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Av- T-28 N. 1443. CEP. 74.210-040 Setor Bueno. E-mail: atendimento1@redejuriscom Tel: 62- 3956-69 00 pág. 1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DIREITO TRIBUTÁRIO 
Caderno esquematizado – DELEGADO –GO 
 
 
 
Prof. GUSTAVO REQUI 
Monitor: Juliana Marquez Cintra 
Coordenação e Organização 
 Ana Cristina Vasconcelos R. Cavalcante 
 
 
 
 
 
Caderno de anotação elaborado pelo monitor a partir da aula ministrada em 
sala, todos as anotações estão sujeitos as alterações e correções. 
 
 
Av- T-28 N. 1443. CEP. 74.210-040 Setor Bueno. E-mail: atendimento1@redejuriscom Tel: 62- 3956-69 00 pág. 2 
 
Ementa da aula 01- Bloco 01 – 04. 
Atividade financeira do Estado, tributo. 
 
AULA 01 
 
1. ATIVIDADE FINANCEIRA DO ESTADO 
 
Coletividade (sociedade) ---- direitos  Estado (CF)  bem comum  Atividade 
legal, infraestrutura, segurança pública, saúde, educação  fontes (receitas)  
ATIVIDADE FINANCEIRA. 
Atividade Financeira do Estado - é a busca por receitas para custear despesas. 
=>Atividade Financeira do Estado possui quatro vértices: 
 Receita pública (obtenção de recursos); 
 Crédito público (criação de recursos); 
 Orçamento público (gerir recursos); 
 Despesas públicas (aplicação dos recursos). 
=>Tributo é uma receita orçamentária (derivada) corrente. 
=>Tipos de receita orçamentária: 
 Originária (obtida pela própria iniciativa do Estado. Ex.: Petrobrás); 
 Derivada (são tributos, multas). 
2. TRIBUTO 
Art. 3º, Código Tributário Nacional, “Tributo é toda 
prestação pecuniária 1 compulsória 2, em moeda ou 
cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua 
sanção de ato ilícito 3, instituída em lei 4 e cobrada 
mediante atividade administrativa plenamente 
vinculada 5”. 
 
O Código Tributário Nacional é de 1966, foi recepcionada pela Constituição 
Federal com status de Lei complementar. 
1 – Pecúnia é dinheiro. 
Em regra só paga o tributo por meio de dinheiro. 
 
Contudo segundo o CTN pode-se pagar um tributo com estampilho e vale 
postal. 
Exceção ao pagamento do tributo: 
 
 
Av- T-28 N. 1443. CEP. 74.210-040 Setor Bueno. E-mail: atendimento1@redejuriscom Tel: 62- 3956-69 00 pág. 3 
 
Art. 156 Código Tributário Nacional, “Extinguem o crédito tributário: 
XI – a dação em pagamento em bens imóveis, na forma e 
condições estabelecidas em lei. (Incluído pela Lcp nº 104, de 
2001)”. 
 
Ementa da aula 
Continuação tributo (conceito, linha de tempo do tributo, definições de hipótese de 
incidência, fato gerador, obrigação tributária). 
 
AULA 02 
3. TRIBUTO 
 
2 – Compulsório: basta que o tributo esteja na lei. 
Não é contratual. 
O contribuinte não escolhe. 
Linha do tempo do tributo: 
 
__HI______FG______OT_____Lançam.______CT_______DA_______CDA______EF_______EE 
 
Hipótese de incidência (HI): representa a própria lei (princípio da legalidade e 
princípio complementar reserva legal). 
A lei representa a hipótese de incidência. 
=>Em regra os tributos são instituído por lei ordinária. 
Exceção: 
=>Tributos instituídos por Lei complementar: 
 Imposto sobre grandes fortunas; 
Art. 153, Constituição Federal, “Compete à União instituir impostos 
sobre: 
VII - grandes fortunas, nos termos de lei complementar”. 
 Empréstimos compulsórios; 
Art. 148, Constituição Federal, “A União, mediante lei 
complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios: 
I - para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de 
calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência; 
 
 
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II - no caso de investimento público de caráter urgente e de 
relevante interesse nacional, observado o disposto no art. 150, III, 
"b". 
Parágrafo único. A aplicação dos recursos provenientes de 
empréstimo compulsório será vinculada à despesa que 
fundamentou sua instituição”. 
 Impostos residuais; 
Art. 154, Constituição Federal, “A União poderá instituir: 
I - mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo 
anterior, desde que sejam não-cumulativos e não tenham fato 
gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados nesta 
Constituição”. 
 Contribuições parafiscais residuais. 
Art. 154, Constituição Federal, “A União poderá instituir: 
I - mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo 
anterior, desde que sejam não-cumulativos e não tenham fato 
gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados nesta 
Constituição”. 
C/C 
Art. 195, Constituição Federal, “A seguridade social será financiada 
por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, 
mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos 
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes 
contribuições sociais: 
§ 4º A lei poderá instituir outras fontes destinadas a garantir a 
manutenção ou expansão da seguridade social, obedecido o 
disposto no art. 154, I”. 
 Onde lei complementar versar, medida provisória não irá legislar. 
Art. 62, Constituição Federal, “Em caso de relevância e urgência, o 
Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com 
força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso 
Nacional. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 32, de 
2001) 
§ 1º É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria: 
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001) 
III – reservada a lei complementar; (Incluído pela Emenda 
Constitucional nº 32, de 2001)”. 
 
 
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 3 – Não constitua sanção de ato ilícito: tributo não pode ser multa. 
E multa não é tributo. 
Obs.: Espécies tributárias: impostos, taxas, contribuição de melhoria, 
empréstimos compulsórios, e contribuição especial. 
4 – Instituída por lei: No Direito Tributário, só existe a obrigação de pagar o tributo 
se uma norma jurídica com força de Lei, ordinária ou complementar, 
estabelecer a exigência. Assim, um decreto (expedido pelo Presidente da 
República) ou uma portaria (expedida pelo Ministro da Fazenda, pelo Secretário 
da Receita Federal do Brasil ou pelo Procurador Geral da Fazenda Nacional) 
não podem criar ou instituir tributos. Pontua-se que no universo tributário as 
expressões “criar tributo” e “instituir tributo” são tidas como sinônimas 
5 – Atividade administrativa plenamente vinculada (só pode fazer o que a lei 
autoriza) - é o lançamento. 
Art. 142, Código Tributário Nacional, “Compete privativamente à 
autoridade administrativa constituir o crédito tributário pelo 
lançamento, assim entendido o procedimento administrativo 
tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação 
correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o 
montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo 
caso, propor a aplicação da penalidade cabível. 
 Parágrafo único. A atividade administrativa de lançamento é 
vinculada e obrigatória, sob pena de responsabilidade funcional”. 
=>Linha do tempo do tributo: 
 
__HI______FG______OT_____Lançam.______CT_______DA_______CDA______EF_______EE 
 
- Hipótese de incidência (HI): representa a própria lei. 
- Fato gerador: É a materialização da hipótese de incidência, representando o 
momento concreto da realização da hipótese, que se opõe à abstração do 
paradigma legal que o antecede. Caracteriza-se pela concretização da 
hipótese que, na prática, traduz-se no conceito de fato. Dessa forma, com a 
realização da hipótese de incidência, temos o fato gerador ou fato jurígeno.Av- T-28 N. 1443. CEP. 74.210-040 Setor Bueno. E-mail: atendimento1@redejuriscom Tel: 62- 3956-69 00 pág. 6 
Art. 114, Código Tributário Nacional, “Fato gerador da obrigação 
principal é a situação definida em lei como necessária e suficiente 
à sua ocorrência”. 
Art. 115, Código Tributário Nacional, “Fato gerador da obrigação 
acessória é qualquer situação que, na forma da legislação 
aplicável, impõe a prática ou a abstenção de ato que não 
configure obrigação principal”. 
- Obrigação tributária: Obrigação “ex lege” - o dever nasce independente da 
vontade do sujeito passivo. O nascimento da obrigação tributária é automático 
e infalível, decorrendo do tributo, que deve ser instituído por Lei. 
Obrigação tributária pode ser: 
Principal; 
Acessória. 
 Art. 113, Código Tributário Nacional, “A obrigação tributária é 
principal ou acessória. 
 § 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato 
gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade 
pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela 
decorrente. 
 § 2º A obrigação acessória decorre da legislação tributária e 
tem por objeto as prestações, positivas ou negativas, nela previstas 
no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos. 
 § 3º A obrigação acessória, pelo simples fato da sua 
inobservância, converte-se em obrigação principal relativamente 
à penalidade pecuniária”. 
Ementa da aula 
Continuação tributo (linha de tempo do tributo, definições de obrigação tributária, 
lançamento, crédito tributário, decadência, prescrição), fontes do direito tributário 
(teorias, impostos instituídos pela União, Estado e Municípios). 
 
AULA 03 
4. TRIBUTO 
=>Não existe vinculação entre a obrigação tributária principal e acessória. 
Multa é uma obrigação principal. 
 
 
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=>Sujeito ativo direto: são os credores, os entes tributantes competentes (regras 
de competência tributária). 
Art. 119, Código Tributário Nacional, “Sujeito ativo da obrigação é 
a pessoa jurídica de direito público, titular da competência para 
exigir o seu cumprimento”. 
=>Sujeito ativo indireto: são entes parafiscais. 
=>Sujeito passivo direto: devedores ou contribuinte. 
Art. 121, Código Tributário Nacional, “Sujeito passivo da obrigação 
principal é a pessoa obrigada ao pagamento de tributo ou 
penalidade pecuniária. 
 Parágrafo único. O sujeito passivo da obrigação principal diz-
se: 
 I - contribuinte, quando tenha relação pessoal e direta com a 
situação que constitua o respectivo fato gerador; 
 II - responsável, quando, sem revestir a condição de 
contribuinte, sua obrigação decorra de disposição expressa de lei”. 
=>Sujeito passivo indireto: são os responsáveis tributários. 
 Art. 124, Código Tributário Nacional, “São solidariamente 
obrigadas: 
 I - as pessoas que tenham interesse comum na situação que 
constitua o fato gerador da obrigação principal; 
 II - as pessoas expressamente designadas por lei. 
 Parágrafo único. A solidariedade referida neste artigo não 
comporta benefício de ordem” 
- Lançamento: É o ato documental de cobrança, por meio do qual se declara 
a obrigação tributária nascida do fato gerador, sendo este plenamente 
vinculado e obrigatório e que constitui o crédito tributário. 
Formas de lançamento: 
a) Direto ou de ofício (art. 149 CTN): quando o contribuinte não participa de 
nada; o Estado, dispondo de dados suficientes para efetuar a cobrança, faz 
tudo e notifica o cidadão contribuinte. Ex: IPTU, IPVA. 
 
 Art. 149, Código Tributário Nacional, “O lançamento é efetuado e 
revisto de ofício pela autoridade administrativa nos seguintes casos: 
 
 
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 I - quando a lei assim o determine; 
 II - quando a declaração não seja prestada, por quem de 
direito, no prazo e na forma da legislação tributária; 
 III - quando a pessoa legalmente obrigada, embora tenha 
prestado declaração nos termos do inciso anterior, deixe de 
atender, no prazo e na forma da legislação tributária, a pedido de 
esclarecimento formulado pela autoridade administrativa, recuse-
se a prestá-lo ou não o preste satisfatoriamente, a juízo daquela 
autoridade; 
 IV - quando se comprove falsidade, erro ou omissão quanto a 
qualquer elemento definido na legislação tributária como sendo de 
declaração obrigatória; 
 V - quando se comprove omissão ou inexatidão, por parte da 
pessoa legalmente obrigada, no exercício da atividade a que se 
refere o artigo seguinte; 
 VI - quando se comprove ação ou omissão do sujeito passivo, 
ou de terceiro legalmente obrigado, que dê lugar à aplicação de 
penalidade pecuniária; 
 VII - quando se comprove que o sujeito passivo, ou terceiro em 
benefício daquele, agiu com dolo, fraude ou simulação; 
 VIII - quando deva ser apreciado fato não conhecido ou não 
provado por ocasião do lançamento anterior; 
 IX - quando se comprove que, no lançamento anterior, ocorreu 
fraude ou falta funcional da autoridade que o efetuou, ou omissão, 
pela mesma autoridade, de ato ou formalidade especial. 
 Parágrafo único. A revisão do lançamento só pode ser iniciada 
enquanto não extinto o direito da Fazenda Pública”. 
b) Misto ou por declaração (art. 147 CTN): a partir de informações do 
contribuinte que é feito o lançamento. É quando o contribuinte ajuda o Fisco, 
que não dispõe de informações suficientes. Ex: II, IE. 
Art. 147, Código Tributário Nacional, “O lançamento é efetuado 
com base na declaração do sujeito passivo ou de terceiro, quando 
um ou outro, na forma da legislação tributária, presta à autoridade 
administrativa informações sobre matéria de fato, indispensáveis à 
sua efetivação. 
 § 1º A retificação da declaração por iniciativa do próprio 
declarante, quando vise a reduzir ou a excluir tributo, só é admissível 
mediante comprovação do erro em que se funde, e antes de 
notificado o lançamento. 
 
 
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 § 2º Os erros contidos na declaração e apuráveis pelo seu 
exame serão retificados de ofício pela autoridade administrativa a 
que competir a revisão daquela”. 
c) Por homologação ou auto lançamento (art. 150 CTN): O contribuinte declara 
e o Fisco homologa, ou seja, confere sua exatidão. Ex: ICMS, ISS, IR. 
 Art. 150, Código Tributário Nacional, “O lançamento por 
homologação, que ocorre quanto aos tributos cuja legislação 
atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem 
prévio exame da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em 
que a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade 
assim exercida pelo obrigado, expressamente a homologa. 
 § 1º O pagamento antecipado pelo obrigado nos termos deste 
artigo extingue o crédito, sob condição resolutória da ulterior 
homologação ao lançamento. 
 § 2º Não influem sobre a obrigação tributária quaisquer atos 
anteriores à homologação, praticados pelo sujeito passivo ou por 
terceiro, visando à extinção total ou parcial do crédito. 
 § 3º Os atos a que se refere o parágrafo anterior serão, porém, 
considerados na apuração do saldo porventura devido e, sendo o 
caso, na imposição de penalidade, ou sua graduação. 
 § 4º Se a lei não fixar prazo a homologação, será ele de cinco 
anos, a contar da ocorrência do fato gerador; expirado esse prazo 
sem que a FazendaPública se tenha pronunciado, considera-se 
homologado o lançamento e definitivamente extinto o crédito, 
salvo se comprovada a ocorrência de dolo, fraude ou simulação”. 
Obs. A despeito de se declarar o Imposto de Renda (IR), seu lançamento se dá 
por homologação ou auto lançamento. 
- Crédito Tributário: O Crédito tributário representa o direito de crédito da 
Fazenda Pública, já devidamente apurado por processo administrativo 
denominado lançamento e, portanto, dotado de certeza, liquidez e 
exigibilidade, estabelecendo um vínculo jurídico que obriga o contribuinte ou 
responsável (sujeito passivo) ao Sujeito Ativo (Estado ou ente parafiscal) ao 
pagamento do tributo. 
 
 Art. 139, Código Tributário Nacional, “O crédito tributário decorre 
da obrigação principal e tem a mesma natureza desta”. 
 
 
=>Decadência: está entre o lançamento e o crédito tributário. 
 
 
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Perda do direito de lançar o crédito tributário. 
Art. 173, Código Tributário Nacional, “O direito de a Fazenda 
Pública constituir o crédito tributário extingue-se após 5 (cinco) 
anos, contados: 
 I - do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o 
lançamento poderia ter sido efetuado; 
 II - da data em que se tornar definitiva a decisão que houver 
anulado, por vício formal, o lançamento anteriormente efetuado. 
 Parágrafo único. O direito a que se refere este artigo extingue-
se definitivamente com o decurso do prazo nele previsto, contado 
da data em que tenha sido iniciada a constituição do crédito 
tributário pela notificação, ao sujeito passivo, de qualquer medida 
preparatória indispensável ao lançamento”. 
=>Prescrição: Perda do direito da pretensão de exigibilidade. 
Art. 174, Código Tributário Nacional, “A ação para a cobrança do 
crédito tributário prescreve em cinco anos, contados da data da 
sua constituição definitiva. 
 Parágrafo único. A prescrição se interrompe: 
 I – pelo despacho do juiz que ordenar a citação em execução 
fiscal; (Redação dada pela Lcp nº 118, de 2005) 
 II - pelo protesto judicial; 
 III - por qualquer ato judicial que constitua em mora o devedor; 
 IV - por qualquer ato inequívoco ainda que extrajudicial, que 
importe em reconhecimento do débito pelo devedor. 
5. FONTES DO DIREITO TRIBUTÁRIO 
TEORIA TRIPARTIDA X TEORIA PENTAPARTIDA 
 (CTN, art. 5º) (CF, STF); 
Teoria Tripartida: considera como espécies de tributos os impostos, as taxas, as 
contribuições de melhoria. 
 
 Art. 5º, Código Tributário Nacional, “Os tributos são impostos, taxas 
e contribuições de melhoria”. 
 
 
 
 
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Teoria Pentapartida: considera como espécies de tributos os impostos, as taxas, 
as contribuições de melhoria, os empréstimos compulsórios e as contribuições 
especiais, sendo que as duas últimas espécies possuem elementos próprios que 
lhes qualificam como quarta e quinta espécies tributárias, independentes dos 
três primeiros. 
- Impostos: 
a) União: 
Art. 153, Constituição Federal, “Compete à União instituir impostos 
sobre: 
I - importação de produtos estrangeiros; 
II - exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou 
nacionalizados; 
III - renda e proventos de qualquer natureza; 
IV - produtos industrializados; 
V - operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou 
valores mobiliários; 
VI - propriedade territorial rural; 
VII - grandes fortunas, nos termos de lei complementar. 
§ 1º É facultado ao Poder Executivo, atendidas as condições e os 
limites estabelecidos em lei, alterar as alíquotas dos impostos 
enumerados nos incisos I, II, IV e V. 
§ 2º O imposto previsto no inciso III: 
I - será informado pelos critérios da generalidade, da universalidade 
e da progressividade, na forma da lei; 
§ 3º O imposto previsto no inciso IV: 
I - será seletivo, em função da essencialidade do produto; 
II - será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em 
cada operação com o montante cobrado nas anteriores; 
III - não incidirá sobre produtos industrializados destinados ao 
exterior. 
IV - terá reduzido seu impacto sobre a aquisição de bens de capital 
pelo contribuinte do imposto, na forma da lei. (Incluído pela 
Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003) 
 
 
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§ 4º O imposto previsto no inciso VI do caput: (Redação dada pela 
Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003) 
I - será progressivo e terá suas alíquotas fixadas de forma a 
desestimular a manutenção de propriedades improdutivas; 
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003) 
II - não incidirá sobre pequenas glebas rurais, definidas em lei, 
quando as explore o proprietário que não possua outro imóvel; 
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003) 
III - será fiscalizado e cobrado pelos Municípios que assim optarem, 
na forma da lei, desde que não implique redução do imposto ou 
qualquer outra forma de renúncia fiscal.(Incluído pela Emenda 
Constitucional nº 42, de 19.12.2003) (Regulamento) 
§ 5º O ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou 
instrumento cambial, sujeita-se exclusivamente à incidência do 
imposto de que trata o inciso V do "caput" deste artigo, devido na 
operação de origem; a alíquota mínima será de um por cento, 
assegurada a transferência do montante da arrecadação nos 
seguintes termos: (Vide Emenda Constitucional nº 3, de 1993) 
I - trinta por cento para o Estado, o Distrito Federal ou o Território, 
conforme a origem; 
II - setenta por cento para o Município de origem”. 
b) ]Estados: 
Art. 155, Constituição Federal, “Compete aos Estados e ao Distrito 
Federal instituir impostos sobre: (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 3, de 1993) 
I - transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou 
direitos; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993) 
II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre 
prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal 
e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se 
iniciem no exterior; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 
3, de 1993) 
III - propriedade de veículos automotores. (Redação dada pela 
Emenda Constitucional nº 3, de 1993) 
§ 1º O imposto previsto no inciso I: (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 3, de 1993) 
I - relativamente a bens imóveis e respectivos direitos, compete ao 
Estado da situação do bem, ou ao Distrito Federal 
 
 
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II - relativamente a bens móveis, títulos e créditos, compete ao 
Estado onde se processar o inventário ou arrolamento, ou tiver 
domicílio o doador, ou ao Distrito Federal; 
III - terá competência para sua instituição regulada por lei 
complementar: 
a) se o doador tiver domicilio ou residência no exterior; 
b) se o de cujus possuía bens, era residente ou domiciliado ou teve 
o seu inventário processado no exterior; 
IV - terá suas alíquotas máximas fixadas pelo Senado Federal; 
§ 2º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: (Redação 
dada pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993) 
I - será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em 
cada operação relativa à circulação de mercadorias ou 
prestação de serviços com omontante cobrado nas anteriores 
pelo mesmo ou outro Estado ou pelo Distrito Federal; 
II - a isenção ou não-incidência, salvo determinação em contrário 
da legislação: 
a) não implicará crédito para compensação com o montante 
devido nas operações ou prestações seguintes; 
b) acarretará a anulação do crédito relativo às operações 
anteriores; 
III - poderá ser seletivo, em função da essencialidade das 
mercadorias e dos serviços; 
IV - resolução do Senado Federal, de iniciativa do Presidente da 
República ou de um terço dos Senadores, aprovada pela maioria 
absoluta de seus membros, estabelecerá as alíquotas aplicáveis às 
operações e prestações, interestaduais e de exportação; 
V - é facultado ao Senado Federal: 
a) estabelecer alíquotas mínimas nas operações internas, mediante 
resolução de iniciativa de um terço e aprovada pela maioria 
absoluta de seus membros; 
b) fixar alíquotas máximas nas mesmas operações para resolver 
conflito específico que envolva interesse de Estados, mediante 
resolução de iniciativa da maioria absoluta e aprovada por dois 
terços de seus membros; 
VI - salvo deliberação em contrário dos Estados e do Distrito Federal, 
nos termos do disposto no inciso XII, "g", as alíquotas internas, nas 
operações relativas à circulação de mercadorias e nas prestações 
 
 
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de serviços, não poderão ser inferiores às previstas para as 
operações interestaduais; 
VII - nas operações e prestações que destinem bens e serviços a 
consumidor final, contribuinte ou não do imposto, localizado em 
outro Estado, adotar-se-á a alíquota interestadual e caberá ao 
Estado de localização do destinatário o imposto correspondente à 
diferença entre a alíquota interna do Estado destinatário e a 
alíquota interestadual; (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 87, de 2015) (Produção de efeito) 
a) (revogada); (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 87, 
de 2015) 
b) (revogada); (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 87, 
de 2015) 
VIII - a responsabilidade pelo recolhimento do imposto 
correspondente à diferença entre a alíquota interna e a 
interestadual de que trata o inciso VII será atribuída: (Redação 
dada pela Emenda Constitucional nº 87, de 2015) (Produção de 
efeito) 
a) ao destinatário, quando este for contribuinte do 
imposto; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 87, de 2015) 
b) ao remetente, quando o destinatário não for contribuinte do 
imposto; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 87, de 2015) 
IX - incidirá também: 
a)sobre a entrada de bem ou mercadoria importados do exterior 
por pessoa física ou jurídica, ainda que não seja contribuinte 
habitual do imposto, qualquer que seja a sua finalidade, assim 
como sobre o serviço prestado no exterior, cabendo o imposto ao 
Estado onde estiver situado o domicílio ou o estabelecimento do 
destinatário da mercadoria, bem ou serviço;(Redação dada pela 
Emenda Constitucional nº 33, de 2001) 
b) sobre o valor total da operação, quando mercadorias forem 
fornecidas com serviços não compreendidos na competência 
tributária dos Municípios; 
X - não incidirá: 
a) sobre operações que destinem mercadorias para o exterior, nem 
sobre serviços prestados a destinatários no exterior, assegurada a 
manutenção e o aproveitamento do montante do imposto 
cobrado nas operações e prestações anteriores; (Redação dada 
pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003) 
b) sobre operações que destinem a outros Estados petróleo, 
inclusive lubrificantes, combustíveis líquidos e gasosos dele 
derivados, e energia elétrica; 
 
 
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c) sobre o ouro, nas hipóteses definidas no art. 153, § 5º; 
d) nas prestações de serviço de comunicação nas modalidades de 
radiodifusão sonora e de sons e imagens de recepção livre e 
gratuita; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003) 
XI - não compreenderá, em sua base de cálculo, o montante do 
imposto sobre produtos industrializados, quando a operação, 
realizada entre contribuintes e relativa a produto destinado à 
industrialização ou à comercialização, configure fato gerador dos 
dois impostos; 
XII - cabe à lei complementar: 
a) definir seus contribuintes; 
b) dispor sobre substituição tributária; 
c) disciplinar o regime de compensação do imposto; 
d) fixar, para efeito de sua cobrança e definição do 
estabelecimento responsável, o local das operações relativas à 
circulação de mercadorias e das prestações de serviços; 
e) excluir da incidência do imposto, nas exportações para o 
exterior, serviços e outros produtos além dos mencionados no inciso 
X, "a"; 
f) prever casos de manutenção de crédito, relativamente à 
remessa para outro Estado e exportação para o exterior, de 
serviços e de mercadorias; 
g) regular a forma como, mediante deliberação dos Estados e do 
Distrito Federal, isenções, incentivos e benefícios fiscais serão 
concedidos e revogados. 
h) definir os combustíveis e lubrificantes sobre os quais o imposto 
incidirá uma única vez, qualquer que seja a sua finalidade, hipótese 
em que não se aplicará o disposto no inciso X, b; (Incluída pela 
Emenda Constitucional nº 33, de 2001) (Vide Emenda 
Constitucional nº 33, de 2001) 
i) fixar a base de cálculo, de modo que o montante do imposto a 
integre, também na importação do exterior de bem, mercadoria 
ou serviço. (Incluída pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001) 
§ 3º À exceção dos impostos de que tratam o inciso II do caput 
deste artigo e o art. 153, I e II, nenhum outro imposto poderá incidir 
sobre operações relativas a energia elétrica, serviços de 
telecomunicações, derivados de petróleo, combustíveis e minerais 
do País. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 33, de 
2001) 
 
 
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§ 4º Na hipótese do inciso XII, h, observar-se-á o seguinte: (Incluído 
pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001) 
I - nas operações com os lubrificantes e combustíveis derivados de 
petróleo, o imposto caberá ao Estado onde ocorrer o consumo; 
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001) 
II - nas operações interestaduais, entre contribuintes, com gás 
natural e seus derivados, e lubrificantes e combustíveis não incluídos 
no inciso I deste parágrafo, o imposto será repartido entre os 
Estados de origem e de destino, mantendo-se a mesma 
proporcionalidade que ocorre nas operações com as demais 
mercadorias; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001) 
III - nas operações interestaduais com gás natural e seus derivados, 
e lubrificantes e combustíveis não incluídos no inciso I deste 
parágrafo, destinadas a não contribuinte, o imposto caberá ao 
Estado de origem; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 
2001) 
IV - as alíquotas do imposto serão definidas mediante deliberação 
dos Estados e Distrito Federal, nos termos do § 2º, XII, g, observando-
se o seguinte: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001) 
a) serão uniformes em todo o território nacional, podendo ser 
diferenciadas por produto; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 
33, de 2001) 
b) poderão ser específicas, por unidade de medida adotada, ou 
ad valorem, incidindo sobre o valor da operação ou sobre o preço 
que o produto ou seu similar alcançaria em uma venda em 
condições de livre concorrência; (Incluído pela Emenda 
Constitucionalnº 33, de 2001) 
c) poderão ser reduzidas e restabelecidas, não se lhes aplicando o 
disposto no art. 150, III, b.(Incluído pela Emenda Constitucional nº 
33, de 2001) 
§ 5º As regras necessárias à aplicação do disposto no § 4º, inclusive 
as relativas à apuração e à destinação do imposto, serão 
estabelecidas mediante deliberação dos Estados e do Distrito 
Federal, nos termos do § 2º, XII, g. (Incluído pela Emenda 
Constitucional nº 33, de 2001) 
§ 6º O imposto previsto no inciso III: (Incluído pela Emenda 
Constitucional nº 42, de 19.12.2003) 
I - terá alíquotas mínimas fixadas pelo Senado Federal; (Incluído 
pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003) 
II - poderá ter alíquotas diferenciadas em função do tipo e 
utilização.(Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 
19.12.2003)”. 
 
 
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c) Municípios: 
Art. 156, Constituição Federal, “Compete aos Municípios instituir 
impostos sobre: 
I - propriedade predial e territorial urbana; 
II - transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de 
bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais 
sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos 
a sua aquisição; 
III - serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, 
II, definidos em lei complementar. (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 3, de 1993) 
IV - (Revogado pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993) 
§ 1º Sem prejuízo da progressividade no tempo a que se refere o 
art. 182, § 4º, inciso II, o imposto previsto no inciso I poderá: 
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000) 
I – ser progressivo em razão do valor do imóvel; e (Incluído pela 
Emenda Constitucional nº 29, de 2000) 
II – ter alíquotas diferentes de acordo com a localização e o uso do 
imóvel. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000) 
§ 2º O imposto previsto no inciso II: 
I - não incide sobre a transmissão de bens ou direitos incorporados 
ao patrimônio de pessoa jurídica em realização de capital, nem 
sobre a transmissão de bens ou direitos decorrente de fusão, 
incorporação, cisão ou extinção de pessoa jurídica, salvo se, nesses 
casos, a atividade preponderante do adquirente for a compra e 
venda desses bens ou direitos, locação de bens imóveis ou 
arrendamento mercantil; 
II - compete ao Município da situação do bem. 
§ 3º Em relação ao imposto previsto no inciso III do caput deste 
artigo, cabe à lei complementar: (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 37, de 2002) 
I - fixar as suas alíquotas máximas e mínimas; (Redação dada pela 
Emenda Constitucional nº 37, de 2002) 
II - excluir da sua incidência exportações de serviços para o exterior. 
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993) 
 
 
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 III – regular a forma e as condições como isenções, incentivos e 
benefícios fiscais serão concedidos e revogados. (Incluído pela 
Emenda Constitucional nº 3, de 1993) 
§ 4º (Revogado pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993)”. 
Ementa da aula 
Continuação tributo fontes do direito tributário(lei tributária x legislação tributária, 
classificação das fontes do direito tributário)questões. 
 
AULA 04 
 
6. FONTES DO DIREITO TRIBUTÁRIO 
=>LEI TRIBUTÁRIA X LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA 
Art. 96, Código Tributário, “A expressão "legislação tributária" 
compreende as leis, os tratados e as convenções internacionais, os 
decretos e as normas complementares que versem, no todo ou em 
parte, sobre tributos e relações jurídicas a eles pertinentes”. 
O art. 96 do CTN apresenta uma distinção técnica entre Lei e legislação 
tributária. Quando empregamos a expressão “Lei”, estamos nos referindo à Lei 
em sentido estrito, ou seja, em sentido material e formal (aquela norma que 
passou pelo crivo do Poder Legislativo), a norma que respeita o princípio da 
legalidade estrita insculpido na Constituição Federal (art. 150, I). Já “legislação” 
abrange não somente a Lei em sentido estrito, como também, tratados, 
convenções, decretos e normas complementares. 
 
 Classificação das fontes do direito tributário: 
- Formais: referem-se às normas jurídicas tomadas em seu sentido amplo. 
Podem ser primárias ou secundárias. 
a) Primárias ou principais: 
A1) Constituição Federal: as normas constitucionais encontram-se no topo da 
pirâmide jurídica, devendo ser consideradas como fundamento de validade de 
todas as demais normas jurídicas, sendo que nela estão estruturados 
sistematicamente os princípios básicos e as normas pertinentes aos tributos 
A2) Emenda à Constituição Federal: as Emendas à Constituição Federal, uma 
vez aprovadas, incorporam-se à mesma, passando a ter a mesma força das 
normas constitucionais preexistentes. Interessante se torna verificar acerca do 
 
 
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processo de aprovação de tais Emendas no art. 60, CF (aprovação em 2 turnos, 
2 casas, 3/5 dos votos). 
A3) Lei Complementar: a LC visa “complementar” uma norma constitucional 
não auto executável, ou seja, visa explicitar norma despida de eficácia própria, 
sujeitando a aprovação por maioria absoluta (voto favorável de mais da 
metade das duas casas do Congresso Nacional). Importantes exemplos (no 
Direito Tributário): LC 87/96 – ICMS, LC 116/03 – ISS e LC 123/06 – SIMPLES. 
A4) Lei ordinária: o mapa é o princípio da legalidade. O simples fato de um 
tributo estar estabelecido na Constituição Federal, não significa que ele pode 
ser cobrado. É necessária uma Lei para tanto (previsão do art. 97 CTN). 
 
Obs.: sempre que, na esfera tributária, falar-se em Lei, esta será ordinária. Mas 
note que, apesar da Lei ordinária ser a competente para instituir um tributo, nada 
impede a reserva de matérias à Lei Complementar. 
Exemplos: IGF, EC, Impostos Residuais, etc. 
 
A5) Decretos: o decreto é uma norma jurídica que integra a expressão 
legislação tributária e que sua tarefa principal é regulamentar o conteúdo das 
Leis (art. 84, IV, CF). 
A6) Lei delegada: ato normativo do Poder Executivo que se equipara a Lei 
ordinária, diferindo da mesma apenas na forma de elaboração. 
A7) Medida Provisória: com o advindo da EC 32/01 resta nítido que a Medida 
Provisória pode veicular sobre matéria tributária, devendo ser respeitado, 
contudo, o princípio da anterioridade (a regra geral determina que não poderá 
ser cobrado tributo no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada 
a Lei que os instituiu ou aumentou ou antes de decorridos noventa dias da data 
em que haja sido publicada a Lei). 
 
Obs.: os tributos adstritos à ação normativa inerente à Lei Complementar NÃO 
Poderão ser instituídos ou alterados por medida provisória. 
Exemplos: EC – art. 148, CF e Impostos Residuais – art. 154, I, CF. 
 
A8) Decretos Legislativos: através deles o Congresso Nacional aprova Tratados 
e Convenções Internacionais. 
 
 
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A9) Resoluções: é uma norma jurídica que resulta de deliberação do Congresso 
ou uma de suas casas. No Direito Tributário as resoluções mais importantes 
emanam do Senado. Resoluções relevantes no Direito Tributário: as que 
estabelecem alíquotas mínimas e máximas para o ICMS, as que fixam alíquotas 
máximas do ITCMD e mínimas para o IPVA. 
A10) Tratados e Resoluções internacionais:processo para homologação de um 
tratado. 1. Negociação e assinatura; 2. Referendo ou aprovação; 3. 
Ratificação; 4. Promulgação; 5. Publicação. 
- Fontes secundárias: 
 Art. 100, Código Tributário, “São normas complementares das leis, 
dos tratados e das convenções internacionais e dos decretos: 
 I - os atos normativos expedidos pelas autoridades 
administrativas; 
 II - as decisões dos órgãos singulares ou coletivos de jurisdição 
administrativa, a que a lei atribua eficácia normativa; 
 III - as práticas reiteradamente observadas pelas autoridades 
administrativas; 
 IV - os convênios que entre si celebrem a União, os Estados, o 
Distrito Federal e os Municípios. 
 Parágrafo único. A observância das normas referidas neste 
artigo exclui a imposição de penalidades, a cobrança de juros de 
mora e a atualização do valor monetário da base de cálculo do 
tributo”. 
 Questões: 
 
1 - Em relação à competência residual tributária da União Federal, outorgada 
pela Constituição, é correto afirmar que: 
 
a) esse direito não está sujeito ao princípio de legalidade e somente pode ser 
utilizado em caso de guerra ou comoção interna grave. 
b) é o direito de instituir taxas e contribuições de melhoria. 
 
 
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c) é direito de a União instituir impostos não previstos no artigo 154, I da Carta 
Magna, desde que eles sejam não cumulativos e não tenham base de cálculo 
própria dos demais impostos descritos na Constituição. 
d) é o direto de a União instituir impostos e contribuições sociais por lei 
complementar, desde que não cumulativos. 
2 - Atendidas as condições e os limites estabelecidos em lei, o IPI, o ICMS, as 
taxas municipais pelo poder de polícia, as contribuições de melhoria e o 
Imposto de Exportação podem ter suas alíquotas aumentadas, 
respectivamente, por: 
a) lei ordinária, decreto, lei ordinária, decreto e lei ordinária. 
b) lei complementar, lei ordinária, decreto, decreto e lei complementar. 
c) decreto, lei ordinária, lei ordinária, lei ordinária e decreto. 
d) lei ordinária, decreto, lei ordinária, lei ordinária e lei complementar. 
e) decreto, lei ordinária, decreto, decreto e lei ordinária. 
3 - A competência legislativa em matéria tributária é: 
a) fixada por lei complementar federal, que atualmente é o Código Tributário 
Nacional. 
b) administrativa, conferida somente aos entes da Administração Pública Direta 
Estatal e Paraestatal. 
c) Constitucional exclusiva para instituir impostos, empréstimo compulsório e 
contribuições de intervenção no domínio econômico, e comum em relação às 
taxas e contribuição de melhoria. 
d)suplementar em relação à instituição de taxas, contribuições e impostos, e 
privativa à instituição de empréstimos compulsórios e impostos residual e 
extraordinário. 
 
 
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e) é concorrente da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios para 
legislar sobre normas gerais em matéria tributária, mediante lei complementar. 
4 - Julgue os itens a seguir, a respeito de tributos, segundo a Constituição Federal 
de 1988 (CF) e o Código Tributário Nacional (CTN). 
A União tem competência para instituir impostos com vistas a custear obras 
públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a 
despesa realizada. 
 ( ) Certo ( )Errado 
Gabarito: 
1- C 2- C 3- C 4- E 
 
Ementa da Aula – Bloco 05 a 08 
Princípio Legalidade. Lei Complementar. Fato Gerador 
AULA 05 
 
CNT é lei complementar – para alterá-lo proceder-se-á mediante formalidade 
dessa lei (art 146 CF) 
 Art. 3º CTN – definição de tributo – “Tributo é toda prestação pecuniária 
compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não 
constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante 
atividade administrativa plenamente vinculada.” 
Princípio da Legalidade – art 150, I, CF 
Princípio da Reserva Legal ou Tipicidade Fechada ou Tipicidade Cerrada – art 
97 CTN 
Esses princípios não são sinônimos, mas sim complementares 
Vida de regra, lei ordinária que institui imposto, todavia alguns tributos devem 
ser instituídos via lei complementar. São eles: 
 
 
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 Imposto sobre grandes fortunas – art 153, VII, CF 
 Empréstimos Compulsórios – art 148, I e II, CF 
 Impostos Residuais – art 154, I, CF 
 Contribuições Residuais – art 195, § 4º, CF 
Fato Gerador – art 114 e 115 CTN – gera uma obrigação tributária – 
materialização da hipótese de incidência, hábil a deflagrar uma obrigação 
5 espécies de tributos: 
1. Impostos 
2. Taxas 
3. Contribuições de melhorias 
4. Empréstimos compulsórios 
5. Contribuições especiais ou parafiscais 
Segundo a Teoria Tripartida, que é a adotada pelo CTN em seu artigo 5º, apenas 
os três primeiros são tributos. De outro giro, segundo a Teoria Pentapartida, que 
é o posicionamento pacífico do STF e da CF, os cinco são tributos. 
 
TRIBUTO GATO GERADOR 
Imposto Depende. Ex.: IPVA – fato gerador é o 
carro. Não há um específico. Eu ajo, 
eu pago 
Taxa Prestação de serviço público 
específico e divisível, potencial ou 
efetivo. Estado age e contribuinte 
paga. 
Contribuições de Melhoria Obra pública da qual decorra 
valorização imobiliária ao imóvel do 
contribuinte. Estado age e o 
contribuinte paga. 
 
 
 
 
 
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Ementa da Aula: 
Obrigação Tributária. Lançamento. Crédito Tributário. Decadência. Prescrição 
AULA 06 
 
 
OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA 
Principal Acessória 
 
Toda obrigação principal é 
pecuniária e toda pecuniária é 
principal 
 
 
Decorre da própria lei, a lei elenca 
Ex.: multa Ex.: escrituração de livro contábil, 
emissão de nota fiscal ICMS, 
declaração Imposto de Renda 
 
OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA 
Sujeitos Ativos Sujeitos Passivos 
Diretos Indiretos Diretos Indiretos 
Próprio ente 
tributante, cada 
um na sua esfera 
de competência. 
Art 119 CTN 
Entes parafiscais. 
Ex.: contribuição 
especial 
cooperativa 
anuidade OAB. 
Art 7º CF 
Contribuinte do 
tributo. Art 121 
CTN 
Responsáveis 
tributários. Art 124 
CTN 
 
1. LANÇAMENTO 
Constitui o crédito tributário 
Três modalidades de lançamentos: 
1. Direto ou de Ofício = art 149 CTN = contribuinte não participa, Fisco atua 
sozinho. Ex.: IPTU, IPVA 
2. Misto ou por Declaração = art 147 CTN = contribuinte ajuda o Fisco com 
algumas informações. Ex.: Imposto de Importação e Exportação 
3. Homologação ou Autolançamento = art 150 CTN = contribuinte declara, 
Fisco confere e ratifica as informações. Ex.: ICMS, ISS, Imposto de Renda 
1.2 CRÉDITO TRIBUTÁRIO 
Art 139 CTN 
 
 
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Representação do direito de crédito da Fazenda Pública representado pela 
presença da legislação e um fato gerador e lançamento. 
Crédito líquido, certo e exigível 
TRIBUTO 
PAGO -> Encerra a relação jurídica-
tributária 
NÃO PAGO –nasce Auto de Infração - 
> gera o Processo Administrativo 
Tributário (PAT) -> constituirá Certidão 
de Dívida Ativa (CDA) -> título 
executivo extrajudicial 
 
1.3 Decadência 
Perda do direito de lançar o tributo 
Art 173 CTN5 anos a contar do 1º dia do exercício financeiro seguinte aquele em que o 
lançamento poderia ter sido efetuado 
1.4 PRESCRIÇÃO 
Perda do direito de ação (de executar 
Lei nº 6.830/80 (Lei de Execução Fiscal) 
Ementa da Aula: 
Legislação Tributaria, Lei Tributaria, Limitações Ao Poder De Tributar, Princípios 
AULA 07 
 
LEI TRIBUTÁRIA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA 
ARTIGO 96 CTN 
Lei em sentido estrito = material e 
formal = que passou pelo crivo do 
Poder Legislativo. Lei Complementar 
ou Ordinária 
Abrange não somente a lei em 
sentido estrito, mas também leis, 
tratados e convenções 
internacionais, decretos, MP, normas 
complementares, EC 
 
1. LIMITAÇÕES CONSTITUCIONAIS AO PODER DE TRIBUTAR 
2. Princípio da Legalidade 
 
 
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3. Princípio da Anterioridade ou Eficácia Diferida 
4. Princípio da Noventena 
5. Princípio da Irretroatividade 
6. Princípio da Igualdade 
7. Princípio do “Non Olet” 
8. Princípio da Vedação ao Confisco 
9. Princípio da Capacidade Tributária 
10. Princípio da Limitação ao Tráfego de Pessoas e Bens 
11. Princípio da Uniformidade Geográfica 
12. Princípio da Não Diferenciação 
1) Princípio da Legalidade 
Art 150, I, CF 
Criar ou Majorar tributo = somente a lei, ordinária ou complementar 
Algumas alíquotas de tributos podem ser majoradas por meio de Decreto ou 
Portaria do Ministério da Fazenda. São exceções a legalidade e, somente no 
que tange a majoração do tributos e não a sua criação. São eles: 
 Imposto de Importação 
 Imposto de Exportação 
 IPI 
 IOF 
 CID Combustível 
 ICMS Combustível 
2) Princípio da Anterioridade ou Anterioridade Genérica 
Art 150, III, “b”, CF 
Tributo pode ser exigido somente no exercício financeiro seguinte 
Exercício financeiro = ano calendário = ano civil = 01/janeiro/ano 
Exceções a Anterioridade: 
 Imposto de Importação 
 Imposto de Exportação 
 IPI 
 IOF 
 IEG (Imposto Extraordinário de Guerra) 
 CID Combustível 
 
 
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 Empréstimos Compulsórios para calamidade pública ou guerra 
externa – art 148 CF 
Ementa da Aula: 
Principio Da Noventena, Principio Da Irretroatividade 
AULA 08 
 
1. PRINCÍPIO DA NOVENTENA OU ANTERIORIDADE NONAGESIMAL 
Art 150, III, “c”, CF 
Tributo somente poderá ser exigido depois de 90 dias da sua criação ou 
majoração 
Exceções ao princípio: 
 Imposto de Importação 
 Imposto de Exportação 
 Imposto de Renda 
 IOF 
 IEG 
 Empréstimos compulsórios para calamidade pública ou guerra 
externa 
 Alteração na base de cálculo do IPTU e IPVA 
Sempre que o tributo respeitar a Anterioridade e Noventena, utilizar-se-á o que 
for mais benéfico ao contribuinte. Ex.: 
01/01/2015 e 30/04/2014 – utiliza-se a primeira data, uma vez que é mais 
benéfica ao contribuinte 
IPI – deve respeitar a Noventena 
IR (Imposto de Renda) – deve respeitar a Anterioridade 
Art 62, § 2º, CF – tributos criados por MP (medida provisória) ou majorados por 
MP, só produzirão efeitos no exercício financeiro seguinte se houver sido 
convertido por lei até o último dia daquele me que foi editada. 
MP – dez/2014 – conversão em lei em jan/2015 – efeitos em 01/01/2016 
 
 
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MP – out/2014 – conversão em lei em dez/2014 – efeitos em 01/01/2015 
Salvo as seguintes exceções: 
 Imposto de Importação 
 Imposto de Exportação 
 Produtos Industrializados 
 Operações de crédito, câmbio e seguros, ou relativas a títulos ou valores 
imobiliários 
 Iminência ou caso de guerra externa, impostos extraordinários 
2. PRINCÍPIO DA IRRETROATIVIDADE 
Art 150, III, “a” CF 
Lei tributária só pode cobrar o futuro, fatos geradores posteriores a sua edição 
Exceções: 
3) Quando a lei for meramente interpretativa 
4) Quando a lei foi mais benéfica ao contribuinte, em relação a infrações 
ou penalidades (multa). Art 106, II, “c”, CTN. Art 144 CTN – alíquota será 
sempre a da época do fato gerador, apenas a multa retroagirá em 
benefício do contribuinte. 
Exemplo quadro: 
LEI A (2010) FATO GERADOR – 
2011 
Lei B (2012) Auto de Infração 
2012 
Alíquota 10% Alíquota 05% Alíquota 10% 
Multa 20% Multa 10% Multa 10% 
 
Ementa da Aula: Bloco 09 a 12 
Princípio da igualdade ou princípio da isonomia, princípio do “non olet”, 
princípio da vedação ao confisco, princípio da capacidade contributiva. 
AULA 09 
 Art 155 da CF – Competência Estadual de tributar. 
 Art 156 da CF – Competência Municipal de tributar. 
 
 
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1. PRINCÍPIO DA IGUALDADE OU PRINCÍPIO DA ISONOMIA 
Art 150, inciso II, CF – diante de fatos tributários idênticos, o tratamento 
dispensado deverá ser o mesmo. 
Todos são iguais 
Ex.: médico ganha R$10.000 – paga 27.5% de imposto de renda 
Pedreiro ganhar R$ 10.000 – paga 27.5% de imposto de renda 
Caráter progressivo e caráter pessoal 
Características do Imposto de Renda: art 153 CF - Generalidade, Universalidade 
e Progressividade 
Vale para o contribuinte e para o ente tributante 
2. PRINCÍPIO DO “NON OLET” o dinheiro não tem cheiro. 
Art 118 CF + Art 126 CTN 
É complementar ao Princípio da Igualdade 
“Dinheiro não tem cheiro” = Princípio Objetivo do Fato Gerador = todas aquelas 
pessoas que realizam o fato gerador do tributo devem pagá-lo, 
independentemente de qualquer coisa 
Atividade Ilícita = Ex.: renda auferida pelo tráfico de entorpecentes = caberá 
tributação sobre essa renda = é legitima a tributação de produtos financeiros 
resultantes de fatos geradores ilícitos 
3 .PRINCÍPIO DA VEDAÇÃO AO CONFISCO 
Art 150, inciso IV, CF 
O que é confisco = sempre que a tributação agregada retirar a capacidade de 
desenvolvimento e sustento 
Espécies tributárias segundo STF Teoria Pentapartida = Impostos, taxas, 
contribuições de melhoria, Empréstimos Compulsórios e Contribuições Especiais 
Posicionamento do STF e STJ, Princípio da Vedação ao Confisco se estende a 
título de aplicabilidade às multas. Segundo a CF não tem aplicabilidade. 
 
 
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4.PRINCÍPIO DA CAPACIDADE CONTRIBUTIVA 
Art 145, § 1º, CF “Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão 
graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultado à 
administração tributária, especialmente para conferir efetividade a esses 
objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o 
patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte.” 
Quanto mais se ganha, mais se paga. 
Está atrelado à Princípio da Progressividade - Imposto de Renda + IPTU + ITR - 
nos dois últimos exemplos temos a questão da função social da propriedade 
(dar a efetiva função ao seu bem). 
Imposto que tem progressividade Implícita IPVA = art 155 CF – competência 
estadual – (IPVA não é progressivo mas pode ter suas alíquotas diferenciadas 
pelo uso e pelo tipo do carro = SE A PROVA PERGUNTAR, NÃO É PROGRESSIVO!!! 
ITBI – Art 156 CF – Súmula 656 STF – Não pode ser progressivo “É inconstitucional 
a lei que estabelece alíquotas progressivas para o imposto de transmissão "inter 
vivos" de bens imóveis - itbi com base no valor venal do imóvel.” 
Art 155 CF – tributos estaduais = IPVA, ICMS, ITCMD –ITCMD/ITBI – com a CF/88 – bipartição de competência: Criou tributo 
antagônico 
ITCMD ITBI 
Competência Estadual art 155 CF Competência Municipal art 156 CF 
Evento causa mortis // Doação Inter vivos // Oneroso (venda do 
imóvel) 
 
Resolução do Senado Federal – Art 155 CF 
IPVA ITCMD ICMS 
Resolução Senado 
Federal fará a fixação 
Resolução Senado 
Federal fará a fixação 
Resolução Senado 
Federal fará a fixação 
 
 
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de alíquotas mínimas 
para IPVA – não temos 
essa resolução 
de alíquotas máximas – 
Resolução nº 9/92 
de alíquotas mínimas e 
máximas – Resolução nº 
22/89 
 
Ementa da Aula: 
Princípio da não limitação ao tráfego de pessoas e bens, princípio da 
uniformidade geográfica, princípio da não diferenciação tributária, imunidades 
tributárias. 
AULA 10 
 
1.PRINCÍPIO DA NÃO LIMITAÇÃO AO TRÁFEGO DE PESSOAS E BENS 
Art 150, inciso V, CF “estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou bens, por 
meio de tributos interestaduais ou intermunicipais, ressalvada a cobrança de 
pedágio pela utilização de vias conservadas pelo Poder Público;” 
Salvo ICMS. 
Salvo a cobrança de pedágio para utilização de vias públicas – natureza 
jurídica de pedágio quando explorado pelo próprio ente federativo será taxa 
de serviço (art 79 CTN) explorado por concessionária ou permissionária de 
serviço público será tarifa ou preço público. (tarifa tem caráter de 
voluntariedade, logo não é tributo, uma vez que tributo é compulsório nos 
termos do art 3º CTN). 
2.PRINCÍPIO DA UNIFORMIDADE GEOGRÁFICA 
Art 151, inciso I, CF “exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça” 
Voltado para a União, que não poderá estipular diferenciação de tributo no 
território nacional. 
Tributos privativos da União = art 153 CF “Compete à União instituir impostos 
sobre: I - importação de produtos estrangeiros; II - exportação, para o exterior, 
de produtos nacionais ou nacionalizados; III - renda e proventos de qualquer 
natureza; IV - produtos industrializados; V - operações de crédito, câmbio e 
seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários; VI - propriedade territorial 
rural; VII - grandes fortunas, nos termos de lei complementar.” 
 
 
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Exceções à esse princípio: salvo se for para promover ou estimular o equilíbrio 
sócio econômico. 
3. PRINCÍPIO DA NÃO DIFERENCIAÇÃO TRIBUTÁRIA 
Art 152 CF “É vedado aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios 
estabelecer diferença tributária entre bens e serviços, de qualquer natureza, em 
razão de sua procedência ou destino.” 
IPVA: 
 Fato gerador = propriedade de veículo automotor 
 Base de cálculo = valor venal do veículo 
 IPVA não é alíquota progressiva mas pode ter suas alíquotas 
diferenciadas de acordo com o tipo e uso do veículo 
 STJ – alíquota de veículo a diesel pode ser menor que a de veículo flex 
 Veículo nacional e importado devem ter a mesma alíquota – não 
diferenciação tributária 
IMUNIDADES TRIBUTÁRIAS 
Art 150, inciso VI, alíneas “a” a “e” CF 
É clausula pétrea 
Limitação ao poder de tributar 
Não Incidência Imunidade Isenção 
 Incompetência 
Tributária 
 
Fato atípico Não pode ser tributado Vinculada ao crédito 
tributário (exclusão do 
crédito tributário) 
Não nasce a obrigação 
tributária – não 
materializou a hipótese 
de incidência – fato 
Regra de não 
incidência 
constitucionalmente 
qualificada – vem por 
Dispensa legalmente 
qualificada = nasce por 
meio de lei = dispensa 
do pagamento do 
 
 
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ocorrido está fora do 
alcance da regra 
jurídica 
previsão constitucional 
= nasce pela CF 
tributo por meio de lei 
 
 
A REGRA IMUNIZANTE É REGRA APLICÁVEL TÃO SOMENTE AOS IMPOSTOS. 
Imunidade recíproca – entes tributantes não poderão instituir impostos entre 
eles. 
Imunidades principais são as descritas no art 150, IV CF. Todavia, na CF possuem 
outras imunidades que são as secundárias, as quais se aplicam a outras espécies 
tributárias, exemplo art 195, § 7º, CF (imunidade incidente sobre contribuição 
social). 
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é 
vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: VI - instituir 
impostos sobre: 
a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros; = Imunidade Recíproca – os 
entes tributantes (União, Estados e Municípios) não poderão instituir impostos uns 
aos outros. Tal imunidade se atrela a imunidade sobre renda, patrimônio e 
serviços – Segundo o art 150, § 2º, CF, essa imunidade é extensível a autarquias 
e fundações públicas, mas não é extensível a sociedades de economia mista e 
empresa pública. Segundo o posicionamento dos tribunais, é extensível 
também a economia mista e empresa pública. 
b) templos de qualquer culto; - Imunidade dos Templos de Qualquer Culto – 
proteção ao Estado Laico Brasileiro – art 5º, inciso IV a VII CF – proibição de 
instituir imposto sobre patrimônio, renda ou serviços de templos de qualquer 
culto e seus imóveis extensivos – Ex.: igreja não paga IPTU, e se estenderá a casa 
pastoral e bens de propriedade da igreja de qualquer religião – Súmula 724 STF 
bem imóvel locado a terceiro permanece a imunidade (súmula vinculante 52 
STF) 
Ementa da Aula: 
Imunidades tributárias, bis in idem, bitributação. 
 
 
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AULA 11 
 
Art. 150 da CF/88 - Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao 
contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: 
VI - instituir impostos sobre: 
a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros; = Imunidade Recíproca – os 
entes tributantes (União, Estados e Municípios) não poderão instituir impostos uns 
aos outros. Tal imunidade se atrela a imunidade sobre renda, patrimônio e 
serviços – Segundo o art 150, § 2º, CF, essa imunidade é extensível a autarquias 
e fundações públicas, mas não é extensível a sociedades de economia mista e 
empresa pública. Segundo o posicionamento dos tribunais, é extensível 
também a economia mista e empresa pública. 
b) templos de qualquer culto; - Imunidade dos Templos de Qualquer Culto – 
proteção ao Estado Laico Brasileiro – art 5º, inciso IV a VII CF – proibição de 
instituir imposto sobre patrimônio, renda ou serviços de templos de qualquer 
culto e seus imóveis extensivos – Ex.: igreja não paga IPTU, e se estenderá a casa 
pastoral e bens de propriedade da igreja de qualquer religião – Súmula 724 STF 
bem imóvel locado a terceiro permanece a imunidade (súmula vinculante 52 
STF). 
c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, 
das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de 
assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei; - Imunidade 
dos Partidos Políticos – 4 imunidades dentro de uma regra protetiva única: 
partidos políticos, entidade sindical = entidade do trabalhador = súmula 666 STF 
(entidade patronal não tem imunidade), órgãos de educação e instituições de 
assistência social – Art 146 CF – trata sobre lei complementar (CTN art 14) e que 
a imunidade dessa alínea “c” não é autoaplicável. 
d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão. – tributos de 
indústria, de característica real, não vai incidirIPI, mas incidirão os impostos de 
característica pessoal, ex. imposto de renda, imposto do livreiro – o conteúdo 
da publicação é irrelevante para fins de aplicabilidade da imunidade – a 
imunidade não é extensível as mídias digitais. 
 
 
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e) fonogramas (CD) e videofonogramas (CD+imagem=DVD) musicais 
produzidos no Brasil contendo obras musicais ou literomusicais de autores 
brasileiros e/ou obras em geral interpretadas por artistas brasileiros bem como 
os suportes materiais ou arquivos digitais que os contenham, salvo na etapa de 
replicação industrial de mídias ópticas de leitura a laser. – Imunidade dos 
Fonogramas e Videofonogramas – proteger a indústria e vedar a pirataria – 3 
produções: Produção + Replicação + Comercialização = a imunidade não cai 
sobre a replicação, apenas na produção e comercialização. 
BIS IN IDEM = “mais do mesmo” = é quando um ente tributante cobra mais de 
um tributo sobre o mesmo fato gerador. 
BITRIBUTAÇÃO = é quando mais de um ente tributante cobra um ou mais tributos 
sobre o mesmo fato gerador – Vedada pela CF – Nesse caso entra com uma 
Ação de Cobrança. 
Ementa da Aula: 
Capacidade civil, capacidade tributária passiva, responsabilidade tributária, 
questões OAB. 
AULA 12 
 
 ICMS + Importação – art 155, § 2º, inciso IX, alínea “a”, CF – “IX - incidirá 
também: a) sobre a entrada de bem ou mercadoria importados do 
exterior por pessoa física ou jurídica, ainda que não seja contribuinte 
habitual do imposto, qualquer que seja a sua finalidade, assim como 
sobre o serviço prestado no exterior, cabendo o imposto ao Estado onde 
estiver situado o domicílio ou o estabelecimento do destinatário da 
mercadoria, bem ou serviço. 
Capacidade Civil – art 1º e 3º CC Capacidade Tributária Passiva (art 126, I, 
CTN) 
Independe da capacidade tributária 
passiva 
Independe da capacidade civil da 
pessoa – recém-nascido pode pagar 
tributo 
 Art. 126. A capacidade tributária 
 
 
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passiva independe: I - da capacidade 
civil das pessoas naturais; 
 Responsabilidade Pessoal – art 134 CTN 
– quem paga o tributo pelo menor (pai 
que paga tributo pelo filho menor) 
 
Lembrete: Tutela para Menores (TPM) X Curatela para Incapazes (CPI) 
4.RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA 
Art 124 CTN 
 Responsabilidade Solidária – subdividida em a) De Fato; b) Legal 
 Responsabilidade Por Sucessão. 
 Responsabilidade Dos Terceiros. 
 Responsabilidade Pessoal. 
 Responsabilidade Por Infrações. 
“Art. 124. São solidariamente obrigadas: 
I - as pessoas que tenham interesse comum na situação 
que constitua o fato gerador da obrigação principal; - 
Solidariedade Solidária de Fato – são as pessoas que tem 
direta relação com o fato gerador da obrigação tributária. 
Art 123 CTN as convenções particulares, relativas à 
responsabilidade pelo pagamento de tributos, não 
podem ser opostas ao Fisco, cabendo Ação de Regresso. 
II - as pessoas expressamente designadas por lei. – 
Responsabilidade Solidária Legal = a lei elegerá o 
responsável tributário 
Parágrafo único. A solidariedade referida neste artigo não 
comporta benefício de ordem. – Benefício de Ordem = 
primeiro se executa a PJ para depois executar o sócio, 
gerente ou administrador = Não preciso cobrar do 
 
 
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devedor para depois cobrar do outro, podendo escolher 
de quem quiser, seja do inadimplente, do não 
inadimplente, ou dos dois ao mesmo tempo. 
Art 125 – Efeitos dessa responsabilidade 
“Art. 125. Salvo disposição de lei em contrário, são os 
seguintes os efeitos da solidariedade: 
I - o pagamento efetuado por um dos obrigados aproveita 
aos demais; 
II - a isenção (dispensa legalmente qualificada por meio 
de lei – exclusão do crédito tributário) ou remissão 
(extinção – perdão ao pagamento do tributo) de crédito 
exonera todos os obrigados, salvo se outorgada 
pessoalmente a um deles, subsistindo, nesse caso, a 
solidariedade quanto aos demais pelo saldo; - 
III - a interrupção da prescrição (art 174 CTN), em favor ou 
contra um dos obrigados, favorece ou prejudica aos 
demais. – Prescreve em 05 anos o direito de ação (prazo 
prescricional) Contribuinte também tem direito de ação e 
sua ação ou omissão pode prejudicá-lo ou beneficiá-lo. 
Benefício = A e B pagam o mesmo tributo em 2010. Em 2014 
B entra com ação – Renovam-se o 05 anos prescricionais 
de A. Prejudicar o contribuinte = quando consegue citar 
um dos responsáveis, zera a prescrição em relação ao 
outro contribuinte. 
OBS.: Pagamento é modalidade de extinção do crédito tributário 
OBS.: “Art. 178 - A isenção, salvo se concedida por prazo certo e em função de 
determinadas condições, pode ser revogada ou modificada por lei, a qualquer 
tempo, observado o disposto no inciso III do art. 104.” 
Ação Anulatória – é uma declaratória, deve ser após a constituição definitiva 
do crédito tributário 
 
 
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Ação de Repetição de Indébito – quando pagou-se o tributo a maior. 05 anos 
prazo prescricional. 
QUESTÕES 
1. A imunidade recíproca impede que: 
a) a União cobre Imposto de Renda sobre os juros das aplicações financeiras 
dos Estados e dos Municípios. 
b) o Município cobre a taxa de licenciamento de obra da União. 
c) o Estado cobre contribuição de melhoria em relação a bem do Município 
valorizado em decorrência de obra pública. 
d) o Estado cobre tarifa de água consumida em imóvel da União. 
 
2. Considere que o Poder Executivo Municipal tenha editado decreto que 
majore a alíquota do imposto sobre serviços de qualquer natureza (ISS) 
incidente sobre a prestação de serviços de profissionais liberais de nível 
superior. Nesse caso, a decisão violou o principio da: 
(A) Anualidade. 
(B) Anterioridade. 
(C) Irretroatividade. 
(D) Legalidade. 
 
3. As alternativas a seguir apresentam princípios tributários consagrados no texto 
constitucional, â exceção de uma. Assinale-a. 
(A) Princípio do não-confisco. 
(B) Princípio da liberdade de tráfego. 
(C) Princípio da anualidade. 
(D) Princípio da anterioridade. 
(E) Princípio da capacidade contributiva. 
4. Segundo a Constituição Federal, o DF não tem competência para: 
(A) Tributar o transporte intermunicipal de pessoas. 
(B) Tributar os serviços de qualquer natureza. 
(C) Criar contribuições previdenciárias a serem cobradas dos empregados do 
setor privado. 
(D) Criar contribuição destinada à iluminação pública. 
 
 
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5. Qual é a ação judicial que visa à restituição de tributos pagos 
indevidamente? 
(A) Ação Declaratória de inexistência de relação jurídica tributária 
(B) Ação de Repetição de indébito tributário 
(C) Mandado de Segurança 
(D) Ação Civil Pública 
(E) Mandado de Injunção 
 
GABARITO 
1- A 2- D 3- C 4- C 5- B 
 
Ementa da Aula: Bloco 13 a 16 
Responsabilidade tributária, sucessão causa mortis, sucessão comercial, 
sucessão por extinção da pessoa jurídica. 
AULA 13 
 
RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA 
1) Solidária = a)Fato b)Legal 
2) Por Sucessão = art 130 CTN 
2.a) Sucessão Negócio Mobiliário e Imobiliário. 
Taxa de fiscalização não repassa, sub-roga. Taxa de serviço e contribuiçãode 
melhoria sub-rogam. 
“Art. 130. Os créditos tributários relativos a impostos cujo 
fato gerador seja a propriedade, o domínio útil ou a posse 
de bens imóveis, e bem assim os relativos a taxas pela 
prestação de serviços referentes a tais bens, ou a 
contribuições de melhoria, subrogam-se na pessoa dos 
respectivos adquirentes, salvo quando conste do título a 
prova de sua quitação. 
 
 
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Parágrafo único. No caso de arrematação em hasta 
pública, a sub-rogação ocorre sobre o respectivo preço.” 
2.b) Sucessão “Causa Mortis” – art 131, inciso II, CTN. 
“O sucessor a qualquer título e o cônjuge meeiro, pelos tributos devidos (ITCMD 
– tributo estadual causa mortis (abertura de sucessão legítima)) pelo de cujus 
até a data da partilha ou adjudicação, limitada esta responsabilidade ao 
montante do quinhão do legado ou da meação” 
Posicionamento STF e STJ: Execução fiscal promovida antes do falecimento da 
pessoa pode ser redirecionada aos herdeiros e sucessores. Se a execução for 
promovida após o falecimento não pode ser implementada. 
2.c) Sucessão por Responsabilidade por Negociação Societária ou 
Responsabilidade Comercial. 
Art 132 “A pessoa jurídica de direito privado que resultar de 
fusão, transformação ou incorporação de outra ou em 
outra é responsável pelos tributos (posicionamento 
dominante dos tribunais superiores já incluem também as 
multas e não apenas os tributos) devidos até à data do ato 
pelas pessoas jurídicas de direito privado fusionadas, 
transformadas ou incorporadas.” 
PJ1 + PJ2 = PJ3 PJ3 será responsável pelos tributos 
 
2.d) Sucessão por Extinção da Pessoa Jurídica 
Art 132, parágrafo único “O disposto neste artigo aplica-se 
aos casos de extinção de pessoas jurídicas de direito 
privado, quando a exploração da respectiva atividade 
seja continuada por qualquer sócio remanescente, ou seu 
espólio, sob a mesma ou outra razão social, ou sob firma 
individual.” 
Se a PF fechar, o sócio será responsável pelo pagamento do tributo, 
independente se ele continuar ou não o negócio. 
 
 
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Caracterizará a Desconsideração da Pessoa Jurídica. 
Ementa da Aula: 
Alienação negocial, sucessão de terceiros enumerados pela lei, sucessão 
pessoal, sucessão por infrações, exclusão da responsabilidade, crédito 
tributário. 
AULA 14 
 
2. Alienação Negocial ou Societária ou Alienação Empresarial. 
Art. 133. “A pessoa natural ou jurídica de direito privado que 
adquirir de outra, por qualquer título, fundo de comércio ou 
estabelecimento comercial, industrial ou profissional, e continuar 
a respectiva exploração, sob a mesma ou outra razão social ou 
sob firma ou nome individual, responde pelos tributos (multas 
também), relativos ao fundo ou estabelecimento adquirido, 
devidos até à data do ato: I - integralmente, se o alienante 
(vendedor) cessar a exploração do comércio, indústria ou 
atividade; II - subsidiariamente com o alienante, se este 
prosseguir na exploração ou iniciar dentro de seis meses a contar 
da data da alienação, nova atividade no mesmo ou em outro 
ramo de comércio, indústria ou profissão.” 
Sucessão Empresarial, quando compra-se uma empresa. 
Se a pessoa que vendeu continuar na atividade, mesmo que com outro CNPJ 
ou ramo, responderá de forma conjunta (subsidiariamente). Tenta-se primeiro 
do vendedor e após, não sendo recebido, vai para o novo adquirente. 
OBS.: Prescrição e Decadência: 05 anos. 
 
3) De Terceiros enumerados pela lei 
Art 134 CTN “Nos casos de impossibilidade de exigência do 
cumprimento da obrigação principal (toda obrigação 
pecuniária é principal) pelo contribuinte, respondem 
solidariamente (solidariedade relativa pois primeiro cobra-se do 
contribuinte de fato. Todavia, segundo a doutrina e 
posicionamento dos tribunais, a responsabilidade é subsidiária 
pois cobra-se primeiro do contribuinte direto-de fato para 
somente após cobrar do indireto) com este nos atos em que 
intervierem ou pelas omissões de que forem responsáveis: 
I - os pais, pelos tributos devidos por seus filhos menores; (cobra 
primeiro do menor, que é contribuinte de fato, para somente 
depois cobrar do pai 
II - os tutores e curadores, pelos tributos devidos por seus 
tutelados ou curatelados; (Tutela para Menores // Curatela para 
Incapazes) 
III - os administradores de bens de terceiros, pelos tributos devidos 
 
 
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por estes; (ressalte-se as pessoas que vão morar no exterior e 
deixam uma procuração com um terceiro aqui no Brasil, que 
ficará responsável pelo imóvel. A responsabilidade será tão 
grande que pode alcançar o terceiro, que responderá 
solidariamente) 
IV - o inventariante, pelos tributos devidos pelo espólio; 
V - o síndico e o comissário, pelos tributos devidos pela massa 
falida ou pelo concordatário; (essas figuras passaram para o 
administrador da recuperação judicial e falência, a despeito de 
não ter sido alterado nesse inciso) 
VI - os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício, pelos 
tributos devidos sobre os atos praticados por eles, ou perante 
eles, em razão do seu ofício; 
VII - os sócios, no caso de liquidação de sociedade de pessoas. 
(Extinção da PJ 
 
4) Pessoal 
Art. 135. “São pessoalmente responsáveis pelos créditos 
correspondentes a obrigações tributárias resultantes de 
atos praticados com excesso de poderes ou infração de 
lei, contrato social ou estatutos: 
I - as pessoas referidas no artigo anterior; 
II - os mandatários, prepostos e empregados; 
III - os diretores, gerentes ou representantes de pessoas 
jurídicas de direito privado.” 
 
5) Por Infrações 
Arts 136 (crime de mera conduta ou crime sem resultado) e 137 (crime de 
conduta pessoal do agente CTN 
Crimes Contra a Ordem Tributária lei 8.137/90 (fraudar, adulterar, omitir,...) 
Elisão Fiscal = planejamento tributário = é lícito reduzir carga tributária via elisão 
fiscal = não constitui crime contra ordem tributária 
Evasão é a sonegação fiscal que é ilícita = não é permitido reduzir carga 
tributária via evasão 
Elusão é começar de forma lícita e termina de forma ilícita = no final será ilícito 
= é também uma máscara para disfarçar o ilícito 
 
6. EXCLUSÃO DA RESPONSABILIDADE 
Denúncia espontânea – art 138 CTN “A responsabilidade é excluída pela 
denúncia espontânea da infração, acompanhada, se for o caso, do 
 
 
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pagamento do tributo devido e dos juros de mora, ou do depósito da 
importância arbitrada pela autoridade administrativa, quando o montante do 
tributo dependa de apuração. 
Parágrafo único. Não se considera espontânea a denúncia apresentada após 
o início de qualquer procedimento administrativo ou medida de fiscalização, 
relacionados com a infração. 
Contribuinte pode se auto denunciar – fará pois terá algum benefício, em regra, 
a exclusão da multa, permanecendo o tributo, juros etc. 
Princípio da Irretroatividade da Tributária = lei instituirá cobrança sobres fatos 
geradores futuros, exceto quando for meramente interpretativa ou quando a lei 
for mais benéfica em relação as penalidades (multa). 
 
7. CRÉDITO TRIBUTÁRIO – Art 139 CTN 
Art. 139. “O crédito tributário decorre da obrigação principal e tem a mesma 
natureza desta”. 
 Suspensão = art 151 CTN 6 causas (MODERECOPA)

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