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Resumo do artigo : A Constituição de 1988 e o Pacto Federativo Fiscal
Resumo
O artigo em questão refere-se a evolução recente do pacto federativo brasileiro. A constituição de 1988 provocou uma descentralização de recursos sem a preocupação de redistribuir os encargos executivos.
Essa situação provocou um desequilíbrio fiscal e para amenizar esse desajuste, a União majorou alicotas de tributos partilhados sobretudo de contribuições sociais.
Recentemente em vista de restrições fiscais o governo adotou medidas paliativas para minorar o problema,pois essas limitações tem sido um entrave ao avanço das discussões sobre reforma tributária.
A Constituição de 1988 e o Pacto Federativo Federal
Na constituição de 1967,existia uma forte concentração do poder decisorio na esfera federal principalmente em relação as competencias tributária e executivas.
Aos Estados foi reservada a cobrança do ICM apesar de existirem restrições pela carta magna para estes entes legislarem sobre o tributo. Embora a contituição federal de 1967 tenha recepcionado o sistema de repartição de receitas federais a EC nº01/196 cortou pala metade a participação dos Estados e Municípios no produto da arrecadação dos impostos sobre a renda de produtos industrializados.
Na constituição de 1988 que foi concebida sob o espirito de redemocratização proporcionou um novo sistema sistema de financiamento do Estado pautado em uma maior autonomia fiscal para os estados e municípios.
Esse novo texto confima uma tendencia a desconcentração financeira iniciados em meados da decada de 70 ao conferir aos estados o poder para fizarem alícotas de ICM. Cresceu também a repartição de receitas por meio das transferencias governamentais principalmente em favor dos municípios. Essas modificações acarretaram alterações na distribuição da receita publica disponível entre os entes federativos.
Com relação a distribuição de encargos executivos a constituição cidadã não foi tão específica, pois estabelece competencia comum entre os entes federativos.
Em face a lacuna deixada não se promoveu a descentralização das obrigações na proporção daquela decorrida pelas receitas.
Dessa forma, conclui Versano que a constituição de 1988 foi responsavel pela consolidação do desequilibrio no setor publico por isso desde que foi promulgada já se reclamava uma nova reforma no estado brasileiro.
A Resposta da União: Aumento da carga tributária não partilhada
Diante da realidade fiscal após a promulgação da CRFB de 88, a união para confrontar suas crescentes necessidades fiscais viu-se impedida de aumentar a sua receita disponível por meio de tributos não partilhados de Estados e municípios.Além disso, foram criadas exações acarretando a perda de qualidade do sistema tributário brasileiro. 
Segundo Araújo (2001), a união foi induzida a elevar as contribuições sociais cumulativas por dispor de toda a sua receita, por ter base ampla e alícotas reduzidas e, ainda por atender ao financiamento dos gastos que mais foram pressionados pela constituição de 1988.
No período pós – real com a redução da inflação, tornou-se mais claro o desajuste fiscal do setor público. Com a estabilização dos preços apesar de menor efeito tanzi ter cntribuido para aumentar a carga tributária, o crescimento das despesas publicas levou a constantes alterações no sistema tributário com o fim de aumentar a receita pública federal. Os estados e municípios não dispuseram de competencias suficientes para elevar sua carga tributária em níveis suficientes para reequilibrar as finanças.
Recentemente em face as reclamações de estados e municípios, a união tem se valido de medidas paliativas de transformar os municipios com o objetivo de fomentar as exportações do País.
Pacto Federativo Fiscal e Reforma Tributária
Segundo Lima, implantar a reforma tributária não seria tarefa fácil porque os beneficiários da ordem antiga lutariam para manter a mesma estrutura e os que se beneficiariam com a nova ordem iriam defende-la de forma tímida, poisnão teriam a certeza de seus benefícios.
Assim os limites de ordem interna transformam a reforma tributária em uma perspectiva teórica e os formuladores de política buscariam soluções como a preservação do pacto federativo e a manutenção da carga tributária em níveis compatíveis com as necessidades financeiras.
Uma reforma tributária não pode comprometer os resultados fiscais consistentes com os ajustes do setor público e assim não seria razoável esperar uma reforma que possa reduzir imediatamente a carga.
Ao mesmo tempo, a manutenção da carga tributária elevada não pode impedir a vontade política de realizar uma reforma que conforme seu nível ao de tributação, o redirecione para o desenvolvimento social.
Neste sentido, não se pode considerar como reforma tributária as medidas efetivadas em anos recentes,pois seriam classificados como meros ajustes fiscais transitórios.
Entende-se , portanto que a implementação de um sistema tributário consiste com a competitividade do setor produtivo pressupõe a solução, em carater permanente,dos problemas de cunho fiscal que afligem as tres esferas do governo.
Conclusão
Conclui-se portanto que a implementação de um sistema tributário consiste com a competitividade do setor produtivo pressupoe solução de problemas de cunho fiscal que aflige as tres esferas do governo. Assim eventuais perdas de um ou outro ente federado poderiam ser melhor absorvidas em curto prazo e posteriormente compensadas.
As discussões em torno da reforma tributária alem de abordarem a participação de cada ente federado na receita publica disponível deveriam destinar atenção a distribuição dos encargos executivos compatíveis com a capacidade fiscal de cada ente. Além disso essa repartição de encargos deve visar também uma melhor provisão dos derviços publicos com mais eficiencia.
Medidas como EC de nº14/1996, 29/2000 e 53/2006 representaram um avanço no sentido de vincular recursos dos entes federativos e vincula-los a area de educação e saúde.
Curso : direito 
Resumo do artigo para avaliação da 1ª unidade
Tema:A constituição federal e o pacto federativo fiscal
2016

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