Buscar

AULA 1 alunos 21082017b CONVERSAO MOEDA ESTRANGEIRA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

AULA 02 – 21/08/2017 – NORMAS INTERNACIONAIS - UNIP – CIÊNCIAS CONTÁBEIS – 7/8 
O valor de tributos sobre o lucro foi convertido pela taxa média anual ( 1,68) pelo fato de ter-se admitido que o resultado tributável tenha sido formado ao longo do exercício.
CIA B DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO EM 31.12.2012.
	
	U$D
	 TAXA MÉDIA MENSAL
	R$ 
	RECEITAS
	150.000
	
	251.250
	(-) CUSTOS
	 (80.000)
	
	(134.075)
	LUCRO BRUTO
	70.000
	
	117.175
	DESPESAS OPERACIONAIS
	(25.000)
	
	(42.215)
	OUTRAS RECEITAS
	 5.000
	
	8.600
	LUCRO ANTES DOS TRIBUTOS
	50.000
	
	83.560
	TRIBUTOS SOBRE O LUCRO
	(15.000)
	 1,68
	(25.200)
	LUCRO LÍQUIDO
	35.000
	
	58.360
Conversão de Balanço para Moeda Estrangeira
Introdução
Devido à constante expansão das atividade financeiras internacionais e dos extensivos realinhamentos de moedas, incluindo desvalorizações significativas e a aceitação na prática de métodos de conversão, significativamente diferentes, atraiu a atenção do FASB - Financial Accountig Standards Board (Junta de Normas de Contabilidade Financeira), dos Estados Unidos. Após Estudos e várias discussões envolvendo os contadores e auditores, o FASB emitiu em 1975, o Pronunciamento nº 8, Accounting for the Translation for Foreign Currency Transactions and Foreign Currency Financial Statements.
Posteriormente, em 1981, o FASB, atendendo a várias pressões, efetuou alterações no FASB nº 8, através da publicação do FASB nº 52.
Na preparação das demonstrações contábeis de uma companhia, o objetivo da conversão é medir e expressar, em dólares ou em outra moeda forte e em conformidade com os princípios contábeis geralmente aceitos, o patrimônio que não são mensurados ou denominados em moeda local (estaremos aqui sempre nos referindo em dólar, uma vez que é a moeda mais usada: entretanto, quando se referir as FASB nº 52, a regra é valida para qualquer outra moeda forte). Isto significa, em outras palavras, que os procedimentos de conversão não deve afetar a aplicação dos princípios contábeis. Dessa forma, antes de se iniciarem os procedimentos de conversão é primordial Ter em mente que as demonstrações deverão estar adaptadas de acordo com o Princípios Contábeis Geralmente Aceitos nos Estados Unidos da América (USGAAP - United States Generally Accepted Accounting Principles).
O pronunciamento nº 52 do FASB estabeleceu critérios distintos para a conversão das demonstrações contábeis, ele é aplicável se for atendida uma condição principal que a economia do país deverá ser considerada estável.
Os ativos monetários e não-monetários são convertidos tomando-se por base os saldos apresentados nos livros contábeis em moeda local, dividindo-os pela taxa de câmbio vigente na data do balanço (taxa corrente).
As contas de resultado são convertidas dividindo-se os saldos dos livros contábeis acumulados no exercício anual pela taxa de câmbio média do período de 12 meses ou outro período pelo qual está se reportando a demonstração de resultado.
Os ganhos ou perdas gerados pelos procedimentos de conversão são classificados em conta do patrimônio líquido, portanto, as demonstrações de resultados.
Embora, mesmo que haja muitas diferenças, ainda, entre critérios contábeis brasileiros e norte-americanos, notamos que os Princípios Contábeis Americanos servem de ponto de apoio para melhoramentos que estão sendo introduzidos nos Critérios Contábeis Brasileiros.
Essa busca e esse apoio nos Princípios Contábeis norte-americanos têm propiciado um avanço rumo à harmonização internacional das práticas Contábeis. Mas esta aparente tranquilidade na busca de uma solução para uma questão mundial já está resultando em um acalorado debate e que, no entanto, ameaça dividir o mundo corporativo em dois: Europa e Estados Unidos.
2. Princípios Contábeis Geralmente Aceitos nos Estados Unidos
(US GAAP - United States Generally Accepted Accounting Principles)
A contabilidade é uniforme em todo o mundo, mas geralmente existem diferenças na aplicação dos princípios contábeis do Brasil e dos Estados Unidos. De acordo com o IBRACON - Instituto Brasileiro de Contadores - e a CVM - Comissão de Valores Imobiliários - descreveremos a seguir estes Princípios Fundamentais de Contabilidade Aprovados no Brasil.
Entidade - A Contabilidade deverá registrar apenas os fatos contábeis da empresa e não confundindo com os de seus sócios ou de terceiros.
Continuidade - A Contabilidade deverá ter em mente que a empresa ou entidade é um organismo com vida longa ou prazo de duração indeterminado.
Custo Como Base de Valor - Os ativos da empresa deverão ser avaliados pelos valores de aquisição, ou produção, registrados em moeda de capacidade aquisitiva constante.
Realização da Receita - Na contabilidade, a receita só é realizada quando o bem ou serviço é entregue ao comprador.
Confrontação da Despesa As despesas ligadas diretamente com as receitas devem ser apropriadas nos mesmo período em que forem apropriadas as receitas. As que não tiverem relação direta com as receitas devem ser apropriadas no período que forem ocorridas.
Denominador Comun Monetário _ Os registros contábeis deverão ser apresentados em moeda nacional de capacidade aquisitiva constante.
Objetividade - Os fatos contábeis devem ser suportados por documentos ou critérios objetivos.
Conservadorismo - Entre dois valores válidos para os ativos, a contabilidade deve optar pelo menor. Para os passivos, deve optar pelo maior.
Relevância - O rigor da aplicação dos princípios contábeis dependerá da relevância dos fatos envolvidos e da relação custo/benefício.
Consistência - Os critérios Contábeis não devem ser mudados ao longo do tempo para não prejudicar a comparabilidade das informações contábeis.
Os critérios contábeis no mundo são razoavelmente parecidos e enquadram-se com os princípios contábeis brasileiros e nas regras determinadas em nossa legislação societária. Na realidade, hoje existem apenas diferenças de critérios que ao longo do tempo tendem a se igualar.A seguir apresentaremos as principais diferenças que podem surgir entre os princípios contábeis brasileiros e americanos.
	Item
	Princípios e critérios contábeis brasileiros - CFC BR
	Princípios e critérios contábeis americanos – USGAAP
	Correção monetária do balanço.
	Atualmente, a correção monetária calculada sobre ativo permanente e patrimônio líquido não é mais reconhecida na contabilidade societária. Entretanto, caso venha novamente a ser reconhecida, não será convertida para a moeda americana, pois não existe correção monetária na contabilidade americana.
	Não existe em dólar. Os ativos e passivos não monetários avaliados pelo custo como base de valor.
	Encargo financeiro sobre financiamento de ativo imobilizado.
	Normalmente apropriados como despesa financeira. Em 1996, a CVM emitiu instrução exigindo que, sob certas condições, esses encargos, sejam capitalizados.
	Podem ser incluídos nos custos de aquisição, dependendo descaracterísticas da operação.
	Arrendamento mercantil (leasing)
	Os pagamentos são apropriados como despesa e o bem é ativado no momento da opção pela compra. Atualmente, a CVM e o Ibracon determinam que os arrendamentos de natureza financeira sejam ativados desde o início da operação.
	Os bens arrendados na modalidade de leasing financeiro são ativados na data da operação em contrapartida de provisão. Os arrendamentos de natureza operacional são contabilizados como despesa de aluguel.
	Depreciação
	Calculada com base na vida útil média geralmente aceita pela legislação fiscal societária pelo método linear..
	Calculada de acordo com a vida útil real medida em termos de tempo ou termos de capacidade de produção pelo método linear ou decrescente.
	Despesas incertas, tais como contingências fiscais, garantias e outras.
	Apesar de exigidas pelos princípios contábeis, muitas vezes somente são provisionados aquelas consideradas dedutíveis fiscalmente.
	Provisionadas sempre que a perda sejaprovável e o valor possa ser estimado - FASB 5.
	Despesas limitadas fiscalmente, tais como devedores duvidosos.
	Geralmente, provisionadas de acordo com o limite fiscal.
	Provisionadas pelo valor real estimado.
	Avaliação de estoques.
	Custo médio, PEPS ou valor arbitrado fiscalmente
	Custo médio, PEPS ou UEPS
	Ajuste a valor presente de direitos ou obrigações monetárias prefixadas.
	As companhias abertas reconheciam esses ajustes no sistema de Contabilidade em moeda de Capacidade Aquisitiva Constante.
	A FASB aceita esse ajuste em período de alta inflação
	Participações societárias permanentes
	Custo de aquisição ou equivalência patrimonial.
	Algumas participações avaliadas ao custo pelos PFC brasileiros podem ser avaliadas pela equivalência em dólar.
3. Aspectos gerais
3.1 Objetivos da Conversão de demonstrações contábeis para moeda estrangeira
Neste capítulo observaremos que de acordo com os princípios acima relatados veremos quais são os principais objetivos da conversão de demonstrações contábeis para moeda estrangeira:
A. Obter demonstrações contábeis em moeda forte, não sujeita aos efeitos da inflação;
Durante décadas, convivemos com um sistema econômico altamente inflacionarias que, mesmo com o reconhecimentos da correção monetária, acarretava relevantes distorções nas demonstrações contábeis em moeda nacional, prejudicando qualquer tentativa de análise comparativa. Diversas empresas nacionais mantinham, para fins gerências, sistema de contabilidade em moeda estrangeira , moeda forte.
Atualmente, com o sucesso do Plano Real, estamos convivendo com inflação extraordinariamente baixa para nosso padrões. Entretanto, com o término da correção monetária, ao longo do tempo, essa inflação acabará acumulando-se provocando relevantes distorções nas demonstrações contábeis. Por esse motivo, empresas que mantinham sistema de contabilidade em moeda estrangeira optaram pela manutenção do sistema e outras que não possuíam estão empenhadas em implantá-la.
B. - Permitir ao investidor estrangeiro melhor acompanhamento de seu investimentos, já que as demonstrações convertidas estarão expressas na moeda corrente de seu próprio país.
Mais do que nunca vemos a entrada de capitais estrangeiros no país e empresas nacionais preparando-se para parcerias com investidores estrangeiros, ou tentando captação de recursos no exterior através da obtenção de empréstimos ou da colocação de títulos mobiliários nas bolsas de valores do exterior. Para que os investidores possam avaliar o desempenho da empresa e a evolução de seu investimento, é necessário apresentar demonstrações contábeis em que esses investidores estejam acostumados.
C. - Possibilitar a aplicação do método da equivalência patrimonial sobre os Investimentos efetuados em diversos países.
As empresas americanas que possuem investimentos em outras empresas devem avaliar esses investimentos de acordo com o método da equivalência patrimonial. Para tanto, é necessário apurar o patrimônio líquido contábil dessas empresas em moeda estrangeira e com os critérios contábeis americanos.
D.- Possibilitar a consolidação e combinação de demonstrações contábeis de empresas situadas em diversos países.
De acordo com as normas americanas, as demonstrações contábeis dos investimentos em subsidiárias devem ser consolidadas com as demonstrações contábeis da matriz. Para tanto, é necessário que as demonstrações contábeis da subsidiária estejam na mesma moeda da matriz e de acordo com os mesmos princípios e critérios contábeis. A combinação de demonstrações contábeis ocorre quando há a fusão de duas ou mais empresas.
3.2 - Distinção entre "Conversão de Demonstrações Contábeis" e "Contabilidade em Moeda Estrangeira".
Apesar de atenderem aos mesmos objetivos, os procedimentos de conversão de Demonstrações Contábeis e de Contabilidade em Moeda Estrangeira são bastante distintos.
NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE NBC T - 7 - DA CONVERSÃO DA MOEDA ESTRANGEIRA NAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
7.1 - DISPOSIÇÕES GERAIS
7.1.1 - Esta norma visa a definir como devem ser contabilizadas as transações que envolvam moeda estrangeira, realizadas por entidades sediadas no Brasil. com base no valor do patrimônio líquido.
7.1.2 - Na norma são utilizados os seguintes termos e expressões:
a) sede.
Transação em moeda estrangeira é toda operação de exportação, importação, empréstimo, etc. realizada por entidade sediada no Brasil, com entidade do exterior, a ser liquidada em moeda estrangeira;
b) no exterior realizada diretamente por entidade sediada no Brasil, tais como exportações, importações, empréstimos, etc.
Moeda nacional do país é a moeda de curso legal no Brasil e na qual se expressam os registros e as demonstrações contábeis da entidade brasileira;
c) Moeda estrangeira é uma moeda de curso legal em um no país estrangeiro;
d) onde são realizadas as transações comerciais ou onde se situa a investida da empresa brasileira. fora do Brasil diferente da moeda do país. Taxa cambial é a taxa para a troca de duas moedas distintas;
e) Variação cambial é a diferença, acumulada em moeda nacional, do país resultante das modificações nas taxas cambiais de uma moeda estrangeira; e
f) entre duas datas, afetando determinado montante de moeda estrangeira.
Taxa de fechamento é a taxa cambial vigente na data do encerramento do exercício ou período, ou não sendo disponível ou divulgada, a taxa cambial do último dia útil antes do encerramento do exercício ou período.
7.2 - DO REGISTRO CONTÁBIL
7.2.1 - Uma transação em moeda estrangeira deve ser contabilizada, no seu momento inicial, em moeda do país nacional, aplicando-se para conversão dão montante estrangeira a taxa cambial entre dessa a moeda na data da transação nacional do país e a moeda estrangeira na data da transação, em conformidade com a natureza da transação, como compra, venda ou financiamento.
7.2.1.2 - A taxa de câmbio a ser utilizada na data da transação é normalmente designada como spot rate, assim considerada a taxa cambial vigente no local da transação.
7.2.2 - Na data de cada encerramento de exercício ou de período menor, os saldos devedores e credores decorrentes de operações em moeda estrangeira devem ser avaliados pela taxa de fechamento de cambio câmbio aplicável naquela data, conforme a natureza da o tipo de transação.
7.2.3 - A variação cambial está vinculada à mudança na taxa de câmbio entre as datas original da transação e a da liquidação de saldos devedores e credores em moeda estrangeira.
7.2.4 - A variação cambial eventualmente apurada entre as datas do recolhimento registro inicial e a da liquidação de saldos devedores ou credores em moeda estrangeira no mesmo período, ou a entre a data inicial ou a do último encerramento e a data de encerramento atual ou de liquidação, deve ser reconhecida contabilizada como receita ou despesa no(s) exercício(s) ou período(s) em que foi incorrida, de acordo com o Princípio da Competência.
Conforme Apêndice à Resolução sobre os Princípios Fundamentais de Contabilidade.
7.3 - DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
7.3.1 - As demonstrações contábeis da entidade sediada no Brasil que efetua transações no exterior devem divulgar:
a) os saldos devedores e credores relevantes em moedas estrangeiras, com indicação de sua natureza; e
b) a política da entidade no gerenciamento do risco relacionado com a moeda estrangeira.
7.3.2 - 2 A investidora entidade sediada no Brasil deve divulgar o efeito sobre os itens monetários em moeda estrangeira uma operação estrangeirada mudança nas taxas cambiais ocorrida depois da data do balanço, se essa mudança for relevante. Ata CFC nº 818
Cotações: R$2,00 em 1º.1.2012
R$3,00 em 31.12.2012
R$2,50 cotação média no período
A empresa utilizou a taxa de câmbio média para conversão das contas de resultado, uma vez que o resultado foi gerado uniformemente ao longo do ano e não ocorreram flutuações significativas na taxa de câmbio, ao longo do ano.
Assinale a opção INCORRETA em relação às demonstraçõescontábeis convertidas para Euro (€):
a) Na Demonstração de Resultado em Euros, a Receita Líquida de Vendas do Período corresponde a €20.000mil.
b) Na Demonstração de Resultado em Euros, o Prejuízo do Período corresponde a €800mil.
c) No Balanço Patrimonial em Euros, o Ativo Total soma €9.333mil.
d) No Balanço Patrimonial em Euros, o Patrimônio Líquido soma €3.333mil.
Questão 21 – CFC 2016.2|Exame de Suficiência
 10 Março, 2017 Momento de Estudar  0 Comments Contabilidade, Exame de Suficiência CRC
(CFC/2016.2/Q21/Bacharel) Uma Construtora, cuja moeda funcional é o Real (R$), importou um guindaste para utilização em sua atividade de construção civil, pelo período de 10 anos.
Considere que a moeda de realização da transação de compra é uma moeda hipotética denominada Estrangeiro (ES$).
O guindaste foi adquirido por ES$15.000,00, com pagamento previsto para 31.8.2016.
Por ocasião do desembaraço aduaneiro, em 30.6.2016, a Construtora incorreu em gastos no valor total de R$5.000,00, referentes a impostos de importação, não recuperáveis, pagos à vista.
O guindaste foi colocado em uso em 1º.7.2016.
As cotações do ES$ no período foram:
Considerando-se somente as informações apresentadas, e o disposto na NBC TG 02 (R1) – EFEITOS DAS MUDANÇAS NAS TAXAS DE CÂMBIO E CONVERSÃO DE DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS e NBC TG 27 (R3) – ATIVO IMOBILIZADO, é CORRETO afirmar que:
a) em 30.6.2016, o Passivo Circulante da empresa apresentou valor total de R$ 90.000,00.
b) em 30.6.2016, o Ativo Não Circulante – Imobilizado totalizou o valor de R$ 55.000,00.
c) em 30.6.2016, no Resultado, deve ser considerado como despesa com imposto de importação o valor de R$ 5.000,00.
d) em 30.6.2016, o Ativo Não Circulante – Imobilizado totalizou o valor de R$ 65.000,00.
Comentário: Note que em todas as alternativas a questão está considerando em suas alternativas a data de 30.6.2016. Nessa data temos que o valor da compra do guindaste foi de ES$ 15.000. Para transformar em Real devemos considerar o valor de 1ES$ = R$ 4,00 conforme tabela fornecida pelo exercício. Dessa forma temos:
ES$ 15.000 x R$ 4,00 = R$ 60.000
Considerando ainda que houve incidência de tributo não recuperável no valor de R$ 5.000 chegamos ao valor do Ativo Imobilizado de:
Ativo Imobilizado = R$ 60.000 + R$ 5.000
Ativo Imobilizado = R$ 65.000
Gabarito: D.
3. Na ocasião da elaboração do balanço, os saldos de passivos, tomados em moeda estrangeira, cujo contrato seja efetuado com cláusula de paridade cambial deverão ser:
a) convertidos em reais à taxa de câmbio em vigor na data do balanço.
b) atualizados pelo valor médio do período encerrado da taxa funcional.
c) vertidos em reais pela taxa de câmbio funcional na data da operação.
d) convertidos em reais pela variação média da taxa de apresentação.
e) transformados em reais à taxa de fechamento da operação.
A questão exige, como muitas, o conhecimento literal da lei das S/As.
RESPOSTA
Vejamos o que a lei 6.404 fala sobre os critérios de avaliação de passivos:
Critérios de Avaliação do Passivo
Art. 184. No balanço, os elementos do passivo serão avaliados de acordo com os seguintes critérios:
I - as obrigações, encargos e riscos, conhecidos ou calculáveis, inclusive Imposto sobre a Renda a pagar com base no resultado do exercício, serão computados pelo valor atualizado até a data do balanço;
II - as obrigações em moeda estrangeira, com cláusula de paridade cambial, serão convertidas em moeda nacional à taxa de câmbio em vigor na data do balanço;
III – as obrigações, os encargos e os riscos classificados no passivo não circulante serão ajustados ao seu valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante. (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009).
Percebam que a questão está contida no inciso II.
Gabarito: A
4. 106.
Com base na Resolução CFC 1.120/08, analise as afirmativas a seguir:I. As variações cambiais resultantes de conversão das demonstrações contá-beis para moeda diferente da moeda funcional devem ser reconhecidas emconta específica no resultado não-operacional.II. As variações cambiais que surgem da liquidação de itens monetários aoconverter itens monetários por taxas diferentes daquelas pelas quais foraminicialmente convertidas durante o período, ou em demonstrações contábeisanteriores, devem ser reconhecidas como receita ou despesa no período emque surgirem, com exceção das variações cambiais de itens monetários quefazem parte do investimento líquido da entidade que reporta em uma entidadeno exterior.III. Uma entidade pode apresentar suas demonstrações contábeis em qualquermoeda (ou moedas).Assinale:(a) se somente a afirmativa I estiver correta.(b) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.(c) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.(d) se somente a afirmativa II estiver correta.(e) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
Resolução
Antes de resolver a questão, vamos estudar os conceitos principais da Resolu-ção n
o
1.120/08, que aprovou a NBC T 7, que trata dos efeitos das mudançasnas taxas de câmbio e conversão de demonstrações contábeis:Taxa de fechamento é a taxa de câmbio vigente na data do balanço para ope-rações a vista.
Variação cambial é a diferença resultante da conversão de um valor em uma moeda para um valor em outra moeda, a diferentes taxascambiais.
Valor justo é o valor pelo qual um ativo pode ser negociado, ou um passivoliquidado, entre partes interessadas, conhecedoras do negócio e independen-tes entre si, com a ausência de fatores que pressionem para a liquidação datransação ou que caracterizem uma transação compulsória.
 
Moeda estrangeira é uma moeda diferente da moeda funcional de uma entidade.Moeda funcional é a moeda do ambiente econômico principal no qual aentidade opera.
Conglomerado é o conjunto da entidade controladora e de todas as suas con-troladas.
Itens monetários são aqueles representados por dinheiro ou por direitos a serem recebidos e obrigações a serem liquidadas em dinheiro.Itens não-monetários são aqueles representados por ativos e passivos quenão serão recebidos ou liquidados em dinheiro.Investimento líquido em uma entidade no exterior é o valor da participaçãodetida pela entidade investidora no patrimônio líquido da entidade investida,adicionado (ou diminuído) de crédito ou (débito) junto a essa investida quetenha natureza de investimento.
 
Moeda de apresentação é a moeda na qual as demonstrações contábeis são apresentadas.
Taxa de câmbio a vista é a taxa normalmente utilizada para liquidação imedia-ta das operações de câmbio; no Brasil, a taxa a ser utilizada é a divulgada pe-lo Banco Central do Brasil.
A característica essencial de um item monetário é o direito de receber(ou a obrigação de entregar) um número fixo ou determinável de uni-dades de moeda. Os exemplos incluem: pensões e outros benefícios afuncionários a serem pagos em dinheiro; provisões a serem liquidadasem dinheiro; dividendos reconhecidos como obrigações. Da mesmaforma, um contrato para receber (ou entregar) um número variável deinstrumentos patrimoniais próprios da entidade ou uma quantidadevariável de ativos cujos valores justos a serem recebidos (ou entre-gues) são iguais a um número fixo ou variável de unidades da moeda
 
é considerado um item monetário.Por outro lado, a característica essencial de um item não-monetário éa ausência do direito a receber (ou da obrigação a entregar) um nú-mero fixo ou determinável de unidades de moeda. Os exemplos inclu-em: ativos intangíveis, estoques, adiantamentos a fornecedores, ativoimobilizado, adiantamentos de clientes, provisões a serem liquidadascom a entrega de um ativo não-monetário.
Vamos analisar as alternativas:I. As variações cambiais resultantes de conversão das demonstrações contá-beis para moeda diferente da moeda funcional devem ser reconhecidas emconta específica no resultado não-operacional.A moeda diferente da moeda funcional é a moeda estrangeira. De acordocom a NBC T 7, temos:- Umatransação em moeda estrangeira deve ser contabilizada, no seu reco-nhecimento inicial, na moeda funcional, aplicando-se, à importância em moe-da estrangeira, a taxa de câmbio à vista entre a moeda funcional e a moedaestrangeira na data da transação.
Na data de cada balanço:
(a)
 
os itens monetários em moeda estrangeira devem ser convertidosusando-se a taxa de fechamento;
(b)
 
os itens não-monetários que são mensurados ao custo histórico emuma moeda estrangeira devem ser convertidos usando-se a taxacambial da data da transação; e
(c)
 
os itens não-monetários que são mensurados ao seu valor justo emuma moeda estrangeira devem ser convertidos usando-se as taxascambiais da data em que o valor justo for determinado.
- Quando itens monetários surgem de transações em moeda estran-geira e há uma mudança na taxa de câmbio entre a data da transaçãoe a data da liquidação, o resultado é uma variação cambial. Quando atransação é liquidada dentro do mesmo período contábil em que ocor-reu, toda a variação cambial é reconhecida nesse mesmo período. En-tretanto, quando a transação é liquidada num período contábil subse-qüente, a variação cambial reconhecida em cada período, até a datade liquidação, é determinada pela mudança nas taxas de câmbio ocor-rida durante cada período.- Quando um ganho ou uma perda sobre itens não-monetários for re-conhecido diretamente no patrimônio líquido, qualquer variação cam-
 
bial atribuída àquele componente de ganho ou perda deve, também,ser reconhecida diretamente no patrimônio líquido. Por outro lado,quando um ganho ou uma perda sobre um item não-monetário for re-conhecido no resultado do período, qualquer variação cambial atribu-ída àquele ganho ou perda deve, também, ser reconhecido no resulta-do.
Resumindo, a NBC T 7, em nenhum momento, determina que as varia-ções monetárias devem ser reconhecidas em contas específicas do resul-tado não-operacional da empresa.Além disso, de acordo o Regulamento do Imposto de Renda: Na determi-nação do
lucro operacional
deverão ser incluídas, de acordo com o re-gime de competência, as contrapartidas das
variações monetárias, emfunção da taxa de câmbio
ou de índices ou coeficientes aplicáveis, pordisposição legal ou contratual, dos direitos de crédito do contribuinte, as-sim como os ganhos cambiais e monetários realizados no pagamento deobrigações
As variações monetárias serão consideradas, para efeito da legislação do imposto, como receitas ou despesas financei-ras.
Logo, a alternativa está INCORRETA.
II. As variações cambiais que surgem da liquidação de itens monetários aoconverter itens monetários por taxas diferentes daquelas pelas quais foraminicialmente convertidas durante o período, ou em demonstrações contábeisanteriores, devem ser reconhecidas como receita ou despesa no período emque surgirem, com exceção das variações cambiais de itens monetários quefazem parte do investimento líquido da entidade que reporta em uma entidadeno exterior.De acordo com o item 31 da NBC T 7:
As variações cambiais quesurgem da liquidação de itens monetários ao converter itens mo-netários por taxas diferentes daquelas pelas quais foram inicial-mente convertidas durante o período, ou em demonstrações con-tábeis anteriores, devem ser reconhecidas como receita ou des-pesa no período em que surgirem, com exceção das variaçõescambiais tratadas no item 35.
Já o item 35:
As variações cambiais resultantes de itens monetá-rios que fazem parte do investimento líquido da entidade que re-porta em uma entidade no exterior devem ser reconhecidas noresultado nas demonstrações contábeis individuais da entidadeque reporta ou nas demonstrações contábeis individuais da enti-dade no exterior, conforme apropriado
. Nas demonstrações contá-beis que incluem a entidade no exterior e a entidade que reporta (ex.,demonstrações contábeis consolidadas), tais variações cambiais devemser registradas, inicialmente, em uma conta específica do patrimônio lí-quido e reconhecidas em receita ou despesa na venda do investimentolíquido. Logo, a alternativa está
CORRETA.
III. Uma entidade pode apresentar suas demonstrações contábeis em qualquermoeda (ou moedas).De acordo com o item 20 da NBC T 7:
Ao elaborar as demonstraçõescontábeis
, cada entidade seja ela uma entidade autônoma, uma enti-dade com operações no exterior ou uma entidade no exterior (comocontrolada ou filial)
 
determina sua moeda funcional, converte ositens expressos em moeda estrangeira para sua moeda funcional
 e contabiliza os efeitos de tal conversão.Contudo, de acordo com os itens 21, 22 e 44 da referida norma:21. Muitas entidades são compostas de diversas entidades individuais(ex., um grupo formado pela controladora e uma ou mais controladas).Vários tipos de entidades, participantes ou não de um grupo, podem terinvestimentos em coligadas ou joint ventures. Também podem existir fi-liais, agências, sucursais ou dependências.
É necessário que as demons-trações do resultado e do balanço patrimonial de cada entidade individu-al incluída na entidade investidora sejam convertidas para a moeda utili-zada por essa entidade investidora nas suas demonstrações contábeis.
Esta Norma permite que a moeda de apresentação das demons-trações contábeis da entidade que reporta seja qualquer moeda
(ou moedas)
.22.
Esta Norma também permite que uma entidade autônoma,sem controladas, que prepara suas demonstrações contábeis, ouuma entidade que prepara suas demonstrações contábeis indivi-duais prepare essas demonstrações em qualquer moeda (ou mo-
 
edas).
44.
Uma entidade pode apresentar suas demonstrações contábeisem qualquer moeda (ou moedas)
. Se a moeda de apresentação dasdemonstrações contábeis diferir da moeda funcional da entidade, seusresultados e seu balanço patrimonial devem ser convertidos para a moe-da de apresentação. Por exemplo, quando um grupo é compreendido porentidades individuais com diferentes moedas funcionais, os resultados eo balanço patrimonial de cada entidade devem ser expressos em umamesma moeda comum a todas elas para que as demonstrações contá-beis consolidadas possam ser apresentadas. Logo, a alternativa está
CORRETA 
GABARITO: E

Outros materiais

Materiais relacionados

Perguntas relacionadas

Perguntas Recentes