Buscar

2016103 174325 Aula+06+ +Organizações+Internacionais (2)

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

UNISINOS 
DIREITO
ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS
DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
GABRIEL ADAM
Organizações Internacionais
Características
Multilateralidade
Regionalismo
Universalismo
Permanência
São criadas com a ideia de não extinção.
Conceito:
Associação voluntária entre Estados, constituída através de um tratado que prevê um aparelhamento institucional permanente. Além disso, ela é dotada de personalidade jurídica distinta dos Estados que a compõem, com o objetivo de buscar interesses comuns, através da cooperação entre seus membros. 
Características
Constituição
São constituídas a partir de tratados. 
Membros
Pode originários ou associados.
Via de regra são Estados. 
Entes Autônomos
Possuem PJ (Mediata ou Secundária).
São titulares de direitos e deveres próprios.
Burocracia própria
Servem para a Institucionalização do DIP
Previsibilidade das situações
Obrigatoriedade das disposições 
Classificação Segundo a Natureza
Objetivos Políticos
Caráter político-diplomático de suas atividades.
Elas podem congregar o mundo ou parte deste.
Sua ação é essencialmente preventiva.
Podem ter atuação em prol da segurança coletiva.
Exemplos: ONU, Organização dos Estados Americanos (OEA), União Africana.
Cooperação Técnica
Sem interferência em assuntos de natureza política.
Aproximam posições entre membros e tomam iniciativas em áreas específicas.
Exemplos: Organização Mundial da Saúde (OMS), Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO)
Classificação Conforme Funções
Organizações Internacionais de Concertação
Aproximação entre países
Organização de Cooperação e Desenvolvimento da Europa (OCDE)
Organização Mundial do Comércio (OMC)
Adoção de normas comuns de comportamento
Direitos Humanos
Vinculadas a uma ação operacional
Solucionam crises internacionais, ou temas específicos. 
Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA)
Organizações internacionais de gestão
Banco internacional para a Reconstrução e o Desenvolvimento (BIRD), FMI
Classificação Segundo Estrutura de Poder – 
Regras de Tomada de Posições
A) Unanimidade e Consenso
Vantagem e desvantagem nítidas
Unanimidade Fracionada: Vinculam apenas os países que votaram favoravelmente a determinada decisão.
Unanimidade Formal: Seria o consenso, ou ausência de objeção = voto dos que estão presentes. 
B) Maioria
Quantitativa: Cada Estado um voto.
Qualitativa: voto ponderado, de acordo com o peso dos membros. 
Sistema misto: voto quantitativo e qualitativo.
Na prática, as votações obedecem à lógica política da conjuntura internacional.
Votação no Conselho de Segurança
Carta da ONU
Artigo 27
1. Cada membro do Conselho de Segurança terá um voto.
2. As decisões do conselho de Segurança, em questões processuais, serão tomadas pelo voto afirmativo de nove Membros.
3. As decisões do Conselho de Segurança, em todos os outros assuntos, serão tomadas pelo voto afirmativo de nove membros, inclusive os votos afirmativos de todos os membros permanentes,
ficando estabelecido que, nas decisões previstas no Capítulo VI e no parágrafo 3 do Artigo 52, aquele que for parte em uma controvérsia se absterá de votar.
Votos do FMI
 
Cotas do FMI 2013
Ranking
País
Cotas
1
EstadosUnidos
(direito a veto)
16,75
2
Japão
6,23
3
Alemanha
5,81
4
França
4,29
5
Reino Unido
4,29
6
China
3,81
7
Itália
3,16
8
Arábia Saudita
2,80
9
Rússia
2,39
10
Canadá
2,56
11
Índia
2,34
12
Países Baixos
2,08
12
Brasil
1,72
Presidentes do FMI
Período
Nome
País
1946-51
CamilleGutt
BEL
1951-56
TvarRooth
SUE
1956-63
PerJacobsson
SUE
1963-73
Pierre-PaulScweitzer
FRA
1973-78
JohannesWitteveen
HOL
1978-87
JacquesdeLavosiére
FRA
1987-00
MichelCamdessus
FRA
2000-04
HorstKhöler
ALE
2004-07
Rodrigo de Rato
ESP
2007-11
Dominique Strauss-Kahn
FRA
2011-
ChristineLagarde
FRA
Banco Mundial
 
Presidentes do Banco Mundial
Período
Nome
País
1946-46
Eugene Meyer
EUA
1947-49
John JayMacCloy
EUA
1949-62
Eugene Robert Black
EUA
1963-68
George David Woods
EUA
1968-71
RobertStrangeMcNamara
EUA
1981-86
AldenWinshipClausen
EUA
1986-91
BarberConable
EUA
1991-95
Lewis Preston
EUA
1995-05
James D. Wolfensohn
EUA
2005-07
Paul Wolfowitz
EUA
2007-12
Robert B. Zoellick
EUA
2012-
JinYonKim
COR SUL
Competências
Operacional
Auxílio à gestão técnica, econômica e social.
Podem ser pontuais ou prolongadas no tempo.
Ex. Banco Mundial
Impositiva
Tal competência é natural em organizações comunitárias ou de subordinação.
Nas OIs de concertação, este tipo de competência é excepcional.
Precisam estar na origem da organização.
Na ONU elas somente podem ser tomadas em questões que envolvam paz e segurança. 
Competência Impositiva - ONU
A regra geral da ONU é a não intervenção em assuntos domésticos.
A exceção é nos casos relativos à manutenção da paz, mesmo quando essa é apenas ameaçada.
Responsability to Protect (R2P)
Formas de Intervenção 
Pressões em sentido lato
Ruptura das relações diplomáticas
Embargo
Intervenção consentida
Intervenção armada
Instrumentos Materiais
Recursos Humanos
Colaboradores eventuais ou temporários
Funcionários com atividades de representação com capacitação técnica
Funcionários internacionais plenos
Lealdade, imparcialidade e independência
Recursos Financeiros
Poucos organismos da ONU possuem fonte de renda com venda de selos e publicações.
A regra geral é a contribuição de Estados membros. 
A contribuição é definida pela ponderação de uma cota-parte ou pela capacidade de pagamento segundo o PNB de cada país e o fato de poder obter divisas.
Liga das Nações
No final da I Guerra Mundial, o Presidente estadunidense Woodrow Wilson propôs os 14 para a manutenção da paz mundial.
Foi criada em 28 de abril de 1919, na Conferência de Paz que pôs fim à I Guerra Mundial.
Estava associada ao Tratado de Versalhes, que determinou os efeitos do pós-guerra.
A liga das Nações contava com 32 Estados-membros originários.
Em 1923, possuiu 54 Estados.
Os EUA não ingressaram na LDN.
O ingresso de novos membros dava-se por votação de 2/3 dos membros.
Os países que eram considerados culpados de violação de alguma norma do pacto poderiam ser excluídos.
Com o passar dos anos houve um declínio do número de países membros.
Objetivos:
1) Aceitar as obrigações de não recorrer à guerra
2) manter abertamente as relações internacionais fundadas sobre a justiça e a honra.
3) observar rigorosamente as prescrições do direito internacional.
4) fazer reinar a justiça e respeitar todas as obrigações dos tratados nas relações mútuas dos povos organizados.
Mecanismos de Manutenção da Paz e Crise
Princípio da segurança coletiva.
Os Estados deviam informar sobre o nível de suas forças e armamentos. 
O descumprimento da obrigação acarretava uma recomendação.
Tais mecanismos dependiam da boa-fé dos Estados, da confiança recíproca e da pressão da opinião pública. 
Na prática, a solução de controvérsias funcionava quando não havia interesses das grandes potências em jogo. 
Administração da região de Dantzig, entre 1919 e 1936 e do Sarre, entre 1919-1935.
Invasão do Japão à Manchúria (China), em 1931. O Japão se retirou da LDN em 1933.
A Alemanha do Partido Nacional Socialista resolve se rearmar e sai da LDN em 1933. O país retoma Sarre e Dantzig.
Anexação da Etiópia pela Itália em 1935. Após sanções fracassadas, a LDN reconhece a soberania italiana sobre o país africano em 1938.
Guerra Civil espanhola.
Expansão alemã a partir de 1937.
A LDN foi encerrada em 1946, mas estava inativa desde 1939.
Instituições Pós-Segunda Guerra Mundial 
EUA saíram da II Guerra Mundial com enorme poderio econômico e militar.
Campo Político – ONU
As Nações
Unidas foram criadas em 1945.
No início eram 51 países.
Hoje conta com 193 países. 
O ingresso dos EUA foi aprovado pelo Senado em final de julho de 1945 (89 x 2)
Campo Econômico – Sistema Bretton Woods
Washington criou duas instituições fundamentais para os seus interesses:
FMI – serviria de financiador de políticas de reconstrução. Depois teve seu escopo ampliado.
Banco Mundial – Empréstimos a países em dificuldades sociais. 
O dólar se tornou a moeda das trocas internacionais.
Os EUA estabeleceram uma conexão entre o dólar e o ouro. 
ONU
Carta de São Francisco (1945) 
”Não foi criada para levar o homem ao paraíso, mas sim para impedir que ele descesse ao inferno”.
A dicotomia entre o universal e a capacidade de poucos Estados efetivamente garantirem a paz universal sempre marcou a instituição.
Estes países, ou grandes potências, passariam a fazer parte de um seletíssimo grupo que decide acerca de intervenções em outros Estados.
Tal prerrogativa deriva de fatores materiais e históricos.
Com a criação de duas categorias de Estado acaba por derrubar a ideia de democracia plena na ONU.
A ONU não é um governo universal, ela é um pacto global que cria um ordenamento jurídico que deve ser respeitado por todos os Estados que ingressam na organização, ao menos idealmente.
Princípios da Carta da ONU
Artigo 1
Os propósitos das Nações unidas são:
1. Manter a paz e a segurança internacionais e, para esse fim: tomar, coletivamente, medidas efetivas para evitar ameaças à paz e reprimir os atos de agressão ou outra qualquer ruptura da paz e chegar, por meios pacíficos e de conformidade com os princípios da justiça e do direito internacional, a um ajuste ou solução das controvérsias ou situações que possam levar a uma perturbação da paz;
2. Desenvolver relações amistosas entre as nações, baseadas no respeito ao princípio de igualdade de direitos e de autodeterminação dos povos, e tomar outras medidas apropriadas ao fortalecimento da paz universal;
3. Conseguir uma cooperação internacional para resolver os problemas internacionais de caráter econômico, social, cultural ou humanitário, e para promover e estimular o respeito aos direitos humanos e às liberdades fundamentais para todos, sem distinção de raça, sexo, língua ou religião; 
4. Ser um centro destinado a harmonizar a ação das nações para a consecução desses objetivos comuns.
Estados Membros
Há duas categorias de Estados
Originários: participaram da Conferência de São Francisco.
Estados que ingressaram na organização por serem amantes da paz ou estarem aptos a cumprir os ditames da Carta.
Não há previsão para a retirada de Estados.
Condição para ser um membro
Ser um Estado
Ser amante da paz
Aceitação formal das regras da Carta
Capacidade para cumprir as obrigações
Haja demonstração da disposição desta capacidade.
A recusa do ingresso de um Estado por um membro do CSONU não precisa ser justificada.
Membros da ONU
Assembleia Geral
Todos os membros estão representados (até 5 representantes), cada um possui direito a um voto.
Os temas a serem abordados pela AG são vários. (art. 10 da Carta).
No caso da paz, houve a aprovação da Resolução Acheson, em 1950.
As decisões são tomadas por maioria, exceto em situações envolvendo paz e segurança, orçamento e admissão de novos membros, quando o mínimo para aprovação passa a ser de 2/3.
A AG pode fazer recomendações aos Estados-membros, ou ao Conselho de Segurança.
Tecnicamente, são resoluções, que geram recomendações.
Assim, segundo o artigo 11, parágrafo 2, a AG pode tratar de qualquer assunto envolvendo paz, tema que pode ser trazido por qualquer Estado. 
Fará, então, uma recomendação.
Caso seja necessária ação, fará recomendação ao CSONU. 
Historicamente, a AG foi muito importante para os países do 3º Mundo.
Grupo dos 77 e Descolonização da África
Conselho de Segurança
Composição:
5 Membros Permanentes: EUA, Rússia, China, Reino Unido 
 e França.
10 membros Rotativos: mandatos de 2 anos.
A principal responsabilidade é manter a paz e segurança internacionais.
Suas decisões são obrigatórias e podem gerar intervenções coletivas em determinado país. 
Suas votações devem respeitar os princípios da Carta da ONU, mas este não é o fator que mais importa para as Resoluções do CSONU. 
O poder de veto gera uma diferenciação gritante entre os membros da ONU.
Além disto, o CSONU pode se declarar incompetente para dirimir um litígio.
As GP não estão no CSONU porque ele decide sobre paz e segurança, mas sim esse órgão define sobre paz e segurança porque as GP nele estão.
É mais importante estar no guarda-chuva de um dos grandes do que estar certo quanto ao DIP.
V
CAPÍTULO VI - SOLUÇÃO PACÍFICA DE CONTROVÉRSIAS
Artigo 33. 1. As partes em uma controvérsia, que possa vir a constituir uma ameaça à paz e à segurança internacionais, procurarão, antes de tudo, chegar a uma solução por negociação, inquérito, mediação, conciliação, arbitragem, solução judicial, recurso a entidades ou acordos regionais, ou a qualquer outro meio pacífico à sua escolha.
2. O Conselho de Segurança convidará, quando julgar necessário, as referidas partes a resolver, por tais meios, suas controvérsias.
Artigo 34. O Conselho de Segurança poderá investigar sobre qualquer controvérsia ou situação suscetível de provocar atritos entre as Nações ou dar origem a uma controvérsia, a fim de determinar se a continuação de tal controvérsia ou situação pode constituir ameaça à manutenção da paz e da segurança internacionais.
Artigo 35. 1. Qualquer Membro das Nações Unidas poderá solicitar a atenção do Conselho de Segurança ou da Assembleia Geral para qualquer controvérsia, ou qualquer situação, da natureza das que se acham previstas no Artigo 34.
(...)
Artigo 36. 1. O conselho de Segurança poderá, em qualquer fase de uma controvérsia da natureza a que se refere o Artigo 33, ou de uma situação de natureza semelhante, recomendar procedimentos ou métodos de solução apropriados.
(...)
Artigo 37. 1. No caso em que as partes em controvérsia da natureza a que se refere o Artigo 33 não conseguirem resolvê-la pelos meios indicados no mesmo Artigo, deverão submete-la ao Conselho de Segurança.
2. O Conselho de Segurança, caso julgue que a continuação dessa controvérsia poderá realmente constituir uma ameaça à manutenção da paz e da segurança internacionais, decidirá sobre a conveniência de agir de acordo com o Artigo 36 ou recomendar as condições que lhe parecerem apropriadas à sua solução.
Artigo 38. Sem prejuízo dos dispositivos dos Artigos 33 a 37, o Conselho de Segurança poderá, se todas as partes em uma controvérsia assim o solicitarem, fazer recomendações às partes, tendo em vista uma solução pacífica da controvérsia.
Solução Pacífica de Controvérsias
Os métodos de negociação pacífica da ONU de solução de controvérsias são suplementares aos métodos tradicionais. 
1) Negociação
Geralmente é considerado o mais eficiente, apesar de entraves ocasionais. 
2) Conciliação
Não se busca aplicar regras de Direito, mas sim aproximar as partes para fazerem um acordo.
3) Investigação
Quando funciona, é politicamente eficaz, pois o laudo obtido é fruto da análise de laudos apresentados pelas partes.
4) Bons Ofícios
Ad hoc, informal e casuístico, pode ser realizado pelo Secretário-Geral da ONU.
5) Mediação
Realizado por personalidades privadas, e até mesmo pelo Vaticano.
6) Solução Arbitral ou Judicial
Ad hoc e casuística. Não é muito adotada pelos países. 
7) Forças de Paz
A constituição de missões de paz passa pelo CSONU.
CAPÍTULO VII - AÇÃO RELATIVA A AMEAÇAS À PAZ, RUPTURA DA PAZ E ATOS DE AGRESSÃO
Artigo 39. O Conselho de Segurança determinará a existência de qualquer ameaça à paz, ruptura da paz ou ato de agressão, e fará recomendações ou decidirá que medidas deverão ser tomadas de acordo com os Artigos 41 e 42, a fim de manter ou restabelecer a paz e a segurança internacionais.
Artigo 40. A fim
de evitar que a situação se agrave, o Conselho de Segurança poderá, antes de fazer as recomendações ou decidir a respeito das medidas previstas no Artigo 39, convidar as partes interessadas a que aceitem as medidas provisórias que lhe pareçam necessárias ou aconselháveis. Tais medidas provisórias não prejudicarão os direitos ou pretensões , nem a situação das partes interessadas. O Conselho de Segurança tomará devida nota do não cumprimento dessas medidas.
Artigo 41. O Conselho de Segurança decidirá sobre as medidas que, sem envolver o emprego de forças armadas, deverão ser tomadas para tornar efetivas suas decisões e poderá convidar os Membros das Nações Unidas a aplicarem tais medidas. Estas poderão incluir a interrupção completa ou parcial das relações econômicas, dos meios de comunicação ferroviários, marítimos, aéreos , postais, telegráficos, radiofônicos, ou de outra qualquer espécie e o rompimento das relações diplomáticas.
Artigo 42. No caso de o Conselho de Segurança considerar que as medidas previstas no Artigo 41 seriam ou demonstraram que são inadequadas, poderá levar a efeito, por meio de forças aéreas, navais ou terrestres, a ação que julgar necessária para manter ou restabelecer a paz e a segurança internacionais. Tal ação poderá compreender demonstrações, bloqueios e outras operações, por parte das forças aéreas, navais ou terrestres dos Membros das Nações Unidas.
(...)
Artigo 48. 1. A ação necessária ao cumprimento das decisões do Conselho de Segurança para manutenção da paz e da segurança internacionais será levada a efeito por todos os Membros das Nações Unidas ou por alguns deles, conforme seja determinado pelo Conselho de Segurança.
Conselho Econômico e Social
O órgão possui relação com os princípios da Carta. Suas atribuições são favorecer:
a) níveis mais altos de vida, trabalho efetivo e condições 
 de progresso e desenvolvimento econômico e social;
b) a solução dos problemas internacionais econômicos, 
 sociais, sanitários e conexos; a cooperação internacional, 
 de caráter cultural e educacional; e
c) o respeito universal e efetivo raça, sexo, língua ou religião.
Composição: 54 membros, eleitos pela AG, para um mandato de três anos.
Cada membro possui um voto e as decisões são tomadas por maioria simples.
O ECOSOC possui vários órgãos subsidiários, como UNICEF, UNESCO, ACNUR, PNUD e a UNCTAD.
O ECOSOC apenas sugere políticas e ações, não gerando obrigatoriedade.
https://www.youtube.com/channel/UCBLdmg9Tn_-elWqAP3MAdog
Secretariado
Composto por um Secretário Geral e demais funcionários.
Nomeado pela AG segue as recomendações do CSONU. 
Tanto os Secretários quanto os funcionários estão expostos ao dilema ONU X nacionalidade.
Dependendo do perfil do Secretário, ele pode ser um agente de grande relevo na política internacional. 
Possui a iniciativa diplomática para mediar conflitos. 
Nome
Mandato
Observação
TrygveLie (NOR)
1946-1951
1951-1953
Pedido de demissão
DagHammarskjold(SUE)
1953-1958
1958-1961
Faleceu em acidente de avião
KurtWaldheim(Áustria)
1972-1976
1976-1981
Javier Perez deCuttelar(PER)
1982-1986
1987-1991
Boutros Boutros-Ghali(EGI)
1992-1996
EUA vetou suareeleição
Kofi Annan(Gana)
1997-2001
2002-2006
Ban Ki-Moon(COR)
2007-
Corte Internacional de Justiça
A Corte possui de jurisdição facultativa, não obrigatória.
Para que ela atue, é necessária aprovação dos litigantes. 
Apenas os Estados podem demandar na CIJ.
Somente 59 dos países da ONU reconhecem a CIJ (do CSONU, apenas o Reino Unido).
Ela é composta por 15 juízes (5 europeus), para mandatos de 9 anos.
As grandes questões da ONU têm passado ao largo da CIJ.
Artigo 36
A competência da Corte abrange todas as questões que as partes lhe submetam, bem como todos os assuntos especialmente previstos na Carta das Nações Unidas ou em tratados e convenções em vigor.
2. Os Estados, partes do presente Estatuto, poderão, em qualquer momento, declarar que reconhecem como obrigatória, ipso facto e sem acordos especial, em relação a qualquer outro Estado que aceite a mesma obrigação, a jurisdição da Corte em todas
as controvérsias de ordem jurídica que tenham por objeto:
a) a interpretação de um tratado; 
b) qualquer ponto de direito internacional;
c) a existência de qualquer fato que, se verificado, constituiria violação de um compromisso internacional;
d) a natureza ou extensão da reparação devida pela ruptura de um compromisso internacional.
Países que Ratificaram o Tratado da CIJ
Australia   (22March2002)
Austria   (19 May 1971)
Barbados   (1 August 1980)
Belgium   (17June1958)
Botswana   (16March1970)
Bulgaria   (21June1992)
Cambodia   (19September1957)
Cameroon   (3March1994)
Canada   (10 May 1994)
Costa Rica   (20February1973)
Cote d'Ivoire   (29September2001)
Cyprus   (3September2002)
DemocraticRepublicoftheCongo   (8February1989)
Denmark   (10December1956)
Djibouti   (2September2005)
Dominica,Commonwealthof   (31March2006)
DominicanRepublic   (30September1924)
Egypt   (22 July 1957)
Estonia   (31October1991)
Finland   (25June1958)
Gambia   (22June1966)
Georgia   (20June1995)
Germany   (30April2008)
Greece   (14January2015)
Guinea,Republicof (4December1998)
Guinea-Bissau (7 August 1989)
Haiti (4October1921)
Honduras (6June1986)
Hungary  (22October1992)
India   (18September1974)
Ireland   (15December2011)
Italy   (25November2014)
Japan   (6October2015)
Kenya   (19April1965)
Lesotho   (6September2000)
Liberia   (20March1952)
Liechtenstein   (29March1950)
Lithuania   (26September2012)
Luxembourg (15September1930)
Madagascar   (2 July 1992)
Malawi   (12December1966)
Malta   (2September1983)
MarshallIslands (24April2013)
Mauritius   (23September1968)
Mexico   (28October1947)
Netherlands   (1 August 1956)
NewZealand   (23September1977)
Nicaragua   (24September1929)
Nigeria   (30April1998)
Norway   (25June1996)
Pakistan   (13September1960)
Panama   (25October1921)
Paraguay   (25September1996)
Peru   (7 July 2003)
Philippines   (18January1972)
Poland   (25March1996)
Portugal   (25February2005)
Romania   (23June2015)
Senegal   (2December1985)
Slovakia   (28 May 2004)
Somalia   (11April1963)
Spain   (20October1990)
Sudan   (2January1958)
Suriname   (31 August 1987)
Swaziland   (26 May 1969)
Sweden   (6April1957)
Switzerland   (28 July 1948)
Timor-Leste   (21September2012)
Togo   (25October1979)
Uganda   (3October1963)
UnitedKingdomofGreatBritainandNorthernIreland   (31December2014)
Uruguay   (28January1921)
Compatibilidade entre Ordem Mundial 
e Justiça Mundial
Buscar a justiça mundial no contexto da sociedade de Estados é entrar em conflito com os mecanismos que mantêm a ordem de nossos dias.
A justiça humana, derivada dos direitos humanos, também é de difícil consecução.
São reconhecidos os direitos e deveres humanos, mas sua operacionalização é difícil.
A Carta da ONU demonstra que a ordem internacional é prioritária em relação à justiça humana.
Quando o tema vem à tona, ele possui relação com a agenda de determinado Estado, e, portanto, se torna seletivo.
A ordem internacional é preservada por meios que ferem os princípios mais básicos de justiça internacional. 
Equilíbrio de poder
Guerra 
Direito Internacional
Há uma incompatibilidade entre as regras da ordem internacional e a justiça mundial.

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais