Buscar

TEORIA GERAL DOS DRG

Prévia do material em texto

TEORIA GERAL DOS DRG
Histórico: Inicio nos primórdios: A responsabilidade era pessoal, respondia com seu corpo, sua pessoa> Não se falava em DRG. A pessoa do devedor é que pagava. Depois, Lei de Talião, as 12 tábuas da Lei, olho por olho dente por dente. Responsabilidade patrimonial para os bens do estado, mas, se o devedor não tivesse patrimônio, ficava sem receber. No próximo estágio, passou-se nos DRG, para gravar o patrimônio da pessoa, com o intuito.....
Primeira ideia/estágio – Fidúcia: O devedor Transferia a propriedade para o credor e, após o pagamento, devolvia o bem. Baseado na confiança.
Vários problemas/inconvenientes: Credor
Poderia não devolver/necessidade do bem para pagar.
Segundo estágio: Transferência apenas da posse. PIGNUS: ainda tem o problema se precisa do bem para pagar o credor. Viola o que hoje chamamos de FUNÇÂO SOCIAL da propriedade. (transferência da posse)
Terceiro estágio: apenas vincula o bem para fins do cumprimento da obrigação.
CONVENCIO PIGNOLIS: modelo atual dos DRG. Ficção jurídica. Não transfere nem a propriedade, nem a posse.
Conceito: É o que confere a pretensão de obter o pagamento da divida com o valor do bem aplicado exclusivamente á sua satisfação, ou seja, too patrimônio pode ser dado em garantia para fins de pagamento, impedindo a transferência do bem. O bem se torna vinculado ao cumprimento de uma obrigação. O devedor ou terceiros poderão fazer para impedir esse cumprimento.
JAMAIS ESQUEÇAM. Seja qual for o DRG, ele sempre será acessório (coadjuvante). Se existe é porque há algo a ser garantido, e esse algo é o principal. O acessório segue a sorte do principal (Principio da Gravitação Jurídica). EX.: contrato de empréstimo X hipoteca.
Requisitos
Capacidade: Capacidade geral para á pratica de atos da vida social e capacidade para alienar, ou seja, ter poder de disposição sobre o bem. (artigo 3° e 4°).
OBS: Situações especiais.
Menor de 16 anos: pode instituir DRG desde que seja representado e tenha autorização judicial e que seja demonstrado benefício para o menor.
(Representação, Autorização Judicial e Benefício para o menor).
Ex.: Tratamento de saúde para o próprio menor ou familiar próximo, nesse caso haverá a comprovação desses três requisitos.
Menor entre 16 e 18 anos: quando o menor é relativamente incapaz, precisa da assistência e da autorização judicial, salvo se emancipado (capacidade civil plena).
(Assistência e Autorização Judicial).
Pródigos: tratado como relativamente incapaz, mas apenas precisa estar assistido. Não depende de autorização judicial. OBS: É o que gasta tudo que tem (filho único).
(Assistência).
ATENÇÃO (PROVA) CUIDADO
Pessoas Casadas: Artigo 1647, I do CC, outorga uxória, anuência do outro, exceto na separação absoluta de bens, para gravar o bem de ônus real, como a hipoteca.
CONSEQUÊNCIA: Anulabilidade, sujeita á anulação pelo cônjuge que não anuiu, que terá o prazo decadencial de 2 anos, para arguir. Essa regra é para bens imóveis.
OBS: independente se adquiriu antes do casamento, mais existe uma exceção se ele recebeu de herança ele tem que declarar antes de casar.
O juiz pode suprir se negar sem motivo justo. O mesmo para imóvel de propriedade exclusiva de um dos cônjuges é necessário à outorga uxória. É só cabível para HIPOTECA jamais para penhor.
União estável é diferente de casamento, o que diferencia é o papel, porque o estado participa. Só se aplica se estiver documentada formalizada, STJ, em tese, há necessidade.
Inventariante: Não pode instituir DRG, sem autorização judicial. (é o representante do espolio)
Falido: Arrecadação dos bens é entregue para o administrador da massa falida. O falido não poderá instituir DRG, pois não mais detém a administração do seu patrimônio, o sindico poderá com autorização judicial. ( não pode ser hipotecado).
Procurador ou Mandatário: em regra, não poderá instituir, salvo se haja previsão expressa e especifica na procuração.
OBS: poderá instituir excepcionalmente DRG desde que tenha expresso (poderes) e especificando que DRG que é.
Ex.: especifica o bem e o direito real. Nulidade.
Ascendente instituindo DRG em favor descendente ( artigo 496 e 1428 § único CC). Uma das restrições da compra e venda diz que ascendente não pode vender imóvel para descendente sem anuência dos demais. E para hipoteca? Parte dos doutrinadores entende que não se pode interpretar de forma extensiva uma regra restritiva. Outros dizem que o artigo 496 deve ser aplicado para hipoteca para impedir a fraude, ou seja, quer alienar, mas pega empréstimo, dá o imóvel em hipoteca e não paga. Em nenhuma hipótese o paragrafo único do 1428 (dação em pagamento) poderá ser aplicado.
Requisitos: O bem não pode estar fora do comércio, artigo 1420.
O bem tem que ser alienável. Se o bem é inalienável, seja para qualquer motivo, não poderá ser levado á hasta pública para garantir a obrigação.
CUIDADO: Bem de família convencional artigo 1711 e seguintes não poderá ser dado em hipoteca, além de impenhorável é inalienável, mas o bem de família legal poderá Lei 8009/90, não tem como característica a inalienabilidade.
Requisitos: deve haver a discriminação do débito e do bem dado em garantia artigo 1424. Principio da Especialização o artigo elenca quais são os requisitos ( números de parcelas, valor e etc.) que devem ser discriminados em relação a divida, bem como os bens, sua característica, localização e etc. Tanto que está garantindo, bem, como o que dá em garantia.
Destacar o bem e reservar o bem DRG;
Viabilizar a visualização de terceiros para com relação a divida e ao bem;
Condições do contrato, valor, parcelas, tipo de bem, prazos, taxa, juros e etc; Conhecer a relação jurídica para conhecer a situação patrimonial do devedor. Quando ocorrer á violação ao principio da especialização o negócio jurídico não terá eficácia. Quando se fala em ineficácia não significa dizer que não haverá DRG. Significará que aquela garantia real não terá efeitos contra terceiros. Entre as partes vale o negócio jurídico.
O fato de não se cumprir o principio da especialidade não acarreta a total ineficácia do DRG, pois será apenas perante á terceiros. Para o devedor e credor é totalmente eficaz.
Requisitos: Publicidade. Através do registro. No caso da hipoteca, á margem da matricula, no cartório de imóveis. Quanto ao penhor no cartório de títulos e documentos (contrato).
Obs: o registro é imprescindível, sem ele não há DRG.
Efeitos: Direito de preferencia ou prelação, artigo 1422 do CC. Como regra, quem tem a hipoteca do imóvel tem o direito de preferencia, ou seja, o bem já está destacado pelo o DRG, oponível erga omnes, inclusive antes de outro credor que tenha penhorado o bem primeiro.
OBS: o titular do DRG terá a preferencia. Esse é um dos efeitos do DRG.
EXCEÇÔES: artigo 1422, paragrafo único do CC.
Falência: Lei 11.101/05, artigo 83, o artigo prevê uma prioridade para os créditos trabalhistas em detrimento dos DRG, até o limite de 150 salários mínimos por credor.
Súmula 478, STJ: quando se executa taxas condominiais, esse crédito tem preferencia sobre o DRG. O STJ legislou, sob a ideia de que os demais condôminos não sejam onerados em caso de inadimplência, uma vez que é permitida a alienação do imóvel para quitação de condomínio. O DRG não é absoluto perante credores.
Direito de sequela: possibilidade de o credor buscar o bem aonde quer e com quem quer que esteja, para que se leve á hasta pública.
Direito Excussão: artigo 1422, é o mesmo que venda em hasta publica para que possa receber o crédito.
Indivisibilidade: artigo 1421 do CC. Diante de uma hipoteca para garantir uma divida de valor inferior ao valor do imóvel, não pode se poderá constituir outra sobre parte do imóvel, se todo ele foi hipotecado inicialmente, ou seja, não poderá fracionar a garantia já criada. O pagamento de parte não permite a redução antes de finalizar o pagamento.
OBS: artigo 1429 do CC. O sucessor do devedor não poderá liberar seu quinhão, pagando apenas sua parte da divida. Poderá, todavia, obter a liberação sepagar a totalidade do débito, ficando, neste caso, sub-rogado nos direitos do credor perante aos demais herdeiros.
Aplica-se a indivisibilidade para os herdeiros. O herdeiro que pagar 100% mantém o direito de manter o imóvel como garantia para receber dos demais. A sub-rogação vai além do direito de regresso, pode substituir o credor na garantia.
OBS: Alguns autores entendem que é possível a liberação parcial quando já ocorreu pagamento substancial da obrigação e o remanescente da obrigação. O efeito da indivisibilidade pode ser relativizado, baseado em que não se justifica a gravação da integralidade, se a divida é bem inferior ao valor do imóvel, se o imóvel comporta a divisão. EX.: fazenda, terreno.
Função social do contrato e da propriedade. Não justifica onerar o devedor e a redução proporcional é coerente. ( não é o entendimento do código).
OBS: artigo 1429 Remição (resgate do bem em hasta publica).
Remissão (perdão).
Vencimento antecipado da divida. Artigo 333 e 1425
Obs: 1425. Quais são a hipóteses que vão gerar a antecipação da divida
Supervenientes insuficiência da coisa dada em garantia : quando um bem se torna incapaz de garantir a divida, ocorre o vencimento antecipado da divida.
OBS: não ocorre automaticamente. É necessário notificar o devedor para ele constituir nova garantia ou dar um reforço á garantia..
O bem sofreu deterioração é diferente de perecimento que é igual extinção ou sofreu depreciação (diminuição do valor econômico do bem, queda de valor).
Insolvência ou falência do devedor umas das consequências dos institutos é o vencimento antecipado das obrigações.
Inadimplemento das prestações: Obrigação de trato sucessivo e deixa-se de cumprir a obrigação, não pagando parcelas. Há uma presunção que quem não paga está insolvente e , estando insolvente, ocorre o vencimento antecipado da divida.
OBS: se o credor aceita receber a aparcela em atraso, ele abre mão da utilizar o vencimento antecipado da divida, ele renuncia ao vencimento antecipado.
Perecimento do bem sem substituição: aqui o bem deixa de existir e ocorrerá o vencimento antecipado da divida, desde que o devedor não substitua a garantia, após intimação.
OBS: se o objeto que pereceu possuía seguro, o credor se sub-roga no direito á indenização, limitado ao valor do seu crédito.
Artigo 1427. Se a garantia foi prestada por terceiros, e o objeto perecer, não haverá obrigação do terceiro de substitui-la, salvo se o terceiro incorreu em culpa ou se expressamente se convencionou o contrato. É o próprio devedor que deve substituir a garantia.
Desapropriação do bem: se ocorrer a desapropriação do bem dado em garantia, a indenização deve, proporcionalmente, pagar a divida, o credor sub-roga no direito.
Obs geral: artigo 1425 § 2°, se só parte da garantia sofreu perecimento, só irá gerar o vencimento antecipado da divida na proporção do perecimento.
EXCEÇÂO/Flexibilização ao principio da indivisibilidade.
Ex.: deu 10 imóveis e 2 sofreram perecimento vence 20% da divida, no caso.
Clausula Comissória (pacto comissório) artigo 1428. Ajuste onde credor e devedor convencionam para que, se o devedor não pagar o bem se torna propriedade do credor. Esse instituto é vedado em nosso ordenamento jurídico, pois viola o devido processo legal, ou seja, ação, defesa, viabilização do sistema.
Obs: não confundir clausula comissória com dação em pagamento, que é permitida. Na dação em pagamento ocorre a opção do devedor em pagar a divida com o bem, o que não é estipulado previamente. A dação é uma convenção acordada entre as partes.
Distinção entre os DRG
Quanto ao objeto: em regra, penhor recai sobre bens moveis e hipoteca e anticrese para bens imóveis.
Quanto a posse: penhor e anticrese a posse é entregue ao credor, como regra. Por outro lado, na hipoteca o bem permanece com o devedor.
Quanto ao exercício: penhor e hipoteca garantem direito de venda e anticrese garante direito de uso.
Penhor
Conceito: consiste na tradição da coisa móvel e suscetível de alienação, realizada pelo o devedor ou por terceiro ao credor, em garantia do debito. Ex.: é a hipoteca ou empenho de joias na Caixa Econômica.
Objeto: Bens móveis.
Obs: como regra não é possível à instituição de mais de um penhor sobre o mesmo bem, tendo em vista que no geral a posse do objeto empenhado é transferida ao credor. Todavia, nos penhores especiais em que a posse permanece com o devedor e perfeitamente cabível a instituição de mais de um sobre o mesmo bem.
Obs: embora alguns autores defendam que os penhores especiais não tem aptidão de transferir a posse ao credor, tecnicamente falando essa transferência ocorre através do descobrimento da posse.
Forma: Cartório de registro e documentos, como regra.
Direito do Credor: artigo 1433 do CC.
Direito do Credor – exercer a posse da coisa empenhada, seja ela direta no ordinário ou indireto nos penhores especiais – interdito possessório.
Reter os bens para ressarcimento das despesas de conservação.
Ressarcimento dos prejuízos sofridos por vícios da coisa empenhada;
Se o objeto empenhado tiver sofrido, o credor será ressarcido dos prejuízos sofrido, cabe o devedor á indenização.
Promover a execução judicial ou a venda amigável;
Ela é possível se ela tiver expressa no contrato quando se institui o penhor, ou seja, o credor realizará no extrajudicial.
Obs: Mesmo com a clausula autorizando a venda amigável não será permitida ao credor ficar com o bem como forma de pagamento ( pacto comissório). Todavia o credor está livre para adjudicar o bem na execução judicial.
Apropriasse dos frutos das coisas empenhada;
Venda antecipada, com autorização judicial em caso de fundado receio de que a coisa se perca ou se deteriore;
Obs: o devedor pode evitar a venda antecipada se comprometendo a substituir a garantia dada, se caso lhe gerar em prejuízo.
Sub-roga-se no valor do seguro ou no preço da desapropriação.
Ex.: eu tinha um carro mais pereceu nesse caso tinha seguro, foi coberto o valor, saiu o bem e foi sub-rogado pelo o seguro.
Direitos do credor – não constrangido o devedor a coisa empenhada antes de quitado o debito.
Cuidado : excepcionalmente o juiz poderá determinar que seja vendido parte do bem para a quitação do debito.
Obs: o devedor pede para o juiz que venda proporcionalmente para pagar a conta do credor e devolve a garantia para o devedor. (artigo 1434).
Pode ser vendido em hasta pública ou para iniciativa particular.
Obrigações do Credor: (artigo 1435).
Dever de custódia (cuidar do bem) Ressarcindo o devedor a perda ou deterioração de que for culpado, podendo compensar na divida;
Ex: o devedor deu o carro para o credor, mais o credor bateu o carro, o credor tem o direito de compensar o devedor.
Defender a posse da coisa empenhada, nesse caso o credor defender a posse da coisa empenhada, inclusive comunicando o devedor sobre o fato;
Imputar o valor dos frutos nas despesas de conservação, juros e capital;
Entregar ao devedor uma vez apaga o debito o saldo remanescente
Penhor Rural se divide em: penhor agrícola e penhor pecuário.
O penhor agrícola, artigo 1442 diz que pode ser objeto: máquina, etc.
O pecuário, artigo 144, traz os objetos.
O penhor rural tem a peculiaridade da posse do bem permanece com o devedor, motivo pelo qual é especial. Permanece porque são bem que ele utiliza na atividade, é que permite pagar a divida.
Registro: diferente de regra, que é no registro de títulos, pois é feito a margem da matricula do imóvel no registro de imóveis onde está localizado o bem empenhado.
O penhor rural só é valido se a divida vinculada a uma atividade rural. Não pode, por exemplo, ser utilizada para pagar uma festa, reformar a casa. É obrigatoriamente instrumento de divida vinculado á atividade, pois só garante esse tipo de divida.
Artigo 1439: prazo do penhor rural.
Cuidado: mudança recente, não pode ser superior ao período da divida. Não há prazo especifico, é o mesmo da obrigação garantida.
Cuidado: artigo 1439 § 1°, penhor persiste enquanto subsiste, enquanto a divida nãofor paga, se os bens ainda existem e não houver a execução. Se não existirem mais os bens, busca-se no patrimônio geral do devedor.
Direitos de fiscalização do credor: como os bens ficam com o devedor, o credor pode fiscalizar para garantir a manutenção dos bens. Se o devedor impede a fiscalização pelo credor acarreta o vencimento antecipado da divida.
Artigo 1443: se ocorrer a frustração do bem dado em garantia, por exemplo, perdeu a safra, a safra seguinte garantirá a divida. Se a safra seguinte foi financiada por outro credor, temos o problema, pois esse segundo credor terá prioridade para receber e o primeiro, só se sobrar em caso de execução da garanta.
Artigo 1445: o devedor vai ficar na posse dos bens, mas não tem o poder de disposição, sem autorização do credor. Isso é exceção à regra geral dos direitos reais de garantia, que não impede a disposição.
Penhor Industrial (ou mercantil)
Recai sobre bens de empresas. Utilizado para garantia das dividas empresariais;
Objeto: artigo 1447;
Posse dos bens: também permanece com o devedor;
Registro: como no rural, ou seja, no cartório de imóvel, onde se encontra registrado a empresa seus bens. 
Direito de títulos e créditos
Objeto: artigo 1451 permite a inserção de direitos e títulos e créditos, como bens que podem ser empenhados, como cheque, notas promissórias, compromisso de compra e venda (direito com cunho econômico).
Registro: cartório de títulos e documentos (acompanha a regra do penhor)
Como regra, o documento que instrumentaliza o direito é transferido ao credor. Ex: entrega do cheque.
Cuidado:
 Intimação do devedor: o credor deve notificar o devedor para que não pague ao credor primitivo (artigo 1453)
Artigo 1454: o credor do penhor tem o direito de praticar atos visando a manutenção da garantia, conservar o seu direito de penhor. Tem legitimidade. Ex: compromisso de compra e venda (conservar o imóvel).
Artigo 1455: se o credito antes do cumprimento da obrigação, exemplo o cheque, o credor pode cobrar e receber, mas não pode ficar com o bem, tem que depositar e se o devedor não pagar entrar com ação de execução para que o juiz penhore.
Artigo 1456: vários penhores, um devedor utiliza um direito ou Títulos de créditos para empenho com vários credores. A ordem de preferência será estabelecida considerando registro mais notificação. A prioridade continua sendo para quem registrar primeiro, mas condicionada a notificação.
OBS: prioridade com a data do registro.
Penhor de veículos: só as pessoas que utilizar para trabalho. Ex: taxi, caminhão.
Obs: mais caiu em desuso, banco não faz penhor de veículos, ele faz alienação fiduciária (artigo 1461)
Registro: no DETRAN
Obs: imprescindível de seguro, o seguro é obrigatório (artigo 1463)
Prazo: dois anos, se passar esse prazo prescreve.
Penhor Legal
Artigo 1467. Ex: eu me hospedo no hotel, mais no final eu não quero pagar, o hotel fica com as bagagens. O hotel entra com a ação com de cobrança contra o hospede.
Obs: na prática não existe.
Artigo 874 e 876 CPC
Extinção: (artigo 1436)
Hipótese: extinguindo o penhor acaba.
Perecendo a coisa, se extingue o penhor;
Renuncia do credor. O credor abre mão, assina carta de anuência.
Adjudicação do bem: cumpriu a sua finalidade.
Hipoteca: É o direito real de garantia que tem por objeto bens imóveis, navios ou aviões pertencentes ao devedor ou a terceiro e que embora não entregues ao credor asseguram-lhe preferencialmente o recebimento do seu crédito.
ObS: vai ser sempre contrato mútuo.
Bens passiveis de hipoteca 1473CC.
Obs; bens passiveis de hipoteca. Cuidado com o bem de família como regra está fora do comércio não é penhorável não comporta hipoteca da lei 8009/90, artigo 3, V nesse caso pode ser problema –exceção devido a lei.
Constituição da hipoteca vai ser analisado três módulos.
Titulo constitutivo – como regra será um contrato, excepcionalmente pode servir de titulo constitutivo judicial.
Etapa de uma constituição de hipoteca – especialização, descrever todas as condições do contrato descriminar qual o bem que tá sendo hipotecado.
Registro: perante o cartório de Registro de imóveis do local do imóvel.
OBS: o registro vale por 30 anos no caso da hipoteca convencional e enquanto perdurar a obrigação nas demais hipotecas, devendo apenas haver a sua especialização a cada 20 anos daquela que decorre da lei judicial.
OBS: se houver uma hipoteca sobre o mesmo bem com credores diversos não se deve efetuar dois registros no mesmo dia, salvo se no títulos constitutivos constar a hora de sua confecção, não havendo prioridade entre diversas formas de hipotecas.
OBS: o posicionamento do professor Roberto afirma que quem apresentou a primeiro, ou seja, tem preferencia independente de horário.
OBS 1495.
Espécies: 
Convencional – aquela que decorre da vontade das partes é o que geralmente vai ocorrer.
Legal: decorre da lei 1489 
.

Continue navegando