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Questões Aula 4

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Questões Aula 4 – Fundamentos das ciências sociais
	Catálogo:
	FUNDAMENTOS DAS CIÊNCIAS SOCIAIS
	Matriz:
	Os contratualistas
	Aula:
	4 
	Assunto:
	Diferença entre a teoria de Hobbes e Rousseau a respeito do estado de natureza.
	Dúvida:
	Qual a diferença entre a teoria de Hobbes e Rousseau a respeito do estado de natureza?
	Resposta:
	Para Hobbes, o Estado deveria ser a instituição fundamental para regular as relações humanas, dado o caráter da condição natural dos homens que os impele à busca do atendimento de seus desejos de qualquer maneira, a qualquer preço, de forma violenta, egoísta, isto é, movida por paixões. Deste ponto de vista surgiria a famosa expressão de Hobbes: "O homem é o lobo do homem". A liberdade segundo Hobbes seria prejudicial à relação entre os indivíduos, pois na falta de "freios", todos podem tudo, contra todos. A paz somente seria possível quando todos renunciassem a liberdade que têm sobre si mesmos. Hobbes discorre sobre as formas de contratos e pactos possíveis em sua obra Leviatã, apontando ser o Estado o resultado do "pacto" feito entre os homens para, simultaneamente, todos abdicarem de sua "liberdade total", do estado de natureza, consentindo a concentração deste poder nas mãos de um governante soberano. Para Rousseau, o homem nasceria bom (estado de natureza), mas a sociedade o corromperia. Da mesma forma, o homem nasceria livre, mas por toda parte se encontraria acorrentado por fatores como sua própria vaidade, fruto da corrupção do coração. A questão que se colocava era a seguinte: como preservar a liberdade natural do homem e ao mesmo tempo garantir a segurança e o bem-estar da vida em sociedade? Segundo Rousseau, isso seria possível através de um contrato social, por meio do qual prevaleceria a soberania da sociedade, a soberania política da vontade coletiva. Daí a importância do contrato social, pois os homens, depois de terem perdido sua liberdade natural (quando o coração ainda não havia corrompido, existindo uma piedade natural), necessitariam ganhar em troca a liberdade civil, sendo tal contrato um mecanismo para isso. 
	Catálogo:
	FUNDAMENTOS DAS CIÊNCIAS SOCIAIS
	Matriz:
	Os contratualistas
	Aula:
	4 
	Assunto:
	Filósofos contratualistas.
	Dúvida:
	Quem foram os filósofos contratualistas?
	Resposta:
	Os filósofos contratualistas foram Hobbes, Rousseau e Locke. Eles representam as origens do pensamento político moderno e se questionam sobre qual seria a origem e a função do Estado. Os estados de natureza e de sociedade em Hobbes e Rousseau, representam momentos anteriores à formação do Estado. O Estado de Natureza em Hobbes é a luta de todos contra todos e vigora o medo e a lei do mais forte.Já em Rousseau, no Estado de Natureza o homem e bom e livre, e com o advento da propriedade privada, temos o Estado de Sociedade, que é similar ao Estado de Natureza de Hobbes. Tanto para acabar com um quanto o outro, os homens firmam entre si um pacto social, o Contrato Social. Neste Contrato, os homens abrem mão de seus direitos naturais, como por exemplo, o direito à vida, à sobrevivência do seu corpo, à liberdade, ao direito de reagir às agressões e ao de fazer justiça em prol de um soberano que terá como atribuições legislar, proteger o território, os cidadãos e suas propriedades, julgar e fazer justiça. O Contrato Social cria o Estado Civil e a soberania. O soberano pode ser um monarca, uma oligarquia, ou o próprio povo, que cede sua soberania a um representante, segundo a visão de cada um destes filósofos. Locke reconhecia a propriedade privada como um direito natural, o que acabava por valorizar os burgueses que tinha conseguido seus bens através do trabalho e desvalorizava a nobreza que era proprietária por questões hereditárias ligadas às monarquias e os pobres, que não teriam garantido este direito por serem perdulários e preguiçosos. Já para Rousseau e para Hobbes, a propriedade privada é um direito civil que só surge após o contrato social, pois somente neste caso ela é garantida e protegida pelas leis que o soberano cria, aplica e fiscaliza
	Catálogo:
	FUNDAMENTOS DAS CIÊNCIAS SOCIAIS
	Matriz:
	Os contratualistas
	Aula:
	4 
	Assunto:
	Doutrina filosófica do empirismo.
	Dúvida:
	Conceito de empirismo e liberalismo, de acordo com John Locke.
	Resposta:
	O empirismo é uma doutrina filosófica que enfatiza o papel dos sentidos no processo de construção do conhecimento humano. A palavra empirismo significa "experiência", ou seja, é uma perspectiva filosófica que valoriza a experiência prática e a observação dos fenômenos. O liberalismo é uma filosofia política crítica aos princípios que orientavam a visão de mundo da nobreza feudal. A palavra liberalismo significa liberdade e o termo compreende um conjunto de ideias éticas, políticas e econômicas. No plano ideológico, o liberalismo justifica o modelo burguês de organização social.
	Catálogo:
	FUNDAMENTOS DAS CIÊNCIAS SOCIAIS
	Matriz:
	Os contratualistas
	Aula:
	4 
	Assunto:
	Os contratualistas
	Dúvida:
	A relação entre o individual e o social sempre foi um dilema para o homem. Como Hobbes percebeu a liberdade nas relações de poder da sociedade?
	Resposta:
	Para Hobbes a Liberdade era a motivadora dos conflitos humanos, pois no Estado de natureza, sem regras e leis, todos podem tudo! Assim, a Liberdade está no fundamento do caos para esse autor. Só renunciando à Liberdade, entregando-a na mão de um Estado Soberano, os homens poderiam encontrar os "freios" da viabilidade Social. Algo externo aos homens e aos interesses individuais seria capaz de garantir a ordem. Então para Hobbes a liberdade ilimitada do Estado de Natureza era geradora do caos. No Leviatã ele apresenta os contratos sociais que poderiam garantir a vida social. Os poderes absolutistas foram fundamentados nessas teorias!
	Catálogo:
	FUNDAMENTOS DAS CIÊNCIAS SOCIAIS
	Matriz:
	A teoria da dominação de Weber
	Aula:
	4 
	Assunto:
	Tipos puro de dominação.
	Dúvida:
	O que vem a ser a dominação carismática? 
	Resposta:
	É aquela devida ao apreço puramente dito, à admiração pessoal ao dominador e a seu carisma, ou seja, suas qualidades, seus poderes. Os tipos mais puros são com o dominador na posição de profeta, herói guerreiro ou demagogo. É importante distinguir que a origem do poder é intrínseca às qualidades do líder, seus apóstolos não o obedecem por sua posição ou cargo, ou mesmo pela tradição, mas pura e simplesmente por suas qualidades, tendo esse carisma desaparecido assim desaparece também sua dominação. Da mesma forma o carisma é o fator de escolha do corpo administrativo, a administração não é regida por regras estamentais ou estatuídas, as decisões vem do irracional, da decisão pessoal do chefe, e só podem ser substituídas por outra decisão do Líder. Um dos exemplos da administração puramente regida pela vontade do Líder se deu no período da ascenção dos regimes totalitários, antes de se oficializarem a obediência dos apóstolos se devia apenas ao carisma do líder, foi o que aconteceu na Itália fascista por exemplo. Onde os membros do partido fascista construiram grandes milícias de camisas negras, foram armados por oficias e prestavam cega obediência ao Duce. No Brasil temos vários exemplos de liderança carismática, apenas nos primeiros anos da República, temos três casos de grande importância, Lampião, o chefe do maior e mais duradouro bando de cangaceiros; Antônio Conselheiro, o profeta fundador do Arraial de Canudos; e Padre Cícero, até hoje cultuado como santo pelos sertanejos. 
	Catálogo:
	FUNDAMENTOS DAS CIÊNCIAS SOCIAIS
	Matriz:
	A teoria da dominação de Weber
	Aula:
	4 
	Assunto:
	Teoria de dominação de Weber.
	Dúvida:
	Gostaria de saber mais sobre a teoria de dominação de Weber?
	Resposta:
	Uma questão clássica da sociologia é a persistência das relações sociais. O que faz com que as relações sociais se mantenham? A concepção weberiana de um "social" originando-se nos indivíduos tem umaimportante implicação para esse esquema, pois, desta forma, a continuidade das relações sociais é problemática. Para elucidar o problema, o autor criou três conceitos importantes: Poder: é a probabilidade de impor a própria vontade dentro de uma relação social, mesmo contra toda a resistência e qualquer que seja o fundamento dessa probabilidade. Dominação: é a probabilidade de contar com a obediência de outros, independentemente de quais sejam as suas opiniões pessoais: é uma relação de poder legitimada socialmente. Legitimidade: é o reconhecimento do direito de imposição; é diferente de uma adesão íntima, pois eu posso discordar e, entretanto, obedecer. Os três tipos puros de dominação são: carismática (centrada no líder carismático), tradicional (centrada nos costumes e nas tradições) e a legal (centradas nas regras impessoais). 
	Catálogo:
	FUNDAMENTOS DAS CIÊNCIAS SOCIAIS
	Matriz:
	A relação Estado-sociedade na concepção marxista
	Aula:
	4 
	Assunto:
	Concepção de Estado em Marx.
	Dúvida:
	Qual a concepção de Estado em Marx?
	Resposta:
	Para Marx e Engels, o Estado não representa a sociedade civil como um todo, ao contrário, representa os interesses da classe dominante (a burguesia, no caso da sociedade capitalista).

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