
  não	
  conheço	
  outra	
  ainda.	
  Mas	
  no	
  que	
  consiste	
  esta	
  regra?	
  
	
  
A	
  regra	
  do	
  f16	
  consiste	
  na	
  padronização	
  de	
  que,	
  em	
  um	
  dia	
  ensolarado,	
  ao	
  meio	
  
dia,	
  se	
  sua	
  câmera	
  esVver	
  com	
  a	
  abertura	
  fixada	
  em	
  f16	
  o	
  ISO	
  será	
  igual	
  à	
  
velocidade	
  que	
  deve	
  ser	
  usada	
  e	
  vice	
  versa.	
  
Exemplo:	
  
	
  
f16	
  –	
  ISO	
  100	
  –	
  velocidade	
  1/100	
  
	
  
f16	
  –	
  ISO	
  400	
  –	
  velocidade	
  1/400	
  
	
  
f16	
  –	
  ISO	
  1600	
  –	
  velocidade	
  1/1600	
  
	
  
Agora	
  você	
  deve	
  estar	
  se	
  perguntando:	
  Mas	
  era	
  só	
  isso?	
  Esta	
  é	
  a	
  “grande	
  regra	
  da	
  
fotografia”?	
  
	
  
Sim,	
  é	
  ela	
  mesma.	
  Mas	
  não	
  acaba	
  por	
  aqui.	
  
REGRA	
  DA	
  EXPOSIÇÃO	
  F/16	
  
• 
GRAPHO
S	
  –	
  LABO
RATÓ
RIO
	
  DE	
  ESTU
DO
S	
  E	
  PESQ
U
ISAS	
  EM
	
  JO
RN
ALISM
O
	
  GRÁFICO
	
  
Há	
  somenteduas	
  exceções	
  a	
  esta	
  regra,	
  que	
  são:	
  
	
  
1	
  –	
  Quando	
  você	
  está	
  fotografando	
  na	
  neve,	
  na	
  praia	
  ou	
  na	
  água,	
  por	
  causa	
  da	
  luz	
  
refleVda	
  na	
  superwcie	
  esta	
  regra	
  da	
  abertura	
  f16	
  se	
  torna	
  a	
  regra	
  de	
  f22,	
  também	
  
seguindo	
  os	
  mesmos	
  padrões	
  de	
  ISO	
  =	
  velocidade,	
  por	
  isso	
  se	
  altera	
  a	
  abertura	
  
nestas	
  situações.	
  
2	
  –	
  Quando	
  o	
  dia	
  não	
  está	
  ensolarado	
  ela	
  também	
  não	
  se	
  aplicará,	
  visto	
  que	
  a	
  luz	
  
que	
  incide	
  nos	
  objetos	
  ou	
  superwcie	
  não	
  será	
  a	
  mesma.	
  	
  Porém,	
  é	
  esta	
  regra	
  que	
  
cria	
  a	
  base	
  para	
  uVlização	
  de	
  outras	
  regras,	
  como	
  demonstra	
  a	
  tabela	
  abaixo.	
  
	
  	
  
Neve,	
  areia	
  e	
  água	
   	
   	
   	
  f22	
  
Dia	
  ensolarado	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
   	
   	
  f16	
  
Ligeiramente	
  nublado	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
   	
   	
  f11	
  
Nublado	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
   	
   	
  f8	
  
Nuvens	
  de	
  chuva	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
   	
   	
  f5.6	
  
Sombra/Pôr	
  do	
  sol	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
   	
   	
  f4	
  
	
  
Nestas	
  situações,	
  se	
  manVdo	
  as	
  respecVvas	
  aberturas,	
  o	
  ISO	
  é	
  recíproco	
  à	
  
velocidade.	
  
Outra	
  informação	
  importante	
  é	
  que	
  esta	
  regra	
  só	
  se	
  aplica	
  a	
  arquivos	
  em	
  JPG.	
  
Porque?	
  
REGRA	
  DA	
  EXPOSIÇÃO	
  F/16	
  
• 
GRAPHO
S	
  –	
  LABO
RATÓ
RIO
	
  DE	
  ESTU
DO
S	
  E	
  PESQ
U
ISAS	
  EM
	
  JO
RN
ALISM
O
	
  GRÁFICO
	
  
Porque	
  a	
  norma	
  2720:1974	
  da	
  padronização	
  do	
  ISO	
  é	
  que	
  determina	
  como	
  sua	
  
câmera	
  medirá	
  a	
  exposição	
  da	
  luz.	
  Já	
  a	
  tradução	
  desta	
  medição	
  feita	
  pelo	
  
medidor	
  em	
  brilho	
  através	
  do	
  sensor	
  de	
  imagem	
  da	
  câmera	
  é	
  padronizada	
  pela	
  
norma	
  1232:2006.	
  Estas	
  padronizações	
  do	
  ISO	
  (InternaVonal	
  Standards	
  for	
  
OrganizaVon)	
  devem	
  ser	
  capazes	
  de	
  serem	
  observadas	
  pelos	
  usuários	
  dos	
  
equipamentos	
  e	
  como	
  os	
  arquivos	
  RAW	
  (crus)	
  possuem	
  caracterísVcas	
  diferentes	
  
na	
  construção	
  da	
  imagem	
  (CR2	
  na	
  Canon,	
  NEF	
  na	
  Nikon,	
  etc.),	
  é	
  na	
  revelação	
  que	
  
se	
  encontra	
  a	
  padronização	
  efeVva,	
  ou	
  seja,	
  quando	
  ela	
  vira	
  JPEG.	
  	
  
	
  
Essas	
  padronizações	
  são	
  importantes	
  ao	
  passo	
  que	
  as	
  diferenciações	
  ocorrem	
  
justamente	
  na	
  interpretação	
  dos	
  sinais	
  e	
  na	
  escrita	
  dos	
  mesmos.	
  É	
  no	
  formato	
  
JPEG	
  que	
  se	
  encontra	
  a	
  padronização	
  de	
  cores	
  RGB,	
  por	
  exemplo.	
  Outro	
  fator	
  
interessante	
  atrelado	
  ao	
  formato	
  JPEG	
  é	
  que	
  a	
  Especificação	
  de	
  Saída	
  Padrão	
  
(SOS)	
  determina	
  que	
  o	
  brilho	
  médio	
  de	
  uma	
  imagem	
  de	
  saída	
  deve	
  ser	
  de	
  18%.	
  
(AnVgamente	
  	
  exisVa	
  um	
  Cartão	
  Cinza	
  18%)?	
  E	
  saber,	
  por	
  exemplo,	
  que	
  uma	
  
câmera	
  que	
  grava	
  as	
  imagens	
  em	
  formato	
  TIFF	
  possui	
  o	
  brilho	
  médio	
  de	
  saída	
  de	
  
12,7%,	
  ou	
  seja,	
  meio	
  ponto	
  de	
  exposição	
  a	
  menos	
  (foto	
  mais	
  escura).	
  
REGRA	
  DA	
  EXPOSIÇÃO	
  F/16	
  
• 
GRAPHO
S	
  –	
  LABO
RATÓ
RIO
	
  DE	
  ESTU
DO
S	
  E	
  PESQ
U
ISAS	
  EM
	
  JO
RN
ALISM
O
	
  GRÁFICO
	
  
Portanto,	
  se	
  está	
  fotografando	
  em	
  RAW,	
  saiba	
  que	
  podem	
  haver	
  alterações	
  nos	
  
resultados	
  de	
  câmera	
  para	
  câmera,	
  mesmo	
  as	
  do	
  mesmo	
  fabricante,	
  pois	
  a	
  
captura	
  da	
  imagem	
  através	
  dos	
  arquivos	
  RAW	
  podem	
  ser	
  melhoradas	
  com	
  a	
  
tecnologia,	
  desde	
  que,	
  ao	
  serem	
  reveladas	
  as	
  imagens	
  sigam	
  a	
  padronização	
  
internacional	
  (ISO)	
  para	
  que	
  possamos	
  ter	
  a	
  certeza	
  visual	
  do	
  que	
  está	
  
acontecendo	
  com	
  nossa	
  imagem/arquivo.	
  
	
  
Com	
  o	
  tempo	
  e	
  muita	
  práVca	
  você	
  acabará	
  se	
  acostumando	
  a	
  esses	
  valores	
  e	
  
passará	
  a	
  acertar	
  mais	
  rápido,	
  se	
  não	
  de	
  primeira,	
  uma	
  exposição	
  correta	
  em	
  
várias	
  situações.	
  E	
  isto	
  se	
  torna	
  necessário	
  ao	
  passo	
  em	
  que	
  nosso	
  equipamento	
  
pode	
  estar	
  configurado	
  de	
  várias	
  maneiras,	
  de	
  forma	
  a	
  conseguir	
  medições	
  de	
  luz	
  
diferentes	
  dependendo	
  da	
  forma	
  de	
  medição	
  escolhida.	
  Sua	
  câmera	
  também	
  
pode	
  confundir	
  as	
  coisas	
  como	
  no	
  exemplo	
  da	
  neve,	
  areia	
  e	
  água,	
  que	
  refletem	
  a	
  
luz	
  e	
  faz	
  aumentar	
  a	
  incidência	
  de	
  luz	
  na	
  medição.	
  
A	
  EXPOSIÇÃO	
  
GRAPHOS	
  –	
  LABORATÓRIO	
  DE	
  ESTUDOS	
  E	
  PESQUISAS	
  EM	
  JORNALISMO	
  GRÁFICO	
  
Exposição	
  
• 
GRAPHO
S	
  –	
  LABO
RATÓ
RIO
	
  DE	
  ESTU
DO
S	
  E	
  PESQ
U
ISAS	
  EM
	
  JO
RN
ALISM
O
	
  GRÁFICO
	
  
É	
  a	
  adequação	
  da	
  luz	
  no	
  registro	
  da	
  imagem.	
  Trabalha-­‐se	
  a	
  exposição	
  uVlizando	
  os	
  
4	
  elementos	
  básicos	
  da	
  fotografia,	
  que	
  são	
  a	
  Abertura,	
  Velocidade,	
  ISO	
  e	
  Luz.	
  
	
  
Uma	
  imagem	
  pode	
  ser	
  considerada,	
  em	
  termos	
  de	
  exposição,	
  de	
  três	
  formas:	
  
	
  
Sub-­‐exposta	
  –	
  Menos	
  iluminada	
  que	
  o	
  ideal	
  
	
  
Superexposta	
  –	
  Mais	
  iluminada	
  que	
  o	
  ideal	
  
	
  
Equilibrada	
  –	
  Com	
  iluminação	
  adequada	
  
	
  
É	
  preciso	
  porém,	
  reforçar	
  aqui	
  de	
  que	
  não	
  são	
  todos	
  os	
  casos	
  em	
  que	
  a	
  
subexposição	
  ou	
  a	
  superexposição	
  caracterizará	
  um	
  erro	
  na	
  fotografia,	
  pois	
  pode-­‐
se	
  conseguir	
  vários	
  efeitos	
  e	
  intensões	
  em	
  uma	
  imagem	
  trabalhando-­‐se	
  a	
  
exposição.	
  	
  
	
  
Por	
  um	
  moVvo	
  didáVco	
  nós	
  vamos	
  apenas	
  considerar	
  exposição	
  equilibrada	
  como	
  
sendo	
  a	
  adequada.	
  
Exposição	
  
• 
GRAPHO
S	
  –	
  LABO
RATÓ
RIO
	
  DE	
  ESTU
DO
S	
  E	
  PESQ
U
ISAS	
  EM
	
  JO
RN
ALISM
O
	
  GRÁFICO
	
  
Além	
  da	
  cena	
  em	
  si	
  na	
  imagem	
  é	
  preciso	
  observar	
  o	
  moVvo	
  ou	
  outros	
  elementos	
  
que	
  estejam	
  incluídos	
  na	
  mesma	
  para	
  se	
  pensar	
  na	
  exposição.	
  	
  
	
  
Por	
  exemplo,	
  se	
  o	
  fundo	
  (uma	
  parede	
  branca)	
  está	
  superexposto	
  e	
  a	
  pessoa	
  que	
  
está	
  sendo	
  fotografada	
  ainda	
  esVver	
  maisescura,	
  é	
  preciso	
  aumentar	
  a	
  exposição,	
  
pois	
  o	
  moVvo	
  principal	
  não	
  seria	
  a	
  parede	
  mas	
  sim	
  a	
  pessoa	
  e	
  a	
  exposição	
  deve	
  
estar	
  corretamente	
  balanceada	
  de	
  acordo	
  com	
  o	
  moVvo	
  principal	
  da	
  cena.	
  	
  
	
  
Se	
  a	
  cena	
  pode	
  ser	
  trabalhada	
  em	
  termos	
  de	
  luz	
  já	
  é	
  outra	
  história,	
  mas	
  à	
  
princípio	
  o	
  mais	
  importante	
  é	
  o	
  moVvo	
  principal	
  da	
  foto.	
  
E	
  como	
  controlamos	
  a	
  Exposição?	
  
• 
GRAPHO
S	
  –	
  LABO
RATÓ
RIO
	
  DE	
  ESTU
DO
S	
  E	
  PESQ
U
ISAS	
  EM
	
  JO
RN
ALISM
O
	
  GRÁFICO
	
  
Veremos	
  agora	
  o	
  Triângulo	
  da	
  Exposição.	
  	
  
	
  
Este	
  triângulo	
  é	
  formado	
  pela	
  Abertura,	
  Velocidade	
  e	
  o	
  ISO.	
  
	
  
	
  São	
  eles	
  os	
  ajustes	
  responsáveis	
  por	
  balancear	
  a	
  luz	
  que	
  o	
  sensor	
  receberá.	
  
	
  
Fotografando	
  em	
  uma	
  área	
  aberta,	
  objetos	
  brancos	
  ou	
  bem	
  claros	
  e	
  reluzentes,	
  
com	
  o	
  sol	
  bem	
  forte,	
  teremos	
  muita	
  luz,	
  portanto,	
  podemos	
  usar	
  um	
  ISO	
  baixo	
  
(ISO	
  100,	
  por	
  exemplo),	
  uma	
  abertura	
  menor	
  como	
  f9,	
  f11	
  e	
  uma	
  velocidade	
  
maior	
  como	
  1/500.	
  
	
  
Se	
  fôssemos	
  fotografar	
  à	
  noite	
  teríamos	
  que	
  aumentar	
  o	
  ISO	
  (ISO	
  1600),	
  uma	
  
velocidade	
  menor	
  como	
  1/80	
  e	
  uma	
  abertura	
  maior	
  como	
  f3.5,	
  f2.8,	
  etc.	
  Tudo	
  
para	
  fazer	
  com	
  que	
  a	
  exposição	
  fique	
  adequada	
  de	
  acordo	
  com	
  a	
  luz	
  que	
  há	
  na	
  
cena.	
  
E	
  como	
  controlamos	
  a	
  Exposição?	
  
• 
GRAPHO
S	
  –	
  LABO
RATÓ
RIO
	
  DE	
  ESTU
DO
S	
  E	
  PESQ
U
ISAS	
  EM
	
  JO
RN
ALISM
O
	
  GRÁFICO
	
  
Para	
  facilitar	
  este	
  balanceamento	
  temos	
  algumas	
  dicas:	
  
	
  
Primeiro	
  escolha	
  o	
  ISO	
  a	
  ser	
  trabalhado	
  com	
  a	
  cena	
  em	
  questão.	
  	
  
	
  
Depois	
  você	
  pode	
  escolher	
  um	
  dos	
  modos	
  de	
  prioridade	
  na	
  câmera:	
  
	
  
	
  TV	
  ou	
  S	
  (respecVvamente	
  Canon	
  =	
  Time	
  Value	
  /	
  Nikon	
  =	
  Speed)	
  que	
  terá	
  como	
  
prioridade	
  a	
  Velocidade	
  do	
  disparo,	
  ou	
  seja,	
  você	
  escolhe	
  a	
  velocidade	
  e	
  a	
  câmera	
  
determina	
  qual	
  a	
  abertura	
  adequada	
  para	
  uma	
  correta	
  exposição.	
  
	
  	
  
Ou	
  ao	
  contrário,	
  você	
  pode	
  usar	
  o	
  modo	
  AV	
  ou	
  A	
  (respecVvamente	
  Canon	
  =	
  
Aperture	
  Value	
  /	
  Nikon	
  =	
  Aperture),	
  onde	
  você	
  controlará	
  a	
  abertura	
  e	
  a	
  câmera	
  
determinará	
  a	
  velocidade	
  adequada	
  para	
  uma	
  correta	
  exposição.	
  
	
  
	
  Para	
  ter	
  total	
  controle	
  sobre	
  todos	
  os	
  valores	
  é	
  preciso	
  colocar	
  no	
  modo	
  M	
  de	
  
Manual.	
  	
  
	
  
Aqui	
  você	
  controla	
  a	
  Velocidade	
  e	
  a	
  Abertura	
  individualmente,	
  seguindo	
  o	
  
mostrador	
  da	
  câmera	
  que	
  indicará	
  se	
  a	
  cena	
  se	
  encontra	
  sub-­‐exposta,	
  
superexposta	
  ou	
  equilibrada.	
  
E	
  como	
  controlamos	
  a	
  Exposição?	
  
• 
GRAPHO
S	
  –	
  LABO
RATÓ
RIO
	
  DE	
  ESTU
DO
S	
  E	
  PESQ
U
ISAS	
  EM
	
  JO
RN
ALISM
O
	
  GRÁFICO
	
  
Mas	
  você	
  só	
  usará	
  estes	
  dois	
  controles	
  apenas	
  quando	
  o	
  ISO	
  já	
  esVver	
  
determinado,	
  pois	
  você	
  pode	
  pré-­‐determinar	
  a	
  Velocidade	
  e	
  a	
  Abertura	
  para	
  uma	
  
determinada	
  cena	
  e	
  ajustar	
  o	
  ISO	
  para	
  que	
  a	
  imagem	
  fique	
  equilibrada.	
  
	
  
	
  Não	
  se	
  costuma	
  fazer	
  isso	
  pelo	
  fato	
  de	
  querermos	
  sempre	
  a	
  melhor	
  imagem	
  
possível,	
  então,	
  mesmo	
  que	
  você	
  tenha	
  que	
  alterar	
  o	
  ISO,	
  conVnue	
  nos	
  modos	
  M,	
  
TV	
  ou	
  S	
  e	
  AV	
  ou	
  A,	
  assim	
  terá	
  certeza	
  de	
  que	
  as	
  fotos	
  sairão	
  com	
  a	
  mesma	
  
qualidade	
  em	
  relação	
  ao	
  ISO.	
  
	
  
Sendo	
  assim,	
  se	
  você	
  deseja	
  fotografar	
  algo	
  com	
  a	
  velocidade	
  baixa,	
  deverá	
  
diminuir	
  o	
  ISO	
  e/ou	
  a	
  Abertura.	
  Se	
  deseja	
  congelar	
  uma	
  imagem	
  terá	
  que	
  
aumentar	
  a	
  Velocidade	
  e,	
  por	
  consequência,	
  aumentar	
  a	
  Abertura	
  e/ou	
  o	
  ISO	
  para	
  
equilibrar.	
  
	
  
Faça	
  os	
  testes	
  e	
  fotografe	
  em	
  vários	
  locais.	
  Na	
  sombra,	
  debaixo	
  do	
  sol,	
  dentro	
  de	
  
casa,	
  à	
  noite,	
  etc.	
  Terá	
  várias	
  situações	
  para	
  treinar	
  estes	
  ajustes.	
  
	
  
VER:	
  hp://www.canonoutsideofauto.ca/	
  
	
  
PRIORIZANDO	
  A	
  VELOCIDADE	
  	
  
DO	
  OBTURADOR	
  
GRAPHOS	
  –	
  LABORATÓRIO	
  DE	
  ESTUDOS	
  E	
  PESQUISAS	
  EM	
  JORNALISMO	
  GRÁFICO	
  
PRIORIZANDO	
  A	
  ABERTURA

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