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Dir. Adm. I 04

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ESTÁCIO FAL ROMUALDO 
DIREITO ADMINISTRATIVO I 
DOCENTE HIGOR KALLIANO F. Q. DE SOUSA 
 
 
 
 
 
AGÊNCIAS REGULADORAS, 
AGÊNCIAS EXECUTIVAS E 
CONSÓRCIOS PÚBLICOS 
AGÊNCIAS REGULADORAS 
1)Considerações 
No Brasil, o Estado Regulador surge em meados da década de 90, quando o 
país sente a necessidade de adotar outra postura econômica para produção de 
bens e serviços de qualidade à população. 
 
Foi necessário, então, reduzir à categoria de serviços públicos apenas aqueles 
considerados essenciais e primordiais, desafogando o aparelho estatal mediante 
a concessão da produção de bens e serviços, antes de responsabilidade direta 
do estado, ao setor privado, buscando a concorrência, a eficiência e a liberdade 
de mercado. 
 
No Brasil, as agências reguladoras foram constituídas com autarquias de 
regime especial integrantes da administração indireta, vinculadas (não 
subordinada) ao Ministério competente para tratar da respectiva atividade. 
 
O Estado transferiu à iniciativa privada, dentre outras coisas, o encargo 
principal de realizar investimentos em infra-estrutura. 
 
AGÊNCIAS REGULADORAS 
Neste modelo de Estado Regulador, devemos levar em consideração a 
sua atuação normativa, da qual não estará mais dissociado. Uma das 
principais finalidades deste modelo de intervenção econômica seria a de 
corrigir as chamadas ”falhas de mercado”. 
 
As agências reguladoras são autarquias de controle. Estão previstas no 
ordenamento jurídico e têm, como finalidades principais, a regulação e 
o controle de atividades econômicas exercidas por entes privados, 
atuando conforme parâmetros fixados em lei. 
 
2)Conceito e Previsão legal 
Assim define Marçal Justen Filho: 
“A agência reguladora independente é uma autarquia especial, sujeita a 
regime jurídico que assegure sua autonomia em face da Administração 
direta e investida de competência para a regulação setorial”. 
 
AGÊNCIAS REGULADORAS 
São consideradas autarquias, pois são órgãos da administração pública 
indireta, reguladas pelo regime jurídico destas categorias. No 
ordenamento jurídico brasileiro, o poder regulador do Estado está 
previsto no art. 174 da CF/88. Além disso, a criação de autarquias pela 
Administração Pública está prevista na Constituição Federal, no seu art. 
37, inciso XIX, que dispõe que as autarquias dependem de autorização 
de lei especifica para seu funcionamento, que definirá também a sua 
área de atuação. 
Art. 37 – (...) 
XIX – somente por lei específica poderá ser criada autarquia e 
autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia 
mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, 
definir as áreas de sua atuação; 
Art. 174. Como agente normativo e regulador da atividade econômica, 
o Estado exercerá, na forma da lei, as funções de fiscalização, incentivo 
e planejamento, sendo este determinante para o setor público e 
indicativo para o setor privado. 
AGÊNCIAS REGULADORAS 
4)Elementos essenciais 
A doutrina aponta como característica básica das 
autarquias de “regime especial” o fato de a lei ter 
outorgado-lhes quatro principais prerrogativas 
diferenciadas, que lhes propiciam autonomia 
qualificada, quais sejam: (a) poder normativo 
técnico; (b) autonomia decisória; (c) autonomia 
econômico-financeira; (d) independência 
administrativa. 
5) Natureza Jurídica 
Autarquias em regime especial – Dirigentes 
estáveis e com mandatos fixos. 
AGÊNCIAS REGULADORAS 
Art. 5° da Lei 9.986/2000, O Presidente ou o Diretor-Geral ou o Diretor-
Presidente (CD I) e os demais membros do Conselho Diretor ou da 
Diretoria (CD II) serão brasileiros, de reputação ilibada, formação 
universitária e elevado conceito no campo de especialidade dos cargos 
para os quais serão nomeados, devendo ser escolhidos pelo Presidente 
da República e por ele nomeados, após aprovação pelo Senado Federal, 
nos termos da alínea f do inciso III do art. 52 da Constituição Federal. 
 
Duração – 3 anos (ANVISA E ANS); 4 anos (ANEEL, ANP, ANA, 
ANTT, ANATAQ E ANCINE) E 5 anos (ANATEL). 
 
Diretoria colegiada; 
 
Quarentena – Art. 8° da Lei 9.986/2000 O ex-dirigente fica impedido para 
o exercício de atividades ou de prestar qualquer serviço no setor regulado 
pela respectiva agência, por um período de quatro meses, contados da 
exoneração ou do término do seu mandato. 
 
 
 
AGÊNCIAS REGULADORAS 
 
 
Atualmente, existe grande quantidade de agências reguladoras em 
nosso país. Dentre estas, destaca-se as principais agências nacionais: a 
Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), pela lei n. 9.427/1996, a 
Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL), pela Lei n. 
9.472/1997, a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e 
Biocombustíveis (ANP), pela Lei n. 9.478/1997, a Agência Nacional de 
Vigilância Sanitária (ANVISA), pela Lei n. 9.782/1999, a Agência 
Nacional de Águas (ANA), através da Lei n. 9.984/2000, a Agência 
Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e a Agência Nacional de 
Transportes Aquiviários, pela Lei n. 10.233/2001, a Agência Nacional do 
Cinema (ANCINE), criada pela Medida Provisória n. 2228-1/2001 e a 
Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), pela Lei n. 11.182/2005. 
AGÊNCIAS REGULADORAS 
 
 
Maria Silva Zanella Di Pietro classifica as agências reguladoras em duas 
categorias - as que exercem, com base na lei, típico poder de polícia, 
com a imposição de limitações administrativas, previstas em lei, 
fiscalização, repressão (Agência Nacional de Vigilância Sanitária, 
Agência Nacional de Saúde Pública Complementar, Agência Nacional de 
Águas); e as que regulam e controlam atividades objeto de concessão, 
permissão, ou autorização de serviço público, citando como exemplo os 
setores de comunicação, energia elétrica e transportes, bem como de 
concessão para a exploração de bem público, como petróleo e outras 
riquezas. 
AGÊNCIAS EXECUTIVAS 
Art 37 CF – (...) 
§ 8º A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos 
órgãos e entidades da administração direta e indireta 
poderá ser ampliada mediante contrato, a ser firmado 
entre seus administradores e o poder público, que tenha 
por objeto a fixação de metas de desempenho para o 
órgão ou entidade, cabendo à lei dispor sobre: 
I - o prazo de duração do contrato; 
II - os controles e critérios de avaliação de desempenho, 
direitos, obrigações e responsabilidade dos dirigentes; 
III - a remuneração do pessoal. 
AGÊNCIAS EXECUTIVAS 
As autarquias e fundações públicas responsáveis por atividades e serviços 
exclusivos do Estado são chamadas agências executivas. Elas não são 
nova figura jurídica na administração pública. 
 
A qualificação de agências executivas se dá por meio de requerimento dos 
órgãos e das entidades que prestam atividades exclusivas do Estado e se 
candidatam à qualificação. Aqui estão envolvidas a instituição e o 
Ministério responsável pela sua supervisão. 
 
Segundo determina a lei nº 9.649, de 27 de maio de 1998, artigos. 51 e 
52 e parágrafos, o Poder Executivo poderá qualificar como Agência 
Executiva autarquias ou fundações que tenham cumprido os requisitos de 
possuir plano estratégico de reestruturação e de desenvolvimento 
institucional em andamento além da celebração de Contrato de Gestão 
com o respectivo Ministério supervisor. 
AGÊNCIAS EXECUTIVAS 
 Os planos devem definir diretrizes, políticas e medidas voltadas para a 
racionalização de estruturas e do quadro de servidores, a revisão dos 
processos de trabalho, o desenvolvimento dos recursos humanos e o 
fortalecimento da identidade institucional da Agência Executiva. 
 
 O Poder Executivo definirá também os critérios e procedimentos para a 
elaboração e o acompanhamento dos Contratos de Gestão e dos 
programas de reestruturaçãoe de desenvolvimento institucional das 
Agências. 
 
 A qualificação como Agência Executiva deve ser dada por meio de 
decreto do Presidente da República. 
AGÊNCIAS EXECUTIVAS 
 O Poder Executivo também estabelecerá medidas de organização 
administrativa específicas para as Agências Executivas. 
 
 O plano estratégico de reestruturação deve produzir melhorias na gestão 
da instituição, com vistas à melhoria dos resultados, do atendimento aos 
seus clientes e usuários e da utilização dos recursos públicos. 
 
 O contrato de gestão estabelecerá os objetivos estratégicos e as metas a 
serem alcançadas pela instituição em determinado período de tempo, 
além dos indicadores que medirão seu desempenho na realização de suas 
metas contratuais, condições de execução, gestão de recursos humanos, 
de orçamento e de compras e contratos. 
 
 A autonomia concedida estará subordinada à assinatura do Contrato de 
Gestão com o Ministério supervisor, no qual serão firmados, de comum 
acordo, compromissos de resultados. 
 
AGÊNCIAS EXECUTIVAS 
 O Poder Executivo também estabelecerá medidas de organização 
administrativa específicas para as Agências Executivas. 
 
 O plano estratégico de reestruturação deve produzir melhorias na gestão 
da instituição, com vistas à melhoria dos resultados, do atendimento aos 
seus clientes e usuários e da utilização dos recursos públicos. 
 
 O contrato de gestão estabelecerá os objetivos estratégicos e as metas a 
serem alcançadas pela instituição em determinado período de tempo, 
além dos indicadores que medirão seu desempenho na realização de suas 
metas contratuais, condições de execução, gestão de recursos humanos, 
de orçamento e de compras e contratos. 
 
 A autonomia concedida estará subordinada à assinatura do Contrato de 
Gestão com o Ministério supervisor, no qual serão firmados, de comum 
acordo, compromissos de resultados. 
 
 CONSÓRCIOS PÚBLICOS 
 
 A figura dos consórcios públicos surgiu com o advento da Emenda 
Constitucional 19/98, ao estabelecer que a União, os Estados, o Distrito Federal 
e os Municípios disciplinarão por meio de lei os consórcios públicos e os 
convênios de cooperação entre os entes federados, com a finalidade de 
executar a gestão associada de serviços públicos. Em seguida, foi promulgada a 
Lei nº 11.107/05, Lei dos Consórcios Públicos, e o seu regulamento o 
Decreto n° 6.017/07. 
 
Conforme o Decreto 6.017/07, consórcio público é: 
... pessoa jurídica formada exclusivamente por entes da Federação, na forma 
da Lei no 11.107, de 2005, para estabelecer relações de cooperação federativa, 
inclusive a realização de objetivos de interesse comum, constituída como 
associação pública, com personalidade jurídica de direito público e natureza 
autárquica, ou como pessoa jurídica de direito privado sem fins econômicos.

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