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1 – DISCORRA SOBREA A SUA PERCEPÇÃO SOBRE A CARGA TRIBUTÁIRA COM BASE EM PESQUISAS DESCREVA DOIS EXEMPLOS DE SITUAÇÕES INERENTES AO PROBLEMA (PREFERENCIALMENTE SOBRE EMPRESAS QUE TIVERAM SUA SITUAÇÃO FINANCEIRA COMPROMETIDAS POR IMPLICAÇÕES TRIBUTÁRIAS. A carga tributária brasileira equivale à de países desenvolvidos e muito superiores à de outros países emergentes. O fim da hiperinflação, o ajuste das contas públicas passou a ser feito, habitualmente, através do aumento de carga tributária - em 1996, consumia 25% do PIB e em 2015, 33%. Mesmo assim, o acerto das contas públicas voltou a ser de maior importância, de modo a evitar o crescimento bombástico da dívida pública e os efeitos macroeconômicos perversos dele decorrentes. A grande questão está na forma de fazê-lo. Observando que a economia brasileira passa pela maior retrocesso da sua história, uma ajustagem fiscal baseado (novamente) em aumento de impostos seria prejudicial à retomada do crescimento e teria como resultado à própria arrecadação de tributos. Verdadeiramente, um eventual aumento de impostos poderia inclusive reduzir a arrecadação, unicamente porque as empresas estão fechando as portas ou no mínimo sem capacidade financeira para pagar os impostos devidos. Reflexo da carga tributária - Carga tributária brasileira por setores Efetivamente, a carga tributária é um obstáculo à indústria: o mesmo setor que é responsável por 17,2% do PIB responde por 28,8% da arrecadação total. O setor de serviços, no que lhe diz respeito, representa 47,4% do PIB, mas apenas 38,5% da arrecadação. A estrutura tributária não condiz com a realidade atual da economia brasileira e nem com as melhores práticas internacionais, em que a aplicação tributária sobre a indústria é a menor possível, exatamente para garantir competitividade ao setor no mercado internacional. Tributação em excesso sobre bens e serviços explica boa parte dessa distorção. A principal fonte de arrecadação é o ICMS arrecadado pelos estados, responsável por quase 30% dos tributos pagos pelas empresas. Na Indústria de transformação o ICMS representa 35,5% do total arrecadado. Em relação aos tributos federais, PIS/COFINS são os mais relevantes, com 15,1% da arrecadação total e 20,7% da indústria de transformação. Por sua vez, as Contribuições Previdenciárias representam 11,1% da arrecadação total de tributos, sendo mais expressivo na Construção Civil - respondem por quase um quarto da arrecadação deste setor. 2 – COM BASE NO TEXTO ACIMA, DISCORRA SOBRE AÇÕES QUE PODERIAM SER TOMADAS PELAS ORGANIZAÇÕES, CONTADORES E PELO GOVERNO PARA MINORAR A DESINFORMAÇÃO DA POPULAÇÃO SOBRE A CARGA TRIBUTÁRIA NO BRASIL. A atual situação da economia deixa evidente que não há mais espaço para novos aumentos de impostos. O problema fiscal não está na falta de recursos, mas sim no excessivo aumento do estado e na ineficácia da gestão dos recursos arrecadados com tributos. O governo brasileiro precisa discutir preferências, cortar ineficiências e trabalhar com metas de médio e longo prazo, nos três níveis de governo. A proposta de limitar o crescimento dos gastos públicos (PEC 241/2016) à inflação vai nesse sentido, e é imprescindível que seja integralizado por outras medidas, de forma que o reequilíbrio das contas públicas ocorra de forma propicia e continuamente, sem a necessidade de mais tributos. Além disso, o governo pode lançar mão de medidas que estimulem a retomada do crescimento e da arrecadação, sem custos fiscais expressivos, propõe-se: - Programa de Venda de Ativos Públicos: é de suma importante acelerar a venda de ativos públicos. O ponto central estaria nos setores Bancário e de Infraestrutura. Consideramos que os ganhos potenciais podem ultrapassar 4% do PIB, no caso federal; - Ajustar o prazo de recolhimento dos tributos: nos três níveis de governo, a medida reduziria a separação entre o pagamento do imposto e o ingresso da receita no caixa das empresas; - REFIS: promover um novo programa de refinanciamento de débitos tributários federais e estaduais, de forma a possibilitar o pagamento de tributos por parte das empresas; - Adotar regulamentação única para o ICMS: padronizar a legislação das 27 unidades da federação, permanecendo a competência dos estados quanto à definição das alíquotas internas; Atividade Estruturada de Contabilidade e Gestão Tributária ll Milene Macedo Dias Matrícula: 201408224828 2017 Demonstrações Financeiras Arezzo Indústria e Comércio S.A. 31 de dezembro de 2015 e 2014-com Relatório dos Auditores Independentes Demonstração do Resultado - (Reais Mil) Conta Descrição 01/01/2016 à 31/12/2016 3.01 Receita de Venda de Bens e/ou Serviços 1.239.110 3.02 Custo dos Bens e/ou Serviços Vendidos (689.819) 3.03 Resultado Bruto 549.291 3.04 Despesas/Receitas Operacionais (397.965) 3.04.01 Despesas com Vendas 302.708 3.04.0 Despesas Gerais e Administrativas 92.846 3.04.03 Perdas pela Não Recuperabilidade de Ativos 3.04.04 Outras Receitas Operacionais 3.04.05 Outras Despesas Operacionais 2.411 3.04.06 Resultado de Equivalência Patrimonial 3.05 Resultado Antes do Resultado Financeiro e dos Tributos 151.326 3.06 Resultado Financeiro 5.674 3.06.01 Receitas Financeiras 35.658 3.06.01.01 Receitas Financeiras 34.414 3.06.01.02 Variação Cambial Ativa 1.244 3.06.02 Despesas Financeiras -29.984 3.06.02.01 Despesas Financeiras -22.428 3.06.02.02 Variação Cambial Passiva -7.556 3.07 Resultado Antes dos Tributos sobre o Lucro 157.000 3.08 Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro -40.851 3.08.01 Corrente -42.971 3.08.02 Diferido 2.120 3.09 Resultado Líquido das Operações Continuadas 116.149 3.10 Resultado Líquido de Operações Descontinuadas 3.10.01 Lucro/Prejuízo Líquido das Operações Descontinuadas 3.10.02 Ganhos/Perdas Líquidas sobre Ativos de Operações Descontinuadas 3.11 Lucro/Prejuízo Consolidado do Período 116.149 3.11.01 Atribuído a Sócios da Empresa Controladora 116.149 3.11.02 Atribuído a Sócios Não Controladores 3.99 Lucro por Ação - (Reais / Ação) 3.99.01 Lucro Básico por Ação 3.99.01.01 ON 1,30820 3.99.02 Lucro Diluído por Ação 3.99.02.01 ON 1,30010 Balanço Patrimonial Total do Ativo Circulante706.23 Caixa e Investimentos de Curto Prazo 242.84 -Caixa 5.02 Caixa e Equivalentes de Caixa - - - - Investimentos de Curto Prazo 237.82 Contas a Receber, Líquido 351.54 Contas a receber - comércio ,Líquido 328.98 Inventário 110.48 Despesas Antecipadas - - - - Outros Ativos Circulantes, Total 1.36 Total do Ativo 907.15 Imobilizado - Líquido 73.05 Imobilizado - Bruto 125.61 Depreciação Acumulada, Total -52.56 Ágio, Líquido - - - - Intangíveis, Líquido 85.96 Investimentos de Longo Prazo 0.91 Realizável a Longo Prazo 17.86 Outros Ativos de Longo Prazo, Total 23,14 Outros Ativos, Total - - - - Total do Passivo Circulante 201.83 A Pagar/Acumulado 66.44 A Recolher/Auferidos - - - - Investimentos de Curto Prazo 44.53 Notas a Receber/Empréstimos de Curto Prazo - - - - Parcela Circulante das Obrigações de Arrendamento Mercantil 78.97 Outros Passivos Circulantes, Total 11.88 Total do Passivo 237.45 Total de Endividamento de Longo Prazo 27.08 Endividamento de Longo Prazo 27.08 Obrigações de Arrendamento Mercantil - - - - Total de Endividamento 106.05 Imposto de Renda Diferido - - - - Participação de Acionistas Não Controladores - - - - Outros Passivos, Total 8.54 Total do Patrimônio Líquido 669.7 Ações Preferenciais Resgatáveis - - - - Ágio, Líquido - - - - Ações Ordinárias, Total 310.01 Capital Social integralizado Adicional - - - - Lucros Retidos (Prejuízos Acumulados) 308.58 Ações em Tesouraria - Ordinárias - - - - Garantia de Dívida de Opções de Compra de Ações - - - - Ganho/(Perda) não Realizado(a) - - - - Outros Patrimônios Líquidos, Total 51.11 Total do Passivo e Patrimônio Líquido 907.15
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