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Teorias e Análises do Sistema Internacional

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Aula 1 
Transformações globais e relações internacionais
Teorias e Analises do Sistema Internacional
*Teoria do Sistema Mundo (TSM) - foca aspecto econômico
Abordagem histórica a processos de estabilidade e mudança hegemônica do sistema capitalista a partir de 1500.
Immanuel walllerstein mais conhecido teorico do TSM
“ Uma unidade com uma única divisão de trabalho e múltiplos sistemas culturais.”
Sistema econômico mundial e não de cada pais, onde há aa divisão de trabalho, central, pereferia e semi periferia.
A historia do sistema econômico começa a se desenvolver a partir da competição entre nações principais e o exercício de poder e hegemonia sobre a pereferia e semi periferia.
Nação consegue ser dominante quando consegue predominio sobre produtividade, comércio e sistema financeiro.
*Teoria da Cultura Mundial (TCM)- foca aspectos culturais da hegemonia
Inspiração marxistas
*Teoria Realista e Escola Inglesa de Relações Internacionais – entender a realidade e descreve-la, analisa unidades estatais (sociedades de estados).
Teorias de estabilidade e instabilidade hegemônica
Antonio Gramsci – O capitalismo mantém os eu controle não somente através da coerção econômica e política mas também da hegemonia cultural em que valores da classe dominante são percebidos por todos comos seus próprios valores.
Isso acontece por meio de instituições, ideias e relações sociais.
Teorias realistas
Como diferentes unidades políticas conseguem sobreviver dentro de um sistema?
Hegemonia – necessidade sistêmica
Sistema internacional – relação entre estados hegemonicos
Escola Inglesa – sociedade de estados que age sob regras socialmente construidas.
A hegemonia das unidades mantém o sistema coeso e estável.
Há uma certa dificuldade em colocar o realismo junto com as teorias de sistema. 
Primeiro, porque há tantos realismos quanto realistas, com concepções diversas e visões múltiplas. 
Algumas premissas, no entanto, podem ser vistas como unânimes entre os teóricos realistas:
O sistema internacional está em constante estado de anarquia. Não há uma instituição capaz de regular internacionalmente a atividade dos estados.
Estados são atores unitários do sistema internacional e encontram-se em permanente busca de sobrevivência – a qual consegue assegurar através do acúmulo de recursos necessários ao interesse e à segurança nacionais.
Os grandes atores do sistema internacional são aqueles com maior disposição de poder, já que este delimita sua influência sobre o sistema internacional.
O poder deriva das capacidades militares e econômicas do estado.
O relacionamento entre os Estados é visto de maneira bastante pessimista, focando seu altíssimo potencial conflitivo já que os Estados estão sempre em busca do seu próprio interesse. 
Os neorrealistas acreditam que os objetivos individuais e egoístas dos Estados podem ser acalmados por uma busca comum em criar uma estrutura de segurança para todos. 
Tal enfoque nos permite identificar uma preocupação comum a todos em relação ao grau de insegurança experimentada pelos atores isoladamente.
Para contrapor a perigosa anarquia do sistema internacional, os realistas apontam o equilíbrio de poder como tendência ao comportamento dos Estados. 
Esse equilíbrio funcionaria sob uma lógica de harmonização entre os Estados, no que tange a seus potencias bélicos e de ingerência internacional.
Foi assim que surgiu a Teoria da Estabilidade Hegemônica (TEH) – ou neoliberalismo -  a qual pode ser reduzida em termos simples à ideia de que o estado hegemônico tem um papel crucial na manutenção da ordem e da estabilidade do sistema internacional.
Nessa perspectiva, o poder hegemônico seria o poder mais benigno do sistema, produzindo bens comuns e mantendo o sistema em funcionamento.  
A Escola Inglesa tem sua origem ligada à London School of Economics (LSE), em português, Escola de Economia de Londres. É chamada por alguns de Realismo Liberal. 
Ela reconhece que há uma ordem anárquica no sistema internacional, mas difere acerca da atividade predatória que os realistas atribuem aos estados do sistema internacional. Esta escola permaneceu ligada a valores normativos e ao estudo da história da evolução da sociedade internacional.  
Para estes autores, a interação entre os vários protagonistas do sistema internacional tende a criar um ambiente com regras e instituições comuns, reconhecendo interesses comuns aos Estados envolvidos. 
Acreditam que, mesmo num ambiente anárquico, a interação dos Estados pode ser potencialmente positiva.
há diferenciações internas dentro da Escola Inglesa.
 
Talvez a mais difundida de todas seja as ramificações pluralistas e solidaristas da escola.
Pluralista - Afirma que a sociedade internacional deveria promover bens como os direitos humanos e, implicitamente, a produção de bens comuns sobre o estado.
Solidaristas - Acreditam que a melhor forma de promover a diversidade dos valores humanos é concentrar-se na produção de estados que seriam o mais independentes possível.

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