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Modalidades do Negocio Jurídico

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UMC – UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES
VITORIA SOUZA DA SILVA / RGM: 11171100121 TURMA: 2ºC
Trabalho
“Modalidades do Negócio Jurídico”
Condição, termo, e encargo como modalidades do Negócio Jurídoco.
Trabalho apresentado para a disciplina de Direito Civil, no curso de Direito,
na Universidade de Mogi das Cruzes.
Orientador: Prof. Antônio Maria.
(MOGI DAS CRUZES)
2017
ÍNDICE
Pág. 1..................................................................... CAPA
Pág. 2 .....................................................................ÍNDICE
Pág. 3.....................................................................INTRODUÇÃO
Pag. 5............................................................................ CONDIÇÃO
Pág. 6....................................................... OS ACORDÃOS DA CONDIÇÃO
Pág. 8.......................................................................... ENCARGO E ACORDÃO
Pág. 10...................................................................................... TERMO E ACORDÃO
Pág. 11............................................................... ANEXO 1, PREVISÃO LEGAL
Pág. 12.................... ANEXO 2, ACORDÃO CONDIÇÃO SUSPENSIVA.
Pág. 15................. ANEXO 3, ACORDÃO CONDIÇÃO RESOLUTIVA.
Pág. 20...................................... ANEXO 4, ACORDÃO ENCARGO.
Pág. 30......................................... ANEXO 5, ACORDÃO TERMO
Modalidades do Negócio Jurídico
Para caracterizarmos as diversas modalidades do Negócio Jurídico, primeiramente precisamos entender sua definição. 
Negócio Jurídico ou Ato Jurídico Negocial, nada mais é do que um comportamento humano feito com a intenção de criar normas jurídicas de autonomia privada, as quais terão validade se forem lícitas, no entanto há 3 agentes que são necessários anteriormente para caracterizar o negócio jurídico como efetivo, que são o fato de ter um agente capaz, afinal, a incapacidade anula o negócio jurídico, o objeto licito, afinal “não é em quaisquer termos ou documentos” que podem ser utilizados para formalizar o negócio jurídico, e por fim a forma que deve ser prescrita em lei. Temos como exemplos, os testamentos, contratos, regulamentações internas condominiais, convenções coletivas de trabalho, entre tantos outros. Estes podem ser divididos em ato jurídico em sentido estrito e ato jurídico em sentido amplo, (stricto sensu e latu sensu), podemos caracterizar que o sentido estrito é pertinente às causas naturais, e o ato jurídico em sentido amplo é pertinente à ação humana voluntaria ou involuntária.
Para assim podermos analisar as 3 modalidades do negócio jurídico. Que são a Condição, o Termo, e o Encargo, são elementos acidentais, e dizem se acidentais pois somente constarão no negócio jurídico se as partes quiserem, ou seja pela exclusiva vontade das partes que influenciam na eficácia do negócio jurídico. São estes, introduzidos no negócio jurídico por vontade e decisão das partes, através de clausulas, por exemplo, em contratos, doações e afins. Para ilustrar ou especificar, segue uma breve tabela com as suas especificações.
	CONDIÇÃO 
	TERMO 
	ENCARGO/MODO 
	Evento futuro e INCERTO 
	Evento futuro e CERTO 
	Cláusula acessória à liberalidade 
	Quando suspensiva: suspende a aquisição e o exercício do direito 
	Quando suspensivo: NÃO impede a aquisição do direito, mas, apenas o seu exercício - gera direito adquirido. 
	NÃO impede a aquisição nem o exercício do direito - gera direito adquirido 
	Condição incertus an incertus: há absoluta incerteza em relação à ocorrência do evento futuro e incerto 
	Termo certus an certus: há certeza quanto ao evento futuro e quanto ao tempo de duração. 
	
	Condição incertus an certus: não se sabe se o evento ocorrerá, mas, se acontecer, será dentro de um determinado prazo 
	Termo certus an incertus: há certeza quanto ao evento futuro, mas incerteza quanto à sua duração. 
	
 
Capitulo I - Condição
Condição:
Art. 121. Considera-se condição a cláusula que, derivando exclusivamente da vontade das partes, subordina o efeito jurídico a evento futuro e incerto.
É o acontecimento futuro e incerto de que depende a eficácia do negócio jurídico, tendo sua regulação nos arts. 121 a 130 do Código Civil. Por si, suspendendo a aquisição ou restituição de direitos. Via de regra “joga com o destino”, eventos naturais, conduz ou influenciam o comportamento de um agente. Isso pode acontecer porque as partes dependem de um fato alheio à sua vontade, como um fenômeno natural ou a vontade de um terceiro, seja porque o implemento da condição depende do arbítrio de uma das partes, que também não conhece o dia certo da ocorrência.
Art. 122. São lícitas, em geral, todas as condições não contrárias à lei, à ordem pública ou aos bons costumes; entre as condições defesas se incluem as que privarem de todo efeito o negócio jurídico, ou o sujeitarem ao puro arbítrio de uma das partes.
Em suma, pode se chamar de lícita, aquilo que não burla a lei, a ordem publica e aos bons costumes, significando que sejam coisas possíveis, e que não atinjam a moral de outrem. 
 Pois no próprio artigo seguinte, cita;
Art. 123. Invalidam os negócios jurídicos que lhe são subordinados:
I – as condições física ou juridicamente impossíveis, quando suspensivas;
II – as condições ilícitas, ou de fazer coisa ilícita;
III – as condições incompreensíveis ou contraditórias.
Art. 125. Subordinando-se a eficácia do negócio jurídico à condição suspensiva, enquanto esta se não verificar, não se terá adquirido o direito, a que ele visa.
Outra classificação importante da condição é quanto ao seu modo de atuação, podendo ser suspensiva ou resolutiva.
 A condição suspensiva impossibilita a produção dos efeitos até que o evento futuro e incerto seja realizado, logo, não haverá aquisição do direito antes do implemento da condição. Suspende o negócio jurídico até que a condição imposta ocorra. Gera expectativa de direito. Por exemplo: Dar-te-ei um carro caso forme-se na faculdade
Art. 127. Se for resolutiva a condição, enquanto esta se não realizar, vigorará o negócio jurídico, podendo exercer-se desde a conclusão deste o direito por ele estabelecido.
.
De modo oposto, a condição resolutiva extingue o direito após a ocorrência do evento futuro e incerto, ou seja, cessa para o beneficiário a aquisição dos direitos anteriormente garantidos. Quando ocorre a resolução da condição, ela põe fim ao negócio jurídico, sendo oposta à condição suspensiva. Podendo exercer-se desde a celebração deste o direito por ele estabelecido, mas, verificada a condição, para todos os efeitos extingue-se o direito a que ela se opõe. Exemplo: Tirarei sua mesada quando conseguires um emprego, etc.
Elementos da Condição
– Voluntariedade (de acordo com a vontade das partes)
– Futuridade (visto que exigirá sempre um fato futuro)
- Incerteza (que pode se verificar ou não, por isso, a morte não pode ser condição, morte é certa)
Posibilidade (tem de ser uma condição possível de ser cumprida)
Implementou a Condição suspensiva
Implementou a Condição Resolutiva
OS ACORDÃOS
A cerca da condição suspensiva,
Anexo 1, trata-se de uma apelação a cerca de uma ação de cobrança akuizada por Fenix Incorporadora e Construtora LTDA, em face de Amilton José Lopes Oliveira e outros. Foi julgado procedente o pedido de cobrança, e devidamente pago. Com excessão dos valores cvencidos há mais de 5 anos do despacho que determinou a realização do citatório.
Dentre os recursos, a autoria cita a inocorrência de prescrição da divida, pois considera prejudicial a ação revisional, assim, alegando que devem ser pagos os valores totais. 
No entanto como é sabido, a prescrição traduz uma punição ao titular desidioso do direito violado, que fulmina sua pretensão pelo decurso de determinado lapso temporal.
Diversamente do alegado pela recorrente, seafigura descabida, à espécie, a incidência da hipótese de suspensão da prescrição descrita no artigo 199 do código civil. 
Isto porque a condição suspensiva que alude a citada norma refere-se em verdade, a uma clausula contratual derivada exclusivamente da vontade das partes que subordina o efeito do negócio jurídico, oneroso ou gratuito um evento futuro e incerto, 
O apelo foi interposto. 
A cerca da condição resolutiva, 
Trata se de embargos de declaração que em ação de cobrança de corretagem, deu provimento ao recurso do autor para reformar a sentença e julgar a demanda procedente, assim, impondo o pagamento de indenização devida. 
Assim, é declarado que o compromisso de compra e venda não chegou a se tornar negócio jurídico perfeito, já que a negociação estava vinculada ao pagamento de condições resolutivas, (adimplemento), que estão expressas no contrato de corretagem. Sucitam então, contradição nos autos. Pois a compradora em razão da falta de retificação da área do terreno e o corretor não tendo cumprido os atos ditos no contrato, fica-se por anulado. 
Capitulo II - Encargo
Art. 136. O encargo não suspende a aquisição nem o exercício do direito, salvo quando expressamente imposto no negócio jurídico, pelo disponente, como condição suspensiva.
 Encargo: constitui cláusula acessória às liberalidades, pela qual se impõe uma obrigação ao 
beneficiário. É admissível também em declarações unilaterais, como na promessa de 
recompensa. 
Efeitos: o encargo não suspende a aquisição nem o exercício do direito ( Art. 136, CC). Sendo 
ilícito ou impossível, considera-se não escrito (Art. 137, CC). 
Encargo e condição: o encargo difere da condição suspensiva, porque esta impede a aquisição 
do direito. E da resolutiva porque não conduz, por si só, à revogação do ato. O instituidor do 
benefício poderá ou não propor a ação revocatória, cuja sentença não terá efeito retroativo. 
Prática de uma liberalidade subordinada à um ônus. Por exemplo a doação de um terreno com o encargo de que nele seja construído uma escola. O encargo deve ser cumprido, caso não seja, a pessoa que praticou a doação poderá pedir a revogação ou o cumprimento do encargo.
A ilicitude ou impossibilidade física ou jurídica do encargo leva a considerá-lo como não escrito, libertando o negócio jurídico de qualquer restrição, a não ser que se apure ter sido o modus ou o motivo determinante da liberalidade inter vivos (doação) ou causa mortis (testamento), caso em que se terá a invalidade do ato negocial; porém, fora disso, aproveitar-se-á o negócio entabulado como puro e simples.
O ACORDãO
A cerca do acordão anexado a este trabalho, trata-se de uma doação feita dos pais ao filho de um imóvel, ou seja, os pais doariam parte do imóvel ao seu filho, com a condição de que este prestasse cuidados/assistência aos requerentes. Porém o réu encaminhou toda a documentação relativa à doação do bem, tendo sido lavrada, no entanto, uma escritura de compra e venda, firmada pelas partes. Dizem que, após a assinatura do documento, o demandado deixou de prestar qualquer auxílio aos pais, descumprindo obrigação que assumira. Pleitearam a anulação da compra e venda, uma vez que esta não representou a vontade das partes.
E, com estes fatos concluiu pelo acolhimento do recurso. Assim, se diferenciando da modalidade jurídica “condição” pois no caso do encargo não ser cumprido, a pessoa que praticou a doação poderá pedir a revogação ou o cumprimento do encargo. 
Capitulo III - Termo
Art. 131. O termo inicial suspende o exercício, mas não a aquisição do direito.
Termo é a cláusula que subordina os efeitos do ato negocial a um acontecimento futuro e certo. Cláusula que subordina a eficácia do negócio jurídico à um evento futuro e certo (data- evento futuro e certo). É o momento em que começa ou se extingue a eficácia do negócio jurídico, podendo ter como unidade de medida a hora, o dia, o mês ou o ano. Como ele subordina a eficácia do negócio a evento futuro e certo, não há suspensão da aquisição direito, já que existe plena convicção da ocorrência do evento.
Exemplos de clausulas com termo: Dar-te-ei esse imóvel após a morte do seu pai; Dar-te-ei esse carro ao completares 25 anos. O primeiro caso é evento certo com data incerta, pois apesar da certeza da morte, não se sabe o dia. Já na segunda hipótese existe uma data estabelecida. Assim, como já mencionado, o termo não suspende a aquisição do direito, mas apenas adianta o seu exercício.
Efeitos: o termo inicial suspende o exercício, m as não a aquisição do direito ( Art. 131, 
CC); o final resolve os efeitos do negócio jurídico. 
Prazo: é o intervalo entre o termo inicial e o final ( Arts. 132 a 134). Na contagem dos prazos, 
exclui-se o dia do começo e inclui-se o do vencimento. Meado considera-se, em qualquer mês, 
o seu décimo quinto dia. Nos testamentos, presume-se o prazo em favor do herdeiro, e, nos 
contratos, em proveito do devedor (art. 133). 
O ACORDÃO
Trata se de uma ação declaratória de nulidade de clausula contratual. Pois havendo o contrato entre plano de saúde e contratante antes da vigência do estatuto do idoso o negócio jurídico fica sucessivo no tempo. Pois há necessidade de restituição e devolução de quantias irregularmente cobradas.
Assim como no termo, é cobrado a alteração do prazo prescrição citado no contrato em clausula 
ANEXO 5Previsão legal
São os artigos 121 a 137 do Código Civil. Os quadros separados abaixo contêm respectivamente as previsões legais para a condição, o termo e o encargo, nesta ordem.
CAPÍTULO III
Da Condição, do Termo e do Encargo
 Art. 121. Considera-se condição a cláusula que, derivando exclusivamente da vontade das partes, subordina o efeito do negócio jurídico a evento futuro e incerto.
 Art. 122. São lícitas, em geral, todas as condições não contrárias à lei, à ordem pública ou aos bons costumes; entre as condições defesas se incluem as que privarem de todo efeito o negócio jurídico, ou o sujeitarem ao puro arbítrio de uma das partes.
 Art. 123. Invalidam os negócios jurídicos que lhes são subordinados:
 I - as condições física ou juridicamente impossíveis, quando suspensivas;
 II - as condições ilícitas, ou de fazer coisa ilícita;
 III - as condições incompreensíveis ou contraditórias.
 Art. 124. Têm-se por inexistentes as condições impossíveis, quando resolutivas, e as de não fazer coisa impossível.
 Art. 125. Subordinando-se a eficácia do negócio jurídico à condição suspensiva, enquanto esta se não verificar, não se terá adquirido o direito, a que ele visa.
 Art. 126. Se alguém dispuser de uma coisa sob condição suspensiva, e, pendente esta, fizer quanto àquela novas disposições, estas não terão valor, realizada a condição, se com ela forem incompatíveis.
 Art. 127. Se for resolutiva a condição, enquanto esta se não realizar, vigorará o negócio jurídico, podendo exercer-se desde a conclusão deste o direito por ele estabelecido.
 Art. 128. Sobrevindo a condição resolutiva, extingue-se, para todos os efeitos, o direito a que ela se opõe; mas, se aposta a um negócio de execução continuada ou periódica, a sua realização, salvo disposição em contrário, não tem eficácia quanto aos atos já praticados, desde que compatíveis com a natureza da condição pendente e conforme aos ditames de boa-fé.
 Art. 129. Reputa-se verificada, quanto aos efeitos jurídicos, a condição cujo implemento for maliciosamente obstado pela parte a quem desfavorecer, considerando-se, ao contrário, não verificada a condição maliciosamente levada a efeito por aquele a quem aproveita o seu implemento.
 Art. 130. Ao titular do direito eventual, nos casos de condição suspensiva ou resolutiva, é permitido praticar os atos destinados a conservá-lo.
 Art. 131.O termo inicial suspende o exercício, mas não a aquisição do direito.
 Art. 132. Salvo disposição legal ou convencional em contrário, computam-se os prazos, excluído o dia do começo, e incluído o do vencimento.
 § 1o Se o dia do vencimento cair em feriado, considerar-se-á prorrogado o prazo até o seguinte dia útil.
 § 2o Meado considera-se, em qualquer mês, o seu décimo quinto dia.
 § 3o Os prazos de meses e anos expiram no dia de igual número do de início, ou no imediato, se faltar exata correspondência.
 § 4o Os prazos fixados por hora contar-se-ão de minuto a minuto.
 Art. 133. Nos testamentos, presume-se o prazo em favor do herdeiro, e, nos contratos, em proveito do devedor, salvo, quanto a esses, se do teor do instrumento, ou das circunstâncias, resultar que se estabeleceu a benefício do credor, ou de ambos os contratantes.
 Art. 134. Os negócios jurídicos entre vivos, sem prazo, são exequíveis desde logo, salvo se a execução tiver de ser feita em lugar diverso ou depender de tempo.
 Art. 135. Ao termo inicial e final aplicam-se, no que couber, as disposições relativas à condição suspensiva e resolutiva.
Art. 136. O encargo não suspende a aquisição nem o exercício do direito, salvo quando expressamente imposto no negócio jurídico, pelo disponente, como condição suspensiva.
 Art. 137. Considera-se não escrito o encargo ilícito ou impossível, salvo se constituir o motivo determinante da liberalidade, caso em que se invalida o negócio jurídico.

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