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INSTALAÇÕES PREDIAIS - HIDRÁULICAS 
Eduardo Klatt Mattos 
INSTALAÇÕES PREDIAIS - HIDRÁULICAS 
AULA 10 
 
1. Instalações de Esgoto Sanitário 
2. Cálculos 
INSTALAÇÕES PREDIAIS - HIDRÁULICAS 
Canalizações de Esgotos 
 
Para aparelhos não especificados na tabela 1, consideramos a tabela 6 para o 
dimensionamento de ramais de descarga. 
 
 
INSTALAÇÕES PREDIAIS - HIDRÁULICAS 
Canalizações de Ventilação 
 
Para aparelhos não especificados na tabela 1, consideramos a tabela 6 para o 
dimensionamento de ramais de descarga. 
 
 
INSTALAÇÕES PREDIAIS - HIDRÁULICAS 
Redes Externas – Caixa de Gordura 
 
É recomendado por norma o uso de caixas retentoras de gordura nos esgotos 
sanitários que contiverem resíduos de gorduras provenientes de pias de 
copas e cozinhas, devendo ser instaladas em locais de fácil acesso e boas 
condições de ventilação. As caixas de gordura podem ser: pequenas (CGP), 
simples (CGS), duplas (CGD) e especiais (CGE). 
 
Deve existir pelo menos uma caixa de gordura simples para a coleta dos 
resíduos gordurosos de uma ou até duas cozinhas. Havendo mais de duas e 
até doze cozinhas, deve ser utilizada a caixa de gordura dupla. Acima de doze 
cozinhas, ou ainda para cozinhas de restaurantes, escolas, hospitais quartéis, 
etc, devem ser utilizadas caixas de gordura especiais. 
INSTALAÇÕES PREDIAIS - HIDRÁULICAS 
Redes Externas – Caixa de Gordura 
 
 
 
INSTALAÇÕES PREDIAIS - HIDRÁULICAS 
Redes Externas – Caixa de Inspeção 
 
Devem ser feitas de concreto, alvenaria ou cimento-amianto e ter: 
a) forma retangular, com 0,60m x 0,60m, no mínimo, ou circular, com 
diâmetro de 0,60m, no mínimo, até a profundidade máxima de 1,00m; 
b) tampa de material resistente e facilmente removível, permitindo perfeita 
vedação. É recomendável que sejam dotadas de tampa de ferro fundido do 
tipo leve para locais com trânsito apenas de pedestres e do tipo pesado e 
m locais onde há trânsito de veículos; 
c) fundo construído de modo a assegurar rápido escoamento e evitar a 
formação de depósitos. 
d) Em prédios com mais de cinco pavimentos as caixas de inspeção não 
devem ser instaladas a menos de dois metros de distância dos tubos de 
queda que contribuem para as mesmas. 
 
 
 
INSTALAÇÕES PREDIAIS - HIDRÁULICAS 
Redes Externas – Caixa de Inspeção 
 
 
 
 
INSTALAÇÕES PREDIAIS - HIDRÁULICAS 
Redes Externas – Poços de Visita 
 
Os poços de visita devem ter: 
a) profundidade maior que 1m; 
b) forma prismática de base quadrada ou retangular com as dimensões 
internas de 1,10m de lado mínimo ou cilíndrica com diâmetro mínimo de 
1,10m; 
c) degraus que permitam o acesso ao seu interior; 
d) tampa removível que garanta perfeita vedação; 
e) fundo constituído de modo a assegurar rápido escoamento e evitar 
depósitos; 
f) duas partes constituídas pela câmara de trabalho e pela câmara de acesso 
ou chaminé de acesso; 
g) câmara de acesso com diâmetro interno mínimo de 60cm. 
 
 
 
INSTALAÇÕES PREDIAIS - HIDRÁULICAS 
Redes Externas – Poços de Visita 
 
 
 
 
INSTALAÇÕES PREDIAIS - HIDRÁULICAS 
Redes Externas – Caixa Coletora 
 
Quando não for possível que os efluentes sejam lançados, por gravidade, no 
coletor público, reúne-se esses despejos numa caixa coletora, para posterior 
recalque através de conjuntos elevatórios, até a cota favorável ao lançamento 
por gravidade. 
A caixa coletora deve ser: impermeabilizada e ventilada, e ter: 
a) sistema de recalque próprio, de acionamento automático, para elevar o 
esgoto recolhido até uma caixa de inspeção de onde possa ser retirado por 
gravidade. Deve ser previsto um conjunto elevatório de reserva; 
b) ter fundo inclinado e tampa com fechamento hermético. 
c) Ter tubo ventilador próprio. 
Capacidade calculada de modo a evitar a frequência exagerada de partidas e 
paradas das bombas e a ocorrência de estado séptico. (Prever casos de 
emergência) 
 
 
 
INSTALAÇÕES PREDIAIS - HIDRÁULICAS 
Sistemas de Tratamento – Tanque Séptico 
 
O uso do sistema de tanque séptico somente é indicado para: 
a) Área desprovida de rede pública coletora de esgoto; 
b) Alternativa de tratamento de esgoto em áreas providas de rede coletora 
local; 
c) Retenção prévia dos sólidos sedimentáveis, quando da utilização de rede 
coletora com diâmetro e/ou declividade reduzidos para transporte de 
efluente livre de sólidos sedimentáveis. 
O sistema em funcionamento deve preservar a qualidade das águas 
superficiais e subterrâneas, mediante estrita observância das restrições da 
NBR 7229/1993, relativas à estanqueidade e distâncias. 
 
 
 
INSTALAÇÕES PREDIAIS - HIDRÁULICAS 
Sistemas de Tratamento – Tanque Séptico 
 
É vedado o encaminhamento ao tanque séptico de: 
a) Águas pluviais; 
b) Despejos capazes de causar interferência negativa em qualquer fase do 
processo de tratamento ou a elevação excessiva da vazão do esgoto afluente, 
como os provenientes de piscinas e de lavagem de reservatórios de água. 
Os sistemas de tanques sépticos devem ser projetados de forma completa, 
incluindo disposição final para efluente e lodo, bem como, sempre que 
necessário, tratamento complementar destes conforme a NBR 13969/1997. 
 
 
 
INSTALAÇÕES PREDIAIS - HIDRÁULICAS 
Sistemas de Tratamento – Tanque Séptico 
 
Dispositivo de entrada: dispositivo interno destinado a orientar a entrada do 
esgoto no tanque séptico, prevenindo sua saída em curto-circuito. 
Dispositivo de saída: dispositivo interno destinado a orientar a saída do efluente 
do tanque séptico, prevenindo sua saída em curto-circuito, e a reter escuma. 
Efluente: parcela líquida que sai de qualquer unidade de tratamento. 
Escuma: matéria graxa e sólidos em mistura com gases, que flutuam no líquido 
em tratamento. 
Lodo: material acumulado na zona de digestão do tanque séptico, por 
sedimentação de partículas sólidas suspensas no esgoto. 
Lodo digerido: lodo estabilizado por processo de digestão. 
Lodo fresco: lodo instável, em início de processo de digestão. 
Sedimentação: processo em que, por gravidade, sólidos em suspensão se 
separam do líquido que os continha. 
Tanque séptico: unidade cilíndrica ou prismática retangular de fluxo horizontal, 
para tratamento de esgotos por processos de sedimentação, flotação e digestão. 
INSTALAÇÕES PREDIAIS - HIDRÁULICAS 
Sistemas de Tratamento – Tanque Séptico 
 
 
 
 
INSTALAÇÕES PREDIAIS - HIDRÁULICAS 
Sistemas de Tratamento – Tanque Séptico 
 
 
 
 
INSTALAÇÕES PREDIAIS - HIDRÁULICAS 
Sistemas de Tratamento 
Reator biológico: unidade que concentra microorganismos e onde ocorrem 
as reações bioquímicas responsáveis pela remoção dos componentes 
poluentes do esgoto. 
Filtro anaeróbio de leito fixo com fluxo ascendente ou filtro anaeróbio: 
reator biológico com esgoto em fluxo ascendente, composto de uma câmara 
inferior vazia e uma câmara superior preenchida de meio filtrante submersos, 
onde atuam microorganismos facultativos e anaeróbios, responsáveis pela 
estabilização da matéria orgânica. 
Filtro aeróbio submerso ou filtro aeróbio: reator biológico composto de 
câmara reatora contendo meio filtrante submerso, basicamente aeróbia, 
onde ocorre a depuração do esgoto, e a câmara de sedimentação, onde os 
flocos biológicos são sedimentados e retornados para a câmara reatora. 
INSTALAÇÕES PREDIAIS - HIDRÁULICAS 
Sistemas de Tratamento 
Lodo ativado por batelada: Processo de tratamento essencialmente aeróbio, 
onde as etapas de depuração e a separação dos flocos biológicos são 
realizadas em um mesmo tanque, intermitentemente. 
Vala de filtração: vala escavada no solo, preenchida com meios filtrantes
e 
provida de tubos de distribuição de esgoto e de coleta de efluente filtrado, 
destinada à remoção de poluentes através de ações físicas e biológicas sob 
condições essencialmente aeróbias. 
Filtro de areia: tanque preenchido de areia e outros meios filtrantes, com 
fundo drenante e com esgoto em fluxo descendente, onde ocorre a remoção 
de poluentes, tanto por ação biológica quanto física. 
INSTALAÇÕES PREDIAIS - HIDRÁULICAS 
Sistemas de Tratamento 
Escoamento superficial: tratamento complementar ou disposição final que 
consiste no escoamento do esgoto na superfície do solo de peque 
na declividade e com vegetação, com emprego ou não de sulcos no solo. 
Desidratação de lodos: processos naturais ou mecânicos, através dos quais se 
reduz o conteúdo líquido do lodo, para posterior disposição final. 
Leito de secagem: unidade destinada à desidratação de lodo removido, por 
processo natural de evaporação e infiltração, contendo dispositivo de 
drenagem do líquido. 
INSTALAÇÕES PREDIAIS - HIDRÁULICAS 
Sistemas de Tratamento 
Vala de infiltração: vala escavada no solo, destinada à depuração e disposição 
final do esgoto na subsuperfície do solo sob condição essencialmente 
aeróbia, contendo tubulação de distribuição e meios de filtração no seu 
interior. 
Canteiro de infiltração e evapotranspiração: canteiro artificial de solo, 
destinado ao tratamento e à disposição final de esgoto, onde se permite a 
infiltração e evapotranspiração da parte líquida do esgoto. 
Poço absorvente ou sumidouro: poço escavado no solo, destinado à 
depuração e disposição final do esgoto no nível subsuperficial. 
Reuso local de esgoto tratado: utilização local do esgoto tratado para 
diversas finalidades, exceto para o consumo humano.

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