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Aula 10 Pis e Cofins

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TRIBUTOS SOBRE O 
LUCRO: 
 
CPC 32 
1 
CONTABILIDADE 
TRIBUTÁRIA 
Prof. Fabio Silva 
 
Novembro 2017 
CONTATO 
 
 
Prof. Fabio Silva 
 
Email: fabio@weigandesilva.com.br 
 
Página: https://www.facebook.com/direitoecontabilidade/ 
 
Currículo Lates: Aqui! 
 
PIS E COFINS 
3 
 LEGISLAÇÃO BÁSICA: 
 Consulte coletânea de legislação sobre o assunto clicando AQUI! 
 
 PIS 
 É a contribuição social devida pelas pessoas jurídicas, com objetivo de 
financiar o pagamento do seguro desemprego e do abono para os 
trabalhadores que ganham até dois salários mínimos. 
 
 COFINS 
 Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – COFINS. 
 Destina-se às despesas com áreas de saúde, previdência e assistência 
social (seguridade social) 
PIS E COFINS 
4 
Danie
Realce
Danie
Realce
Danie
Realce
 Competência exclusiva da União Federal 
 
 Disciplina básica nos artigos 149 e 195 da Constituição Federal 
 
 Destinação específica para financiamento da seguridade social, 
nos termos da Constituição 
 
 Complexidade decorrente de legislação esparsa e diversos 
regimes de apuração 
PIS E COFINS 
5 
Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio 
econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação 
nas respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no 
art. 195, § 6º, relativamente às contribuições a que alude o dispositivo. 
... 
I - não incidirão sobre as receitas decorrentes de exportação; 
II - incidirão também sobre a importação de produtos estrangeiros ou serviços; 
III - poderão ter alíquotas: 
 
a) ad valorem, tendo por base o faturamento, a receita bruta ou o valor da operação e, no caso de 
importação, o valor aduaneiro; 
b) específica, tendo por base a unidade de medida adotada. 
 
§ 3º A pessoa natural destinatária das operações de importação poderá ser equiparada a pessoa 
jurídica, na forma da lei. 
§ 4º A lei definirá as hipóteses em que as contribuições incidirão uma única vez. 
PIS E COFINS 
6 
Art.195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma 
direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos 
orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das 
seguintes contribuições sociais: 
 
I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, 
incidentes sobre: 
 
a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a 
qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo 
empregatício; 
b) a receita ou o faturamento; 
c) o lucro; 
 
IV - do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele 
equiparar. 
PIS E COFINS 
7 
§6º - As contribuições sociais de que trata este artigo só poderão ser exigidas após 
decorridos noventa dias da data da publicação da lei que as houver instituído ou 
modificado, não se lhes aplicando o disposto no art. 150, III, "b". 
 
§7º - São isentas de contribuição para a seguridade social as entidades beneficentes de 
assistência social que atendam às exigências estabelecidas em lei. 
 
§9º As contribuições sociais previstas no inciso I do caput deste artigo poderão ter 
alíquotas ou bases de cálculo diferenciadas, em razão da atividade econômica, da 
utilização intensiva de mão-de obra, do porte da empresa ou da condição estrutural do 
mercado de trabalho. 
 
§12. A lei definirá os setores de atividade econômica para os quais as contribuições 
incidentes na forma dos incisos I, b; e IV do caput, serão não-cumulativas. (EC 42/03) 
PIS E COFINS 
8 
 INSTITUIÇÃO: 
 
 Criada pela Lei Complementar 7/1970 (PIS) e 8/1970 (PASEP) 
 
 Unificação em 1976, tornando-se PIS/PASEP 
 
 Objetivos traçados pelo artigo 239 da CF: 
 
Art. 239. A arrecadação decorrente das contribuições para o Programa de 
Integração Social (...) passa, a partir da promulgação desta Constituição, a 
financiar: 
§ 1º (...)pelo menos quarenta por cento serão destinados a financiar 
programas de desenvolvimento econômico, através do Banco Nacional de 
Desenvolvimento Econômico e Social 
§ 3º Aos empregados que percebam de empregadores que contribuem (...) 
até dois salários mínimos de remuneração mensal, é assegurado o 
pagamento de um salário mínimo anual 
§ 4º O financiamento do seguro-desemprego (...) 
 
 
PIS/ PASEP 
9 
 INSTITUIÇÃO: 
 
 Criada pela Lei Complementar 70/1991, em substituição ao 
FINSOCIAL, declarado inconstitucional pelo STF 
 
 Objetivos traçados pelo artigo 195 da CF: 
 
Art.195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma 
direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos 
orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das 
seguintes contribuições sociais: 
 
 
COFINS 
10 
 CONCEITO DE RECEITA BRUTA: 
 
Art. 3o O faturamento a que se refere o art. 2o compreende a receita bruta de que 
trata o art. 12 do Decreto-Lei no 1.598, de 26 de dezembro de 1977. (Redação dada 
pelo Art. 119 da Lei nº 12.973, de13 de maio de 2014) 
 
Art. 12. A receita bruta compreende: 
I - o produto da venda de bens nas operações de conta própria; 
II - o preço da prestação de serviços em geral; 
III - o resultado auferido nas operações de conta alheia; e 
IV - as receitas da atividade ou objeto principal da pessoa jurídica não compreendidas 
nos incisos I a III. 
§ 1o A receita líquida será a receita bruta diminuída de: 
I - devoluções e vendas canceladas; 
II - descontos concedidos incondicionalmente; 
III - tributos sobre ela incidentes; e 
IV - valores decorrentes do ajuste a valor presente... 
§ 4o Na receita bruta não se incluem os tributos não cumulativos cobrados, 
destacadamente, do comprador ou contratante pelo vendedor dos bens ou pelo 
prestador dos serviços na condição de mero depositário. 
§ 5o Na receita bruta incluem-se os tributos sobre ela incidentes e os valores 
decorrentes do ajuste a valor presente... 
PIS E COFINS 
11 
 AJUSTE A VALOR PRESENTE: 
 
 O AVP não integra a receita bruta, base de cálculo do PIS e 
da COFINS 
 
 Segundo artigo 12 do Decreto-Lei no 1.598/77 o AVP é 
considerado na receita líquida 
PIS E COFINS 
12 
 FORMAS DE APURAÇÃO: 
REGIME CUMULATIVO 
REGIME NÃO CUMULATIVO 
REGIME MISTO 
INCIDÊNCIA MONOFÁSICA 
PIS E COFINS 
13 
 REGRAS GERAIS: 
 
 Legislação Básica: 
• Lei nº 9.718, de 27 de novembro de 1998 
 
 Regime Cumulativo 
• Pessoas jurídicas submetidas ao lucro presumido (regra 
geral) 
 
• Receitas específicas 
 
 
 
PIS E COFINS – REGIME CUMULATIVO 
14 
 PESSOAS E RECEITAS SUJEITAS AO REGIME CUMULATIVO 
 
 
 
 
 
 
PIS E COFINS – REGIME CUMULATIVO 
15 
Pessoas 
• Tributadas pelo Lucro Presumido 
• Instituições Financeiras 
• Cooperativas 
Receitas 
• Contratos Públicos anteriores a 
não cumulatividade 
• Transporte passageiros 
• Venda de jornais 
• Hotelaria e eventos 
• Transporte aéreo 
• Serviços postais 
• Rodovias 
• Agências de viagens 
• Consignação de veículos 
• Jornalismo e rádio difusão 
• Telecomunicações 
• Construção civil 
 REGRAS GERAIS: 
 
 Base de cálculo: 
• Total das receitas auferidas pela pessoa jurídica, independentemente 
de sua denominação ou classificação contábil, excluídas as 
devoluções de vendas,vendas canceladas, descontos incondicionais, 
além do IPI ICMS-ST quando incluídos na Receita. 
 
 Alíquotas: 
• PIS (0,65%) e COFINS (3%) 
 
 ATENÇÃO: podem optar pelo regime de caixa, desde que sigam a 
mesma regra para apuração do IR e CSSL (art. 20 da MP 2.158-35/01) 
 
PIS E COFINS – REGIME CUMULATIVO 
16 
Danie
Realce
Danie
Realce
Danie
Realce
Danie
Realce
Danie
Realce
 
 
 NÃO INTEGRAM O FATURAMENTO AS RECEITAS: 
 
 Isentas, não tributadas ou tributadas à alíquota zero 
 
 Não-operacionais, decorrentes da venda de ativo permanente 
 
 Auferidas pelo revendedor, na revenda de produtos cuja PIS e 
COFINS já tenha sido recolhida anteriormente por substituto 
tributário 
 
 Venda de álcool para fins carburantes 
 
 Vendas canceladas e aos descontos incondicionais concedidos 
 
 
 
PIS E COFINS – REGIME CUMULATIVO 
17 
Danie
Realce
 
 
 NÃO INTEGRAM O FATURAMENTO AS RECEITAS: 
 
 Reversões de provisões e recuperação de créditos que não 
representem ingresso de novas receitas 
 
 Resultado positivo da avaliação de investimentos pelo valor do 
Patrimônio liquido 
 
 Lucros e dividendos derivados de investimentos avaliados pelo 
custo de aquisição (computados como receita) 
 
 Receita reconhecida pela construção, recuperação, ampliação ou 
melhoramento da infraestrutura, cuja contrapartida seja ativo 
intangível representativo de direito de exploração, no caso de 
contratos de concessão de serviços públicos 
 
 ICMS (RE 574.705 –Repercussão Geral): aguardando modulação 
de efeitos 
 
 
PIS E COFINS – REGIME CUMULATIVO 
18 
 EXEMPLOS: 
 
 Por ser regime cumulativo não há deduções do valor a recolher, exceto 
no caso de retenções na fonte. Exemplos: 
 
- Receita de Vendas de Mercadorias: R$ 500.000 
- Devolução de Vendas: R$ 10.000 
- Descontos Incondicionais: R$ 20.000 
- Descontos Financeiros: R$ 5.000 
- Receitas Financeiras: R$ 4.000 
- Receita de Aluguel de Espaço: R$ 2.000,00 
- Ganho na Venda de Imobilizado: R$ 6.000,00 
 
- 20% São revendas de produtos com tributação monofásica 
 
 
 
PIS E COFINS – REGIME CUMULATIVO 
19 OBS: Página 228 do Livro Manual de Contabilidade Tributária do Prof. Paulo Henrique Pegas. Editora GEN/ Atlas. 2017 
Danie
Nota
NO REGIME CUMULATIVO NÃO TRIBUTA RECEITA FINANCEIRAnullNO REGIME NÃO CUMULATIVO TRIBUTA A RECEITA FINANCEIRA
 REGRAS GERAIS: 
 
 Pessoas jurídicas submetidas ao lucro real (regra) 
 
 Excluídas: 
 instituições financeiras 
 tributadas com base no lucro presumido ou arbitrado 
 optantes pelo Simples 
 imunes a impostos 
 órgãos públicos, autarquias e fundações públicas federais, estaduais 
e municipais e as fundações referidas no art. 61 do ADCT da CF 
 cooperativas, exceto as de produção agropecuária e as de consumo 
 
 Regra geral as receitas são consideradas de acordo com o regime de 
competência 
 
PIS E COFINS – REGIME NÃO CUMULATIVO 
20 
 CONTEXTUALIZAÇÃO: 
 
 Objetivava desonerar a cadeia produtiva, evitando-se a cobrança em 
cascata do tributo, com incidência apenas sobre o valor agregado dos 
produtos e serviços 
 
 Oferece o direito à créditos sobre insumos adquiridos 
 
 Tornou a apuração do tributo extremamente complexa 
 
PIS E COFINS – REGIME NÃO CUMULATIVO 
21 
Danie
Nota
CUMULATIVIDADE ONERA DEMAIS A CADEIA ECONÔMICA, E DISTORCE O RESULTADO.nullO REGIME NÃO CUMULATIVO ALTEROU MUITO A MAIOR AS ALIQUOTAS DE TRIBUTAÇÃO
 
 
 Legislação: 
 Leis 10.637/2002; 10.833/2003; 10.865/2004; 10.925/2004 
 
 Base de cálculo: 
 Faturamento, assim entendido o total das receitas auferidas pela pessoa 
jurídica. Não se incluem: vendas canceladas, devolução de vendas, 
descontos incondicionais concedidos, incluindo bonificações, IPI e ICMS-
ST, quando registrados como receita, receitas de venda de mercadorias 
para o exterior, renda de prestação de serviço ao exterior, dentre outros 
 
 Alíquotas: 
 PIS (1,65%) e COFINS (7,6%) 
 
PIS E COFINS – REGIME NÃO CUMULATIVO 
22 
 
 
 NÃO INTEGRAM O FATURAMENTO AS RECEITAS: 
 
 Isentas, Não Tributadas ou tributadas à Alíquota Zero 
 
 Não-operacionais, decorrentes da venda de ativo permanente 
 
 Auferidas pelo revendedor, na revenda de produtos cuja COFINS já 
tenha sido recolhida anteriormente por substituto tributário 
 
 Venda de álcool para fins carburantes 
 
 Vendas Canceladas e aos descontos incondicionais concedidos 
 
 Reversões de provisões e recuperação de créditos que não representem 
ingresso de novas receitas 
 
 Resultado positivo da avaliação de investimentos pelo valor do 
Patrimônio liquido 
 
 Lucros e dividendos derivados de investimentos avaliados pelo custo de 
aquisição (computados como receita) 
 
PIS E COFINS – REGIME NÃO CUMULATIVO 
23 
 EXEMPLOS DE CRÉDITOS: 
 Dos valores de Contribuição para o PIS e COFINS apurados, a pessoa 
jurídica submetida poderá descontar créditos, calculados mediante a 
aplicação das respectivas alíquotas sobre os valores: 
• das aquisições de bens para revenda efetuadas no mês 
 
• das aquisições, efetuadas no mês, de bens e serviços utilizados 
como insumos na fabricação de produtos destinados à venda ou 
na prestação de serviços, inclusive combustíveis e lubrificantes 
 
• dos bens recebidos em devolução, no mês, cuja receita de venda 
tenha integrado o faturamento do mês ou de mês anterior, e 
tenha sido tributada no regime de incidência não-cumulativa 
 
PIS E COFINS – REGIME NÃO CUMULATIVO 
24 
Danie
Realce
Danie
Realce
Danie
Realce
Danie
Realce
Danie
Realce
Danie
Realce
 EXEMPLOS DE CRÉDITOS: 
 
 das despesas e custos incorridos no mês, relativos: 
• à energia elétrica consumida nos estabelecimentos da pessoa 
jurídica; 
 
• a aluguéis de prédios, máquinas e equipamentos, utilizados nas 
atividades da empresa; 
 
• a contraprestação de operações de arrendamento mercantil pagas a 
pessoa jurídica, exceto quando esta for optante pelo Simples; 
 
• armazenagem de mercadoria e frete na operação de venda, nos 
casos dos incisos I e II, quando o ônus for suportado pelo vendedor; 
 
PIS E COFINS – REGIME NÃO CUMULATIVO 
25 
 EXEMPLOS DE CRÉDITOS: 
 
 dos encargos de depreciação e amortização, incorridos no mês, relativos 
a máquinas, equipamentos e outros bens incorporados ao ativo 
imobilizado adquiridos a partir de maio de 2004, para utilização na 
produção de bens destinados à venda, ou na prestação de serviços dos 
encargos de depreciação e amortização, incorridos no mês, relativos a 
edificações e benfeitorias em imóveis próprios ou de terceiros, adquiridas 
ou realizadas a partir de maio de 2004, utilizados nas atividades da 
empresa 
 
 Aluguéis de prédios, máquinas e equipamentos, exceto se o locador for 
pessoa física 
 
 Despesas de arrendamento mercantil 
 
 Benfeitorias em imóveis relacionados a atividade da empresa 
 
 Despesas de energia elétrica 
 
PIS E COFINS – REGIME NÃO CUMULATIVO 
26 
 INSUMOS: Entende-se como insumos: 
 
 utilizados na fabricação ou produção de bens destinados à venda: 
• as matérias primas, os produtos intermediários, o material de 
embalagem e quaisquer outros bens que sofram alterações, tais como 
o desgaste, o dano ou a perda de propriedades físicas ou químicas, 
em função da ação diretamente exercida sobre o produto em 
fabricação, desde que não estejam incluídas no ativo imobilizado; 
 
• os serviços prestados por pessoa jurídica domiciliada no País, 
aplicados ou consumidos na produção ou fabricaçãodo produto; 
 
 utilizados na prestação de serviços: 
• os bens aplicados ou consumidos na prestação de serviços, desde 
que não estejam incluídos no ativo imobilizado; e 
 
• os serviços prestados por pessoa jurídica domiciliada no País, 
aplicados ou consumidos na prestação do serviço. 
 
PIS E COFINS – REGIME NÃO CUMULATIVO 
27 
Danie
Realce
Danie
Realce
Danie
Realce
 MÉTODO DE CRÉDITO (BASExBASE): 
 
 
 
PIS E COFINS – REGIME NÃO CUMULATIVO 
28 
 
Método Não 
Cumulativo 
 
 
Método Não 
Cumulativo 
 
R$ 10.000,00 
Débito: R$ 925,00 
Crédito: R$ 0,00 
Total Rec: R$ 925,00 
 
CONSUMIDOR 
FINAL 
 
R$ 15.000,00 
Débito: R$ 1.387,50 
Crédito: R$ 925,00 
Total Rec: R$ 462,50 
TOTAL RECOLHIDO: R$ 1.387,50 
 
ALÍQUOTA EFETIVA: 9,25% 
Danie
Nota
MÉTODO NÃO CUMULATIVO DÁ DIREITO à CRÉDITO
 MÉTODO DE CRÉDITO (BASExBASE): 
 
 
 
PIS E COFINS – REGIME NÃO CUMULATIVO 
29 
 
Método Cumulativo 
 
 
 
Método Não 
Cumulativo 
 
R$ 10.000,00 
Débito: R$ 365,00 
Crédito: R$ 0,00 
Total Rec: R$ 365,00 
 
CONSUMIDOR 
FINAL 
 
R$ 15.000,00 
Débito: R$ 1.387,50 
Crédito: R$ 925,00 
Total Rec: R$ 462,50 
TOTAL RECOLHIDO: R$ 827,50 
 
ALÍQUOTA EFETIVA: 5.51% 
 MÉTODO DE CRÉDITO (BASEXBASE): 
 
 
 
PIS E COFINS – REGIME NÃO CUMULATIVO 
30 
 
Método Não 
Cumulativo 
 
 
Método Cumulativo 
 
 
R$ 10.000,00 
Débito: R$ 925,00 
Crédito: R$ 0,00 
Total Rec: R$ 925,00 
 
CONSUMIDOR 
FINAL 
 
R$ 15.000,00 
Débito: R$ 525,00 
Crédito: R$ 00 
Total Rec: R$ 525,00 
TOTAL RECOLHIDO: R$ 1.450,00 
 
ALÍQUOTA EFETIVA: 9,66% 
 EXEMPLOS CRÉDITOS VEDADOS: 
 
 Mão de obra paga para pessoa física 
 
 Aquisição de bens ou serviços não sujeitos ao pagamento da 
contribuição, inclusive no caso de isenção, sendo que, nesse caso, 
exceto se utilizados como insumo em bens ou serviços cuja saída seja 
tributada 
 
 
 
PIS E COFINS – REGIME NÃO CUMULATIVO 
31 
 
Empresa A 
 
 
Empresa B 
 
Isento 
CONSUMIDOR 
FINAL 
 
Tributado 
Crédito Mantido 
 RECEITAS FINANCEIRAS: 
 
 Não era tributado desde 2004 
 
 Decreto nº 8.426/2015: determina a aplicação de PIS e COFINS para 
receita financeira, nas seguintes bases: 
 
• 0,65% de PIS 
• 4% de COFINS 
• 1,65% de PIS e 7,6% de COFINS para JSCP 
 
 Veda tomada de créditos sobre as despesas financeiras 
 
 
PIS E COFINS – REGIME NÃO CUMULATIVO 
32 
 RECEITAS FINANCEIRAS: 
 
 Decreto nº 8.451/2015: 
 
§ 3º Ficam mantidas em zero as alíquotas das contribuições de que trata o caput incidentes sobre 
receitas financeiras decorrentes de variações monetárias, em função da taxa de câmbio, de: 
 
I - operações de exportação de bens e serviços para o exterior; e 
II - obrigações contraídas pela pessoa jurídica, inclusive empréstimos e financiamentos. 
 
§ 4º Ficam mantidas em zero as alíquotas das contribuições de que trata o caput incidentes sobre 
receitas financeiras decorrentes de operações de cobertura (hedge)... 
 
 
PIS E COFINS – REGIME NÃO CUMULATIVO 
33 
Receitas x Alíquotas 
( - ) 
Custo x Alíquotas 
( = ) 
Valor a Pagar 
PIS E COFINS – REGIME NÃO CUMULATIVO 
34 
 CONCEITO: 
 
 A incidência dos tributos ocorre apenas uma vez, geralmente no início do 
processo produtivo, não incidindo nas demais atividades e, portanto, não 
gerando créditos 
 
 Exemplos de atividades sujeitas: 
• Combustíveis derivados de petróleo e álcool 
• Indústria farmacêutica e de cosméticos 
• Cervejas e Refrigerantes 
• Veículos, máquinas e autopeças 
• Importadores de cigarros 
 
 Alíquotas variam de acordo com a atividade, mas são mais altas do que 
as alíquotas comuns 
 
 
PIS E COFINS – INCIDÊNCIA MONOFÁSICA 
35 
36 
FIM! 
OBRIGADO! 
 
 
Prof. Fabio Silva 
fabio@weigandesilva.com.br 
Skype: fabiosilva_tributario 
37

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