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Farmacologia dos Fármacos que Atuam no Trato Urinário Diuréticos São medicamentos aumentam taxa de excreção de Na e água¸ logo iram bloquear parcialmente a reabsorção do sódio em segmentos específicos do néfron ao inibi transportadores de sódio. O efeito final e diminuição da volemia, efeito desejado em algumas condições com edemas, insuficiência cardíaca e hipertensão. Natriurese: aumento da excreção urinária de sódio. Diurese: aumento da excreção urinária de agua. Túbulo Proximal (T.P): 60% reabsorção de sódio. Alça de Henle Ascendente (AHA): 20% são de alta capacitância. Túbulo distal (T.D): 15% Ducto coletor (D.C): 5% 1.2 Diuréticos Acetazolamida 60% T.P Mecanismo de ação Inibidores da anidrase carbônica. Inibi a reabsorção de Na no T.P. Aumenta excreção de Na e eficácia limitada. 2.2 Furosemida 20% A.H.A Mecanismo de ação Inibidores de transportadores de Na, K, 2Cl na Alça de Henle Ascendente (AHA). Aumenta excreção de Na, Cl, K. Usos terapêuticos Edema Insuficiência cardíaca congestiva (uso crônico) Hipertensão (uso emergencial - UTI) 2.3 Tiazídicos (Grupo) Hidroclorotiazida 15% T.D Mecanismo de ação Inibição do transporte de NaCl no túbulo distal. Aumentam excreção de NaCl e K. Boa eficácia. Usos terapêuticos Hipertensão (uso crônico) Apresenta um efeito vasodilatador secundário. 2.4 Espironolactona 5% D.C Mecanismo de ação (poupador de k) Inibidores de canais de Na no ducto coletor (inibição indireta) Antagonista de hormônio aldosterona. Indicação Clinica Usado em associação com a Furosemida em pacientes com ICC. A Espironolactona promove diurese discreta, logo não é usada em monoterapia (terapia com um medicamento de cada vez). A associação com Furosemida é beneica porque ao inibir a reabisorção de sódio no D.C, impede também a secreção e excreção do potássio nesse segmento do néfron. (trocador de sódio e potássio) 3.Farmacologia da Vasopressina (ADH) O ADH atua no néfron, favorecendo a abertura dos canais de água (aquaporinas) nas células do túbulo coletor. 3.1 Regulação da Vasopressina Doenças que afetam sistema da vasopressina Diabetes insípido: Distúrbio no metabolismo de sal e água marcado por sede intensa e vontade excessiva de urinar. Tratamento Desmopressina Análogo (função semelhante) da vasopressina. *Fármacos que Atuam no Metabolismo Ósseo* Composição óssea Osteoblasto Formação da massa óssea. Osteoclastos Reabsorção da massa óssea. Calcitonina É um hormônio produzido pela tireoide que estimula a formação da massa óssea ao estimular a atividade dos osteoblastos, células sintetizadores de moléculas da matriz. Estrogênio Efeito igual à calcitonina. PTH (hormônio da paratireoide) Rim Estimula síntese calcitriol, vitamina D ativa. Calcitriol (vitamina D) É a forma ativa da vitamina D encontrada no corpo. O calcitriol aumenta a absorção de cálcio pela via intestinal, inibindo a excreção deste mineral pelos rins. Disturbais dos ossos Osteoporose Tratamento 1.Fármacos Cálcio Calcitriol (vit. D ativa) Colecalciferol, hidroxicalciferol (-) Bisfosfonatos (grupo) Etidronato Alendronato Risedronato Mecanismo de ação Se acumulam no tecido ósseo (nas arias de reabsorção) 1.Diminui atividade osteoclastica 2.Aumenta apoptose osteoclastica Estrogênio Indicado para mulheres com osteoporose primaria (ligando a menopausa) Mecanismo de ação O estrogênio ativa receptores nucleares altera transcrição genica e amenta atividade dos osteoblastos. Raloxifeno Agonista de estrogênio seletivo por osso. *Insulina, Hipoglicemiantes Orais e autos Fármacos Antidiabéticos* Farmacologia dos Antidiabéticos Tratamento da diabetes tipo 2 Hipoglicemiantes Sulfonilureias (grupo) São exemplo de secretagogos de insulina, aumentando a secreção de insulina pelo pâncreas e por isso são conhecidos como Hipoglicemiantes orais. Fármacos Glipizida Glibenclamida Glimepirida Fármacos protótipo (primeiro): Tolbutamida Mecanismos de ação das Sulfonilureias Bloqueio canis de K+. 4.2 Vildagliptina Potencializado da ação do GPL-1. (função do GLP-1 é estimular a secreção da insulina) Mecanismo de ação Inibidor enzima DPP-IV que degrada GLP-1. 4.3 Liraglutida Mecanismo de ação Agonista de GLP – 1 (imitar ações GLP – 1) 4.4 Biguanidas (grupo) Metformina Mecanismo de ação Reduz Gliconeogênese hepática. *Fármacos que interferem na função da tireoide* Tratamento do hipotireoidismo Levotiroxina sódica L-T4 Levotiroxina sódica L-T3 Fármacos Antitireoidianos Tratamento da Hipertireoidismo Propiltiouracil ( - ) Mecanismo de ação Inibição da enzimas tireóide peroxidase Reduz a conversão periférica de T4 em T3. Metimazol ( - ) Mecanismo de ação Inibição da enzima tireóide peroxidase. Iodo radiativo I-131 Mecanismo de ação E captado pela tireoide e armazenado onde ira destruir as células (tireócitos) -Hipotireoidismo *Antinômicos* Tratamento da anemia ferropriva (Anemia por deficiência de ferro) Ferroterapia oral Sulfato ferroso Administrado de 3-6 meses Anemia ferropriva Baixo ferro na dieta Baixo ferro nos eritrócitos (hemoglobina) São hemácias microciticas e hipocromica (pigmentação baixa) Anemia por deficiência de vitamina B12 Vitamina B12 Também chamado de cobalamina. Anemia perniciosa Atrofia da mucosa gástrica Paciente incapaz de secretar FI (factor intrínseco) Má absorção da vitamina B12 Deficiência da vitamina B12 Anemia megaloblástica Anormalidades neurológicas Sintomas gastrointestinais Tratamento Cianocobalamina Anemia por deficiência de Acido Fólico Causa da deficiência de folato Ingestão dietética inadequada Populações com necessidades aumentadas são mais afetadas. Anemia megaloblástica Tratamento da deficiência de folato Ingestão oral acido fólico na gravidez e lactação para repor estoque. Administração parenteral e raro, uma vez que a forma oral e bem absorvida mesmo em paciente com má absorção.
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