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RESUMO PARA PSICODIAGNOSTICO

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RESUMO PARA PSICODIAGNÓSTICO:
Conceito de entrevista clínica: a entrevista clinica é um conjunto de técnicas de investigação de tempo delimitado, dirigido por um entrevistador, treinado que utiliza conhecimentos psicológicos, em uma relação profissional com o objetivo de descrever e avaliar os aspectos pessoais, relacionais, ou sistêmicos (individuo, casal, família, rede social).
Papel do entrevistador:
Colocar a entrevista clinica no domínio de uma relação profissional;
Condução do processo e pela aplicação de conhecimentos psicológicos em benefícios da pessoa envolvida;
Dominar as especificidades da técnica e complexidade do conhecimento utilizado;
Reconhecer a necessidade de treinamento especializado.
Classificação quanto ao aspecto formal: 
Estruturada: as perguntas são fechadas e as respostas são previamente determinadas.
Semi estruturada: são as respostas abertas que fazem associação com as perguntas estruturadas. São aquelas tem clareza do seu objetivo e que tipo de informação deve ser obtida. Ela aumenta a confiabilidade e ou fidedignidade da informação obtida. São importantes nos seting analítico.
Livre estruturação: exige uma mínima de estruturação. Ela é livre, entretanto o entrevistador sabe onde quer chegar.
Classificação quanto ao seu objetivo:
Entrevista de triagem: tem por objetivo avaliar a demanda do sujeito e fazer um encaminhamento. Utilizado em serviços públicos, para definir o tipo de terapia, a necessidade medicamentosa;
Entrevista de Anamnese: tem por objetivo primordial o levantamento detalhado da historia de desenvolvimento da pessoa, principalmente da infância;
Entrevista diagnóstica: procura priorizar os aspectos psicodinâmico do paciente. Visa a descrição de sinais de baixa estima, sentimento de culpa e sintomas. Visa a descrição e a compreensão da experiência e o modo particular do funcionamento do sujeito. 
Entrevista sistêmica: procurar avaliar casais e famílias e estão se tornando cada vez mais importantes em psicologia. Procuram focalizar a avaliação da estrutura ou historia relacional ou familiar;
Entrevista de devolução: tem por finalidade comunicar ao sujeito o resultado da avaliação. Em muitos casos, essa atividade é integrada em uma mesma sessão ao final da entrevista.
Características do entrevistador:
Estar presente no sentido de estar inteiramente disponível para o outro naquele momento e poder ouvi-lo sem interferência a vontade e a interferência de questões pessoais;
Ajudar o paciente a se sentir à vontade e a desenvolver uma aliança terapêutica;
Facilitar a expressão do motivos que levaram a pessoa a ser encaminhada ou a buscar ajuda;
Buscar esclarecimento para colocações vagas ou incompletas;
Gentilmente confrontar esquivas e contradições;
Tolerar a ansiedade relacionadas aos temas evocados na entrevista;
Reconhecer defesas e modos de estruturação do paciente, especialmente quando elas atuam diretamente na relação com o entrevistador (transferência);
Compreender seus processos de contratransferências;
Assumir a iniciativa em momentos de impasse;
Dominar as técnicas que utiliza.
Com relação a atuação do psicólogo como perito existem limites éticos que devem ser observados já bem estabelecidos pelo código de ética profissional, neste está expresso que cabe ao psicólogo: colocar seus conhecimentos a disposição da justiça, no sentido de promover e aprofundar uma maior compreensão entre a lei e o agir humano.
Com relação ao psicólogo como perito existem limites éticos que devem ser observados já bem estabelecidos pelo código de ética profissional, neste estar expresso que cabe ao psicólogo: agir com absoluta isenção, limitando-se a exposição do que tiver conhecimento através de seu trabalho.
Com relação ao psicólogo como perito existem limites éticos que devem ser observados já bem estabelecidos pelo código de ética profissional, neste estar expresso que cabe ao psicólogo recusar a função de perito de áreas que escapem a sua competência profissional.
Finalidade do atestado medico: solicitar afastamento e ou dispensa do solicitante;
Finalidade do parecer: apresentar resposta esclarecedoras no campo do conhecimento psicológico, através de uma avaliação técnica especializada, de uma questão problema.
Finalidade da Declaração: declarar o acompanhamento psicológico.
Princípios técnicos relacionadas a linguagem escrita que devem ser observados no processo:
O documento deve, na linguagem escrita, apresentar uma redação bem estruturada e definida, expressando o que se quer comunicar. Deve ter uma ordenação que possibilite a compreensão por quem o lê, o que é fornecido pela estrutura, composição de parágrafos ou frases, além da correção gramatical.
O emprego de frases e termos deve ser compatível com as expressões próprias da linguagem profissional, garantindo a precisão da comunicação, evitando a diversidade de significações da linguagem popular, considerando a quem o documento será destinado.
A comunicação deve ainda apresentar como qualidades: a clareza, a concisão e a harmonia. A clareza se traduz, na estrutura frasal, pela sequência ou ordenamento adequado dos conteúdos, pela explicitação da natureza e função de cada parte na construção do todo. A concisão se verifica no emprego da linguagem adequada, da palavra exata e necessária. Essa "economia verbal" requer do psicólogo a atenção para o equilíbrio que evite uma redação lacônica ou o exagero de uma redação prolixa. Finalmente, a harmonia se traduz na correlação adequada das frases, no aspecto sonoro e na ausência de cacofonias.
 Princípios técnicos que devem ser observados na realização de um processo psicodiagnóstico:
O processo de avaliação psicológica deve considerar que os objetos deste procedimento (as questões de ordem psicológica) têm determinações históricas, sociais, econômicas e políticas, sendo as mesmas elementos constitutivos no processo de subjetivação. O DOCUMENTO, portanto, deve considerar a natureza dinâmica, não definitiva e não cristalizada do seu objeto de estudo.
Os psicólogos, ao produzirem documentos escritos, devem se basear exclusivamente nos instrumentais técnicos (entrevistas, testes, observações, dinâmicas de grupo, escuta, intervenções verbais) que se configuram como métodos e técnicas psicológicas para a coleta de dados, estudos e interpretações de informações a respeito da pessoa ou grupo atendidos, bem como sobre outros materiais e grupo atendidos e sobre outros materiais e documentos produzidos anteriormente e pertinentes à matéria em questão. Esses instrumentais técnicos devem obedecer às condições mínimas requeridas de qualidade e de uso, devendo ser adequados ao que se propõem a investigar.
A linguagem nos documentos deve ser precisa, clara, inteligível e concisa, ou seja, deve-se restringir pontualmente às informações que se fizerem necessárias, recusando qualquer tipo de consideração que não tenha relação com a finalidade do documento específico.
Deve-se rubricar as laudas, desde a primeira até a penúltima, considerando que a última estará assinada, em toda e qualquer modalidade de documento.
Etapas do processo diagnostico:
Recebimento da queixa-demanda;
Levantamento do problema, sintomas e elaboração das hipóteses;
Planejamento: escolha dos recursos a serem empregados;
Comprovação: realização dos testes, observação, verificação das hipóteses, esclarecimento do problema;
Elaboração do diagnóstico: entrevistas, testes, visitas, 
Entrevista de devolução e encaminhamentos (prognóstico).

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