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Av- T-28 N. 1443. CEP. 74.210-040 Setor Bueno. E-mail: atendimento1@redejuriscom Tel: 62- 3956-69 00 pág. 1 DIREITO TRIBUTÁRIO Caderno esquematizado – DELEGADO –GO Prof. GUSTAVO REQUI Monitor: Juliana Marquez Cintra Coordenação e Organização Ana Cristina Vasconcelos R. Cavalcante Caderno de anotação elaborado pelo monitor a partir da aula ministrada em sala, todos as anotações estão sujeitos as alterações e correções. Av- T-28 N. 1443. CEP. 74.210-040 Setor Bueno. E-mail: atendimento1@redejuriscom Tel: 62- 3956-69 00 pág. 2 Ementa da aula 01- Bloco 01 – 04. Atividade financeira do Estado, tributo. AULA 01 1. ATIVIDADE FINANCEIRA DO ESTADO Coletividade (sociedade) ---- direitos Estado (CF) bem comum Atividade legal, infraestrutura, segurança pública, saúde, educação fontes (receitas) ATIVIDADE FINANCEIRA. Atividade Financeira do Estado - é a busca por receitas para custear despesas. =>Atividade Financeira do Estado possui quatro vértices: Receita pública (obtenção de recursos); Crédito público (criação de recursos); Orçamento público (gerir recursos); Despesas públicas (aplicação dos recursos). =>Tributo é uma receita orçamentária (derivada) corrente. =>Tipos de receita orçamentária: Originária (obtida pela própria iniciativa do Estado. Ex.: Petrobrás); Derivada (são tributos, multas). 2. TRIBUTO Art. 3º, Código Tributário Nacional, “Tributo é toda prestação pecuniária 1 compulsória 2, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito 3, instituída em lei 4 e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada 5”. O Código Tributário Nacional é de 1966, foi recepcionada pela Constituição Federal com status de Lei complementar. 1 – Pecúnia é dinheiro. Em regra só paga o tributo por meio de dinheiro. Contudo segundo o CTN pode-se pagar um tributo com estampilho e vale postal. Exceção ao pagamento do tributo: Av- T-28 N. 1443. CEP. 74.210-040 Setor Bueno. E-mail: atendimento1@redejuriscom Tel: 62- 3956-69 00 pág. 3 Art. 156 Código Tributário Nacional, “Extinguem o crédito tributário: XI – a dação em pagamento em bens imóveis, na forma e condições estabelecidas em lei. (Incluído pela Lcp nº 104, de 2001)”. Ementa da aula Continuação tributo (conceito, linha de tempo do tributo, definições de hipótese de incidência, fato gerador, obrigação tributária). AULA 02 3. TRIBUTO 2 – Compulsório: basta que o tributo esteja na lei. Não é contratual. O contribuinte não escolhe. Linha do tempo do tributo: __HI______FG______OT_____Lançam.______CT_______DA_______CDA______EF_______EE Hipótese de incidência (HI): representa a própria lei (princípio da legalidade e princípio complementar reserva legal). A lei representa a hipótese de incidência. =>Em regra os tributos são instituído por lei ordinária. Exceção: =>Tributos instituídos por Lei complementar: Imposto sobre grandes fortunas; Art. 153, Constituição Federal, “Compete à União instituir impostos sobre: VII - grandes fortunas, nos termos de lei complementar”. Empréstimos compulsórios; Art. 148, Constituição Federal, “A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios: I - para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência; Av- T-28 N. 1443. CEP. 74.210-040 Setor Bueno. E-mail: atendimento1@redejuriscom Tel: 62- 3956-69 00 pág. 4 II - no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional, observado o disposto no art. 150, III, "b". Parágrafo único. A aplicação dos recursos provenientes de empréstimo compulsório será vinculada à despesa que fundamentou sua instituição”. Impostos residuais; Art. 154, Constituição Federal, “A União poderá instituir: I - mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo anterior, desde que sejam não-cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados nesta Constituição”. Contribuições parafiscais residuais. Art. 154, Constituição Federal, “A União poderá instituir: I - mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo anterior, desde que sejam não-cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados nesta Constituição”. C/C Art. 195, Constituição Federal, “A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais: § 4º A lei poderá instituir outras fontes destinadas a garantir a manutenção ou expansão da seguridade social, obedecido o disposto no art. 154, I”. Onde lei complementar versar, medida provisória não irá legislar. Art. 62, Constituição Federal, “Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001) § 1º É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001) III – reservada a lei complementar; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)”. Av- T-28 N. 1443. CEP. 74.210-040 Setor Bueno. E-mail: atendimento1@redejuriscom Tel: 62- 3956-69 00 pág. 5 3 – Não constitua sanção de ato ilícito: tributo não pode ser multa. E multa não é tributo. Obs.: Espécies tributárias: impostos, taxas, contribuição de melhoria, empréstimos compulsórios, e contribuição especial. 4 – Instituída por lei: No Direito Tributário, só existe a obrigação de pagar o tributo se uma norma jurídica com força de Lei, ordinária ou complementar, estabelecer a exigência. Assim, um decreto (expedido pelo Presidente da República) ou uma portaria (expedida pelo Ministro da Fazenda, pelo Secretário da Receita Federal do Brasil ou pelo Procurador Geral da Fazenda Nacional) não podem criar ou instituir tributos. Pontua-se que no universo tributário as expressões “criar tributo” e “instituir tributo” são tidas como sinônimas 5 – Atividade administrativa plenamente vinculada (só pode fazer o que a lei autoriza) - é o lançamento. Art. 142, Código Tributário Nacional, “Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito tributário pelo lançamento, assim entendido o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação da penalidade cabível. Parágrafo único. A atividade administrativa de lançamento é vinculada e obrigatória, sob pena de responsabilidade funcional”. =>Linha do tempo do tributo: __HI______FG______OT_____Lançam.______CT_______DA_______CDA______EF_______EE - Hipótese de incidência (HI): representa a própria lei. - Fato gerador: É a materialização da hipótese de incidência, representando o momento concreto da realização da hipótese, que se opõe à abstração do paradigma legal que o antecede. Caracteriza-se pela concretização da hipótese que, na prática, traduz-se no conceito de fato. Dessa forma, com a realização da hipótese de incidência, temos o fato gerador ou fato jurígeno.Av- T-28 N. 1443. CEP. 74.210-040 Setor Bueno. E-mail: atendimento1@redejuriscom Tel: 62- 3956-69 00 pág. 6 Art. 114, Código Tributário Nacional, “Fato gerador da obrigação principal é a situação definida em lei como necessária e suficiente à sua ocorrência”. Art. 115, Código Tributário Nacional, “Fato gerador da obrigação acessória é qualquer situação que, na forma da legislação aplicável, impõe a prática ou a abstenção de ato que não configure obrigação principal”. - Obrigação tributária: Obrigação “ex lege” - o dever nasce independente da vontade do sujeito passivo. O nascimento da obrigação tributária é automático e infalível, decorrendo do tributo, que deve ser instituído por Lei. Obrigação tributária pode ser: Principal; Acessória. Art. 113, Código Tributário Nacional, “A obrigação tributária é principal ou acessória. § 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente. § 2º A obrigação acessória decorre da legislação tributária e tem por objeto as prestações, positivas ou negativas, nela previstas no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos. § 3º A obrigação acessória, pelo simples fato da sua inobservância, converte-se em obrigação principal relativamente à penalidade pecuniária”. Ementa da aula Continuação tributo (linha de tempo do tributo, definições de obrigação tributária, lançamento, crédito tributário, decadência, prescrição), fontes do direito tributário (teorias, impostos instituídos pela União, Estado e Municípios). AULA 03 4. TRIBUTO =>Não existe vinculação entre a obrigação tributária principal e acessória. Multa é uma obrigação principal. Av- T-28 N. 1443. CEP. 74.210-040 Setor Bueno. E-mail: atendimento1@redejuriscom Tel: 62- 3956-69 00 pág. 7 =>Sujeito ativo direto: são os credores, os entes tributantes competentes (regras de competência tributária). Art. 119, Código Tributário Nacional, “Sujeito ativo da obrigação é a pessoa jurídica de direito público, titular da competência para exigir o seu cumprimento”. =>Sujeito ativo indireto: são entes parafiscais. =>Sujeito passivo direto: devedores ou contribuinte. Art. 121, Código Tributário Nacional, “Sujeito passivo da obrigação principal é a pessoa obrigada ao pagamento de tributo ou penalidade pecuniária. Parágrafo único. O sujeito passivo da obrigação principal diz- se: I - contribuinte, quando tenha relação pessoal e direta com a situação que constitua o respectivo fato gerador; II - responsável, quando, sem revestir a condição de contribuinte, sua obrigação decorra de disposição expressa de lei”. =>Sujeito passivo indireto: são os responsáveis tributários. Art. 124, Código Tributário Nacional, “São solidariamente obrigadas: I - as pessoas que tenham interesse comum na situação que constitua o fato gerador da obrigação principal; II - as pessoas expressamente designadas por lei. Parágrafo único. A solidariedade referida neste artigo não comporta benefício de ordem” - Lançamento: É o ato documental de cobrança, por meio do qual se declara a obrigação tributária nascida do fato gerador, sendo este plenamente vinculado e obrigatório e que constitui o crédito tributário. Formas de lançamento: a) Direto ou de ofício (art. 149 CTN): quando o contribuinte não participa de nada; o Estado, dispondo de dados suficientes para efetuar a cobrança, faz tudo e notifica o cidadão contribuinte. Ex: IPTU, IPVA. Art. 149, Código Tributário Nacional, “O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa nos seguintes casos: Av- T-28 N. 1443. CEP. 74.210-040 Setor Bueno. E-mail: atendimento1@redejuriscom Tel: 62- 3956-69 00 pág. 8 I - quando a lei assim o determine; II - quando a declaração não seja prestada, por quem de direito, no prazo e na forma da legislação tributária; III - quando a pessoa legalmente obrigada, embora tenha prestado declaração nos termos do inciso anterior, deixe de atender, no prazo e na forma da legislação tributária, a pedido de esclarecimento formulado pela autoridade administrativa, recuse- se a prestá-lo ou não o preste satisfatoriamente, a juízo daquela autoridade; IV - quando se comprove falsidade, erro ou omissão quanto a qualquer elemento definido na legislação tributária como sendo de declaração obrigatória; V - quando se comprove omissão ou inexatidão, por parte da pessoa legalmente obrigada, no exercício da atividade a que se refere o artigo seguinte; VI - quando se comprove ação ou omissão do sujeito passivo, ou de terceiro legalmente obrigado, que dê lugar à aplicação de penalidade pecuniária; VII - quando se comprove que o sujeito passivo, ou terceiro em benefício daquele, agiu com dolo, fraude ou simulação; VIII - quando deva ser apreciado fato não conhecido ou não provado por ocasião do lançamento anterior; IX - quando se comprove que, no lançamento anterior, ocorreu fraude ou falta funcional da autoridade que o efetuou, ou omissão, pela mesma autoridade, de ato ou formalidade especial. Parágrafo único. A revisão do lançamento só pode ser iniciada enquanto não extinto o direito da Fazenda Pública”. b) Misto ou por declaração (art. 147 CTN): a partir de informações do contribuinte que é feito o lançamento. É quando o contribuinte ajuda o Fisco, que não dispõe de informações suficientes. Ex: II, IE. Art. 147, Código Tributário Nacional, “O lançamento é efetuado com base na declaração do sujeito passivo ou de terceiro, quando um ou outro, na forma da legislação tributária, presta à autoridade administrativa informações sobre matéria de fato, indispensáveis à sua efetivação. § 1º A retificação da declaração por iniciativa do próprio declarante, quando vise a reduzir ou a excluir tributo, só é admissível mediante comprovação do erro em que se funde, e antes de notificado o lançamento. Av- T-28 N. 1443. CEP. 74.210-040 Setor Bueno. E-mail: atendimento1@redejuriscom Tel: 62- 3956-69 00 pág. 9 § 2º Os erros contidos na declaração e apuráveis pelo seu exame serão retificados de ofício pela autoridade administrativa a que competir a revisão daquela”. c) Por homologação ou auto lançamento (art. 150 CTN): O contribuinte declara e o Fisco homologa, ou seja, confere sua exatidão. Ex: ICMS, ISS, IR. Art. 150, Código Tributário Nacional, “O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exercida pelo obrigado, expressamente a homologa. § 1º O pagamento antecipado pelo obrigado nos termos deste artigo extingue o crédito, sob condição resolutória da ulterior homologação ao lançamento. § 2º Não influem sobre a obrigação tributária quaisquer atos anteriores à homologação, praticados pelo sujeito passivo ou por terceiro, visando à extinção total ou parcial do crédito. § 3º Os atos a que se refere o parágrafo anterior serão, porém, considerados na apuração do saldo porventura devido e, sendo o caso, na imposição de penalidade, ou sua graduação. § 4º Se a lei não fixar prazo a homologação, será ele de cinco anos, a contar da ocorrência do fato gerador; expirado esse prazo sem que a FazendaPública se tenha pronunciado, considera-se homologado o lançamento e definitivamente extinto o crédito, salvo se comprovada a ocorrência de dolo, fraude ou simulação”. Obs. A despeito de se declarar o Imposto de Renda (IR), seu lançamento se dá por homologação ou auto lançamento. - Crédito Tributário: O Crédito tributário representa o direito de crédito da Fazenda Pública, já devidamente apurado por processo administrativo denominado lançamento e, portanto, dotado de certeza, liquidez e exigibilidade, estabelecendo um vínculo jurídico que obriga o contribuinte ou responsável (sujeito passivo) ao Sujeito Ativo (Estado ou ente parafiscal) ao pagamento do tributo. Art. 139, Código Tributário Nacional, “O crédito tributário decorre da obrigação principal e tem a mesma natureza desta”. =>Decadência: está entre o lançamento e o crédito tributário. Av- T-28 N. 1443. CEP. 74.210-040 Setor Bueno. E-mail: atendimento1@redejuriscom Tel: 62- 3956-69 00 pág. 10 Perda do direito de lançar o crédito tributário. Art. 173, Código Tributário Nacional, “O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário extingue-se após 5 (cinco) anos, contados: I - do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado; II - da data em que se tornar definitiva a decisão que houver anulado, por vício formal, o lançamento anteriormente efetuado. Parágrafo único. O direito a que se refere este artigo extingue- se definitivamente com o decurso do prazo nele previsto, contado da data em que tenha sido iniciada a constituição do crédito tributário pela notificação, ao sujeito passivo, de qualquer medida preparatória indispensável ao lançamento”. =>Prescrição: Perda do direito da pretensão de exigibilidade. Art. 174, Código Tributário Nacional, “A ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em cinco anos, contados da data da sua constituição definitiva. Parágrafo único. A prescrição se interrompe: I – pelo despacho do juiz que ordenar a citação em execução fiscal; (Redação dada pela Lcp nº 118, de 2005) II - pelo protesto judicial; III - por qualquer ato judicial que constitua em mora o devedor; IV - por qualquer ato inequívoco ainda que extrajudicial, que importe em reconhecimento do débito pelo devedor. 5. FONTES DO DIREITO TRIBUTÁRIO TEORIA TRIPARTIDA X TEORIA PENTAPARTIDA (CTN, art. 5º) (CF, STF); Teoria Tripartida: considera como espécies de tributos os impostos, as taxas, as contribuições de melhoria. Art. 5º, Código Tributário Nacional, “Os tributos são impostos, taxas e contribuições de melhoria”. Av- T-28 N. 1443. CEP. 74.210-040 Setor Bueno. E-mail: atendimento1@redejuriscom Tel: 62- 3956-69 00 pág. 11 Teoria Pentapartida: considera como espécies de tributos os impostos, as taxas, as contribuições de melhoria, os empréstimos compulsórios e as contribuições especiais, sendo que as duas últimas espécies possuem elementos próprios que lhes qualificam como quarta e quinta espécies tributárias, independentes dos três primeiros. - Impostos: a) União: Art. 153, Constituição Federal, “Compete à União instituir impostos sobre: I - importação de produtos estrangeiros; II - exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados; III - renda e proventos de qualquer natureza; IV - produtos industrializados; V - operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários; VI - propriedade territorial rural; VII - grandes fortunas, nos termos de lei complementar. § 1º É facultado ao Poder Executivo, atendidas as condições e os limites estabelecidos em lei, alterar as alíquotas dos impostos enumerados nos incisos I, II, IV e V. § 2º O imposto previsto no inciso III: I - será informado pelos critérios da generalidade, da universalidade e da progressividade, na forma da lei; § 3º O imposto previsto no inciso IV: I - será seletivo, em função da essencialidade do produto; II - será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação com o montante cobrado nas anteriores; III - não incidirá sobre produtos industrializados destinados ao exterior. IV - terá reduzido seu impacto sobre a aquisição de bens de capital pelo contribuinte do imposto, na forma da lei. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003) Av- T-28 N. 1443. CEP. 74.210-040 Setor Bueno. E-mail: atendimento1@redejuriscom Tel: 62- 3956-69 00 pág. 12 § 4º O imposto previsto no inciso VI do caput: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003) I - será progressivo e terá suas alíquotas fixadas de forma a desestimular a manutenção de propriedades improdutivas; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003) II - não incidirá sobre pequenas glebas rurais, definidas em lei, quando as explore o proprietário que não possua outro imóvel; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003) III - será fiscalizado e cobrado pelos Municípios que assim optarem, na forma da lei, desde que não implique redução do imposto ou qualquer outra forma de renúncia fiscal.(Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003) (Regulamento) § 5º O ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial, sujeita-se exclusivamente à incidência do imposto de que trata o inciso V do "caput" deste artigo, devido na operação de origem; a alíquota mínima será de um por cento, assegurada a transferência do montante da arrecadação nos seguintes termos: (Vide Emenda Constitucional nº 3, de 1993) I - trinta por cento para o Estado, o Distrito Federal ou o Território, conforme a origem; II - setenta por cento para o Município de origem”. b) ]Estados: Art. 155, Constituição Federal, “Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993) I - transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993) II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993) III - propriedade de veículos automotores. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993) § 1º O imposto previsto no inciso I: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993) I - relativamente a bens imóveis e respectivos direitos, compete ao Estado da situação do bem, ou ao Distrito Federal Av- T-28 N. 1443. CEP. 74.210-040 Setor Bueno. E-mail: atendimento1@redejuriscom Tel: 62- 3956-69 00 pág. 13 II - relativamente a bens móveis, títulos e créditos, compete ao Estado onde se processar o inventário ou arrolamento, ou tiver domicílio o doador, ou ao Distrito Federal; III - terá competência para sua instituição regulada por lei complementar: a) se o doador tiver domicilio ou residência no exterior; b) se o de cujus possuía bens, era residente ou domiciliado ou teve o seu inventário processado no exterior; IV - terá suas alíquotas máximas fixadas pelo Senado Federal; § 2º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993) I - será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços com omontante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou pelo Distrito Federal; II - a isenção ou não-incidência, salvo determinação em contrário da legislação: a) não implicará crédito para compensação com o montante devido nas operações ou prestações seguintes; b) acarretará a anulação do crédito relativo às operações anteriores; III - poderá ser seletivo, em função da essencialidade das mercadorias e dos serviços; IV - resolução do Senado Federal, de iniciativa do Presidente da República ou de um terço dos Senadores, aprovada pela maioria absoluta de seus membros, estabelecerá as alíquotas aplicáveis às operações e prestações, interestaduais e de exportação; V - é facultado ao Senado Federal: a) estabelecer alíquotas mínimas nas operações internas, mediante resolução de iniciativa de um terço e aprovada pela maioria absoluta de seus membros; b) fixar alíquotas máximas nas mesmas operações para resolver conflito específico que envolva interesse de Estados, mediante resolução de iniciativa da maioria absoluta e aprovada por dois terços de seus membros; VI - salvo deliberação em contrário dos Estados e do Distrito Federal, nos termos do disposto no inciso XII, "g", as alíquotas internas, nas operações relativas à circulação de mercadorias e nas prestações Av- T-28 N. 1443. CEP. 74.210-040 Setor Bueno. E-mail: atendimento1@redejuriscom Tel: 62- 3956-69 00 pág. 14 de serviços, não poderão ser inferiores às previstas para as operações interestaduais; VII - nas operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final, contribuinte ou não do imposto, localizado em outro Estado, adotar-se-á a alíquota interestadual e caberá ao Estado de localização do destinatário o imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna do Estado destinatário e a alíquota interestadual; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 87, de 2015) (Produção de efeito) a) (revogada); (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 87, de 2015) b) (revogada); (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 87, de 2015) VIII - a responsabilidade pelo recolhimento do imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual de que trata o inciso VII será atribuída: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 87, de 2015) (Produção de efeito) a) ao destinatário, quando este for contribuinte do imposto; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 87, de 2015) b) ao remetente, quando o destinatário não for contribuinte do imposto; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 87, de 2015) IX - incidirá também: a)sobre a entrada de bem ou mercadoria importados do exterior por pessoa física ou jurídica, ainda que não seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua finalidade, assim como sobre o serviço prestado no exterior, cabendo o imposto ao Estado onde estiver situado o domicílio ou o estabelecimento do destinatário da mercadoria, bem ou serviço;(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001) b) sobre o valor total da operação, quando mercadorias forem fornecidas com serviços não compreendidos na competência tributária dos Municípios; X - não incidirá: a) sobre operações que destinem mercadorias para o exterior, nem sobre serviços prestados a destinatários no exterior, assegurada a manutenção e o aproveitamento do montante do imposto cobrado nas operações e prestações anteriores; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003) b) sobre operações que destinem a outros Estados petróleo, inclusive lubrificantes, combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e energia elétrica; Av- T-28 N. 1443. CEP. 74.210-040 Setor Bueno. E-mail: atendimento1@redejuriscom Tel: 62- 3956-69 00 pág. 15 c) sobre o ouro, nas hipóteses definidas no art. 153, § 5º; d) nas prestações de serviço de comunicação nas modalidades de radiodifusão sonora e de sons e imagens de recepção livre e gratuita; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003) XI - não compreenderá, em sua base de cálculo, o montante do imposto sobre produtos industrializados, quando a operação, realizada entre contribuintes e relativa a produto destinado à industrialização ou à comercialização, configure fato gerador dos dois impostos; XII - cabe à lei complementar: a) definir seus contribuintes; b) dispor sobre substituição tributária; c) disciplinar o regime de compensação do imposto; d) fixar, para efeito de sua cobrança e definição do estabelecimento responsável, o local das operações relativas à circulação de mercadorias e das prestações de serviços; e) excluir da incidência do imposto, nas exportações para o exterior, serviços e outros produtos além dos mencionados no inciso X, "a"; f) prever casos de manutenção de crédito, relativamente à remessa para outro Estado e exportação para o exterior, de serviços e de mercadorias; g) regular a forma como, mediante deliberação dos Estados e do Distrito Federal, isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e revogados. h) definir os combustíveis e lubrificantes sobre os quais o imposto incidirá uma única vez, qualquer que seja a sua finalidade, hipótese em que não se aplicará o disposto no inciso X, b; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001) (Vide Emenda Constitucional nº 33, de 2001) i) fixar a base de cálculo, de modo que o montante do imposto a integre, também na importação do exterior de bem, mercadoria ou serviço. (Incluída pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001) § 3º À exceção dos impostos de que tratam o inciso II do caput deste artigo e o art. 153, I e II, nenhum outro imposto poderá incidir sobre operações relativas a energia elétrica, serviços de telecomunicações, derivados de petróleo, combustíveis e minerais do País. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001) Av- T-28 N. 1443. CEP. 74.210-040 Setor Bueno. E-mail: atendimento1@redejuriscom Tel: 62- 3956-69 00 pág. 16 § 4º Na hipótese do inciso XII, h, observar-se-á o seguinte: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001) I - nas operações com os lubrificantes e combustíveis derivados de petróleo, o imposto caberá ao Estado onde ocorrer o consumo; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001) II - nas operações interestaduais, entre contribuintes, com gás natural e seus derivados, e lubrificantes e combustíveis não incluídos no inciso I deste parágrafo, o imposto será repartido entre os Estados de origem e de destino, mantendo-se a mesma proporcionalidade que ocorre nas operações com as demais mercadorias; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001) III - nas operações interestaduais com gás natural e seus derivados, e lubrificantes e combustíveis não incluídos no inciso I deste parágrafo, destinadas a não contribuinte, o imposto caberá ao Estado de origem; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001) IV - as alíquotas do imposto serão definidas mediante deliberação dos Estados e Distrito Federal, nos termos do § 2º, XII, g, observando- se o seguinte: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001) a) serão uniformes em todo o território nacional, podendo ser diferenciadas por produto; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001) b) poderão ser específicas, por unidade de medida adotada, ou ad valorem, incidindo sobre o valor da operação ou sobre o preço que o produto ou seu similar alcançaria em uma venda em condições de livre concorrência; (Incluído pela Emenda Constitucionalnº 33, de 2001) c) poderão ser reduzidas e restabelecidas, não se lhes aplicando o disposto no art. 150, III, b.(Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001) § 5º As regras necessárias à aplicação do disposto no § 4º, inclusive as relativas à apuração e à destinação do imposto, serão estabelecidas mediante deliberação dos Estados e do Distrito Federal, nos termos do § 2º, XII, g. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001) § 6º O imposto previsto no inciso III: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003) I - terá alíquotas mínimas fixadas pelo Senado Federal; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003) II - poderá ter alíquotas diferenciadas em função do tipo e utilização.(Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)”. Av- T-28 N. 1443. CEP. 74.210-040 Setor Bueno. E-mail: atendimento1@redejuriscom Tel: 62- 3956-69 00 pág. 17 c) Municípios: Art. 156, Constituição Federal, “Compete aos Municípios instituir impostos sobre: I - propriedade predial e territorial urbana; II - transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição; III - serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, II, definidos em lei complementar. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993) IV - (Revogado pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993) § 1º Sem prejuízo da progressividade no tempo a que se refere o art. 182, § 4º, inciso II, o imposto previsto no inciso I poderá: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000) I – ser progressivo em razão do valor do imóvel; e (Incluído pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000) II – ter alíquotas diferentes de acordo com a localização e o uso do imóvel. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000) § 2º O imposto previsto no inciso II: I - não incide sobre a transmissão de bens ou direitos incorporados ao patrimônio de pessoa jurídica em realização de capital, nem sobre a transmissão de bens ou direitos decorrente de fusão, incorporação, cisão ou extinção de pessoa jurídica, salvo se, nesses casos, a atividade preponderante do adquirente for a compra e venda desses bens ou direitos, locação de bens imóveis ou arrendamento mercantil; II - compete ao Município da situação do bem. § 3º Em relação ao imposto previsto no inciso III do caput deste artigo, cabe à lei complementar: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 37, de 2002) I - fixar as suas alíquotas máximas e mínimas; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 37, de 2002) II - excluir da sua incidência exportações de serviços para o exterior. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993) Av- T-28 N. 1443. CEP. 74.210-040 Setor Bueno. E-mail: atendimento1@redejuriscom Tel: 62- 3956-69 00 pág. 18 III – regular a forma e as condições como isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e revogados. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993) § 4º (Revogado pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993)”. Ementa da aula Continuação tributo fontes do direito tributário(lei tributária x legislação tributária, classificação das fontes do direito tributário)questões. AULA 04 6. FONTES DO DIREITO TRIBUTÁRIO =>LEI TRIBUTÁRIA X LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA Art. 96, Código Tributário, “A expressão "legislação tributária" compreende as leis, os tratados e as convenções internacionais, os decretos e as normas complementares que versem, no todo ou em parte, sobre tributos e relações jurídicas a eles pertinentes”. O art. 96 do CTN apresenta uma distinção técnica entre Lei e legislação tributária. Quando empregamos a expressão “Lei”, estamos nos referindo à Lei em sentido estrito, ou seja, em sentido material e formal (aquela norma que passou pelo crivo do Poder Legislativo), a norma que respeita o princípio da legalidade estrita insculpido na Constituição Federal (art. 150, I). Já “legislação” abrange não somente a Lei em sentido estrito, como também, tratados, convenções, decretos e normas complementares. Classificação das fontes do direito tributário: - Formais: referem-se às normas jurídicas tomadas em seu sentido amplo. Podem ser primárias ou secundárias. a) Primárias ou principais: A1) Constituição Federal: as normas constitucionais encontram-se no topo da pirâmide jurídica, devendo ser consideradas como fundamento de validade de todas as demais normas jurídicas, sendo que nela estão estruturados sistematicamente os princípios básicos e as normas pertinentes aos tributos A2) Emenda à Constituição Federal: as Emendas à Constituição Federal, uma vez aprovadas, incorporam-se à mesma, passando a ter a mesma força das normas constitucionais preexistentes. Interessante se torna verificar acerca do Av- T-28 N. 1443. CEP. 74.210-040 Setor Bueno. E-mail: atendimento1@redejuriscom Tel: 62- 3956-69 00 pág. 19 processo de aprovação de tais Emendas no art. 60, CF (aprovação em 2 turnos, 2 casas, 3/5 dos votos). A3) Lei Complementar: a LC visa “complementar” uma norma constitucional não auto executável, ou seja, visa explicitar norma despida de eficácia própria, sujeitando a aprovação por maioria absoluta (voto favorável de mais da metade das duas casas do Congresso Nacional). Importantes exemplos (no Direito Tributário): LC 87/96 – ICMS, LC 116/03 – ISS e LC 123/06 – SIMPLES. A4) Lei ordinária: o mapa é o princípio da legalidade. O simples fato de um tributo estar estabelecido na Constituição Federal, não significa que ele pode ser cobrado. É necessária uma Lei para tanto (previsão do art. 97 CTN). Obs.: sempre que, na esfera tributária, falar-se em Lei, esta será ordinária. Mas note que, apesar da Lei ordinária ser a competente para instituir um tributo, nada impede a reserva de matérias à Lei Complementar. Exemplos: IGF, EC, Impostos Residuais, etc. A5) Decretos: o decreto é uma norma jurídica que integra a expressão legislação tributária e que sua tarefa principal é regulamentar o conteúdo das Leis (art. 84, IV, CF). A6) Lei delegada: ato normativo do Poder Executivo que se equipara a Lei ordinária, diferindo da mesma apenas na forma de elaboração. A7) Medida Provisória: com o advindo da EC 32/01 resta nítido que a Medida Provisória pode veicular sobre matéria tributária, devendo ser respeitado, contudo, o princípio da anterioridade (a regra geral determina que não poderá ser cobrado tributo no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a Lei que os instituiu ou aumentou ou antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a Lei). Obs.: os tributos adstritos à ação normativa inerente à Lei Complementar NÃO Poderão ser instituídos ou alterados por medida provisória. Exemplos: EC – art. 148, CF e Impostos Residuais – art. 154, I, CF. A8) Decretos Legislativos: através deles o Congresso Nacional aprova Tratados e Convenções Internacionais. Av- T-28 N. 1443. CEP. 74.210-040 Setor Bueno. E-mail: atendimento1@redejuriscom Tel: 62- 3956-69 00 pág. 20 A9) Resoluções: é uma norma jurídica que resulta de deliberação do Congresso ou uma de suas casas. No Direito Tributário as resoluções mais importantes emanam do Senado. Resoluções relevantes no Direito Tributário: as que estabelecem alíquotas mínimas e máximas para o ICMS, as que fixam alíquotas máximas do ITCMD e mínimas para o IPVA. A10) Tratados e Resoluções internacionais:processo para homologação de um tratado. 1. Negociação e assinatura; 2. Referendo ou aprovação; 3. Ratificação; 4. Promulgação; 5. Publicação. - Fontes secundárias: Art. 100, Código Tributário, “São normas complementares das leis, dos tratados e das convenções internacionais e dos decretos: I - os atos normativos expedidos pelas autoridades administrativas; II - as decisões dos órgãos singulares ou coletivos de jurisdição administrativa, a que a lei atribua eficácia normativa; III - as práticas reiteradamente observadas pelas autoridades administrativas; IV - os convênios que entre si celebrem a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios. Parágrafo único. A observância das normas referidas neste artigo exclui a imposição de penalidades, a cobrança de juros de mora e a atualização do valor monetário da base de cálculo do tributo”. Questões: 1 - Em relação à competência residual tributária da União Federal, outorgada pela Constituição, é correto afirmar que: a) esse direito não está sujeito ao princípio de legalidade e somente pode ser utilizado em caso de guerra ou comoção interna grave. b) é o direito de instituir taxas e contribuições de melhoria. Av- T-28 N. 1443. CEP. 74.210-040 Setor Bueno. E-mail: atendimento1@redejuriscom Tel: 62- 3956-69 00 pág. 21 c) é direito de a União instituir impostos não previstos no artigo 154, I da Carta Magna, desde que eles sejam não cumulativos e não tenham base de cálculo própria dos demais impostos descritos na Constituição. d) é o direto de a União instituir impostos e contribuições sociais por lei complementar, desde que não cumulativos. 2 - Atendidas as condições e os limites estabelecidos em lei, o IPI, o ICMS, as taxas municipais pelo poder de polícia, as contribuições de melhoria e o Imposto de Exportação podem ter suas alíquotas aumentadas, respectivamente, por: a) lei ordinária, decreto, lei ordinária, decreto e lei ordinária. b) lei complementar, lei ordinária, decreto, decreto e lei complementar. c) decreto, lei ordinária, lei ordinária, lei ordinária e decreto. d) lei ordinária, decreto, lei ordinária, lei ordinária e lei complementar. e) decreto, lei ordinária, decreto, decreto e lei ordinária. 3 - A competência legislativa em matéria tributária é: a) fixada por lei complementar federal, que atualmente é o Código Tributário Nacional. b) administrativa, conferida somente aos entes da Administração Pública Direta Estatal e Paraestatal. c) Constitucional exclusiva para instituir impostos, empréstimo compulsório e contribuições de intervenção no domínio econômico, e comum em relação às taxas e contribuição de melhoria. d)suplementar em relação à instituição de taxas, contribuições e impostos, e privativa à instituição de empréstimos compulsórios e impostos residual e extraordinário. Av- T-28 N. 1443. CEP. 74.210-040 Setor Bueno. E-mail: atendimento1@redejuriscom Tel: 62- 3956-69 00 pág. 22 e) é concorrente da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios para legislar sobre normas gerais em matéria tributária, mediante lei complementar. 4 - Julgue os itens a seguir, a respeito de tributos, segundo a Constituição Federal de 1988 (CF) e o Código Tributário Nacional (CTN). A União tem competência para instituir impostos com vistas a custear obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada. ( ) Certo ( )Errado Gabarito: 1- C 2- C 3- C 4- E Ementa da Aula – Bloco 05 a 08 Princípio Legalidade. Lei Complementar. Fato Gerador AULA 05 CNT é lei complementar – para alterá-lo proceder-se-á mediante formalidade dessa lei (art 146 CF) Art. 3º CTN – definição de tributo – “Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.” Princípio da Legalidade – art 150, I, CF Princípio da Reserva Legal ou Tipicidade Fechada ou Tipicidade Cerrada – art 97 CTN Esses princípios não são sinônimos, mas sim complementares Vida de regra, lei ordinária que institui imposto, todavia alguns tributos devem ser instituídos via lei complementar. São eles: Av- T-28 N. 1443. CEP. 74.210-040 Setor Bueno. E-mail: atendimento1@redejuriscom Tel: 62- 3956-69 00 pág. 23 Imposto sobre grandes fortunas – art 153, VII, CF Empréstimos Compulsórios – art 148, I e II, CF Impostos Residuais – art 154, I, CF Contribuições Residuais – art 195, § 4º, CF Fato Gerador – art 114 e 115 CTN – gera uma obrigação tributária – materialização da hipótese de incidência, hábil a deflagrar uma obrigação 5 espécies de tributos: 1. Impostos 2. Taxas 3. Contribuições de melhorias 4. Empréstimos compulsórios 5. Contribuições especiais ou parafiscais Segundo a Teoria Tripartida, que é a adotada pelo CTN em seu artigo 5º, apenas os três primeiros são tributos. De outro giro, segundo a Teoria Pentapartida, que é o posicionamento pacífico do STF e da CF, os cinco são tributos. TRIBUTO GATO GERADOR Imposto Depende. Ex.: IPVA – fato gerador é o carro. Não há um específico. Eu ajo, eu pago Taxa Prestação de serviço público específico e divisível, potencial ou efetivo. Estado age e contribuinte paga. Contribuições de Melhoria Obra pública da qual decorra valorização imobiliária ao imóvel do contribuinte. Estado age e o contribuinte paga. Av- T-28 N. 1443. CEP. 74.210-040 Setor Bueno. E-mail: atendimento1@redejuriscom Tel: 62- 3956-69 00 pág. 24 Ementa da Aula: Obrigação Tributária. Lançamento. Crédito Tributário. Decadência. Prescrição AULA 06 OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA Principal Acessória Toda obrigação principal é pecuniária e toda pecuniária é principal Decorre da própria lei, a lei elenca Ex.: multa Ex.: escrituração de livro contábil, emissão de nota fiscal ICMS, declaração Imposto de Renda OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA Sujeitos Ativos Sujeitos Passivos Diretos Indiretos Diretos Indiretos Próprio ente tributante, cada um na sua esfera de competência. Art 119 CTN Entes parafiscais. Ex.: contribuição especial cooperativa anuidade OAB. Art 7º CF Contribuinte do tributo. Art 121 CTN Responsáveis tributários. Art 124 CTN 1. LANÇAMENTO Constitui o crédito tributário Três modalidades de lançamentos: 1. Direto ou de Ofício = art 149 CTN = contribuinte não participa, Fisco atua sozinho. Ex.: IPTU, IPVA 2. Misto ou por Declaração = art 147 CTN = contribuinte ajuda o Fisco com algumas informações. Ex.: Imposto de Importação e Exportação 3. Homologação ou Autolançamento = art 150 CTN = contribuinte declara, Fisco confere e ratifica as informações. Ex.: ICMS, ISS, Imposto de Renda 1.2 CRÉDITO TRIBUTÁRIO Art 139 CTN Av- T-28 N. 1443. CEP. 74.210-040 Setor Bueno. E-mail: atendimento1@redejuriscom Tel: 62- 3956-69 00 pág. 25 Representação do direito de crédito da Fazenda Pública representado pela presença da legislação e um fato gerador e lançamento. Crédito líquido, certo e exigível TRIBUTO PAGO -> Encerra a relação jurídica- tributária NÃO PAGO –nasce Auto de Infração - > gera o Processo Administrativo Tributário (PAT) -> constituirá Certidão de Dívida Ativa (CDA) -> título executivo extrajudicial 1.3 Decadência Perda do direito de lançar o tributo Art 173 CTN5 anos a contar do 1º dia do exercício financeiro seguinte aquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado 1.4 PRESCRIÇÃO Perda do direito de ação (de executar Lei nº 6.830/80 (Lei de Execução Fiscal) Ementa da Aula: Legislação Tributaria, Lei Tributaria, Limitações Ao Poder De Tributar, Princípios AULA 07 LEI TRIBUTÁRIA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA ARTIGO 96 CTN Lei em sentido estrito = material e formal = que passou pelo crivo do Poder Legislativo. Lei Complementar ou Ordinária Abrange não somente a lei em sentido estrito, mas também leis, tratados e convenções internacionais, decretos, MP, normas complementares, EC 1. LIMITAÇÕES CONSTITUCIONAIS AO PODER DE TRIBUTAR 2. Princípio da Legalidade Av- T-28 N. 1443. CEP. 74.210-040 Setor Bueno. E-mail: atendimento1@redejuriscom Tel: 62- 3956-69 00 pág. 26 3. Princípio da Anterioridade ou Eficácia Diferida 4. Princípio da Noventena 5. Princípio da Irretroatividade 6. Princípio da Igualdade 7. Princípio do “Non Olet” 8. Princípio da Vedação ao Confisco 9. Princípio da Capacidade Tributária 10. Princípio da Limitação ao Tráfego de Pessoas e Bens 11. Princípio da Uniformidade Geográfica 12. Princípio da Não Diferenciação 1) Princípio da Legalidade Art 150, I, CF Criar ou Majorar tributo = somente a lei, ordinária ou complementar Algumas alíquotas de tributos podem ser majoradas por meio de Decreto ou Portaria do Ministério da Fazenda. São exceções a legalidade e, somente no que tange a majoração do tributos e não a sua criação. São eles: Imposto de Importação Imposto de Exportação IPI IOF CID Combustível ICMS Combustível 2) Princípio da Anterioridade ou Anterioridade Genérica Art 150, III, “b”, CF Tributo pode ser exigido somente no exercício financeiro seguinte Exercício financeiro = ano calendário = ano civil = 01/janeiro/ano Exceções a Anterioridade: Imposto de Importação Imposto de Exportação IPI IOF IEG (Imposto Extraordinário de Guerra) CID Combustível Av- T-28 N. 1443. CEP. 74.210-040 Setor Bueno. E-mail: atendimento1@redejuriscom Tel: 62- 3956-69 00 pág. 27 Empréstimos Compulsórios para calamidade pública ou guerra externa – art 148 CF Ementa da Aula: Principio Da Noventena, Principio Da Irretroatividade AULA 08 1. PRINCÍPIO DA NOVENTENA OU ANTERIORIDADE NONAGESIMAL Art 150, III, “c”, CF Tributo somente poderá ser exigido depois de 90 dias da sua criação ou majoração Exceções ao princípio: Imposto de Importação Imposto de Exportação Imposto de Renda IOF IEG Empréstimos compulsórios para calamidade pública ou guerra externa Alteração na base de cálculo do IPTU e IPVA Sempre que o tributo respeitar a Anterioridade e Noventena, utilizar-se-á o que for mais benéfico ao contribuinte. Ex.: 01/01/2015 e 30/04/2014 – utiliza-se a primeira data, uma vez que é mais benéfica ao contribuinte IPI – deve respeitar a Noventena IR (Imposto de Renda) – deve respeitar a Anterioridade Art 62, § 2º, CF – tributos criados por MP (medida provisória) ou majorados por MP, só produzirão efeitos no exercício financeiro seguinte se houver sido convertido por lei até o último dia daquele me que foi editada. MP – dez/2014 – conversão em lei em jan/2015 – efeitos em 01/01/2016 Av- T-28 N. 1443. CEP. 74.210-040 Setor Bueno. E-mail: atendimento1@redejuriscom Tel: 62- 3956-69 00 pág. 28 MP – out/2014 – conversão em lei em dez/2014 – efeitos em 01/01/2015 Salvo as seguintes exceções: Imposto de Importação Imposto de Exportação Produtos Industrializados Operações de crédito, câmbio e seguros, ou relativas a títulos ou valores imobiliários Iminência ou caso de guerra externa, impostos extraordinários 2. PRINCÍPIO DA IRRETROATIVIDADE Art 150, III, “a” CF Lei tributária só pode cobrar o futuro, fatos geradores posteriores a sua edição Exceções: 3) Quando a lei for meramente interpretativa 4) Quando a lei foi mais benéfica ao contribuinte, em relação a infrações ou penalidades (multa). Art 106, II, “c”, CTN. Art 144 CTN – alíquota será sempre a da época do fato gerador, apenas a multa retroagirá em benefício do contribuinte. Exemplo quadro: LEI A (2010) FATO GERADOR – 2011 Lei B (2012) Auto de Infração 2012 Alíquota 10% Alíquota 05% Alíquota 10% Multa 20% Multa 10% Multa 10% Ementa da Aula: Bloco 09 a 12 Princípio da igualdade ou princípio da isonomia, princípio do “non olet”, princípio da vedação ao confisco, princípio da capacidade contributiva. AULA 09 Art 155 da CF – Competência Estadual de tributar. Art 156 da CF – Competência Municipal de tributar. Av- T-28 N. 1443. CEP. 74.210-040 Setor Bueno. E-mail: atendimento1@redejuriscom Tel: 62- 3956-69 00 pág. 29 1. PRINCÍPIO DA IGUALDADE OU PRINCÍPIO DA ISONOMIA Art 150, inciso II, CF – diante de fatos tributários idênticos, o tratamento dispensado deverá ser o mesmo. Todos são iguais Ex.: médico ganha R$10.000 – paga 27.5% de imposto de renda Pedreiro ganhar R$ 10.000 – paga 27.5% de imposto de renda Caráter progressivo e caráter pessoal Características do Imposto de Renda: art 153 CF - Generalidade, Universalidade e Progressividade Vale para o contribuinte e para o ente tributante 2. PRINCÍPIO DO “NON OLET” o dinheiro não tem cheiro. Art 118 CF + Art 126 CTN É complementar ao Princípio da Igualdade “Dinheiro não tem cheiro” = Princípio Objetivo do Fato Gerador = todas aquelas pessoas que realizam o fato gerador do tributo devem pagá-lo, independentemente de qualquer coisa Atividade Ilícita = Ex.: renda auferida pelo tráfico de entorpecentes = caberá tributação sobre essa renda = é legitima a tributação de produtos financeiros resultantes de fatos geradores ilícitos 3 .PRINCÍPIO DA VEDAÇÃO AO CONFISCO Art 150, inciso IV, CF O que é confisco = sempre que a tributação agregada retirar a capacidade de desenvolvimento e sustento Espécies tributárias segundo STF Teoria Pentapartida = Impostos, taxas, contribuições de melhoria, Empréstimos Compulsórios e Contribuições Especiais Posicionamento do STF e STJ, Princípio da Vedação ao Confisco se estende a título de aplicabilidade às multas. Segundo a CF não tem aplicabilidade. Av- T-28 N. 1443. CEP. 74.210-040 Setor Bueno. E-mail: atendimento1@redejuriscom Tel: 62- 3956-69 00 pág. 30 4.PRINCÍPIO DA CAPACIDADE CONTRIBUTIVA Art 145, § 1º, CF “Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultado à administração tributária, especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte.” Quanto mais se ganha, mais se paga. Está atrelado à Princípio da Progressividade - Imposto de Renda + IPTU + ITR - nos dois últimos exemplos temos a questão da função social da propriedade (dar a efetiva função ao seu bem). Imposto que tem progressividade Implícita IPVA = art 155 CF – competência estadual – (IPVA não é progressivo mas pode ter suas alíquotas diferenciadas pelo uso e pelo tipo do carro = SE A PROVA PERGUNTAR, NÃO É PROGRESSIVO!!! ITBI – Art 156 CF – Súmula 656 STF – Não pode ser progressivo “É inconstitucional a lei que estabelece alíquotas progressivas para o imposto de transmissão "inter vivos" de bens imóveis - itbi com base no valor venal do imóvel.” Art 155 CF – tributos estaduais = IPVA, ICMS, ITCMD –ITCMD/ITBI – com a CF/88 – bipartição de competência: Criou tributo antagônico ITCMD ITBI Competência Estadual art 155 CF Competência Municipal art 156 CF Evento causa mortis // Doação Inter vivos // Oneroso (venda do imóvel) Resolução do Senado Federal – Art 155 CF IPVA ITCMD ICMS Resolução Senado Federal fará a fixação Resolução Senado Federal fará a fixação Resolução Senado Federal fará a fixação Av- T-28 N. 1443. CEP. 74.210-040 Setor Bueno. E-mail: atendimento1@redejuriscom Tel: 62- 3956-69 00 pág. 31 de alíquotas mínimas para IPVA – não temos essa resolução de alíquotas máximas – Resolução nº 9/92 de alíquotas mínimas e máximas – Resolução nº 22/89 Ementa da Aula: Princípio da não limitação ao tráfego de pessoas e bens, princípio da uniformidade geográfica, princípio da não diferenciação tributária, imunidades tributárias. AULA 10 1.PRINCÍPIO DA NÃO LIMITAÇÃO AO TRÁFEGO DE PESSOAS E BENS Art 150, inciso V, CF “estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou bens, por meio de tributos interestaduais ou intermunicipais, ressalvada a cobrança de pedágio pela utilização de vias conservadas pelo Poder Público;” Salvo ICMS. Salvo a cobrança de pedágio para utilização de vias públicas – natureza jurídica de pedágio quando explorado pelo próprio ente federativo será taxa de serviço (art 79 CTN) explorado por concessionária ou permissionária de serviço público será tarifa ou preço público. (tarifa tem caráter de voluntariedade, logo não é tributo, uma vez que tributo é compulsório nos termos do art 3º CTN). 2.PRINCÍPIO DA UNIFORMIDADE GEOGRÁFICA Art 151, inciso I, CF “exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça” Voltado para a União, que não poderá estipular diferenciação de tributo no território nacional. Tributos privativos da União = art 153 CF “Compete à União instituir impostos sobre: I - importação de produtos estrangeiros; II - exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados; III - renda e proventos de qualquer natureza; IV - produtos industrializados; V - operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários; VI - propriedade territorial rural; VII - grandes fortunas, nos termos de lei complementar.” Av- T-28 N. 1443. CEP. 74.210-040 Setor Bueno. E-mail: atendimento1@redejuriscom Tel: 62- 3956-69 00 pág. 32 Exceções à esse princípio: salvo se for para promover ou estimular o equilíbrio sócio econômico. 3. PRINCÍPIO DA NÃO DIFERENCIAÇÃO TRIBUTÁRIA Art 152 CF “É vedado aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios estabelecer diferença tributária entre bens e serviços, de qualquer natureza, em razão de sua procedência ou destino.” IPVA: Fato gerador = propriedade de veículo automotor Base de cálculo = valor venal do veículo IPVA não é alíquota progressiva mas pode ter suas alíquotas diferenciadas de acordo com o tipo e uso do veículo STJ – alíquota de veículo a diesel pode ser menor que a de veículo flex Veículo nacional e importado devem ter a mesma alíquota – não diferenciação tributária IMUNIDADES TRIBUTÁRIAS Art 150, inciso VI, alíneas “a” a “e” CF É clausula pétrea Limitação ao poder de tributar Não Incidência Imunidade Isenção Incompetência Tributária Fato atípico Não pode ser tributado Vinculada ao crédito tributário (exclusão do crédito tributário) Não nasce a obrigação tributária – não materializou a hipótese de incidência – fato Regra de não incidência constitucionalmente qualificada – vem por Dispensa legalmente qualificada = nasce por meio de lei = dispensa do pagamento do Av- T-28 N. 1443. CEP. 74.210-040 Setor Bueno. E-mail: atendimento1@redejuriscom Tel: 62- 3956-69 00 pág. 33 ocorrido está fora do alcance da regra jurídica previsão constitucional = nasce pela CF tributo por meio de lei A REGRA IMUNIZANTE É REGRA APLICÁVEL TÃO SOMENTE AOS IMPOSTOS. Imunidade recíproca – entes tributantes não poderão instituir impostos entre eles. Imunidades principais são as descritas no art 150, IV CF. Todavia, na CF possuem outras imunidades que são as secundárias, as quais se aplicam a outras espécies tributárias, exemplo art 195, § 7º, CF (imunidade incidente sobre contribuição social). Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: VI - instituir impostos sobre: a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros; = Imunidade Recíproca – os entes tributantes (União, Estados e Municípios) não poderão instituir impostos uns aos outros. Tal imunidade se atrela a imunidade sobre renda, patrimônio e serviços – Segundo o art 150, § 2º, CF, essa imunidade é extensível a autarquias e fundações públicas, mas não é extensível a sociedades de economia mista e empresa pública. Segundo o posicionamento dos tribunais, é extensível também a economia mista e empresa pública. b) templos de qualquer culto; - Imunidade dos Templos de Qualquer Culto – proteção ao Estado Laico Brasileiro – art 5º, inciso IV a VII CF – proibição de instituir imposto sobre patrimônio, renda ou serviços de templos de qualquer culto e seus imóveis extensivos – Ex.: igreja não paga IPTU, e se estenderá a casa pastoral e bens de propriedade da igreja de qualquer religião – Súmula 724 STF bem imóvel locado a terceiro permanece a imunidade (súmula vinculante 52 STF) Ementa da Aula: Imunidades tributárias, bis in idem, bitributação. Av- T-28 N. 1443. CEP. 74.210-040 Setor Bueno. E-mail: atendimento1@redejuriscom Tel: 62- 3956-69 00 pág. 34 AULA 11 Art. 150 da CF/88 - Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: VI - instituir impostos sobre: a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros; = Imunidade Recíproca – os entes tributantes (União, Estados e Municípios) não poderão instituir impostos uns aos outros. Tal imunidade se atrela a imunidade sobre renda, patrimônio e serviços – Segundo o art 150, § 2º, CF, essa imunidade é extensível a autarquias e fundações públicas, mas não é extensível a sociedades de economia mista e empresa pública. Segundo o posicionamento dos tribunais, é extensível também a economia mista e empresa pública. b) templos de qualquer culto; - Imunidade dos Templos de Qualquer Culto – proteção ao Estado Laico Brasileiro – art 5º, inciso IV a VII CF – proibição de instituir imposto sobre patrimônio, renda ou serviços de templos de qualquer culto e seus imóveis extensivos – Ex.: igreja não paga IPTU, e se estenderá a casa pastoral e bens de propriedade da igreja de qualquer religião – Súmula 724 STF bem imóvel locado a terceiro permanece a imunidade (súmula vinculante 52 STF). c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei; - Imunidade dos Partidos Políticos – 4 imunidades dentro de uma regra protetiva única: partidos políticos, entidade sindical = entidade do trabalhador = súmula 666 STF (entidade patronal não tem imunidade), órgãos de educação e instituições de assistência social – Art 146 CF – trata sobre lei complementar (CTN art 14) e que a imunidade dessa alínea “c” não é autoaplicável. d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão. – tributos de indústria, de característica real, não vai incidirIPI, mas incidirão os impostos de característica pessoal, ex. imposto de renda, imposto do livreiro – o conteúdo da publicação é irrelevante para fins de aplicabilidade da imunidade – a imunidade não é extensível as mídias digitais. Av- T-28 N. 1443. CEP. 74.210-040 Setor Bueno. E-mail: atendimento1@redejuriscom Tel: 62- 3956-69 00 pág. 35 e) fonogramas (CD) e videofonogramas (CD+imagem=DVD) musicais produzidos no Brasil contendo obras musicais ou literomusicais de autores brasileiros e/ou obras em geral interpretadas por artistas brasileiros bem como os suportes materiais ou arquivos digitais que os contenham, salvo na etapa de replicação industrial de mídias ópticas de leitura a laser. – Imunidade dos Fonogramas e Videofonogramas – proteger a indústria e vedar a pirataria – 3 produções: Produção + Replicação + Comercialização = a imunidade não cai sobre a replicação, apenas na produção e comercialização. BIS IN IDEM = “mais do mesmo” = é quando um ente tributante cobra mais de um tributo sobre o mesmo fato gerador. BITRIBUTAÇÃO = é quando mais de um ente tributante cobra um ou mais tributos sobre o mesmo fato gerador – Vedada pela CF – Nesse caso entra com uma Ação de Cobrança. Ementa da Aula: Capacidade civil, capacidade tributária passiva, responsabilidade tributária, questões OAB. AULA 12 ICMS + Importação – art 155, § 2º, inciso IX, alínea “a”, CF – “IX - incidirá também: a) sobre a entrada de bem ou mercadoria importados do exterior por pessoa física ou jurídica, ainda que não seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua finalidade, assim como sobre o serviço prestado no exterior, cabendo o imposto ao Estado onde estiver situado o domicílio ou o estabelecimento do destinatário da mercadoria, bem ou serviço. Capacidade Civil – art 1º e 3º CC Capacidade Tributária Passiva (art 126, I, CTN) Independe da capacidade tributária passiva Independe da capacidade civil da pessoa – recém-nascido pode pagar tributo Art. 126. A capacidade tributária Av- T-28 N. 1443. CEP. 74.210-040 Setor Bueno. E-mail: atendimento1@redejuriscom Tel: 62- 3956-69 00 pág. 36 passiva independe: I - da capacidade civil das pessoas naturais; Responsabilidade Pessoal – art 134 CTN – quem paga o tributo pelo menor (pai que paga tributo pelo filho menor) Lembrete: Tutela para Menores (TPM) X Curatela para Incapazes (CPI) 4.RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA Art 124 CTN Responsabilidade Solidária – subdividida em a) De Fato; b) Legal Responsabilidade Por Sucessão. Responsabilidade Dos Terceiros. Responsabilidade Pessoal. Responsabilidade Por Infrações. “Art. 124. São solidariamente obrigadas: I - as pessoas que tenham interesse comum na situação que constitua o fato gerador da obrigação principal; - Solidariedade Solidária de Fato – são as pessoas que tem direta relação com o fato gerador da obrigação tributária. Art 123 CTN as convenções particulares, relativas à responsabilidade pelo pagamento de tributos, não podem ser opostas ao Fisco, cabendo Ação de Regresso. II - as pessoas expressamente designadas por lei. – Responsabilidade Solidária Legal = a lei elegerá o responsável tributário Parágrafo único. A solidariedade referida neste artigo não comporta benefício de ordem. – Benefício de Ordem = primeiro se executa a PJ para depois executar o sócio, gerente ou administrador = Não preciso cobrar do Av- T-28 N. 1443. CEP. 74.210-040 Setor Bueno. E-mail: atendimento1@redejuriscom Tel: 62- 3956-69 00 pág. 37 devedor para depois cobrar do outro, podendo escolher de quem quiser, seja do inadimplente, do não inadimplente, ou dos dois ao mesmo tempo. Art 125 – Efeitos dessa responsabilidade “Art. 125. Salvo disposição de lei em contrário, são os seguintes os efeitos da solidariedade: I - o pagamento efetuado por um dos obrigados aproveita aos demais; II - a isenção (dispensa legalmente qualificada por meio de lei – exclusão do crédito tributário) ou remissão (extinção – perdão ao pagamento do tributo) de crédito exonera todos os obrigados, salvo se outorgada pessoalmente a um deles, subsistindo, nesse caso, a solidariedade quanto aos demais pelo saldo; - III - a interrupção da prescrição (art 174 CTN), em favor ou contra um dos obrigados, favorece ou prejudica aos demais. – Prescreve em 05 anos o direito de ação (prazo prescricional) Contribuinte também tem direito de ação e sua ação ou omissão pode prejudicá-lo ou beneficiá-lo. Benefício = A e B pagam o mesmo tributo em 2010. Em 2014 B entra com ação – Renovam-se o 05 anos prescricionais de A. Prejudicar o contribuinte = quando consegue citar um dos responsáveis, zera a prescrição em relação ao outro contribuinte. OBS.: Pagamento é modalidade de extinção do crédito tributário OBS.: “Art. 178 - A isenção, salvo se concedida por prazo certo e em função de determinadas condições, pode ser revogada ou modificada por lei, a qualquer tempo, observado o disposto no inciso III do art. 104.” Ação Anulatória – é uma declaratória, deve ser após a constituição definitiva do crédito tributário Av- T-28 N. 1443. CEP. 74.210-040 Setor Bueno. E-mail: atendimento1@redejuriscom Tel: 62- 3956-69 00 pág. 38 Ação de Repetição de Indébito – quando pagou-se o tributo a maior. 05 anos prazo prescricional. QUESTÕES 1. A imunidade recíproca impede que: a) a União cobre Imposto de Renda sobre os juros das aplicações financeiras dos Estados e dos Municípios. b) o Município cobre a taxa de licenciamento de obra da União. c) o Estado cobre contribuição de melhoria em relação a bem do Município valorizado em decorrência de obra pública. d) o Estado cobre tarifa de água consumida em imóvel da União. 2. Considere que o Poder Executivo Municipal tenha editado decreto que majore a alíquota do imposto sobre serviços de qualquer natureza (ISS) incidente sobre a prestação de serviços de profissionais liberais de nível superior. Nesse caso, a decisão violou o principio da: (A) Anualidade. (B) Anterioridade. (C) Irretroatividade. (D) Legalidade. 3. As alternativas a seguir apresentam princípios tributários consagrados no texto constitucional, â exceção de uma. Assinale-a. (A) Princípio do não-confisco. (B) Princípio da liberdade de tráfego. (C) Princípio da anualidade. (D) Princípio da anterioridade. (E) Princípio da capacidade contributiva. 4. Segundo a Constituição Federal, o DF não tem competência para: (A) Tributar o transporte intermunicipal de pessoas. (B) Tributar os serviços de qualquer natureza. (C) Criar contribuições previdenciárias a serem cobradas dos empregados do setor privado. (D) Criar contribuição destinada à iluminação pública. Av- T-28 N. 1443. CEP. 74.210-040 Setor Bueno. E-mail: atendimento1@redejuriscom Tel: 62- 3956-69 00 pág. 39 5. Qual é a ação judicial que visa à restituição de tributos pagos indevidamente? (A) Ação Declaratória de inexistência de relação jurídica tributária (B) Ação de Repetição de indébito tributário (C) Mandado de Segurança (D) Ação Civil Pública (E) Mandado de Injunção GABARITO 1- A 2- D 3- C 4- C 5- B Ementa da Aula: Bloco 13 a 16 Responsabilidade tributária, sucessão causa mortis, sucessão comercial, sucessão por extinção da pessoa jurídica. AULA 13 RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA 1) Solidária = a)Fato b)Legal 2) Por Sucessão = art 130 CTN 2.a) Sucessão Negócio Mobiliário e Imobiliário. Taxa de fiscalização não repassa, sub-roga. Taxa de serviço e contribuiçãode melhoria sub-rogam. “Art. 130. Os créditos tributários relativos a impostos cujo fato gerador seja a propriedade, o domínio útil ou a posse de bens imóveis, e bem assim os relativos a taxas pela prestação de serviços referentes a tais bens, ou a contribuições de melhoria, subrogam-se na pessoa dos respectivos adquirentes, salvo quando conste do título a prova de sua quitação. Av- T-28 N. 1443. CEP. 74.210-040 Setor Bueno. E-mail: atendimento1@redejuriscom Tel: 62- 3956-69 00 pág. 40 Parágrafo único. No caso de arrematação em hasta pública, a sub-rogação ocorre sobre o respectivo preço.” 2.b) Sucessão “Causa Mortis” – art 131, inciso II, CTN. “O sucessor a qualquer título e o cônjuge meeiro, pelos tributos devidos (ITCMD – tributo estadual causa mortis (abertura de sucessão legítima)) pelo de cujus até a data da partilha ou adjudicação, limitada esta responsabilidade ao montante do quinhão do legado ou da meação” Posicionamento STF e STJ: Execução fiscal promovida antes do falecimento da pessoa pode ser redirecionada aos herdeiros e sucessores. Se a execução for promovida após o falecimento não pode ser implementada. 2.c) Sucessão por Responsabilidade por Negociação Societária ou Responsabilidade Comercial. Art 132 “A pessoa jurídica de direito privado que resultar de fusão, transformação ou incorporação de outra ou em outra é responsável pelos tributos (posicionamento dominante dos tribunais superiores já incluem também as multas e não apenas os tributos) devidos até à data do ato pelas pessoas jurídicas de direito privado fusionadas, transformadas ou incorporadas.” PJ1 + PJ2 = PJ3 PJ3 será responsável pelos tributos 2.d) Sucessão por Extinção da Pessoa Jurídica Art 132, parágrafo único “O disposto neste artigo aplica-se aos casos de extinção de pessoas jurídicas de direito privado, quando a exploração da respectiva atividade seja continuada por qualquer sócio remanescente, ou seu espólio, sob a mesma ou outra razão social, ou sob firma individual.” Se a PF fechar, o sócio será responsável pelo pagamento do tributo, independente se ele continuar ou não o negócio. Av- T-28 N. 1443. CEP. 74.210-040 Setor Bueno. E-mail: atendimento1@redejuriscom Tel: 62- 3956-69 00 pág. 41 Caracterizará a Desconsideração da Pessoa Jurídica. Ementa da Aula: Alienação negocial, sucessão de terceiros enumerados pela lei, sucessão pessoal, sucessão por infrações, exclusão da responsabilidade, crédito tributário. AULA 14 2. Alienação Negocial ou Societária ou Alienação Empresarial. Art. 133. “A pessoa natural ou jurídica de direito privado que adquirir de outra, por qualquer título, fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional, e continuar a respectiva exploração, sob a mesma ou outra razão social ou sob firma ou nome individual, responde pelos tributos (multas também), relativos ao fundo ou estabelecimento adquirido, devidos até à data do ato: I - integralmente, se o alienante (vendedor) cessar a exploração do comércio, indústria ou atividade; II - subsidiariamente com o alienante, se este prosseguir na exploração ou iniciar dentro de seis meses a contar da data da alienação, nova atividade no mesmo ou em outro ramo de comércio, indústria ou profissão.” Sucessão Empresarial, quando compra-se uma empresa. Se a pessoa que vendeu continuar na atividade, mesmo que com outro CNPJ ou ramo, responderá de forma conjunta (subsidiariamente). Tenta-se primeiro do vendedor e após, não sendo recebido, vai para o novo adquirente. OBS.: Prescrição e Decadência: 05 anos. 3) De Terceiros enumerados pela lei Art 134 CTN “Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal (toda obrigação pecuniária é principal) pelo contribuinte, respondem solidariamente (solidariedade relativa pois primeiro cobra-se do contribuinte de fato. Todavia, segundo a doutrina e posicionamento dos tribunais, a responsabilidade é subsidiária pois cobra-se primeiro do contribuinte direto-de fato para somente após cobrar do indireto) com este nos atos em que intervierem ou pelas omissões de que forem responsáveis: I - os pais, pelos tributos devidos por seus filhos menores; (cobra primeiro do menor, que é contribuinte de fato, para somente depois cobrar do pai II - os tutores e curadores, pelos tributos devidos por seus tutelados ou curatelados; (Tutela para Menores // Curatela para Incapazes) III - os administradores de bens de terceiros, pelos tributos devidos Av- T-28 N. 1443. CEP. 74.210-040 Setor Bueno. E-mail: atendimento1@redejuriscom Tel: 62- 3956-69 00 pág. 42 por estes; (ressalte-se as pessoas que vão morar no exterior e deixam uma procuração com um terceiro aqui no Brasil, que ficará responsável pelo imóvel. A responsabilidade será tão grande que pode alcançar o terceiro, que responderá solidariamente) IV - o inventariante, pelos tributos devidos pelo espólio; V - o síndico e o comissário, pelos tributos devidos pela massa falida ou pelo concordatário; (essas figuras passaram para o administrador da recuperação judicial e falência, a despeito de não ter sido alterado nesse inciso) VI - os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício, pelos tributos devidos sobre os atos praticados por eles, ou perante eles, em razão do seu ofício; VII - os sócios, no caso de liquidação de sociedade de pessoas. (Extinção da PJ 4) Pessoal Art. 135. “São pessoalmente responsáveis pelos créditos correspondentes a obrigações tributárias resultantes de atos praticados com excesso de poderes ou infração de lei, contrato social ou estatutos: I - as pessoas referidas no artigo anterior; II - os mandatários, prepostos e empregados; III - os diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurídicas de direito privado.” 5) Por Infrações Arts 136 (crime de mera conduta ou crime sem resultado) e 137 (crime de conduta pessoal do agente CTN Crimes Contra a Ordem Tributária lei 8.137/90 (fraudar, adulterar, omitir,...) Elisão Fiscal = planejamento tributário = é lícito reduzir carga tributária via elisão fiscal = não constitui crime contra ordem tributária Evasão é a sonegação fiscal que é ilícita = não é permitido reduzir carga tributária via evasão Elusão é começar de forma lícita e termina de forma ilícita = no final será ilícito = é também uma máscara para disfarçar o ilícito 6. EXCLUSÃO DA RESPONSABILIDADE Denúncia espontânea – art 138 CTN “A responsabilidade é excluída pela denúncia espontânea da infração, acompanhada, se for o caso, do Av- T-28 N. 1443. CEP. 74.210-040 Setor Bueno. E-mail: atendimento1@redejuriscom Tel: 62- 3956-69 00 pág. 43 pagamento do tributo devido e dos juros de mora, ou do depósito da importância arbitrada pela autoridade administrativa, quando o montante do tributo dependa de apuração. Parágrafo único. Não se considera espontânea a denúncia apresentada após o início de qualquer procedimento administrativo ou medida de fiscalização, relacionados com a infração. Contribuinte pode se auto denunciar – fará pois terá algum benefício, em regra, a exclusão da multa, permanecendo o tributo, juros etc. Princípio da Irretroatividade da Tributária = lei instituirá cobrança sobres fatos geradores futuros, exceto quando for meramente interpretativa ou quando a lei for mais benéfica em relação as penalidades (multa). 7. CRÉDITO TRIBUTÁRIO – Art 139 CTN Art. 139. “O crédito tributário decorre da obrigação principal e tem a mesma natureza desta”. Suspensão = art 151 CTN 6 causas (MODERECOPA)
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