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18-SOBERANIA DO ESTADO

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 CIÊNCIA POLÍTICA
 SOBERANIA DO ESTADO 
2010
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SOBERANIA
 HISTÓRIA
Estado Grego –Poder moral e econômico, 
dando auto suficiência do Estado.
 
(Aristóteles = autarquia)”(A Política- I).
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A Fonte e Titularidade da Soberania
1-Doutrina da natureza divina dos governantes.
2-Doutrina da investidura divina 
3-Doutrina da investidura providencial (O bem comum)
4-Doutrinas democráticas 
 a - SOBERANIA POPULAR 
 b- SOBERANIA NACIONAL 
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1- DOUTRINA DA NATUREZA DIVINA DOS GOVERNANTES. 
 (Doutrina teocrática)
Faz dos governantes Deuses vivos, reconhecendo-lhes 
o atributo e o caráter de divindade.
Ex. Faraós no Egito, Entre os romanos- imperium- 
poder político que refletia na majestade imperial.
Imperador do Japão até o fim da segunda guerra.
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 Na França antes da Revolução Francesa.
“Os reis não existem apenas pela vontade
 de Deus,senão que eles mesmos são 
Deus”
“O assento de V.M. nos figura o trono de
 Deus vivo”
Saudação a Luiz XIV
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Absolutismo monárquico-Luiz XIV, a
 soberania passou a ser o poder pessoal 
e exclusivo dos monarcas, sobre a 
crença da origem divina do poder do 
Estado.
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2-DOUTRINA DA INVESTIDURA DIVINA
 (Doutrina cristã)
O governante é o delegado direto e imediato de 
Deus,recebendo deste a investidura para o exercício
 do um poder que por sua natureza se concebe como
 de Deus.
Cumpre aos povos prestar-lhes cega obediência dada
 
a origem divina do poder.
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“Minha coroa,não deriva de ninguém 
senão de Deus e que o direito de fazer 
leis a mim compete com exclusividade”
Luiz XIV
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A luta vitoriosa de Felipe o Belo contra o 
poder do Sacro Império Germânico a 
soberania centrou na figura única e 
exclusiva na pessoa do soberano, 
 exprimindo a superioridade de um poder 
desembaraçado de qualquer laço de 
sujeição.
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3-DOUTRINA DA INVESTIDURA PROVIDENCIAL
Admite a origem divina do poder, mas o 
governante é criação dos homens e ele é 
que adquire e exerce este poder, tendo por 
finalidade promover o bem comum. 
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Com esta doutrina surgiu a possibilidade 
dos governados escolher os seus 
governantes e conciliar os princípios 
teológicos da soberania com os postulados 
democráticos pertinentes à sede e o 
exercício do poder político.(origem do voto)
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 4-DOUTRINAS DEMOCRÁTICAS
 1-DOUTRINA DA SOBERANIA POPULAR.
 2-DOUTRINA DA SOBERANIA NACIONAL.
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4.1-DOUTRINA DA SOBERANIA POPULAR
SOMA DAS DISTINTAS FRAÇÕES DE SOBERANIA 
QUE PERTENCE COMO ATRIBUTO, A CADA 
INDIVÍDUO MEMBRO DA SOCIEDADE ESTATAL. 
DETENTOR DESSA PARCELA DE PODER SOBERANO 
E QUE PARTICIPA ATIVAMENTE NA ESCOLHA DE 
SEUS GOVERNANTES.
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Hobbes afirma que o contrato social é
 derivado da vontade popular.
Rousseau admite que esta doutrina é 
compatível com qualquer forma de governo.
“Se o Estado for composto por dez mil 
cidadãos, cada um deles terá a décima 
milésima parte da autoridade soberana”.
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Esclarece ainda que;
 “A soberania só pode existir nos estados 
aristocráticos e populares, pois nestes casos,
 como o titular de um poder é uma classe ou
 todo povo, dá a idéia de perpetuo.”
 
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“A soberania é poder perpetuo e absoluto de 
uma Republica ou de um Reino.” 
Os seis livros da Republica –Jean Bodin.
Isto é, não é limitada, nem em poder, nem pelo 
cargo, nem por tempo certo.
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“Nenhuma lei humana,nem as do 
próprio Príncipe,nem a de seus 
predecessores,podem limitar o 
poder soberano da Republica ou do 
reino..”
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4.2-DOUTRINA DA SOBERANIA NACIONAL.
 INSPIRADO NA REVOLUÇÃO FRANCESA
 “A nação surge como depositária única 
da autoridade soberana, tendo como 
guardiã o poder jurídico, o poder 
político e o social.”
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Nação como fonte única do poder de 
soberania e o Estado exerce este 
poder com o consentimento nacional.
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Difere da soberania popular pois o direito 
de soberania é exercido apenas pelos 
nacionais e nacionalizados, e não pelo 
povo em sentido amplo.
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 Estado moderno
A partir da Revolução Francesa a soberania é a 
expressão do poder político e jurídico emanada 
da vontade geral do povo.
 (inspirado em Jelllinek)
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Miguel Reale:
 “A soberania é o poder que o Estado 
tem de organizar-se juridicamente e de 
fazer valer dentro de seu território a 
universalidade de suas decisões nos 
limites dos fins éticos de convivência”
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 FONTE DO PODER SOBERANO
Soberania provem da vontade do povo (os 
nacionais e os nacionalizados) ou da nação.
 (Soberania constituinte.)
Dentro dos limites territoriais do Estado,tal 
poder é superior a todos os demais,tanto dos 
indivíduos quanto dos grupos sociais 
existentes no âmbito do Estado.
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Em relação aos demais estados tem 
significado de independência,admitindo 
que haja outros poderes iguais, nenhum 
porem, que lhe seja superior.
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 SOBERANIA
SOBERANIA É A PROPRIEDADE DE UM ESTADO SER
 UMA ORDEM SUPREMA, NÃO SUJEITA E NENHUMA 
ORDEM SUPERIOR.
SOBERANIA É UMA AUTORIDADE SUPERIOR QUE 
NÃO PODE SER LIMITADA POR NENHUM OUTRO 
PODER.
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Se existe ordem superior ao Estado,ele não é 
SOBERANO, NÃO É UM ESTADO PERFEITO.
(Os estados membros de uma Federação, não são 
soberanos.)
A SOBERANIA É UNA , INDIVISIVEL E 
INALIENAVEL 
 “O PACTO SOCIAL”. (ROUSSEAU)
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A Soberania :
 Consiste em “um poder político 
 supremo e independente.”
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 Poder supremo:
Aquele que não está limitado por nenhum 
outro na ordem interna.
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Poder independente ;
Aquele que na sociedade internacional,não 
tem de acatar regras que não sejam aceitas 
voluntariamente e está em pé de igualdade 
com os poderes supremos de outros povos.
(Não ser submissa a qualquer potencia estrangeira)
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Portanto, A SOBERANIA tem ÍNDOLE 
POLÍTICA, como expressão de força, 
subordinando-se totalmente ás regras jurídicas 
quanto a sua aquisição, seu exercício e sua 
perda. 
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Soberania como Poder Jurídico mais alto, 
significando que dentro dos limites da 
jurisdição do Estado,este é que tem o 
poder de decisão em ultima estância, sobre 
a eficácia de qualquer norma jurídica.
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SOBERANIA NÃO É O PODER DO ESTADO, MAS 
UMA QUALIDADE DO PODER DO ESTADO.
ELA É O GRAU MAXIMO A QUE ATINGE O PODER DO 
ESTADO, NO SENTIDO DE NÃO RECONHECER OUTRO 
PODER JURIDICAMENTE SUPERIOR A ELE, FORA DELE,
 NEM IGUAL,DENTRO DELE.
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CARACTERÍSTICA DA SOBERANIA DO ESTADO
 1- UMA
 2- INDIVISÍVEL
 3-INALIENÁVEL
 4-IMPRESCRITÍVEL
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 1- UNA 
Não pode haver mais de uma autoridade soberana 
em um mesmo território.
Inadmissível a coexistência de poderes iguais na 
mesma área de validez das normas jurídicas.
 (navios de guerra e embaixadas)
A SOBERANIA RESIDE NA NAÇÃO
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2- INDIVISIVEL 
 Se é una é indivisível,porque a vontade 
só é geral se houver a participação de 
todos . 
 O poder soberano delega atribuições, 
reparte competências, mas não divide a 
soberania. 
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Poder Judiciário, Legislativo e 
Executivo, independentes harmônicos 
e são criação do próprio povo e 
exercem a totalidade do poder soberano 
na esfera da sua competência . 
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3- INALIENAVEL 
 O corpo social é uma entidade coletiva dotada 
de vontade própria, constituída pela soma de 
vontades individuais.
Somente a nação ou povo pode deve 
exercer a soberania.
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¨Critica a doutrina da soberania inalienável.
Tratando de poder supremo, como submeter o 
Estado à lei e a sanções, obrigando-o a 
aparecer em juízo ora como autor ora como réu. 
Justifica-se como mecanismo limitador de 
poder para que o estado não se torne arbitrário. 
 
 
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A Vontade personalíssima, não se aliena e 
não se transfere a outrem por ser o 
exercício da vontade geral.
O corpo social (NAÇÃO)exerce a soberania 
através de seus representantes, 
consubstanciada na Constituição e nas Leis.
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4-IMPRESCRITÍVEL 
 Não pode sofrer limitação no tempo.
Ao se organizar um Estado soberano se faz 
em caráter definitivo e eterno.
Não se concebe soberania temporária.
 
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A relação comercial e necessidades da nação.
 Entre os Estados soberanos, pode em certo 
grau limitar a Soberania 
“Compro e vendo o que quero para quem 
quiser”
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Internamente a luta pelo poder por parte de 
partidos,órgãos sindicais,ideologias ,grupos 
compactos de opinião e pressão,arrebatando 
do Estado a autonomia e iniciativa,criam 
centros militantes e concorrentes de poder 
atuando paralelamente ao Estado diminuindo 
sua autoridade e supremacia, questionando a sua soberania.
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A soberania pertence ao povo que a
 delega ao Estado, seu titular.
A vontade do Estado é juridicamente a 
vontade do povo.
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Limitações da soberania do Estado.
O Estado soberano,existe para servir o povo e não o povo para servir o Estado.
Há de ser um governo de Leis.As leis definem e limitam o poder.
A finalidade do Estado é a segurança do bem comum e deve respeitar a natureza de cada um dos grupos menores que integram a sociedade civil.
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A Soberania do Estado termina nos 
seus limites territoriais, não podendo 
invadir a esfera de ação de outras 
soberanias.
Quanto mais forte um Estado , moral e 
materialmente, maior a sua Soberania.
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A MODERNA TEORIA CONSTITUCIONALISTA 
ADMITE QUE A SOBERANIA É ORIGINÁRIA 
DA NAÇÃO(QUANTO Á FONTE DE PODER), 
MAS JURIDICAMENTE DO ESTADO,
(QUANTO A SEU EXERCÍCIO).
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Nos representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembléia Nacional Constituinte,para instituir um Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança,o bem estar,o desenvolvimento,a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade, fraterna,pluralista e sem preconceitos ,fundada na harmonia social e comprometida com a ordem interna e internacional,com a solução pacifica das controvérsias,promulgamos sob a proteção de Deus, a seguinte Constituição da Republica Federativa do Brasil.
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Art 1º
A Republica Federativa do Brasil,formada pela união indissolúvel dos Estados , Municípios e Distrito Federal, constitui-se um Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos, 
I-Soberania
II-Cidadania
III- A dignidade da pessoa humana
IV-Pluralismo político
Parágrafo único
Todo poder emana do povo, que o exerce por meio dos seus representantes eleitos ou diretamente,nos termos desta Constituição. 
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Art 4º 
A Republica Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios;
I-Independência nacional
V- Igualdade entre os Estados
Parágrafo Único
A Republica Federativa do Brasil buscará integração econômica, política social e cultural dos povos da América Latina, visando a formação de uma comunidade latino-americana de nações.

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