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CONTRIBUINTES EMPRESAS PÚBLICAS SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA SOCIEDADES CIVIS SOCIEDADES COOPERATIVAS SOCIEDADE SEM FINS LUCRATIVOS TRATAMENTO TRIBUTÁRIO ✓ ALIQUOTA ZERO – LEI ESPECIFICA PARA UM TIPO DE PRODUTO ✓ IMUNIDADE – PREVISTO NA CF – EX. TEMPLOS E IGREJAS ✓ INCIDÊNCIA MONOFÁSICA – CONCENTRAÇÃO DA TRIBUTAÇÃO NAS ETAPAS DE PRODUÇÃO OU IMPORTAÇÃO . ✓ ISENÇÃO – CONCEDIDO POR LEI ✓ NÃO INCIDENCIA – QUANDO NÃO REALIZA O FATO GERADOR ✓ SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA – TRIBUTAÇÃO CONCENTRADA TAMBÉM NA INDUSTRIA E IMPORTAÇÃO ✓ SUSPENSÃO – BENEFICIO APLICADO EM OPERAÇÕES ESPECIFICAS – CONCEDIDO PELO GOVERNO . 1. REGIMES DE APURAÇÃO E BASES DE CÁLCULO: REGIME CUMULATIVO REGIME NÃO CUMULATIVO PIS e COFINS IMPORTAÇÕES PIS e COFINS SOBRE A FOLHA DE SALÁRIO 2. FATO GERADOR 3. PARA QUE SERVE O PAGAMENTO DO PIS (Programa de integração Social) e COFINS (Contribuição para o financiamento da seguridade social) 4. CONTRIBUINTES a) as pessoas jurídicas de direito privado; b) as pessoas jurídicas equiparadas pela legislação vigente; c) as pessoas jurídicas tributadas pela legislação do Imposto de Renda com base no lucro presumido ou arbitrado; d) as pessoas jurídicas imunes a impostos; e e) os órgãos públicos, as autarquias e fundações públicas federais, estaduais e municipais, e as fundações; f) os bancos comerciais, bancos de investimentos, bancos de desenvolvimento, caixas econômicas; g) as sociedades de crédito, financiamento e investimento, as sociedades de crédito imobiliário, as sociedades corretoras, distribuidoras de títulos e valores mobiliários; h) as empresas de arrendamento mercantil; i) as cooperativas de crédito; j) as empresas de seguros privados e de capitalização; 4. CONTRIBUINTES l) as associações de poupança e empréstimo; m) as pessoas jurídicas que tenham por objeto a securitização de créditos imobiliários, nos termos da Lei nº 9.514/1997 , financeiros, observada regulamentação editada pelo Conselho Monetário Nacional, e agrícolas, conforme ato do Conselho Monetário Nacional; n) as operadoras de planos de assistência à saúde; o) as empresas particulares que exploram serviços de vigilância e de transporte de valores, referidas na Lei nº 7.102/1983 ; p) as sociedades cooperativas, exceto as de produção agropecuária e as de consumo 5. BASE DE CÁLCULO Faturamento, assim considerado o produto da venda de bens nas operações de conta própria, o preço da prestação de serviços em geral, e as receitas da atividade ou objeto principal da pessoa jurídica. 6. ALÍQUOTAS a) PIS-Pasep: 0,65%; b) Cofins: 3% ou 4% 7. EXEMPLO 1 Admita-se que no mês de janeiro/20X9 uma empresa obteve receita bruta de vendas de mercadorias e serviços (excluídos os valores relativos ao IPI, às vendas canceladas e aos descontos incondicionais), no total de R$ 650.000,00: Neste caso, teremos: I - base de cálculo e contribuição devida da Cofins: a) 3% s/ R$ 650.000,00 = R$ 19.500,00 II - base de cálculo e contribuição devida do PIS- Pasep: a) 0,65% s/ R$ 650.000,00 = R$ 4.225,00 A empresa “Gama Prestação de Serviços Contábeis”, apresentou na competência JAN/X20 as seguintes informações: - Serviços Prestados* R$ 250.000,00 - Receita com Alugueis R$ 1.900,00 - Receita de Aplicações Financeiras R$ 560,00 - Cancelamento de serviços R$ 27.500,00 - Retenção de PIS R$ 461,50 - Retenção de COFINS R$ 2.130,00 EXEMPLO 2 EXEMPLO 2 Serviços Prestados (-) Cancelamentos de serviços (=) Base de cálculo PIS e COFINS Cálculo do PIS a recolher (0,65%) (-) Retenção do PIS (=) PIS a recolher Cálculo da COFINS a recolher (3%) (-) Retenção da COFINS (=) COFINS a recolher EXEMPLO 2 Serviços Prestados R$ 250.000,00 (-) Cancelamentos de serviços (R$ 27.500,00) (=) Base de cálculo PIS e COFINS R$ 222.500,00 Cálculo do PIS a recolher (0,65%) R$ 1.446,25 (-) Retenção do PIS (R$ 461,50) (=) PIS a recolher R$ 984,75 Cálculo da COFINS a recolher (3%) R$ 6.675,00 (-) Retenção da COFINS (R$ 2.130,00) (=) COFINS a recolher R$ 4.545,00 EXEMPLO 2 – REGISTRO CONTÁBIL a) Reconhecimento da receita em JAN/X20 D- Clientes (Ativo Circulante) C- Receita de Serviços (Conta de Resultado) R$ 250.000,00 b) Cancelamento de serviços D- Cancelamento de Serviços (Conta de Resultado) C- Clientes (Ativo Circulante) R$ 27.500,00 EXEMPLO 2 c) Recebimento clientes no mês de JAN/X20 D- Caixa/Bancos (Ativo Circulante) R$ 219.908,50 D- PIS Retido na Fonte (Ativo Circulante) R$ 461,50 D- COFINS Retido na Fonte (Ativo Circulante) R$ 2.130,00 C- Clientes (Ativo Circulante) R$ 222.500,00 d) Despesa de PIS e COFINS referente ao mês de JAN/20 D- Despesa de PIS (Conta de Resultado) C- PIS a Recolher (Passivo Circulante) R$ 1.446,25 D- Despesa de COFINS (Conta de Resultado) C- COFINS a Recolher (Passivo Circulante) R$ 6.675,00 e) Pagamento do PIS e da COFINS referente ao mês de JAN/X20 D- PIS a Recolher (Passivo Circulante) R$ 1.446,25 C- PIS Retido na Fonte (Ativo Circulante) R$ 461,50 C- Caixa/Bancos (Ativo Circulante) R$ 984,75 D- COFINS a Recolher (Passivo Circulante) R$ 6.675,00 C- COFINS Retido na Fonte (Ativo Circulante) R$ 2.130,00 C- Caixa/Bancos (Ativo Circulante) R$ 4.545,00 EXEMPLO 2 1. CONTRIBUINTES Estão sujeitas à Cofins e à contribuição para o PIS-Pasep na modalidade não cumulativa as pessoas jurídicas não submetidas ao regime cumulativo, dentre elas as optantes pelo lucro real. 2.OPERAÇÕES NÃO SUJEITAS À INCIDÊNCIA DAS CONTRIBUIÇÕES 2.1 Não incidência A contribuição para o PIS-Pasep e a Cofins não incidem sobre as receitas decorrentes das seguintes operações: exportação de mercadorias para o exterior; 3.Base de cálculo Desde 1º.01.2015, ou de 1º.01.2014, para optantes pela antecipação dos efeitos da Lei nº 12.973/2014 , a base de cálculo da contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins no regime não cumulativo é o total das receitas auferidas no mês pela pessoa jurídica, independentemente de sua denominação ou classificação contábil. 4 - Não integram a base de cálculo da contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins, as receitas a seguir: a) isentas ou não alcançadas pela incidência da contribuição ou sujeitas à alíquota zero; b) decorrentes da venda de bens do ativo não circulante; c) auferidas pela pessoa jurídica revendedora, na condição de substituta tributária; d) referentes às vendas canceladas, aos descontos incondicionais concedidos, às reversões de provisões e recuperações de créditos baixados como perda que não representem ingresso de novas receitas, o resultado positivo da avaliação de investimentos pelo valor do patrimônio líquido e os lucros e dividendos; e) relativas aos ganhos decorrentes de avaliação do ativo e passivo com base no valor justo; f) de subvenções para investimento, inclusive mediante isenção/redução de impostos feitas pelo poder público; 5 . Alíquotas 1,65% para o Pis-pasep; e 7,6% para a Cofins 6. Créditos 6.1 Deduções a) bens adquiridos para revenda, exceto em relação às mercadorias e aos produtos sujeitos a substituição tributária b) bens e serviços utilizados como insumo na prestação de serviços e na produção ou fabricação de bens ou produtos destinados à venda,; c) energia elétrica e energia térmica, inclusive sob a forma de vapor, consumidas nos estabelecimentos da pessoa jurídica (Lei nº 11.488/2007 art. 18 ); d) aluguéis de prédios, máquinas e equipamentos pagos a pessoa jurídica, utilizados nas atividades da empresa; PIS E COFINS NÃO CUMULATIVO 6.3 Não gera direito a crédito a) mão de obra paga a pessoa física; b) aquisição de bens ou serviços não sujeitos ao pagamento da contribuição, inclusive no caso de isenção, esse último quando revendidos ou utilizados como insumo em produtos ou serviços sujeitos à alíquota zero, isentos ou não alcançados pela contribuição; c) sobre os gastos com desembaraço aduaneiro na importação de mercadorias. PIS E COFINS NÃO CUMULATIVO 6.4Direito ao crédito - Abrangência O direito ao crédito aplica-se, exclusivamente, em relação: a) aos bens e serviços adquiridos de pessoa jurídica domiciliada no País; b) aos custos e despesas incorridos, pagos ou creditados à pessoa jurídica domiciliada no País; PIS E COFINS NÃO CUMULATIVO 7.5 Determinação do crédito O crédito será determinado mediante a aplicação da alíquota de 7,6% para a Cofins e de 1,65% para o PIS-Pasep sobre o valor: PIS E COFINS NÃO CUMULATIVO 7. Faturamento misto (receitas sujeitas parte no regime cumulativo e outra parte no não cumulativo) O crédito será determinado, a critério da pessoa jurídica, pelo método de: a) apropriação direta, inclusive em relação aos custos, por meio de sistema de contabilidade de custos integrada e coordenada com a escrituração; ou b) rateio proporcional, aplicando-se aos custos, despesas e encargos comuns a relação percentual existente entre a receita bruta sujeita à incidência não cumulativa e a receita bruta total, auferidas em cada mês. PIS E COFINS NÃO CUMULATIVO Se a empresa não possuir sistema de contabilidade de custos integrada e coordenada com a escrituração, o crédito será determinado da seguinte forma: Receita Operacional Bruta - Regime sujeito ao regime cumulativo X 100 = % da receita sujeito ao regime não cumulativoReceita Bruta Total PIS E COFINS NÃO CUMULATIVO Questão – EXEMPLO Receita com venda de mercadorias – R$ 4.000.000,00; 35% das mercadorias vendidas foram destinadas ao mercado externo; Das mercadorias destinadas ao mercado interno 10% foram decorrentes de produtos sujeitos à incidência cumulativa; Receita com aluguel – R$ 50.000,00; Recursos recebidos do Governo Federal – R$ 28.000,00; Ganho com participação societária – R$ 6.000,00; Despesa com brindes – R$ 8.000,00; Despesa com depreciação – R$ 17.000,00; Despesa com aluguel pago a pessoa física – R$ 13.000,00; Compra de insumo – R$ 700.000,00. PIS E COFINS NÃO CUMULATIVO Questão – 1 APURAR PIS/COFINS REGIME NÃO CUMULATIVO Receita com venda de mercadorias – R$ 2.000.000,00; Receita com aluguel – R$ 30.000,00; Juros ativos – R$ 15.000,00; Dividendos recebidos – R$ 5.000,00; 20% das vendas com mercadorias foram destinadas ao mercado externo; Compra de mercadorias para revenda, dentro do mês, no valor de R$ 300.000,00; Depreciação de equipamentos – R$ 20.000,00. OBS: UTILIZAR PLANILHA DE CÁLCULO
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