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DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ALIMENTOS: INFECÇÕES E INTOXICAÇÕES Profª Esp. Vânia Paz mariavaniapaz@bol.com.br 1 DTAs São todas as ocorrências clínicas consequentes à ingestão de alimentos que possam estar contaminados com Mo patogênicos(infecciosos, toxigênicos ou infestantes), substâncias químicas, objetos lesivos ou que contenham em sua constituição estruturas naturalmente tóxicas, ou seja, são doenças consequentes a ingestão de perigos biológicos, químicos ou físicos presentes nos alimentos. Variáveis do Hospedeiro Entre as variáveis do hospedeiro que são possíveis identificar incluem-se: - A idade; A condição física e estado geral de saúde ( gravidez); O nível de doenças com impacto no sistema digestivo (alcoolismo, cirrose); O nível de funcionamento do sistema digestivo; A variação da acidez gástrica (uso de anti-ácidos, variação natural); O estado nutricional; A natureza da atividade profissional; A natureza da medicação a que se encontra sujeito; A quantidade de alimentos consumidos; A existência de distúrbios genéticos. De acordo com os estudos estatísticos da Organização Mundial da Saúde, das doenças de origem alimentar 60% Técnicas inadequadas de processamento Contaminação dos alimentos servidos em restaurantes. Infecções do Trato Gastrintestinal Diarreia – liberação anormal de fezes. Perda de fluidos e eletrólitos. Disenteria – distúrbio inflamatório, geralmente associado a sangue e pus (fezes) e acompanhados de dor, febre, cólicas. Gastroenterite - sintomas gastrintestinais como náuseas, vômitos, diarréia e dores abdominais. Agentes etiológicos Escherichia coli Salmonella Shigella Yersinia enterocolitica Campylobacter Vibrio cholerae Vibrio parahaemolyticus Staphylococcus aureus Bacillus cereus Clostridium botulinum Bactérias – Vírus – Parasitas - Fungos Enterobactérias Intoxicação alimentar Infecções Gastrintestinais De origem Bacteriana. Infecções Gastrintestinais Diarréia é a conseqüência mais comum da infecção do trato gastrintestinal Infecções locais Infecções sistêmicas Principal causa de mortalidade infantil (países em desenvolvimento); Varia de branda e auto limitada até a grave, com desidratação e morte; Transmissão: via fecal-oral Multiplicação por microrganismos e produção de toxinas (restrita ao trato gastrointestinal) Invasão pelos microrganismos ou absorção de toxinas A quantidade de microrganismos ingeridos e seus fatores de virulência são fatores críticos no estabelecimento da infecção Infecções Gastrintestinais - Agentes Escherichia coli (maior causa de diarreia bacteriana) 06 patotipos(sorotipos): diferentes mecanismos de patogenicidade 04 classes-Escherichia coli enterovirulenta (EEC)- responsaveis por gastroenterites no Homem: E. coli enteropatogênia (EPEC) E. coli enterotoxigênica (ETEC) E. coli entero-hemorrágica (EHEC) E. coli enteroinvasiva (EIEC) E. coli enteroagregativa (EAEC) E. coli produtora de aderência difusa (DAEC) E. coli em ágar Macconkey Patogenia e Sintomas E. coli enteropatogênica (EPEC);P.Inc=12-72h Gastroenterite:Crianças menores de 1 ano Diarréia aquosa, sanguinolenta, febre,cólica,vômito, etc Destruição das microvilosidades E. coli enterotoxigênica(ETEC) - todas as idades Diarréia aquosa abundante, semelhante à da cólera. Ação de enterotoxinas P. Inc= 8-72h Patogenia e Sintomas E. coli enterohemorrágica(EHEC) Diarréia branda e sanguinolenta (colite hemorrágica). P.Inc=12-72h E. coli enteroinvasiva(EIEC) Semelhante à causada por Shigella Diarréia sanguinolenta ou não, dores abdominais e febre Invasão e destruição de células intestinais Não há produção de nenhum tipo de toxina. Grupo Patogênico Sintomas Epidemiologia Diagnóstico Laboratorial E.colienteropatogênica(EPEC) “Lesão em pedestal” (microvilosidadesintestinais) Vômitos, febre, diarréia com muco Pertencem a sorotipos O:H específicos Causam surtos de infecção emcrianças < 1 ano Cultura Sorotipagemcom anti-soro polivalentes e monovalentes - Adesão à cultura de células - Testes moleculares (genes de virulência) E.colienterotoxigênica(ETEC) Toxina semelhante ádo V.cholerae Diarréia aquosa profunda Crianças > 2 anos e adultos (diarréia dos viajantes) - Cultura -Imunoensaiospara detecção de toxinas - Sondas genéticas (genes da LT e ST) E.colientero-hemorrágica Produtoradeverotoxina/shiga- toxina(EHEC/STEC) Colite hemorrágica Diarréiaaquosa sanguinolenta dor abdominal intensa e vômitos Sorotipo O:157-H7é o mais importante Distribuição mundial; reservatórios animais Pode causarSHU-Sind.Urêmica-hemolítica - Cultura - Teste bioquímico (sorbitolnegativa) -Imunoensaiose testes moleculares para detecção da toxina E.colienteroinvasiva(EIEC) Diarréia com sangue e muco, cólicas, arrepios, febre, cefaleia, mialgia Importante em áreas com higiene deficitária - Cultura - Testes para avaliação de invasão - Testes moleculares (genes de invasão) E.colienteroagregativa(EAEC) E.coliprodutora de aderência difusa (DAEC) Diarréia infantil, países em desenvolvimento Ligação característica à cultura de células - Cultura de células (visualização do padrão de adesão: EAEC, “pilha de tijolo”; DAEC, difusa) Micrografia eletrônica de E. coli enteropatogênica (EPEC) aderindo á borda das células intestinais, Com destruição localizada das microvilosidades: ”Lesão em pedestal”. Fonte: Mims – 3ª ed. Salmonella Móveis por flagelos peritríquios Não esporulados Gram negativos Anaeróbios facultativos. Salmonella (bacilo Gram -) Causa mais comum de diarréia associada a alimentos em países desenvolvidos( causa infecção intestinal)/ causa + importantes de DTA. 3 espécies: Salmonella subterrânea,Salmonella bongori(18 sorotipos) e Salmonella enterica( 6 subespécies)com + 2.500 sorotipos. Antígenos: O (parede celular) e H (flagelar) Amplo reservatório animal Dificuldades na erradicação (S. Typhi e S. Paratyphi: humanos únicos reservatórios). Estado de portador pode durar por várias semanas, meses ou anos (“Mary Typhoid”)- “Sindrome septicêmica-tifóide” S. Enteritidis e S. Choleraesuis (podem tornar-se invasivas em pacientes com predisposições particulares – crianças, pacientes com câncer ou anemia falciforme) Pode ocorrer disseminação hematogênica (osteomelite, pneumonia, meningite): antibioticoterapia. Causam três tipos de síndrome: Febre tifóide : Salmonella Typhi, (P.Inc. 7-28h) Febres paratíficas: Salmonella Paratyphi A e C Gastroenterites, ou salmoneloses, ampla variedade de sorotipos. Mais frequentemente envolvidos: sorotipos Typhimurium e Enteritidis em humanos. PERIGOS BIOLÓGICOS Salmonella sp (fam. Enterobacteriaceae) -Tratamento térmico (65ºC – 74ºC) -Refrigeração: abaixo de 5oC -Prevenção da contaminação cruzada dos produtos prontos para consumo (tratados termicamente ou higienizados) -Afastar portadores e doentes da manipulação -Boas práticas de higiene Medidas preventivas INFECÇÃO. Diarréia, dores abdominais, febre, cefaléia, calafrios,náuseas e vômitos (12-36 horas)-sintomas 6h Doença (sintomas e período de incubação) Carnes cruas, frangos, ovos, vegetais crus, frutas pouco ácidas, pescados crus Alimentos mais envolvidos Contaminação cruzada, falta de higiene pessoal, insetos e alimentos Disseminação Trato intestinal humano e animal, carns ccruas, frangos e frutos do mar Fontes Perigos - Distribuição 17 1- Enfatizar a presença da Salmonella no ovo, tanto na casca quanto na gema, portanto a disseminação pode ocorrer por falhas de higiene ou com o uso de gema crua (maionese, pavês, musses, etc) Bacilos Gram negativos Não formadores de esporos. Shigella Shigella (bacilo Gram -) Causa quadros de DISENTERIA BACILAR (invasão do intestino grosso, com presença de pus e sangue nas fezes) Dose infectante baixa (10-100 microrganismos) Dependendo da espécie envolvidaos sintomas variam de leves a graves: S. sonnei (leves) S. flexneri e S. Boydii (graves) S. dysenteriae tipo 1(produtora da toxina Shiga; +patogênica, causa doença mais grave) A shigelose é primariamente uma doença pediátrica Não existem reservatórios animais Disseminação principal: pessoa a pessoa, via fecal-oral Situações onde saneamento e higiene pessoais são deficientes Antibióticos não são recomendados (exceto nas infecções graves) Shigella em ágar Macconkey Shigella sp Algumas espécies produzem toxinaneurotóxica-toxinfecção. (enterobacteriaceae) Fontes Trato intestinal humano Disseminação >Pessoa a pessoa, água, alimentos e indiretamente através de águas contaminadas usadas na irrigação ou de adubos orgânicos Mec.Transmissão:food(alimento),fingers(dedos),feces(fezes)flies(moscas)= 4F Alimentos mais envolvidos Água contaminada, alimentos crus erecontaminados(saladas variadas),aves, leite, mãos contaminadas,etc Doença (sintomas e período de incubação) Infecção intestinal c/ disenteria(shigelose).Fezes com sangue, cólicas, vômito, desidratação, febre (12-72 horas) Medidas preventivas -Boas práticas de higiene -Tratamento térmico -Água de fonte segura (potável) -Prevenção da contaminação cruzada dos produtos prontos para consumo (tratados termicamente ou higienizados) PERIGOS BIOLÓGICOS Perigos - Distribuição 20 Campylobacter Bacilo Gram-negativo, geralmente de forma espiralada, não formador de esporos que causa doença no homem e em animais. Campylobacter Bacilos Gram-negativos em forma de “S” Uma das causas mais comuns de diarréia em humanos C. jejuni Crescem bem a 42ºC; exigem meio de cultura especial Amplo reservatório animal (ovinos, bovinos, roedores, aves) A diarréia causada por Campylobacter é clinicamente semelhante àquela causada por Salmonela e Shigella. Causa bastante comum. Infecções adquiridas através de alimentos contaminados (aves, leite, água, hambúrguer, figado cru,etc)). P.Inc= 8 a 22h Bacteremia em neonatos e adultos debilitados são relativamente comuns Casos graves de diarréia Eritromicina Campylobacter jejuni(campilobacteriose) Comum em aves, que albergam esse microrganismo sem ficarem doentes. Sensível à: Desidratação Presença de O2 Congelamento: Reduz o número de microrganismos presentes nas carnes cruas. C. jejuni. Infecção: Casos isolados, Surtos Diarréia, Cólicas e dores abdominais Febre, de 2 a 5 dias após a exposição ao microrganismo. Bacilos curtos e curvo, Gram-negativo, não formador de esporos. Vibrio Vibrio Contém várias espécies, causadoras de doenças no homem: A cólera é a mais importante por ser endêmica em várias partes do mundo. P. Inc= 1-4dias. Sintomas: naúseas, cólicas, diarreia”água de arroz” com cheiro de pescado, olheiras, hipotermia, suor viscoso - morte A cólera é causada pelo Vibrio cholerae Outras espécies patogênicas no gênero Vibrio: V. parahemolyticus (infecção intestinal + freq. devido a ingestão de ostra crua) p.Inc=12 a 18h V. vulnificus. Vibrio cholerae Comunidades com suprimento inadequado de água potável e saneamento impróprio Espécie de maior relevância do gênero, que pertence à família Vibrionaceae Bacilos Gram negativos, em forma de vírgula; móveis, oxidase positivos Habitat aquático (vida livre) Transmissão: água ou alimentos contaminados Produtores de enterotoxina: hipersecreção de eletrólitos e água Infecção humana: gastroenterite - diarréia aquosa e vômito (2-3 dias após ingestão da bactéria) Cólera V. cholarae em TCBS: ágar Tiossulfato-Citrato-Bile-Sacarose Perda de 1 litro de fluidos por hora durante o pico da doença grave A dose infectante é alta (>108 UFC/ml) porque muitos microrganismos são mortos pelos ácidos do estômago Tratamento: reposição de líquidos e eletrólitos. A terapia antimicrobiana (tetraciclina – menor tempo de excreção) reduz a produção de toxina e elimina o microrganismo mais rápido - valor secundário Fezes com aspecto de “água de arroz”, característica do paciente com cólera Sem tratamento: 40-60% mortalidade! Vibriocholerae Fontes Fezes humanas, estuários, baías e águas salgadas Disseminação Direta (pessoa a pessoa) e indireta através de água contaminada por fezes e contaminação cruzada, Água, hortaliças, algumas frutas, pescados (moluscos) Alimentos mais envolvidos Água, saladas cruas, algumas frutas. Pescados (moluscos) Doença (sintomas e período de incubação) Infecção. Desconforto abdominal e diarréia moderada; evolui para diarréia aquosa, dores abdominais, vômito e desidratação, podendo levar à morte. (1 a 3 dias) Medidas preventivas -Saneamento básico Água de origem segura (potável) -Higiene de alimentos -Tratamento térmico - Boas práticas de higiene PERIGOS BIOLÓGICOS Perigos - Distribuição 29 1- Dose infectante ainda não está bem estabelecida. 2- O período de incubação é variável, depende do tipo de consumidor. Os consumidores mais vulneráveis são as pessoas imuno-comprometidas. Vibrio parahaemolyticus Causador de gastroenterite no homem. Habitat é o ambiente marinho Ingestão de peixe, moluscos e crustáceos contaminados Vibrio parahaemolyticus Fontes Estuários Disseminação Contaminação cruzada através do contato com frutos do mar contaminados Alimentos mais envolvidos Frutos do mar crus, mal cozidos ou prontos Doença (sintomas e período de incubação) INFECÇÃO. Dor abdominal,cefaléia, náuseas, vômito,diarréia(12-18 horas) Medidas preventivas -Tratamento térmico -Boas práticas de higiene -Manter refrigerado ou congelado -Evitar consumir alimentos crus -Prevenção da contaminação cruzada PERIGOS BIOLÓGICOS Perigos - Distribuição 32 1- Alertar que os alimentos prontos podem veicular esta bactéria se houver contaminação cruzada. Vibrio vulnificus( Altamente invasivo) Halofílico, Responsável por quadro de Toxinfecção alimentar - septicemia fulminante ou explosiva(PI=38 horas); Infecções em feridas(pele),Gastroenterite; Sintomas: febre seguida de arrepios e náuseas. Habiat: ambiente marinho, associado a várias espécies marinhas, como: plâncton, crustáceos (ostras, mariscos, caranguejos) moluscos. Bastonetes Gram negativos Não esporulados Causadora de infecções alimentares por ingestão de alimentos constituídos à base de leite e de carnes brancas (Peru). Yersinia enterocolitica Yersina enterolitica (bacilo Gram -) Causa de infecção associada a alimentação Mais comum nos EUA e Europa. Menos frequente no Brasil Crescimento entre 22-25ºC, podendo crescer lentamente a 4ºC Reservatórios animais (roedores, porcos, carneiros, bovinos, cavalos e animais domésticos) Diarréia sanguinolenta, cólicas abdominais e febre (1-2 semanas) Sintomas Causa Infecção intestinal Dores abdominais, Náuseas, diarréia e vômitos,calafrios e dor de cabeça. 12 a 48 horas após a ingestão dos alimentos. Listeria Bastonetes curtos, regulares, não esporulados, móveis por flagelos peritríquios, Gram positivos e anaeróbios facultativos. Listeria De grande importância em termos de saúde pública- gravidade manifestação clínica, com comprometimento do SNC. -Infecção acomete preferencialmente gestantes; Espécie Listeria monocytogenes: causadora de importantes infecções (LISTERIOSES). Criança com listeriose PERIGOS BIOLÓGICOS Listeriamonocytogenes Fontes Solo, água, sedimentos marinhos e vegetais Disseminação Alimentos; indireta através da água e contaminação cruzada (utensílios e equipamentos) Alimentos mais envolvidos Leite e queijos não pasteurizados, produtos cárneos, pescados crus, vegetais, patês, carnes cruas(frango e porco), e outros.. Doença (sintomas e período de incubação) INFECÇÃO- leve resfriado,diarréia,vômitos,náuseas,calafrios, febre persistente até quadros +graves comomeningite,septicemia, inf.Intra-uterinaou cervicais em grávidas-aborto(Períodode incubação variável; em geral cerca de 3 semanas) Medidas preventivas -Boas práticas de higiene -Tratamento térmico Prevenção derecontaminação Perigos - Distribuição 40 1- Dose infectante ainda não está bem estabelecida. 2- O período de incubação é variável, depende do tipo de consumidor. Os consumidores mais vulneráveis são as pessoas imuno-comprometidas. Clostridium C. perfringens também conhecida antigamente por C. welchii, Microrganismo anaeróbio, formador de esporos, família enterobacteriaceae, amplamente distribuído na natureza (solo, água, intestino do homem e de animais). Doenças causadas por Clostridium perfringens Infecção em vários órgãos e tecidos: Tipo A e C são + patogênicos para o homem, responsáveis pelo quadro de diarreia aguda ; TiTipo A -PGANGRENA GASOSA(celulite anaeróbica e mionecrose); Infecções intra-abdominais, cutâneas e do tecido subcutâneo; Tipo C – ENTERITE NECRÓTICA septicemia óbito TOXINFECÇÃO ALIMENTAR A toxinfecção alimentar clássica é causada por uma enterotoxina produzida por Clostridium perfringens do tipo A. Clostridium perfringens Fontes Solo, intestino humano e animal Disseminação * De forma direta através do contato da água e dos vegetais com o solo e a poeira, e para os produtos de origem animal através das sujidades. Alimentos mais envolvidos Feijoada, carnes e aves cozidos, molhos e transportados Doença (sintomas e período de incubação) TOXINFECÇÃO.Diarréia, gases, cólica (8-22 horas); -Enterite necrótica; Medidas preventivas -Tratamento térmico, manutenção fria ou quente após o tratamento térmico, resfriamento e reaquecimento -Evitar preparos antecipados, boas práticas de higiene e prevenção a contaminação cruzada PERIGOS BIOLÓGICOS Perigos - Distribuição 43 1- São esporulados. 2- Os esporos sobrevivem à cocção e depois germinam no alimento, ocorrendo a multiplicação das células, caso não se controle temperaturas e tempos de operações posteriores. Ingestão de carne ou frango pré-cozidos que não sejam adequada e rapidamente refrigerados. O periodo de incubação varia de 8 a 24h, o inicio dos sintomas é brusco com intensas cólicas abdominais e diarréia aquosa. Quadro Enterite Necrótica(cepa tipo C) – causado por infecção e necrose da mucosa intestinal- septicemia e consequente óbito. Capacidade de crescer a uma temperatura de 45ºC e a pH 7, com um tempo de geração muitíssimo pequeno, da ordem dos 10 minutos. Alimentos envolvidos/sintomas FIM
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