Atividade Estruturada 1

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
CURSO: PEDAGOGIA.
DISCIPLINA: ASPECTOS ANTROPOLÓGICOS E SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO.
PROFESSORA TUTORA: LAIS AMARO.
TÍTULO DA ATIVIDADE ESTRUTURADA:
“ENTRANDO NO CLIMA”, UMA ANÁLISE SOCIOLÓGICA DAS RELAÇÕES ENTRE A SOCIEDADE E O MEIO AMBIENTE.
ALUNA AUTORA DA ATIVIDADE: SANDRA REGINA P. ALMEIDA SAULES.
DATA: RIO DE JANEIRO, 3 DE JUNHO DE 2017.
TÍTULO: DESTINO DO NOSSO LIXO É UM PROBLEMA SOCIOAMBIENTAL.
INTRODUÇÃO
Esse estudo vem nós mostrar o quanto temos a ganhar a partir de uma educação que nos leve a pesquisar e a dialogar melhores saídas para vivermos em conjunto com o meio ambiente a ponto de preservá-lo. Lembrando sempre que também aprendemos com o erro e acerto de quem tentou antes de nós.
Temos consumido cada vez mais coisas com a modernidade, pois nos é passado pela mídia e sociedade que consumir é bom e para alguns é sinal de status sem se preocupar com o que possa custar ao meio ambiente. Nem paramos para pensar se precisamos mesmo daquele produto ou se poderia trocar por algo menos agressivo a nós e ao meio ambiente. Temos uma ilusão que podemos consumir sem pensar no amanhã e isso é errado temos um sistema que caminha junto, ou seja, dependemos do meio ambiente para sobreviver. 
Precisamos do desenvolvimento sustentável. O consumo consciente não significa ter que se privar de uma vida mais confortável, mas reduzir, reaproveitar e reciclar tudo o que for possível a fim de contribuir para a preservação do meio ambiente contribuindo com o equilíbrio do planeta.
DESENVOLVIMENTO
Assistindo os vídeos (A história das coisas; O vale; Lixo Extraordinário Documentário / filme completo), pude ver o quanto mal estamos fazendo a nós mesmos e ao meio ambiente do qual necessitamos para viver.
Um exemplo de tudo isso é a poluição ao nosso redor, sou moradora da barra da tijuca e cada vez mais a poluição esta presente na lagoa da barra. Temos muitas promessas de melhoria, mas geralmente não são concretizadas ou realizadas até o final. Precisamos cobrar de nossos governantes que sejam realizadas as promessas. E nos educarmos para fazermos de forma correta o descarte do nosso lixo.
A poucos meses das Olimpíadas, a região da Barra vem sofrendo com a poluição de seu complexo lagunar, cuja limpeza fazia parte do caderno de encargos dos Jogos. Após uma corrente de sujeira seguir em direção ao mar pelo Canal da Barra, equipes da Comlurb retiraram cerca de 51 toneladas de gigogas das areias da praia. Agarrada às plantas aquáticas, que se proliferam rapidamente em águas com níveis elevados de contaminação por esgoto, pedaços de madeira e borracha, garrafas PET e até um sofá foram recolhidos por garis na altura do Posto 1. (Ramalho, 2016)
Também temos a questão dos aterros sanitários que são motivos de preocupação um exemplo é o aterro de gramacho. Claro ao longo dos anos vemos medidas corretas ao se fundar um aterro planejado um exemplo é esse descrito logo abaixo.
Esse centro reúne tecnologia de ponta para garantir o destino adequado dos resíduos, sem riscos para o meio ambiente. Entre as principais tecnologias empregadas pelo centro de tratamento de resíduos está o sistema de impermeabilização inferior das células do aterro, composto de tripla camada de impermeabilização, feita com mantas reforçadas de polietileno de alta densidade (PEAD), rede de sensores, com cerca de 300 eletrodos na 1ª célula em operação, ligados a um software que indica qualquer anormalidade no solo, e camadas de argila compactada. Todo o lodo resultante do tratamento, após a desidratação, retorna para o aterro como resíduo sólido. O biogás é transformado em CO2 através da queima próprio em flare, reduzindo de forma significativa às emissões de gases de efeito estufa. (Prefeitura do Rio de Janeiro, 2013)
Podemos minimizar esse efeito devastador com pequenas mudanças como, por exemplo, a reciclagem e a reutilização de garrafa pet, móveis e borrachas de maneira consciente ou mesmo a doação a centros artísticos, de reabilitação e artesanatos, pois o que é lixo para um é riqueza para os outros ou uma forma de terapia.
Pode-se dizer que a criação que nasce do meio popular pelas mãos de Bispo e Jesus parte da repetição e recriação da oralidade de suas histórias, da reutilização de sucatas, da reunião dos farelos de si recolhidos e semeados por esses artistas-artesãos na reprodução do gesto, mas, sobretudo, na sua renovação: repetir para recriar e reinscrever suas realidades. Suas obras podem, inclusive, apontar para uma emancipação social, abrindo caminho para a emancipação das obras elaboradas em hospícios, por não letrados, sujeitos esquecidos em suas solidões e marginalidades. (Fernandes, 2017)
Eu mesma após ler um informativo do ministério do meio ambiente que defende o princípio dos 3 Rs (reduzir, reutiliza e reciclar) e a Lei 12.305/2010, mudei minha maneira de agir em relação ao meu lixo, um exemplo disso é em vez de comprar molho de tomate em embalagem plástica compro em embalagem de vidro e reutilizo o vidro para guardar várias coisas e doando a outras pessoas e instituições quando desnecessário a minha pessoa. Também passei a tentar conscientizar as pessoas através da educação que me abriu a mente. (Queiroz, 2012 e Silva, 2012).
CONCLUSÃO
Através desse trabalho tentei mostrar o cenário de degradação do meio ambiente e que precisamos da conscientização para mudar e criar uma nova geração com base em valores menos consumistas e menos egoístas, ou seja, o destino do nosso lixo é um problema socioambiental onde a educação pode atuar de forma preventiva. Segundo Karl Max a natureza não gera valor de troca e sim fonte de valor de uso. Já Max Weber defende a racionalidade ambiental, ou seja, empresa ganha, mas ao mesmo tempo tenta proteger o meio ambiente. Afinal de contas a natureza é a nossa casa.
Devemos tentar cada vez mais comprar coisas de longa duração e que se necessário for pode reciclar e caso não queira reciclar ou reutilizar faca doação. Sempre é tempo de estudar e com isso melhorar o futuro do nosso planeta. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS 
A HISTÓRIA DAS COISAS. Disponível em: < https://www.utube.com/watch?v=7qFiGMSnNjw>. Acesso em 28 de maio de 2017.
CORRÊA, Marcos de Sá e SALLES, João Moreira: O vale. Disponível em:< https://www.youtube.com/watch?v=g5m7F-kwR9g>. Acesso em 28 de maio de 2017.
FERNANDEZ, Raffaella Andréa. Carolina Maria de Jesus e Arthur Bispo do Rosário: uma poética de sucatas na construção da identidade artística. Sielo., 2017. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2316-40182017000100221&lang=pt>. Acesso em: 28 maio 2017.
LEI 12.305/2010 – Política Nacional de Resíduos Sólidos: altera a Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998 e da outras providências. Disponível em: < www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12305.htm >. Acesso em 01 de junho de 2017.
LIXO EXTRAORDINÁRIO DOCUMENTÁRIO / FILME COMPLETO. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=61eudaWpWb8>. Acesso em 28 de maio de 2017.
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE: Resíduos sólidos: resíduo – o que fazer com ele? <http://mma.gov.br/publicacoes/cidades-sustentaveis/category/68-residuos-solidos>. Acesso em 30 de maio. 
PREFEITURA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO: Resíduos sólidos: plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos – PMGIRS, 2013. Disponível em: <http://www.rio.rj.gov.br/web/smac/residuos-solidos>. Acesso em 30 de maio de 2017. 
QUEIROZ, Edileuza Dias de: Caminhos para a inserção da dimensão socioambiental na formação inicial de educadores. 2012. Disponível em: <http://35reuniao.anped.org.br/images/stories/trabalhos/GT22%20Trabalhos/GT22-1397_int.pdf>. Acesso em 27 de maio de 2017.
RAMALHO, Guilherme: Poluição das lagoas da barra chega à praia. Disponível em: <https://oglobo.globo.com/rio/poluicao-das-lagoas-da-barra-chega-praia-19208598> . Acesso em 2 de junho de 2017.
SILVA, Ana Tereza Reis da: O dualismo homem naturezae suas implicações à educação ambiental. Disponível em: <http://35reuniao.anped.org.br/images/stories/trabalhos/GT22%20Trabalhos/GT22-2024_int.pdf>. Acesso em 27 de maio de 2017.