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UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO- UNINOVE
Especialização – Alfabetização e Letramento
A FORMAÇÃO DO PROFESSOR ALFABETIZADOR: 
MÉTODOS E OS CONCEITOS DE ALFABETIZAÇÃO
Débora Martins Pereira de Carvalho RA: 613102673
 SÃO PAULO 
2014
A FORMAÇÃO DO PROFESSOR ALFABETIZADOR: MÉTODOS E OS CONCEITOS DE ALFABETIZAÇÃO
Orientação: Professora Francini Garcia Mandolesi
SÃO PAULO 
2014
A FORMAÇÃO DO PROFESSOR ALFABETIZADOR: MÉTODOS E OS CONCEITOS DE ALFABETIZAÇÃO
Resumo
Não existe uma seleção de metodologias de alfabetização, pois cada uma delas funciona de acordo com o potencial de cada educando.
As pesquisas sobre a formação do professor alfabetizador apontam para uma revisão da compreensão da prática pedagógica do professor, que é tomado como mobilizador de saberes profissional. Considera-se que este, em sua trajetória, constrói e reconstrói seus conhecimentos conforme a necessidade de utilização dos mesmos, suas experiências, seus percursos formativos e profissionais. O objetivo é compreender a importância da formação do professor e como desenvolve sua prática pedagógica considerando os métodos de alfabetização.
Palavras-Chave: Alfabetização, Aprendizagem, Métodos, Formação Docente.
ABSTRACT
There is a selection of methodologies literacy because each one works according to the potential of each student. 
Research on the training of literacy teachers suggest reviewing the understanding of teacher's pedagogic practice, which is taken as a mobilizer of professional knowledge. It is considered that this, in your career, build and rebuild their expertise as the need for their use, their experiences, their training and career pathways. 
The goal is to understand the importance of teacher training and develop their practice as considering literacy methods.
Keywords: Literacy, Learning, Methods, Teacher Training.
Introdução
Ao trabalhar com alfabetização não basta apenas ensinar a ler e escrever, é preciso oferecer muito mais que as letras, permitindo que a criança vivencie e compreenda as relações sociais, as crianças podem ter contato com a leitura e a escrita através de lista de compras, agendas telefônicas, caderno de receitas, a partir daí, que ela percebe que a leitura e a escrita fazem parte da sua vida e tem utilidade.
Muitas vezes, os educadores não compreendem que nem todas as crianças têm acesso ao universo letrado.	Segundo Ferreiro (2003, p.28), a alfabetização não é um estado, mas um processo.
	A introdução de novos métodos deve ser considerada preparando o aluno (educando), para o real uso daquilo que foi aprendido, tornando-o capaz de conhecer, compreender, refletir, construir, descobrir em sua construção do conhecimento, uma vez que “[...] ensinar não é transferir conhecimento, mas criar possibilidades para a sua produção ou sua construção”. (Freire, 2000, p.52)
	Pretende-se por meio desta pesquisa, identificar as dificuldades que o professor alfabetizador passa em sala de aula, com a introdução de novos métodos, tendo em vista que ainda há muito que se fazer na área de alfabetização e que para se trabalhar com a alfabetização é preciso permitir que a criança vivencie e compreenda as relações sociais, atribuindo significado na leitura.
	O presente artigo é uma pesquisa de revisão bibliográfica. Tem como objetivo, investigar a formação do professor em relação às diferentes visões sobre alfabetização e ás diferentes práticas realizadas pelos professores na atualidade. O artigo foi organizado em duas sessões. Na primeira abordam-se os métodos de alfabetização, pensando e repensando a alfabetização, procura-se com este estudo o conhecimento de teorias que conduzam a uma prática pedagógica que contemple renovar o conceito de alfabetizar. Na segunda refere-se ao processo de formação do professor alfabetizador, ressaltando a importância de se analisar a questão da prática pedagógica como algo relevante, opondo-se assim às abordagens que procuravam separar formação e prática cotidiana.
Métodos e os conceitos de alfabetização
	Ao trabalhar com a alfabetização é necessário que se criem condições para a busca de informações, é preciso ensinar a ler e a escrever, sabendo vivenciar e compreender as relações sociais, a criança precisa atribuir significado ao que ela escreve através do seu dia-a-dia, os educadores precisam ter um olhar partindo da vivência do aluno, ensinando partindo do princípio do que eles já conhecem, trabalhando o concreto, é claro que nem todas as crianças, têm acesso ao universo letrado em suas casas, necessitando que a escola lhe apresente o que ela ainda não teve acesso.
	A alfabetização não se baseia somente na codificação e decodificação no ato de ler, mas no desenvolvimento de compreensão, interpretação, construção de novos significados produzindo assim o conhecimento.
Alfabetização é um processo de construção da língua escrita, institucionalmente aceita por uma sociedade funcionalmente letrada. Esse processo é construído cognitivamente por cada indivíduo em interação com os membros da sociedade a que pertencem. Tem como objetivo levar o sujeito à perceber, analisar, questionar suas reais condições de vida, transformando sua realidade e ampliando sua visão de mundo(SOARES,1985 p.31)
	Alfabetização é a construção do conhecimento, representa um conceito de que ler e escrever não implica somente na criatividade e raciocínio lógico do aluno, mas nas suas relações sociais e afetivas, não é somente decifrar textos e copiar, mas uma nova maneira de se expressar e comunicar com os outros e com o mundo. Dentro deste contexto, os métodos de alfabetização vão além de orientar as ações do professor, trazem o que o professor pode atingir.
	Para compreendermos os diferentes métodos é preciso investigar processos e métodos do passado para verificar a sua influência na sociedade de hoje.
	O homem da pré-história reproduzia mensagens nas pedras e rochas e lia sinais da natureza, interpretando-as. Houve a necessidade de representação das palavras por meio de desenhos, havia um significado para cada desenho, com o passar do tempo, os desenhos perdiam a interação com o objeto, este desenhos evoluíam para outras formas.
A criança percorre, no seu desenvolvimento, dentro do seu ambiente cultural, o mesmo caminho percorrido pela humanidade na organização do conhecimento; o ser humano partiu do pictórico e construiu uma simbologia (alfabeto), de maneira similar, a criança inicia a representação do mundo por meio de gesto ou do desenho e chega ao símbolo e às regras sistemáticas reconstruindo o código linguístico utilizado na sua comunidade. (CÓCCO; HAILER, 1996, p.19)
	A alfabetização não está limitada somente na decodificação no ato de ler, mas no desenvolvimento das habilidades de compreensão, interpretação, construir novos significados, produzindo assim o conhecimento.
	Ao longo dos anos as instituições de ensino estabeleceram como objetivo um saber específico, sobre o sistema alfabético como forma de leitura, é chamado como método tradicional de alfabetização. No método tradicional de alfabetização é centrado no professor, o aprendizado é dividido em partes, primeiro aprende as vogais, depois as sílabas até chegar às palavras e frases, o aluno aprende à escrever textos, depois de dominar, boa parte da família silábica, não há atribuição de significados para o aluno, existe valorização maior no uso das cartilhas é quantitativa e não qualitativa, o professor não é mediador. A partir deste método, a aprendizagem acontece por meio de uma leitura mecânica do texto, através da decifração das palavras.
A alfabetização trabalhada no “método tradicional” tem como ponto de sustentação uma sistematização a priori e um material, a cartilha que desenvolve um método (global, silábico, fonético, etc..). O processo é organizado pelo professor, pelo adulto. O que geralmente ocorre, então, é o uso de uma linguagem padronizada e irreal. Esse fato, associado a uma ênfaseexcessiva no treino da ortografia e da gramática desenvolvida nas séries do ensino fundamental, leva a criança à acreditar, que a linguagem da escola é diferente da linguagem cotidiana viva e real. (CÓCCO; HAILLER, 1996, p.19)
	Ao alfabetizar um aluno com embasamento no método tradicional, valoriza- se o resultado final no ato de ler e escrever, levando o aluno à identificação das sílabas e posteriormente as palavras, onde o aluno é qualificado como um simples leitor de letras, o que nos leva à compreender que memorizar, decorar, não significa aprender, alguns alunos não conseguem concluir o processo, não prosseguem nas etapas da alfabetização, pois apenas memorizam sílabas e letras e ,muitas vezes não compreendem, o que estão copiando. Este método não reconhece o caminho que a criança percorre para reconstruir a língua a partir da sua realidade.
	Para compreendermos como funciona o pensamento da criança quando está aprendendo à ler e a escrever, muitos estudiosos realizam pesquisas em torno deste tema, dentro da perspectiva construtivista e psicogenética, considera-se que não existe um conhecimento pronto e acabado sobre o que possa ser ensinado, através de um método aplicado por um professor.
	Dentre vários pesquisadores destacamos Piaget, que com seus estudos procurou explicar como se dá a interação da criança com o mundo e com o social para chegar ao conhecimento, ele acreditava que o conhecimento é construído por meio da interação entre o sujeito e o objeto, ocorre pela participação ativa do aluno.
	Emília Ferreiro (1989) destaca que a construção da escrita não se dá pelo conhecimento das letras e das sílabas, mas pela compreensão do funcionamento do código lingüístico, mostrando que os alunos tem ideias e hipóteses, e que estas ideias se confrontam com sua realidade e com as ideias de outras pessoas. Afirma que a leitura e a escrita têm sido tradicionalmente consideradas como objeto de uma instrução sistemática, sua visão relacionada ao sistema da escrita é outra.
Nossa visão do processo é radicalmente diferente: no lugar de uma criança que espera passivamente o reforço externo de uma resposta produzida pouco menos que ao acaso, aparece uma criança que procura ativamente compreender a natureza da linguagem que se fala à sua volta, e que, tratando de compreendê-la, formula hipótese, busca regularidades, coloca à prova suas antecipações e cria sua própria gramática, (que não é simples cópia deformada no modelo adulto, mas sim criação original). No lugar de uma criança que recebe pouco a pouco uma linguagem inteiramente fabricada por outros, aparece uma criança que reconstrói por si mesma a linguagem, tomando seletivamente a informação que lhe provê o meio. (FERREIRO; TEBEROSKY, 1999p. 24)
	Segundo Vigotsky (1988), a linguagem atuaria como principal fator para o desenvolvimento das capacidades intelectuais do educando levando o aluno para a construção do conhecimento, assim através das pesquisas realizadas por Vigotsky, ajudaram à compreensão das relações entre pensamento e linguagem, desenvolvimento e aprendizagem, houve um novo olhar sobre alfabetização, provocando reflexões e propiciando uma outra linha teórica sobre alfabetização.Dentro desta linha de pensamento se tem o meio ambiente e a linguagem como partes integrantes do pensamento e, fundamentais para a construção de leitura de mundo e de conhecimentos em geral.
	Conclui-se, que os estudos de Piaget, Emília Ferreiro e Vigotsky ajudaram à compreender como se dá o processo de alfabetização e, possibilitaram aos educadores o conhecimento de como o educando se apropria da linguagem, podendo mediar à construção de conhecimento, através de uma intervenção pedagógica eficaz.							
A formação do professor alfabetizador
	Anos atrás o professor das séries iniciais era formado no curso normal, no ensino médio era chamado de magistério e não era curso superior. 
O Parecer/ CFE nº 252/69 procurou esclarecer uma questão que, já na época de sua aprovação, se apresentava como um impasse: a do direito ao magistério nos anos inicias do Ensino Fundamental pelos diplomados em Pedagogia. Legalmente verifica-se que não haveria dúvida, visto que nem todos que se diplomavam em Pedagogia recebiam a formação indispensável ao exercício do magistério, nos anos iniciais do Ensino Fundamental.
Em 1996, para garantir que esses docentes tivessem uma graduação específica para formá-los, a LDB criou o curso normal superior, acrescentar a formação de professores nas séries iniciais no novo curso, amplia o preparo do docente.
No começo de 2005, o Conselho Nacional de Educação tornou pública a minuta do projeto de DCN para o Curso de Pedagogia. A divulgação desse documento gerou muitas discussões no campo educacional. Depois de muitas discussões, em 15/05/2006, foi aprovada a Resolução CNE/CP nº.01 que instituiu as DCNs para o Curso de Pedagogia.
				Art. 4. O curso de Licenciatura em Pedagogia destina-se 						à formação de professores para exercer funções de Magistério 					na Educação Infantil e nos Anos Iniciais do Ensino Fundamen					tal, nos cursos de Ensino Médio, na modalidade Normal, de Educa					ção profissional na área de serviços e apoio escolar e em outras					áreas nas quais sejam previstos conhecimentos pedagógicos.						Parágrafo único. As atividades docentes também compreendem 					participação na organização e gestão de sistemas e instituições de 					ensino, englobando:
				I – planejamento, execução, coordenação, acompanhamento e 					avaliação de tarefas próprias do setor da Educação;
II – planejamento, execução, coordenação, acompanhamento e avaliação de projetos e experiências educativas não-escolares;
III – produção e difusão do conhecimento científico-tecnológico do campo educacional, em contextos escolares e não escolares (RESOLUÇÂO CNE/CP nº 1/2006).
	Freire (1996, p.92) diz que “o professor que não leve a sério sua formação, que não estude que não se esforce para estar à altura de sua tarefa, não tem força moral para coordenar as atividades de sua classe”.
	Passou-se a estudar a constituição do trabalho docente levando-se em conta os diferentes aspectos de sua história: individual, profissional. Percebe-se então, uma “virada” nos estudos, que passam a reconhecer e considerar os saberes construídos pelos professores, o que anteriormente não era levado em consideração. Nessa perspectiva de analisar a formação de professores, à partir da valorização destes, é que os estudos sobre os saberes docentes ganham impulso e começam a aparecer na literatura, numa busca de se identificarem os diferentes saberes implícitos na prática docente. Nesse espírito, tinha-se em vista que “é preciso investir positivamente os saberes de que o professor é portador, trabalhando-os de um ponto de vista teórico e conceitual” (Nóvoa, 1992, p.27)
	Repensando a formação dos professores a partir da análise da prática pedagógica, Pimenta (1999) identifica o aparecimento da questão dos saberes como um dos aspectos considerados nos estudos sobre a identidade da profissão do professor. Parte da premissa de que essa identidade é construída a partir da significação social da profissão; da revisão das tradições. Mas também da reafirmação das práticas que permanecem significativas.
	A partir da ideia de que a profissão vai sendo construída à medida que o professor articula o conhecimento teórico-acadêmico, a cultura escolar e a reflexão sobre a prática docente, Guarnieri (1997) desenvolve um estudo acerca da atuação de professores iniciantes. Na prática pedagógica do professor iniciante aparecem alguns aspectos como: a rejeição dos conhecimentos teóricos acadêmicos recebidos na formação por dificuldade em aplica-los; a tentativa de transposição direta de uma concepção teórica, a percepção dos aspectos positivos da prática docente e da cultura escolar. O professor aprende a partir da prática, embora que os cursos de formação de professores, tanto inicial como continuada, ainda não favorece a articulação entrea formação teórica acadêmica e os conhecimentos do universo escolar.
	 De certa forma, o repensar a concepção da formação dos professores, que até pouco tempo, tinha como objetivo a sua capacitação, através da transmissão do conhecimento, a fim de atuar de uma maneira eficaz na sala de aula, vem sendo substituído pela abordagem de analisar a prática que este professor vem desenvolvendo, enfatizando a busca de uma base de conhecimento para os professores, considerando os saberes da experiência.
	Considerando que a tarefa do professor tem como característica ser um trabalho interativo, Gauthier (1998) enfatiza a dificuldade de trabalhar com os saberes formalizados. Sugere, que pesquisas sobre o saber da ação pedagógica pode contribuir para o aperfeiçoamento da prática docente e formação dos professores, considerando, além dos conhecimentos científicos, o saber nascido da prática, opondo-se às abordagens dos estudos que procuravam separar formação e prática cotidiana, que nos anos 1980 estava no centro das análises.
	Saber o que se vai ensinar é fundamental para conduzir o processo educativo, a formação do professor é um passo bastante significativo, onde leve a uma educação capaz de formar um cidadão crítico e reflexivo.
	O professor está em constante processo de formação. A formação deve ser contínua, “assim a formação não se constrói por acumulação de cursos, conhecimentos ou técnicas, mas sim através de um trabalho de reflexidade crítica sobre as práticas e de (re) construção permanente de uma identidade pessoal” (NÓVOA, 1997, p.25). Sabemos que esses cursos e conhecimentos são importantes e necessários, pois há exigência da sociedade atual, mas de nada adianta tudo isso se não há reflexão e prática, pois “o professor é capaz de gerar conhecimento pedagógico em sua prática” (IMBERNÓN, p.61). O professor é o principal mediador entre os conhecimentos socialmente construídos e os alunos.
	Estudos apontam a importância da experiência pessoal na aprendizagem profissional, professores atribuem significado e aprende a partir de suas vivências em sala de aula e de suas experiências diárias.
	A reflexão oferece aos professores a oportunidade de se tornarem conscientes a sua prática, deve ser formado com um olhar voltado para a formação de cidadãos críticos e reflexivos. O professor reflexivo é aquele que considera a realidade dos seus alunos, tornando a aprendizagem significativa. Deve estar em constante reciclagem dos saberes, a autoavaliação é importante para subsidiar um bom trabalho durante esse processo da aquisição da escrita.
Considerações Finais
	
	O trabalho de pesquisa abordou como ocorre o processo de formação do professor alfabetizador diante de novos conceitos e perspectivas alfabéticas e os estudos teóricos de alguns métodos de alfabetização que são utilizados na escola.
	É preciso formar cidadãos letrados capazes de, não só decodificar sinais e símbolos, mas capazes de representar suas ideias e pensamentos, compreendendo o mundo de acordo com sua realidade.
	Formar cidadãos leitores e entendedores é hoje o grande desafio da escola, no geral, dos professores alfabetizadores. Só será completo se houver um processo de alfabetização de qualidade, onde os alunos aprendam a reconhecer o valor das palavras, bem como, as suas imensas possibilidades de existência no mundo. A aprendizagem desses saberes devem ser significativas, pois durante todo o processo de alfabetização é importante oferecer ferramentas que aproximam o aluno do conteúdo.
	
Referências Bibliográficas
BUNZEN, C. Um estudo sobre a recepção do gênero livro didático de língua portuguesa: implicações para a formação do professor. Tese 
CÓCCO,Maria Fernandes; HAILER; marco Antonio, Didática de alfabetização decifrar o mundo: alfabetização e sócioconstrutivismo. São Paulo:FTD,1996.
CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. Parecer nº 5/2005. Aprova as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Pedagogia. BRASIL (1996). Lei nº. 9394/96. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
FERREIRO, Emilia. Com todas as letras. São Paulo: Cortez, 1999.
FERREIRO, Emilia. Processos de leitura e escrita, os: novas perspectivas. 3.ed. PORTO ALEGRE: ARTMED, 2003 .
FERREIRO, Emilia e Ana Teberosky, Psicogênese da língua escrita, Porto Alegre: Artes Médicas,
1985
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à pratica educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
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GARCIA, Regina Leite. (Org.) A formação da professora alfabetizadora: reflexões sobre a prática. São Paulo: Cortez, 1996.
GUARNIERI, M.R. O início na carreira docente: Pistas para o estudo do trabalho do professor. In: anais da Anped, 1997 (disq).
IMBERNÓN, F. Formação Docente e Profissional: formar-se para a mudança e a incerteza. 5 ed. São Paulo: Cortez, 2005.
NÓVOA, A. (org). Os professores e sua formação. Lisboa: Dom Quixote, 1997.
NÓVOA, A. (Org). Vidas de Professores. Porto: Porto Editora, 1992.
PIMENTA,S.G. Formação de professores: identidade e saberes da docência. In: PIMENTA< S.G. (Org) Saberes Pedagógicos e atividades de docente. São Paulo: Cortez,1999
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TEBEROSKI, Ana & Cardoso, Beatriz. Reflexões sobre o ensino da Leitura e da Escrita. São Paulo, Trajetória, 1990.
VYGOTSKY, L.S.A. A formação social da mente. São Paulo: M. Fontes, 1984
VASCONCELLOS, Celso dos S. Construção do Conhecimento em sala de aula. São Paulo, Libertad, 2002.
VYGOTSKY, LS. Psicologia Pedagógica, São Paulo: Martins Fontes, 2001.
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