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Prof. Altair Fontes 1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS UNIDADE I COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS 1 2 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS UNIDADE I: COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS Prof. Altair Fontes Conteúdo Programático desta unidade: A Evolução da Logística Definição de Logística O que é uma Cadeia de Suprimentos? O que é o Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos? Fases de decisão na Cadeia de Suprimentos Fundamentos da logística. Conceito de atividades logísticas. Ciclos de atividades logísticas Visão dos processos de uma Cadeia de Suprimentos A importância dos fluxos da Cadeia de Suprimentos Exemplos de Cadeias de Suprimentos 2 3 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS UNIDADE I: COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS Prof. Altair Fontes A EVOLUÇÃO DA LOGÍSTICA Historicamente, a Logística moderna surgiu nos Estados Unidos após a 2ª guerra mundial. Durante a 2ª guerra verificou-se, nos Estados Unidos, que toda a sociedade do país foi mobilizada para a produção bélica (aviões, navios, tanques de guerra, armas, uniformes, material de primeiros socorros etc.). A urgência e a extraordinária demanda forçaram a escolha de uma estratégia produtiva que consistia em: Produtos únicos e padronizados: sem variações de tipo, acabamento, potência etc. Ex.: jeep, avião DC-3 3 4 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS UNIDADE I: COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS Prof. Altair Fontes A EVOLUÇÃO DA LOGÍSTICA Volume de produção elevado: produção em massa ou em série Mobilização maciça da população Após a guerra, o governo percebeu a necessidade de desenvolver a economia do país. Surgiu, então, um esforço concentrado de marketing com as seguintes características: Grandes lacunas na demanda de bens duráveis (geladeiras, automóveis) e de produtos industrializados de consumo (conservas, bebidas, laticínios) 4 5 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS UNIDADE I: COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS Prof. Altair Fontes A EVOLUÇÃO DA LOGÍSTICA Aproveitamento da capacidade produtiva instalada nas indústrias Marketing centrado na família padrão (pai, mãe e dois filhos) Produtos padronizados, sem variações de acabamento, cores etc. Ex.: geladeira branca 5 6 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS UNIDADE I: COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS Prof. Altair Fontes A EVOLUÇÃO DA LOGÍSTICA A Figura a seguir mostra os fatores que impulsionaram o desenvolvimento da moderna Logística, após a 2ª guerra. Mudança de padrões de demanda PROGRESSO DA LOGÍSTICA Tecnologia de computadores Crise do petróleo Pressão para reduzir custos totais Pressão crescente pela qualidade Fatores que impulsionaram o desenvolvimento da moderna Logística 6 7 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS UNIDADE I: COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS Prof. Altair Fontes A EVOLUÇÃO DA LOGÍSTICA O processo de evolução da Logística pode ser dividido em quatro fases, conforme será mostrado a seguir. A quarta fase corresponde ao moderno Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos (Supply Chain Management – SCM). 1ª Fase: Atuação Segmentada Segundo Fleury (2003), as atividades logísticas, se confundem com o início das atividades econômicas organizadas. A partir do momento que o homem passou a realizar a troca de excedentes da produção especializada, foram produzidas três das mais importantes funções logísticas: estoque, armazenagem e transporte. 7 8 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS UNIDADE I: COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIEMNTOS Prof. Altair Fontes A EVOLUÇÃO DA LOGÍSTICA 1ª Fase: Atuação Segmentada O excesso da produção gerada e não vendida transformava-se em estoque, o qual precisava ser armazenado, e mais tarde transportado, até o local de consumo. Segundo Kent e Flint (in Fleury, 2000), o pensamento logístico teve sua introdução no início do século XX, numa época em que a principal preocupação era com questões de transporte para escoamento da produção agrícola. 8 9 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS UNIDADE I: COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS Prof. Altair Fontes A EVOLUÇÃO DA LOGÍSTICA 1ª Fase: Atuação Segmentada Se por um lado, a produção de mercadorias em grande quantidade, após a 2ª guerra mundial, deixou de ser problema, o processo de distribuição e controle dos estoques das mesmas, ainda se mostrava bastante precário (Bowersox, 2001). Uma vez que não haviam ainda sofisticados sistemas de comunicação e informática, as vendas eram feitas de forma manual. 9 10 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS UNIDADE I: COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS Prof. Altair Fontes A EVOLUÇÃO DA LOGÍSTICA CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO ESTOQUE PRODUÇÃO VAREJISTA ESTOQUE ESTOQUE Subsistemas otimizados separadamente, com estoques servindo de pulmão PRIMEIRA FASE DA LOGÍSTICA 1ª Fase: Atuação Segmentada 10 11 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS UNIDADE I: COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS Prof. Altair Fontes A EVOLUÇÃO DA LOGÍSTICA 1ª Fase: Atuação Segmentada Ênfase em: Controle de custo Controle de estoque baseado no modelo EOQ (quantidade econômica de pedido) Despachos econômicos: • modos de transporte de menor custo • veículos de maior capacidade • transportadoras com fretes mais reduzidos 11 12 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS UNIDADE I: COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS Prof. Altair Fontes A EVOLUÇÃO DA LOGÍSTICA 2ª Fase: Integração Interna (ou Integração Rígida) A 2ª fase da evolução da Logística, denominada de Integração Interna (ou Integração Rígida), marca o começo do processo de integração e se inicia a partir de 1970. Características: Aumento apreciável do preço dos combustíveis e da mão-de-obra, gerando maior custo do transporte Congestionamento crescente nos centros urbanos, aumentando o custo de distribuição 12 13 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS UNIDADE I: COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS Prof. Altair Fontes A EVOLUÇÃO DA LOGÍSTICA 2ª Fase: Integração Interna (ou Integração Rígida) Características: Desdobramento da demanda em grupos heterogêneos de consumidores: divorciados, casais homossexuais, casais sem filhos, idosos, solteiros etc Processos produtivos flexíveis, permitindo maior variedade de produtos Desenvolvimento da informática (cartões perfurados e fitas magnéticas) e do uso da informação Aumento do leque de opções de transportes 13 14 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS UNIDADE I: COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS Prof. Altair Fontes A EVOLUÇÃO DA LOGÍSTICA 2ª Fase: Integração Interna (ou Integração Rígida) Integração formando um duto rígido, com otimização dois a dois TRANSPORTE TRANSPORTE TRANSPORTE Produção Centro de Distribuição Varejista SEGUNDA FASE DA LOGÍSTICA 14 15 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS UNIDADE I: COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS Prof. Altair Fontes A EVOLUÇÃO DA LOGÍSTICA 2ª Fase: Integração Interna (ou Integração Rígida) Ênfase em: Maior integração entre pedidos de fabricação e despacho Processo de decisão mais integrado Maior importância do homem de Logística Otimização parcial (dois-a-dois) Uso histórico da informática 15 16 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS UNIDADE I: COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS Prof. Altair Fontes A EVOLUÇÃO DA LOGÍSTICA 3ª Fase: Integração Flexível A terceira fase, que começou em fins da década de 1980, e ainda está em fase de implementação em muitas empresas, é caracterizada pela mudança de natureza do planejamento, que passou a assumir um caráter mais flexível, respondendo melhor às necessidades instantâneas do processo. A integração dinâmica e flexível foi verificada ao longo da cadeia de suprimentos, envolvendo não só as relações internas da empresa, mas também o relacionamento entre a empresa e seus fornecedores e clientes. 16 17 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS UNIDADE I: COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS Prof. Altair Fontes A EVOLUÇÃO DA LOGÍSTICA 3ª Fase: Integração Flexível Integração formando um duto flexível, adaptável às condições externas Transporte Fornecedor Fábrica Atacadista Varejista Consumidor Transporte Transporte Transporte Transporte TERCEIRA FASE DA LOGÍSTICA 17 18 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS UNIDADE I: COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS Prof. Altair Fontes A EVOLUÇÃO DA LOGÍSTICA 3ª Fase: Integração Flexível Ênfase em: Satisfação absoluta do cliente Estoque zero Prazos mais curtos possíveis Custos baixos Grande competitividade Integração total da Logística: parcerias etc. Uso intensivo da informação (EDI) e da informática 18 19 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS UNIDADE I: COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS Prof. Altair Fontes A EVOLUÇÃO DA LOGÍSTICA 4ª Fase: Integração Estratégica (SCM) Na quarta e última fase, que se estende até os dias atuais, o pensamento logístico assumiu uma visão mais estratégica no meio intra e inter empresarial. Tal fase é bastante influenciada pelos efeitos da globalização. Diante desse novo contexto, em que a Logística passou a ser vista como poderosa arma estratégica na conquista de novos mercados, se desenvolveu o importante conceito de SCM - Supply Chain Management (Gerenciamento da Cadeia de Supriemntos). 19 20 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS UNIDADE I: COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS Prof. Altair Fontes A EVOLUÇÃO DA LOGÍSTICA 4ª Fase: Integração Estratégica (SCM) Fornecedor Integração plena, estratégica e flexível ao longo de toda a cadeia de suprimentos (SCM) Fábrica Atacadista Varejista Consumidor QUARTA FASE DA LOGÍSTICA 20 21 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS UNIDADE I: COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS Prof. Altair Fontes A EVOLUÇÃO DA LOGÍSTICA 4ª Fase: Integração Estratégica (SCM) Na quarta fase há uma quebra de fronteiras, que antes separavam os diversos agentes da cadeia logística, havendo uma interpenetração de operações entre os elementos da cadeia. Ênfase em: Preocupação dos impactos logísticos no meio ambiente: logística reversa e logística verde Uso da postergação (postponement) Preocupação com a satisfação plena do consumidor: empresas virtuais ou agile enterprises (empresas ágeis) 21 22 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS UNIDADE I: COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS Prof. Altair Fontes A EVOLUÇÃO DA LOGÍSTICA 4ª Fase: Integração Estratégica (SCM) Uso crescente de compras eletrônicas para diminuir estoques Abertura das fronteiras organizacionais: terceirização; formação de parcerias entre fornecedores e clientes possibilitando acesso mútuo às informações operacionais e estratégicas Uso, em larga escala, da tecnologia da informação Desenvolvimento contínuo da cadeia de suprimentos 22 23 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS UNIDADE I: COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS Prof. Altair Fontes A EVOLUÇÃO DA LOGÍSTICA 4ª Fase: Integração Estratégica (SCM) Aplicação de esforços de forma sistemática e continuada, visando agregar o máximo valor para o consumidor final e eliminar os desperdícios, reduzindo custos e aumentando a eficiência Exemplo: fábrica da Volkswagen, em Resende. Consórcio modular: os fornecedores participam do processo de fabricação, montando seus componentes nos motores e trabalhando em células na linha principal. 23 24 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS UNIDADE I: COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS Prof. Altair Fontes A EVOLUÇÃO DA LOGÍSTICA 4ª Fase: Integração Estratégica (SCM) Aplicação de esforços de forma sistemática e continuada, visando agregar o máximo valor para o consumidor final e eliminar os desperdícios, reduzindo custos e aumentando a eficiência Exemplo: fábrica da Volkswagen, em Resende. Consórcio modular: os fornecedores participam do processo de fabricação, montando seus componentes nos motores e trabalhando em células na linha principal. 24 25 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS UNIDADE I: COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS Prof. Altair Fontes A EVOLUÇÃO DA LOGÍSTICA 4ª Fase: Integração Estratégica (SCM) O desempenho da cadeia de suprimentos pode ser considerado a partir de três questões centrais: agilidade, adaptabilidade e alinhamento (Triplo A). - A agilidade se refere à habilidade da cadeia de suprimentos em responder com eficiência às rápidas mudanças em demanda e suprimentos, avaliando critérios como velocidade e entrega. 25 26 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS UNIDADE I: COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS Prof. Altair Fontes A EVOLUÇÃO DA LOGÍSTICA 4ª Fase: Integração Estratégica (SCM) - A adaptabilidade se refere à disposição das empresas em se reorganizarem diante de um novo cenário de mercado, desde as atividades operacionais até a fase estratégica, utilizando os critérios de flexibilidade, inovação, entrega, qualidade e custo. - O alinhamento visa assegurar uma consistência da estratégia de todas as empresas, avaliando critérios de relacionamento e de comunicação na cadeia de suprimentos 26 27 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS UNIDADE I: COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS Prof. Altair Fontes DEFINIÇÃO DE LOGÍSTICA De acordo com o Conselho de Administração Logística norte-americano (Council of Logistics Management – 2001), Logística é a parte do Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos responsável pelo processo de planejar, implementar e controlar de maneira eficiente o fluxo e a armazenagem de produtos, bem como os serviços e informações associados, cobrindo desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o objetivo de atender aos requisitos do consumidor. 27 28 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS UNIDADE I: COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS Prof. Altair Fontes DEFINIÇÃO DE LOGÍSTICA Processo de planejar, operar, controlar Fluxo e Armazenagem: Matéria-prima Produtos em processo Produtos acabados Informações Dinheiro satisfazendo as necessidades e preferências dos clientes de forma econômica, eficiente e efetiva ao ponto de destino do ponto de origem ELEMENTOS BÁSICOS DA LOGÍSTICA 28 29 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS UNIDADE I: COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS Prof. Altair Fontes O QUE É UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS? Uma Cadeia de Suprimentos engloba todos os estágios envolvidos, direta ou indiretamente, no atendimento de um pedido de um cliente. Fornecedores Fabricantes Transportadoras Depósitos Varejistas Próprios clientes 29 30 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS UNIDADE I: COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS Prof. Altair Fontes O QUE É UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS? Dentro de cada organização, a Cadeia de Suprimentos inclui todas as áreas funcionais envolvidas no pedido do cliente. Desenvolvimento de novos produtos Marketing Operações Distribuição Finanças Serviço de atendimento ao cliente Outras 30 31 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS UNIDADE I: COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS Prof. Altair Fontes O QUE É UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS? O cliente é um componente essencial da Cadeia de Suprimentos. O motivo principal para a existência de qualquer Cadeia de Suprimentos é a satisfação das necessidades do cliente, em um processo gerador de lucros. As atividades da Cadeia de Suprimentos iniciam-se com o pedido de um cliente e terminam quando um cliente satisfeito paga pela compra. 31 32 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS UNIDADE I: COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS Prof. Altair Fontes O QUE É UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS? O termo Cadeia de Suprimentos representa produtos ou suprimentos que se deslocam ao longo da seguinte cadeia: fornecedores, fabricantes, distribuidores (atacadistas), lojistas (varejistas) e clientes. Fornecedor Fornecedor Fornecedor Fabricante Fabricante Fabricante Distribuidor Distribuidor Distribuidor Varejista Varejista Varejista Cliente Cliente Cliente Estágios da Cadeia de Suprimentos 32 33 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS UNIDADE I: COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS Prof. Altair Fontes O QUE É UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS? Na Cadeia de Suprimentos apenas um responsável é envolvido em cada estágio. Na realidade, um fabricante pode receber material de diversos fornecedores e depois abastecer diversos distribuidores. Portanto, a maioria das cadeias de suprimentos é, na verdade, composta por redes de suprimentos. Não é necessário que todos os estágios apresentados façam parte da Cadeia de Suprimentos. O projeto da Cadeia de Suprimentos mais adequado dependerá tanto das necessidades do cliente quanto do papel de cada estágio para satisfazer tais necessidades. 33 34 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS UNIDADE I: COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS Prof. Altair Fontes O QUE É UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS? Exemplo: Estágios da Cadeia de Suprimentos de um detergente (Wal-Mart) P&G ou outro fabricante CD da Wal-Mart ou terceiro Loja da Wal-Mart Cliente quer detergente e vai até a Wal-Mart Fabricante de Plástico Embalagens da Tenneco Ind. química (p. ex. companhias de petróleo Fabricantes de papel Industria de madeira Ind. química (p. ex. companhias de petróleo 34 35 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS UNIDADE I: COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS Prof. Altair Fontes O QUE É UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS? A Cadeia de Suprimentos é dinâmica e envolve três fluxos: Informações Dinheiro (monetário) Produtos (materiais) Fornecedor Fabricante Distribuidor Varejista Cliente Fluxos da Cadeia de Suprimentos FLUXO DE PRODUTOS FLUXO DE DINHEIRO FLUXO DE INFORMAÇÕES 35 36 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS UNIDADE I: COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS Prof. Altair Fontes O QUE É UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS? Objetivo da Cadeia de Suprimentos O objetivo da Cadeia de Suprimentos é maximizar o valor global gerado. O valor global gerado por uma Cadeia de Suprimentos é a diferença entre o valor do produto final para o cliente e o esforço realizado pela Cadeia de Suprimentos para atender ao seu pedido. Para a maioria das cadeias de suprimentos comerciais, o valor estará fortemente ligado à lucratividade da Cadeia de Suprimentos, que é a diferença entre a receita gerada pelo cliente e o custo total no decorrer da cadeia. 36 37 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS UNIDADE I: COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS Prof. Altair Fontes O QUE É UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS? Objetivo da Cadeia de Suprimentos A lucratividade da Cadeia de Suprimentos é o lucro total a ser dividido pelos estágios de Cadeia de Suprimentos. Quanto maior a lucratividade, mais bem-sucedida será a Cadeia de Suprimentos. O sucesso da Cadeia de Suprimentos deve ser mensurado em termos de lucratividade da cadeia inteira e não com base nos lucros de um estágio isolado. Existe apenas uma fonte de receita para qualquer Cadeia de Suprimentos: o cliente. 37 38 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS UNIDADE I: COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS Prof. Altair Fontes O QUE É UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS? Objetivo da Cadeia de Suprimentos Todos os fluxos de informação, produtos (materiais) e dinheiro (monetário) geram custos dentro da cadeia. Portanto, o gerenciamento adequado desses fluxos é a chave para o sucesso da Cadeia de Suprimentos. O gerenciamento da Cadeia de Suprimentos envolve o controle dos fluxos entre os estágios da cadeia para maximizar a lucratividade total. 38 39 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS UNIDADE I: COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS Prof. Altair Fontes O QUE É O GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS? O Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos (Supply Chain Management – SCM) consiste no estabelecimento de relações de parcerias, de longo prazo, entre os componentes de uma cadeia produtiva, que passarão a planejar estrategicamente suas atividades e partilhar informações de modo a desenvolverem suas atividades logísticas de forma integrada, através e entre suas organizações. Com isso, melhoram o desempenho conjunto pela busca de oportunidades, implementada em toda a cadeia, e pela redução de custos para agregar mais valor ao cliente final. 39 40 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS UNIDADE I: COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS Prof. Altair Fontes O QUE É O GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS? As empresas que têm implementado o Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos estão conseguindo significativas reduções de estoque, otimização dos transportes e eliminação das perdas, principalmente aquelas que acontecem nas interfaces entre as organizações e que são representadas pelas duplicidades de esforços. Como agregação de valor, estão conseguindo maior confiabilidade e flexibilidade, melhoram o desempenho de seus produtos e estão conseguindo lançar novos produtos em menores intervalos de tempo. 40 41 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS UNIDADE I: COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS Prof. Altair Fontes O QUE É O GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS? Apesar dos expressivos resultados obtidos, muitas dificuldades existem na implementação desse conceito, pois torna-se necessária uma profunda análise na cultura das empresas que irão compor a cadeia. As principais dificuldades são: A visão funcional deve ser abandonada, informações precisam ser compartilhadas, inclusive aquelas sobre os custos. Os relacionamentos devem ser construídos com base em confiança mútua (longo prazo). Diferentes tamanhos e objetivos dos componentes da cadeia exigem mudança de cultura (tempo + esforço). 41 42 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS UNIDADE I: COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS Prof. Altair Fontes O QUE É O GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS? Dada a complexidade desse novo arranjo, que passa a ter dimensão interorganizacional, a medição de desempenho necessita de indicadores que permitam o controle da performance da cadeia como um todo. O elemento humano é de suma importância e, portanto, deve ser e estar preparado para essa nova realidade. 42 43 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS UNIDADE I: COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS Prof. Altair Fontes FASES DE DECISÃO NA CADEIA DE SUPRIMENTOS O gerenciamento da Cadeia de Suprimentos bem-sucedido exige diversas decisões relacionadas ao fluxo de informações, de produtos e de dinheiro. Essas decisões são tomadas em três fases: Estratégia ou projeto; Planejamento; Operação. 1. Estratégia ou projeto da Cadeia de Suprimentos As decisões nesta fase são conhecidas como decisões estratégicas. São tomadas pensando-se a longo prazo (anos) e sua alteração repentina é muito cara. Durante essa fase, a empresa decide como estruturar a Cadeia de Suprimentos. Determina qual será a configuração da cadeia e que processos cada estágio deverá desempenhar. 43 44 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS UNIDADE I: COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS Prof. Altair Fontes FASES DE DECISÃO NA CADEIA DE SUPRIMENTOS As decisões nesta fase incluem: Localização da empresa Capacidade de produção e das instalações para armazenagem Produtos a serem fabricados ou estocados em diversos locais Meios de transporte a serem disponibilizados Tipos de sistema de informação 44 45 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS UNIDADE I: COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS Prof. Altair Fontes FASES DE DECISÃO NA CADEIA DE SUPRIMENTOS 2. Planejamento da Cadeia de Suprimentos A configuração da Cadeia de Suprimentos determinada na fase estratégica é fixa, por tanto estabelece restrições dentro das quais cada planejamento deve ser realizado. Na fase de planejamento a empresa estabelece parâmetros dentro dos quais a Cadeia de Suprimentos funcionará durante um período de tempo especificado. Como resultado dessa fase, as empresas definem um conjunto de políticas operacionais que lideram as operações a curto prazo. 45 46 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS UNIDADE I: COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS Prof. Altair Fontes FASES DE DECISÃO NA CADEIA DE SUPRIMENTOS As decisões nesta fase incluem: Previsão de demanda para o ano seguinte Decisões sobre quais mercados deverão ser supridos e de que locais Construção dos estoques Terceirização de fabricação Políticas de reabastecimento e estocagem a serem seguidas Periodicidade e dimensão das campanhas de marketing Na fase de planejamento as empresas devem incluir a incerteza na demanda, nas taxas de cambio, na competição desse período de tempo. 46 47 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS UNIDADE I: COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS Prof. Altair Fontes FASES DE DECISÃO NA CADEIA DE SUPRIMENTOS 3. Operação da Cadeia de Suprimentos Nesta fase, o objetivo é implementar as políticas operacionais da melhor maneira possível. O período de tempo considerado é semanal ou diário e durante essa fase as empresas tomam decisões sobre pedidos individuais de clientes. Na fase operacional, a configuração da Cadeia de Suprimentos é considerada fixa e as políticas de planejamento como já definidas. Como as decisões operacionais são tomadas a curto prazo (minutos, horas, dias), há menos incerteza em relação à demanda. 47 48 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS UNIDADE I: COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS Prof. Altair Fontes FASES DE DECISÃO NA CADEIA DE SUPRIMENTOS As decisões nesta fase incluem: As empresas distribuem os pedidos para o estoque e produção Determinam a data em que o pedido deverá ser atendido Geram inventário nos depósitos Adaptam o pedido a um meio de transporte ou expedição apropriados Organizam as entregas dos caminhões Encaminham os pedidos de reabastecimento 48 49 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS UNIDADE I: COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS Prof. Altair Fontes FUNDAMENTOS DA LOGÍSTICA. CONCEITO DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS. CICLOS DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS FUNDAMENTOS DA LOGÍSTICA A Logística existe para satisfazer às necessidades dos clientes, facilitando operações relevantes de produção e marketing. Em um nível estratégico, a Logística procura atingir uma qualidade predefinida de nível de serviços ao cliente, ao menor custo possível, que se constituem nos fundamentos da Logística. Assim o desafio é equilibrar as expectativas de serviços ao cliente e os custos decorrentes para os objetivos da empresa. 49 50 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS UNIDADE I: COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS Prof. Altair Fontes FUNDAMENTOS DA LOGÍSTICA. CONCEITO DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS. CICLOS DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS FUNDAMENTOS DA LOGÍSTICA Marketing identifica o desempenho logístico apropriado. A questão estratégica decisiva é determinar a combinação de serviços e o seu escopo desejado de modo a estimular e apoiar as transações comerciais. O nível de serviço compreende disponibilidade, desempenho operacional e confiabilidade do serviço. - A disponibilidade é a capacidade de ter o produto no momento em que ele é desejado por um cliente. A disponibilidade pode ser alcançada de diversas maneiras. 50 51 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS UNIDADE I: COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS Prof. Altair Fontes FUNDAMENTOS DA LOGÍSTICA. CONCEITO DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS. CICLOS DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS FUNADAMENTOS DO LOGÍSTICA O número, a localização e a política de estoques apropriados dos centros de distribuição constituem uma das questões básicas no projeto de sistema logístico. Deve estar claro que para alcançar níveis de disponibilidade elevados e consistentes é necessário muito mais planejamento que a alocação de estoques a centros de distribuição. A disponibilidade é baseada em três medidas de desempenho: freqüência das faltas de estoque, índice de atendimento e pedidos despachados completos. 51 52 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS UNIDADE I: COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS Prof. Altair Fontes FUNDAMENTOS DA LOGÍSTICA. CONCEITO DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS. CICLOS DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS FUNDAMENTOS DA LOGÍSTICA - O desempenho operacional é medido em termos de velocidade, consistência e flexibilidade. A velocidade no ciclo de atividades é o tempo decorrido do momento em que um pedido é colocado até a chegada da remessa. Esse compromisso deve ser visto do ponto de vista do cliente. O tempo necessário para a conclusão do ciclo de atividades pode ser muito diferente do projeto do sistema logístico. Em função nível tecnológico de comunicação e transporte, o ciclo dos pedidos pode variar entre apenas algumas horas até várias semanas. 52 53 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS UNIDADE I: COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS Prof. Altair Fontes FUNDAMENTOS DA LOGÍSTICA. CONCEITO DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS. CICLOS DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS FUNDAMENTOS DA LOGÍSTICA A consistência refere-se à capacidade da empresa de executar dentro do prazo de entrega esperado durante vários ciclos de atividades. A falta de consistência traduz-se diretamente na necessidade de manter estoques de segurança. - A confiabilidade (sinônimo de qualidade, em Logística) significa a capacidade de cumprir níveis de disponibilidade e de desempenho operacional planejados com os clientes. 53 54 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS UNIDADE I: COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS Prof. Altair Fontes FUNDAMENTOS DA LOGÍSTICA. CONCEITO DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS. CICLOS DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS CONCEITO DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS A competência logística é alcançada através da coordenação das atividades logísticas: tecnologia da informação, transportes, estoques, armazenagem, embalagem e manuseio e canais de distribuição. O desafio está em gerenciar as atividades relacionadas a essas áreas funcionais, de forma orquestrada com o objetivo de oferecer o nível de atendimento das exigências logísticas. 54 55 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS UNIDADE I: COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS Prof. Altair Fontes FUNDAMENTOS DA LOGÍSTICA. CONCEITO DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS. CICLOS DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS CONCEITO DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS Tecnologia da Informação: A tecnologia da informação é decisiva para uma comunicação rápida e precisa nos processos logísticos. A tecnologia atual é capaz de manipular os mais exigentes requisitos de informações. As empresas estão aprendendo a utilizar essa tecnologia da informação para elaborar soluções logísticas inovadoras e únicas. Transporte: O transporte é a atividade logística que posiciona geograficamente os produtos. 55 56 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS UNIDADE I: COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS Prof. Altair Fontes FUNDAMENTOS DA LOGÍSTICA. CONCEITO DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS. CICLOS DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS CONCEITO DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS Devido a sua importância fundamental e a visibilidade de seu custo, o transporte recebe uma atenção especial entre as atividades logísticas. O custo do transporte é o pagamento pela movimentação entre duas localidades geográficas e as despesas relacionadas ao gerenciamento e manutenção do estoque em trânsito. Os ciclos de atividades devem ser projetados para utilizar o transporte que minimize o custo total do sistema. Se uma movimentação específica levar dois dias na primeira vez e seis na próxima, esta variação poderá criar sérios problemas nas operações logísticas. 56 57 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS UNIDADE I: COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS Prof. Altair Fontes FUNDAMENTOS DA LOGÍSTICA. CONCEITO DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS. CICLOS DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS CONCEITO DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS Sem consistência no transporte, torna-se necessária a formação de estoques de segurança. Estoque: As necessidades de estoque de uma empresa dependem da estrutura da rede logística e do nível desejado de serviço ao cliente. Uma empresa poderia manter um centro de distribuição com todos os itens vendidos dedicado a cada cliente. No entanto, são poucas as situações em que empresas têm como manter seus estoques em níveis tão elevados, em função do risco e do custo total proibitivos. 57 58 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS UNIDADE I: COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS Prof. Altair Fontes FUNDAMENTOS DA LOGÍSTICA. CONCEITO DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS. CICLOS DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS CONCEITO DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS Armazenagem: Por envolver muitos componentes logísticos, a armazenagem não se enquadra em esquemas de classificação específicos, como o estoque ou o transporte. Um depósito é considerado geralmente, um lugar onde são guardados estoques de materiais e de produtos. No entanto, em muitos projetos logísticos, o armazém é considerado mais uma instalação de processamento do que um local de guarda de mercadorias. 58 59 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS UNIDADE I: COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS Prof. Altair Fontes FUNDAMENTOS DA LOGÍSTICA. CONCEITO DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS. CICLOS DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS CONCEITO DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS A armazenagem é parte de todo o sistema logístico. Os sistemas de distribuição não devem ser projetados com vista na manutenção de estoques por período excessivos, embora tenham ocasiões em que isto se justifica. As vantagens de armazenagem são de natureza econômica e nível de atendimento aos clientes. Nenhum depósito deve fazer parte de sistemas logísticos, a menos que a inclusão se justifique plenamente por meio da análise. 59 60 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS UNIDADE I: COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS Prof. Altair Fontes FUNDAMENTOS DA LOGÍSTICA. CONCEITO DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS. CICLOS DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS CONCEITO DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS Canal de distribuição: Um canal de distribuição consiste em empresas empenhadas na compra e na venda de transações de produtos. A meta de Marketing é negociar, contratar e administrar transações em uma base contínua. A força total de promoção criativa ocorre dentro da estrutura de Marketing. Os participantes do canal de Marketing são especialistas em transações, assim como agentes de produção, vendedores, intermediários, atacadistas e varejistas. O canal de Logística representa um rede de relações de trabalho especializadas em movimentar e posicionar o estoque. 60 61 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS UNIDADE I: COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS Prof. Altair Fontes FUNDAMENTOS DA LOGÍSTICA. CONCEITO DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS. CICLOS DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS CONCEITO DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS O trabalho de Logística envolve transporte, armazenagem de estoque, manuseio de materiais e processamento de pedidos, além de uma variedade cada vez maior de serviços de valor. Embalagem e manuseio: Embalagem e manuseio constituem uma parte integrante da Logística. Normalmente, é necessário armazenar mercadorias em momentos selecionados durante o processo logístico. 61 62 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS UNIDADE I: COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS Prof. Altair Fontes FUNDAMENTOS DA LOGÍSTICA. CONCEITO DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS. CICLOS DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS CONCEITO DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS O manuseio de produtos é uma atividade importante. Os produtos devem ser recebidos, movimentados, classificados e montados de modo a atender às exigências do pedido do cliente. Existe uma variedade de dispositivos automatizados e mecanizados para ajudar o manuseio de materiais. Quando integrados de uma maneira eficaz nas operações logísticas da empresa, o manuseio de materiais e a embalagem aumentam a velocidade e simplificam o fluxo dos produtos ao longo de todo o sistema logístico. 62 63 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS UNIDADE I: COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS Prof. Altair Fontes FUNDAMENTOS DA LOGÍSTICA. CONCEITO DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS. CICLOS DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS CICLOS DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS A principal unidade de análise da Logística integrada é o ciclo de atividades. A análise da integração logística em termos de ciclos de atividades fornece uma perspectiva da dinâmica, das interfaces e das decisões que devem ser vinculadas para a criação de um sistema operacional. Os fornecedores, a empresa e seus clientes são vinculados através dos meios de comunicação e do transporte. Os ciclos de atividades tornam-se dinâmicos à medida que atendem aos requisitos de entrada/saída. A entrada de um ciclo de atividades é um pedido que especifica os requisitos de um produto ou material. 63 64 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS UNIDADE I: COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS Prof. Altair Fontes FUNDAMENTOS DA LOGÍSTICA. CONCEITO DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS. CICLOS DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS CICLOS DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS Um sistema de alto volume em geral exige diversas combinações diferentes de ciclos de atividades para atender a todos os requisitos do pedido. A medida que os requisitos são altamente previsíveis ou relativamente poucos, os ciclos de atividades necessários para fornecer apoio logístico podem ser simplificados. A estrutura geral dos ciclos de atividades necessários para dar apoio a uma empresa varejista de grande porte é muito mais complexa que as exigências de estrutura operacional de uma empresa de medidos por reembolso postal. 64 65 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS UNIDADE I: COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS Prof. Altair Fontes FUNDAMENTOS DA LOGÍSTICA. CONCEITO DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS. CICLOS DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS CICLOS DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS - Os ciclos de atividades logísticas são: Ciclos de atividades da distribuição física: Os ciclos de distribuição física envolvem o processamento e a entrega de pedidos do cliente. A distribuição física está relacionada com as atividades de vendas e marketing, pois proporciona a disponibilidade de produtos, de maneira econômica e a tempo. O ciclo de atividades típico da distribuição física envolve quatro atividades relacionadas: transmissão de pedidos, seleção de pedidos, transporte do pedido e entrega ao cliente. 65 66 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS UNIDADE I: COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS Prof. Altair Fontes FUNDAMENTOS DA LOGÍSTICA. CONCEITO DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS. CICLOS DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS CICLOS DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS A chave para a compreensão da dinâmica do ciclo de atividades da distribuição física é ter em mente que os clientes iniciam o processo fazendo pedidos. A capacitação de resposta logística da empresa vendedora constitui uma das competências mais significativas na estratégia de marketing. Ciclos de atividades de apoio à produção: Os ciclos de atividades de apoio à produção consistem na Logística da produção. A produção pode ser vista como estando posicionada entre a distribuição física e as operações de suprimentos de uma empresa. 66 67 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS UNIDADE I: COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS Prof. Altair Fontes FUNDAMENTOS DA LOGÍSTICA. CONCEITO DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS. CICLOS DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS CICLOS DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS O apoio logístico à produção tem como principal objetivo estabelecer e manter um fluxo econômico de materiais e estoque em processo para dar apoio às programações de produção. A movimentação e a armazenagem de produtos, materiais, componentes e peças semi-acabadas entre instalações da empresa representam a responsabilidade operacional da Logística de apoio à manufatura. A Logística de apoio à manufatura normalmente diz respeito exclusivamente à empresa, ao passo que as outras áreas lidam com a incerteza comportamental de clientes e fornecedores externos. 67 68 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS UNIDADE I: COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS Prof. Altair Fontes FUNDAMENTOS DA LOGÍSTICA. CONCEITO DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS. CICLOS DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS CICLOS DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS Mesmo em situações em que são efetuados contratos de fabricação com terceiros para aumentar a capacidade interna, o controle total é maior que nas outras duas áreas operacionais. Numa típica organização de manufatura, suprimentos fornecem materiais e componentes fabricados externamente quando e onde necessários. Iniciada a operação de produção de uma empresa, exigências subseqüentes de movimentação entre fábricas de materiais ou produtos semi-acabados são classificadas como apoio à produção. 68 69 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS UNIDADE I: COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS Prof. Altair Fontes FUNDAMENTOS DA LOGÍSTICA. CONCEITO DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS. CICLOS DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS CICLOS DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS Concluída a produção, o estoque de produtos acabados é alocado e distribuído diretamente para os clientes ou para centros de distribuição para entrega subseqüente para o cliente. Quando uma empresa tem várias fábricas especializadas em atividades de produção específicas, o sistema de apoio à produção pode exigir uma ampla rede de ciclos de atividades. Visto que fábricas especializadas executam estágios de produção e fabricação exclusivos antes da montagem final, inúmeras manipulações e transferências são normalmente necessárias para concluir o processo de produção. 69 70 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS UNIDADE I: COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS Prof. Altair Fontes FUNDAMENTOS DA LOGÍSTICA. CONCEITO DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS. CICLOS DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS CICLOS DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS Ciclos de atividades de suprimentos: Várias atividades ou tarefas são necessárias para facilitar um fluxo ordenado de materiais, peças ou estoque de produtos acabados para um complexo de produção ou distribuição: a procura, colocação do pedido e expedição, transporte e recebimento. Essas atividades são essenciais para completar o processo de suprimentos. Recebidos os materiais, peças ou produtos de revenda que foram adquiridos, as exigências de armazenagem, manipulação e transporte subseqüente para facilitar a produção ou redistribuição são fornecidos de maneira adequada pelos outros ciclos de atividades. 70 71 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS UNIDADE I: COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS Prof. Altair Fontes FUNDAMENTOS DA LOGÍSTICA. CONCEITO DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS. CICLOS DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS CICLOS DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS Devido ao âmbito limitado das operações suprimentos atualmente ela vem sendo amplamente identificadas como Logística de Entrada. Com algumas diferenças importantes, o ciclo de suprimentos é semelhante ao ciclo de distribuição: tempo de entrega, tamanho do carregamento, método de transporte e o valor dos produtos envolvidos são substancialmente diferentes. Suprimentos requerem freqüentemente carregamentos muito grandes. O objetivo básico de suprimentos é executar a Logística de Entrada pelo menor custo total. 71 72 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS UNIDADE I: COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS Prof. Altair Fontes FUNDAMENTOS DA LOGÍSTICA. CONCEITO DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS. CICLOS DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS CICLOS DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS O valor mais baixo dos materiais e peças, em relação aos produtos acabados, significa que existe um “trade-off” entre o custo de manutenção do estoque em trânsito e o tempo de deslocamento, visando utilizar meios de transporte de baixo custo. Visto que o custo diário para manter os materiais e a maioria dos componentes do canal de suprimentos é menor que o custo do estoque dos produtos acabados, o pagamento de tarifas muito elevadas por um transporte mais rápido não agrega normalmente nenhum benefício. 72 73 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS UNIDADE I: COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS Prof. Altair Fontes FUNDAMENTOS DA LOGÍSTICA. CONCEITO DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS. CICLOS DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS CICLOS DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS Quando componentes de alto valor são empregados na produção, a ênfase geralmente muda para compras em lotes e quantidades exatas que exigem um controle logístico acurado. 73 74 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS UNIDADE I: COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS Prof. Altair Fontes FUNDAMENTOS DA LOGÍSTICA. CONCEITO DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS. CICLOS DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS CICLOS DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS Quando componentes de alto valor são empregados na produção, a ênfase geralmente muda para compras em lotes e quantidades exatas que exigem um controle logístico acurado. 74 75 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS UNIDADE I: COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS Prof. Altair Fontes VISÃO DOS PROCESSOS DE UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS A Cadeia de Suprimentos é uma sequência de processos e fluxos que acontecem dentro e entre diferentes estágios, e que se combinam para atender à necessidade de um cliente por um produto. Há duas maneiras de visualizar os processos realizados na Cadeia de Suprimentos: 1. Visão cíclica 2. Visão push/pull (empurrados/puxados) 75 76 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS UNIDADE I: COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS Prof. Altair Fontes VISÃO DOS PROCESSOS DE UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS 1. Visão cíclica dos processos da Cadeia de Suprimentos Na visão cíclica, os processos da cadeia são divididos em uma série de ciclos, cada um realizado na interface entre dois estágios sucessivos da cadeia. Considerando os cinco estágios de uma Cadeia de Suprimentos (cliente, varejista, distribuidor, fabricante e fornecedor), todos os processos da cadeia podem ser desmembrados em quatro ciclos: ciclo do pedido do cliente ciclo do reabastecimento ciclo de fabricação ciclo de suprimentos 76 77 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS UNIDADE I: COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS Prof. Altair Fontes VISÃO DOS PROCESSOS DE UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS 1. Visão cíclica dos processos da Cadeia de Suprimentos Ciclos Estágios Cliente Varejista Distribuidor Fabricante Fornecedor Ciclo de pedido do cliente Ciclo de reabastecimento Ciclo de fabricação Ciclo de suprimentos 77 78 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS UNIDADE I: COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS Prof. Altair Fontes VISÃO DOS PROCESSOS DE UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS 1. Visão cíclica dos processos da Cadeia de Suprimentos A visão cíclica de uma Cadeia de Suprimentos é muito útil pois facilita as decisões operacionais, porque ela especifica claramente os papéis e as responsabilidades de cada componente da cadeia. A visão cíclica possibilita maior clareza, por exemplo, durante a criação de sistemas de informação que apóiem as operações da cadeia, enquanto as responsabilidades e os objetivos são claramente definidos. 78 79 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS UNIDADE I: COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS Prof. Altair Fontes VISÃO DOS PROCESSOS DE UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS 1. Visão cíclica dos processos da Cadeia de Suprimentos a) Ciclo de pedido do cliente O ciclo de pedido do cliente ocorre na interface entre o cliente e o varejista e inclui todos os processos diretamente envolvidos no recebimento e no atendimento ao pedido do cliente. - Principal objetivo: satisfazer a demanda do cliente. - Processos envolvidos: chegada do cliente, emissão do pedido do cliente, atendimento ao pedido do cliente e recebimento do pedido pelo cliente. 79 80 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS UNIDADE I: COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS Prof. Altair Fontes VISÃO DOS PROCESSOS DE UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS 1. Visão cíclica dos processos da Cadeia de Suprimentos a) Ciclo de pedido do cliente Chegada do cliente Emissão do pedido do cliente Recebimento do pedido do cliente Atendimento ao pedido do cliente 80 81 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS UNIDADE I: COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS Prof. Altair Fontes VISÃO DOS PROCESSOS DE UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS 1. Visão cíclica dos processos da Cadeia de Suprimentos a) Ciclo de pedido do cliente Chegada do cliente: refere-se ao momento em que o cliente chega ao local onde ele tem acesso às opções e decide o que vai comprar. Objetivo: maximizar a transformação das chegadas em pedidos. Exemplos: supermercado, central de telemarketing, Internet . 81 82 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS UNIDADE I: COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS Prof. Altair Fontes VISÃO DOS PROCESSOS DE UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS 1. Visão cíclica dos processos da Cadeia de Suprimentos a) Ciclo de pedido do cliente Emissão do pedido do cliente: refere-se à comunicação do cliente ao varejista sobre que produtos ele tem interesse em adquirir. Objetivo: garantir que a emissão do pedido seja ágil e precisa e que seja comunicada aos demais processos da cadeia a ela ligados. 82 83 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS UNIDADE I: COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS Prof. Altair Fontes VISÃO DOS PROCESSOS DE UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS 1. Visão cíclica dos processos da Cadeia de Suprimentos a) Ciclo de pedido do cliente Atendimento ao pedido do cliente: é quando o pedido é atendido e enviado ao cliente. Objetivo: enviar os pedidos completos e corretos aos clientes seguindo os prazos determinados, com o menor custo possível. 83 84 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS UNIDADE I: COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS Prof. Altair Fontes VISÃO DOS PROCESSOS DE UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS 1. Visão cíclica dos processos da Cadeia de Suprimentos a) Ciclo de pedido do cliente Recebimento do pedido pelo cliente: o cliente recebe o pedido e tem posse sobre ele. Os registros desse recebimento devem ser atualizados e o pagamento iniciado. 84 85 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS UNIDADE I: COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS Prof. Altair Fontes VISÃO DOS PROCESSOS DE UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS 1. Visão cíclica dos processos da Cadeia de Suprimentos b) Ciclo de reabastecimento O ciclo de reabastecimento ocorre na interface entre o varejista e o distribuidor e engloba todos os processos ligados ao reabastecimento dos estoques do varejista. - Principal objetivo: restaurar os estoques do varejista a um custo mínimo e oferecer simultaneamente a disponibilidade de produto necessária ao cliente. - Processos envolvidos: acionamento do pedido do varejista, emissão do pedido do varejista, atendimento ao pedido do varejista e recebimento do pedido pelo varejista. 85 86 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS UNIDADE I: COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS Prof. Altair Fontes VISÃO DOS PROCESSOS DE UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS 1. Visão cíclica dos processos da Cadeia de Suprimentos b) Ciclo de reabastecimento Acionamento do pedido do varejista Emissão do pedido do varejista Recebimento do pedido do varejista Atendimento ao pedido do varejista 86 87 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS UNIDADE I: COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS Prof. Altair Fontes VISÃO DOS PROCESSOS DE UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS 1. Visão cíclica dos processos da Cadeia de Suprimentos b) Ciclo de reabastecimento Acionamento do pedido do varejista: ao atender à demanda do cliente, o varejista tem seu estoque esgotado, devendo ser reabastecido para atender a solicitações futuras. Durante o ciclo de reabastecimento é muito importante o planejamento de uma política de reabastecimento ou a emissão de pedidos que acionem um pedido a partir de um estágio anterior (possivelmente, o distribuidor ou o fabricante). Objetivo: maximizar a lucratividade equilibrando disponibilidade de produto e custo. 87 88 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS UNIDADE I: COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS Prof. Altair Fontes VISÃO DOS PROCESSOS DE UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS 1. Visão cíclica dos processos da Cadeia de Suprimentos b) Ciclo de reabastecimento Emissão do pedido do varejista: o processo é semelhante ao de emissão de pedido do cliente ao varejista. A única diferença é que agora o varejista é o cliente, efetuando seus pedidos junto ao distribuidor ou ao fabricante. Objetivo: garantir que a emissão do pedido seja precisa e que seja transmitida rapidamente aos demais processos da cadeia a ele relacionados. 88 89 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS UNIDADE I: COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS Prof. Altair Fontes VISÃO DOS PROCESSOS DE UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS 1. Visão cíclica dos processos da Cadeia de Suprimentos b) Ciclo de reabastecimento Atendimento ao pedido do varejista: o processo é muito semelhante ao de atendimento ao pedido do cliente. A diferença é que esse processo pode ocorrer tanto no distribuidor quanto no fabricante. Uma distinção muito importante é que os pedidos de clientes costumam ser muito menores que os pedidos de varejistas. Objetivo: reabastecer seu estoque no prazo e minimizar os custos. 89 90 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS UNIDADE I: COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS Prof. Altair Fontes VISÃO DOS PROCESSOS DE UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS 1. Visão cíclica dos processos da Cadeia de Suprimentos b) Ciclo de reabastecimento Recebimento do pedido pelo varejista: uma vez que o pedido de reabastecimento chega ao varejista, ele deve providenciar (entregar) o que foi pedido, atualizar os registros de estoques e quitar todas as contas a pagar. Esse processo envolve fluxo de produto do distribuidor para o varejista, bem como fluxo financeiro e de informações. Objetivo: atualizar os estoques e abastecer as prateleiras de maneira rápida e precisa, com o menor custo possível. 90 91 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS UNIDADE I: COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS Prof. Altair Fontes VISÃO DOS PROCESSOS DE UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS 1. Visão cíclica dos processos da Cadeia de Suprimentos c) Ciclo de fabricação O ciclo de fabricação ocorre na interface entre o distribuidor e o fabricante (ou varejista e fabricante) e inclui todos os processos envolvidos no reabastecimento dos estoques do distribuidor (ou varejista). O ciclo de fabricação é acionado pelos pedidos dos clientes (no caso de compras por encomenda), pelos pedidos de reabastecimento de um varejista ou distribuidor ou pela previsão de demanda dos clientes e pela disponibilidade atual de produtos nos depósitos de produtos acabados do fabricante. 91 92 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS UNIDADE I: COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS Prof. Altair Fontes VISÃO DOS PROCESSOS DE UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS 1. Visão cíclica dos processos da Cadeia de Suprimentos c) Ciclo de fabricação - Processos envolvidos: chegada do pedido do distribuidor, varejista ou cliente; programação para a produção; fabricação e transporte; e recebimento pelo distribuidor, pelo varejista ou pelo cliente. 92 93 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS UNIDADE I: COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS Prof. Altair Fontes VISÃO DOS PROCESSOS DE UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS 1. Visão cíclica dos processos da Cadeia de Suprimentos c) Ciclo de fabricação Chegada do pedido Programação para produção Recebimento Fabricação e transporte 93 94 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS UNIDADE I: COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS Prof. Altair Fontes VISÃO DOS PROCESSOS DE UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS 1. Visão cíclica dos processos da Cadeia de Suprimentos c) Ciclo de fabricação Chegada do pedido: o distribuidor programa o acionamento do pedido de reabastecimento com base na previsão da futura demanda e nos estoques já existentes. O pedido resultante é então transmitido ao fabricante. Em outras ocasiões, o fabricante produz para estocagem com base na disponibilidade do produto e na previsão de futuras demandas. Esse processo é semelhante ao processo de acionamento do pedido do varejista no ciclo de reabastecimento. 94 95 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS UNIDADE I: COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS Prof. Altair Fontes VISÃO DOS PROCESSOS DE UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS 1. Visão cíclica dos processos da Cadeia de Suprimentos c) Ciclo de fabricação Programação para produção: esse processo é semelhante ao processo de emissão de pedido do ciclo de reabastecimento, no qual o estoque é adaptado ao pedido. Durante esse processo os pedidos são integrados ao planejamento ou à programação da produção (quanto e quando produzir). Objetivo: maximizar a quantidade de pedidos atendidos no prazo, mantendo os custos baixos. 95 96 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS UNIDADE I: COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS Prof. Altair Fontes VISÃO DOS PROCESSOS DE UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS 1. Visão cíclica dos processos da Cadeia de Suprimentos c) Ciclo de fabricação Fabricação e transporte: esse processo é equivalente ao processo de atendimento ao pedido, descrito no ciclo de reabastecimento. Durante o processo de fabricação, o fabricante produz de acordo com a programação da produção, atendendo aos padrões de qualidade. Durante o processo de transporte, o produto é transportado ao consumidor, ao varejista, ao distribuidor ou ao depósito de produtos acabados. Objetivo: entregar o produto na data prometida, atendendo aos padrões de qualidade e mantendo os custos baixos. 96 97 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS UNIDADE I: COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS Prof. Altair Fontes VISÃO DOS PROCESSOS DE UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS 1. Visão cíclica dos processos da Cadeia de Suprimentos c) Ciclo de fabricação Recebimento: o produto é recebido pelo distribuidor, pelo depósito de produtos acabados, pelo varejista ou pelo cliente e os registros de estoques são atualizados. 97 98 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS UNIDADE I: COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS Prof. Altair Fontes VISÃO DOS PROCESSOS DE UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS 1. Visão cíclica dos processos da Cadeia de Suprimentos d) Ciclo de suprimentos O ciclo de suprimentos ocorre na interface entre o fabricante e o fornecedor e inclui todos os processos necessários para garantir que os materiais estejam disponíveis e a fabricação ocorra sem atrasos. Durante o esse ciclo, o fabricante faz pedidos de materiais aos fornecedores para reabastecer seus estoques. - Processos envolvidos: pedido baseado na programação do fabricante ou nas necessidades de estocagem; programação de produção do fornecedor; fabricação e transporte de componentes; e recebimento pelo fabricante. 98 99 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS UNIDADE I: COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS Prof. Altair Fontes VISÃO DOS PROCESSOS DE UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS 1. Visão cíclica dos processos da Cadeia de Suprimentos d) Ciclo de suprimentos Pedido baseado na programação do fabricante ou nas necessidades de estocagem Programação de produção do fornecedor Recebimento pelo fabricante Fabricação e transporte de componentes 99 100 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS UNIDADE I: COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS Prof. Altair Fontes VISÃO DOS PROCESSOS DE UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS 2. Visão push/pull nos processos da Cadeia de Suprimentos Todos os processos da Cadeia de Suprimentos recaem em uma das duas categorias, dependendo do tempo de sua execução compatível com a demanda do cliente. a) Processos pull (puxados): a execução é iniciada em resposta aos pedidos dos clientes; a demanda é conhecida com certeza; também podem ser definidos como processos reativos porque reagem à demanda do cliente. 100 101 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS UNIDADE I: COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS Prof. Altair Fontes VISÃO DOS PROCESSOS DE UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS 2. Visão push/pull nos processos da Cadeia de Suprimentos b) Processos push (empurrados): São executados em antecipação aos pedidos dos clientes; a demanda não é conhecida e deve ser prevista; também podem ser definidos como processos especulativos porque respondem a uma especulação (ou previsão) e não a uma demanda real. A fronteira push/pull em uma Cadeia de Suprimentos separa os processos push (empurrados) dos processos pull (puxados). 101 102 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS UNIDADE I: COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS Prof. Altair Fontes VISÃO DOS PROCESSOS DE UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS 2. Visão push/pull nos processos da Cadeia de Suprimentos Uma visão push/pull da Cadeia de Suprimentos é muito útil ao considerarmos decisões estratégicas relacionadas ao projeto da cadeia. Essa visão nos força a uma análise mais global dos processos da cadeia ligados ao pedido do cliente. Tal visão pode, por exemplo, resultar na transferência de responsabilidades de determinados processos para um estágio diferente da cadeia, desde que essa transferência permita que um processo push (empurrado) se transforme em um processo pull (puxado). 102 103 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS UNIDADE I: COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS Prof. Altair Fontes VISÃO DOS PROCESSOS DE UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS 2. Visão push/pull nos processos da Cadeia de Suprimentos Exemplo das visões push/pull e cíclica para a Cadeia de Suprimentos da L. L. Bean A L. L. Bean faz entregas pelo correio. Ela recebe os pedidos dos clientes através de sua central de telemarketing ou através do site da Web e mantém um estoque de produtos com o qual atende a esses pedidos. Logo: todos os processos do ciclo de pedido do cliente são processos pull (puxados). todos os processos dos ciclos de reabastecimento, fabricação e suprimentos são processos push (empurrados). 103 104 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS UNIDADE I: COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS Prof. Altair Fontes VISÃO DOS PROCESSOS DE UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS 2. Visão push/pull nos processos da Cadeia de Suprimentos Cliente L. L. Bean Fabricante Fornecedor Ciclo de pedido do cliente Ciclo de reabastecimento e de fabricação Ciclo de suprimentos PROCESSOS PULL (puxados) Chegada do pedido do cliente PROCESSOS PUSH (empurrados) Ciclo do pedido do cliente Ciclos de reabastecimento, fabricação e suprimentos Processos push/pull na Cadeia de Suprimentos da L. L. Bean 104 105 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS UNIDADE I: COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS Prof. Altair Fontes VISÃO DOS PROCESSOS DE UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS 2. Visão push/pull nos processos da Cadeia de Suprimentos Exemplo das visões push/pull e cíclica para a Cadeia de Suprimentos da Dell A Dell fabrica computadores sob encomenda (não há estoque de produtos acabados). Ela vende diretamente ao cliente (não usa revendedores ou distribuidores). Ela mantém estoque de componentes e reabastece esse estoque em antecipação à demanda do cliente. Logo: todos os processos nos ciclos do pedido do cliente e de fabricação são processos pull (puxados). todos os processos no ciclo de suprimentos são processos push (empurrados). 105 106 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS UNIDADE I: COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS Prof. Altair Fontes VISÃO DOS PROCESSOS DE UMA CADEIA DE SUPRIMENTOS 2. Visão push/pull nos processos da Cadeia de Suprimentos Cliente Fabricante (Dell) Fornecedor Ciclo do pedido do cliente e de fabricação Ciclo de suprimentos PROCESSOS PULL (puxados) Chegada do pedido do cliente PROCESSOS PUSH (empurrados) Ciclo do pedido do cliente e de fabricação Ciclo de suprimentos Processos push/pull na Cadeia de Suprimentos da Dell 106 107 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS UNIDADE I: COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS Prof. Altair Fontes A IMPORTÂNCIA DOS FLUXOS DA CADEIA DE SUPRIMENTOS Existe uma estreita ligação entre o projeto e o gerenciamento dos fluxos da cadeia de Suprimentos (produtos, informação e dinheiro) e o sucesso da empresa. Exemplo de sucesso A Dell Computer é um exemplo de empresa que usou com sucesso boas práticas de cadeia de Suprimentos para apoiar sua estratégia competitiva. 107 108 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS UNIDADE I: COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS Prof. Altair Fontes A IMPORTÂNCIA DOS FLUXOS DA CADEIA DE SUPRIMENTOS Dados da Dell Computer: Fundada em 1984 Em 1998 se torna uma empresa de US$ 12 bilhões Desde de 1993 registra lucros superiores a 65% ao ano A Dell atribui grande parte de seu sucesso ao modo como administra os fluxos – produtos, informações e dinheiro – dentro de sua Cadeia de Suprimentos. 108 109 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS UNIDADE I: COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS Prof. Altair Fontes A IMPORTÂNCIA DOS FLUXOS DA CADEIA DE SUPRIMENTOS O modelo básico de Cadeia de Suprimentos da Dell é a venda direta aos clientes. Como não há necessidade de distribuidores e varejistas, a Cadeia de Suprimentos da Dell possui apenas três estágios – cliente, fabricante e fornecedores. Fornecedor Fornecedor Fornecedor Cliente Cliente Cliente Fabricante Estágios da Cadeia de Suprimentos da Dell 109 110 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS UNIDADE I: COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS Prof. Altair Fontes A IMPORTÂNCIA DOS FLUXOS DA CADEIA DE SUPRIMENTOS Práticas adotadas pela Dell: Estabelece contato direto com seus clientes: melhores previsões; Segmenta e analisa as necessidades dos clientes e a lucratividade de cada segmento; Constante esforço para atender o cliente em tempo real, por telefone ou pela Internet; Alto giro de estoque: mantém um estoque válido apenas por cerca de 10 dias. Os concorrentes mantém estoque por cerca de 80 a 100 dias (trabalham com varejistas); Sofisticada troca de informações: fornece dados a seus fornecedores em tempo real sobre a situação atual da demanda; 110 111 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS UNIDADE I: COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS Prof. Altair Fontes A IMPORTÂNCIA DOS FLUXOS DA CADEIA DE SUPRIMENTOS Práticas adotadas pela Dell: Criou páginas personalizadas na web para que seus fornecedores principais pudessem acessar as previsões de demanda e outras informações ligadas ao cliente; Não mantém estoques de alguns componentes, como os monitores, que são fabricados pela SONY, no México; Em alguns casos a Dell mantém seu estoque de componentes na fábrica por apenas algumas horas; Os estoques reduzidos ajudam a garantir que determinados defeitos não atinjam uma grande quantidade de produtos; Os PCs com novos chips da Intel são introduzidos no mercado mais rápido que a concorrência; 111 112 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS UNIDADE I: COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS Prof. Altair Fontes A IMPORTÂNCIA DOS FLUXOS DA CADEIA DE SUPRIMENTOS Práticas adotadas pela Dell: Quando os preços caem (aconteceu em 1998), a Dell tem menos estoques a serem desvalorizados; Administra o fluxo de caixa com muita eficiência: consegue receber o dinheiro de seus clientes, em média, 5 dias antes do dia previsto para o pagamento de seus fornecedores. Nitidamente, o projeto da cadeia de Suprimentos da Dell e o gerenciamento adequado de seus fluxos de produtos, informações e dinheiro têm um papel crucial no sucesso da empresa. 112 113 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS UNIDADE I: COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS Prof. Altair Fontes EXEMPLOS DE CADEIA DE SUPRIMENTOS Neste tópico você deve ler, no capítulo 1 do livro adotado, as características das Cadeias de Suprimentos das seguintes empresas: 1. Micron Electronics Inc. – vendas diretamente ao cliente 2. Eleven – uma loja de conveniência 3. W. W. Grainger e McMaster-Carr – fornecedores de produtos para manutenção, reparos e operações 4. Toyota – fabricante mundial de automóveis 5. Amazon.com – um e-business 113 114 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS UNIDADE I: COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS Prof. Altair Fontes BIBLIOGRAFIA - BOWERSOX, Donald J.; CLOSS, David J. Logística empresarial: o processo de integração da cadeia de suprimento. São Paulo: Atlas, 2001. - CHOPRA, Sunil; MEINDL, Peter. Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos. São Paulo: Prentice Hall, 2003. - NOVAES, Antônio Galvão. Logística e gerenciamento da cadeia de distribuição: estratégia, operaçõ e avaliação. Rio de Janeiro: Campus, 2001. - Material das Webaulas 1 e 2. 114
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