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Aula web 7 aula de CONTESTAÇÃO

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CORREÇÃO CONTESTAÇÃO
WEB AULA 07
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ENDEREÇAMENTO
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA 99ª VARA DO TRABALHO DE BELÉM/PA
Processo nº ...
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QUALIFICAÇÃO DAS PARTES
BANCO DINHEIRO BOM S/A, pessoa jurídica de direito privado, inscrito no CNPJ n° ..., situado na Rua ..., n° ... Bairro ..., Estado ..., Cidade ..., CEP ..., endereço eletrônico ..., vem, por seu advogado abaixo assinado, procuração em anexo, com escritório na Rua ..., nº ..., Bairro ..., Cidade ..., Estado ..., CEP ..., endereço eletrônico ..., com base nos artigos 769 e 847 da CLT c/c artigo 336 ao 343 do CPC/15 apresentar
CONTESTAÇÃO
em face de PAULA, já devidamente qualificada nos autos da ação de reclamação trabalhista, pelos fatos e direito que passa expor.
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FATOS ou CONTRATO DE TRABALHO
A reclamante foi admitida em ..., para a função de gerente geral de agência de pequeno porte, recebendo o salário de R$ 8.000,00 por mês, acrescido de gratificação de função no percentual de 50%, tendo sido notificada da dispensa no dia 06/02/2017.
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DO MÉRITO: DO NÃO CABIMENTO DE EQUIPARAÇÃO SALARIAL
Como relatado na petição inicial, a reclamante foi contratada para exercer a função de gerente geral de agência de pequeno porte e percebia além do salário mensal no importe de R$ 8.000,00, umagratificação no percentual de 50% a mais que o cargo efetivo.
Seu colega de trabalho, o sr. João Petrônio, indicado como paradigma para fins de equiparação salarial, percebia um salário de R$ 10.000,00 e exercia a função de gerente de agência de grande porte atendendo contas de pessoas físicas e jurídicas.
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DO NÃO CABIMENTO DE EQUIPARAÇÃO SALARIAL
Improcede o pedido autoral, uma vez que as funções exercidas eram diferentes, pois a paragonada era gerente geral de pessoa física enquanto o paradigma cuidava de contas de pessoas físicas e jurídicas, não atendendo aos requisitos do artigo 461, caput da CLT e súmula 6, III do TST.
Face ao exposto, não merece prosperar o pedido da inicial concernente a equiparação salarial e seus reflexos, devendo ser julgado extinto com resolução de mérito, na forma do art. 487, I do CPC.
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DO NÃO CABIMENTO DE HORAS EXTRAORDINÁRIAS
A reclamante alegou na petição inicial que trabalhava das 8h às 20h, com intervalo de 20 minutos. Requereu então, o pagamento de horas extras e seus reflexos.
Improcede o pedido autoral, uma vez que a reclamante está enquadrada na situação prevista no artigo 62, II e parágrafo único da CLT, c/c súmula 287 do TST, uma vez que era a autoridade máxima na agência e ocupava cargo de confiança de gerente geral. Além disso, seu salário era acrescido de gratificação de função no percentual de 50%.
Face ao exposto, não merece prosperar o pedido da inicial concernente a horas extras e seus reflexos, devendo ser julgado extinto com resolução de mérito, na forma do art. 487, I do CPC.
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DO NÃO CABIMENTO DO ADICIONAL DE TRANSFERÊNCIA
A reclamante alega que foi transferida de São Paulo para Belém, após um ano de serviço, tendo lá fixado residência com sua família. Por conta disso, requereu pagamento de adicional de transferência com seus reflexos.
Improcede o pedido autoral, pois a transferência da reclamante foi definitiva, não sendo devido o pagamento de adicional de transferência nesta modalidade. Cumpre ressaltar que, o referido adicional só seria devido se a transferência da reclamante fosse provisória, conforme previsto no artigo 469, §3º da CLT e a O.J. 113 da SDI-1 do TST.
Face ao exposto, a reclamante não faz jus ao pagamento do adicional de transferência, devendo o referido pedido ser julgado improcedente e extinto com resolução de mérito, na forma do artigo 487, I do CPC.
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DA DEVOLUÇÃO DE DESCONTOS
A reclamante requereu na petição inicial, a devolução dos descontos relativos ao plano de saúde, que assinou no ato da admissão, indicando dependentes.
Improcede o pedido autoral, uma vez que o referido desconto foi autorizado por escrito pela reclamante e não há nenhuma prova de vício de consentimento que invalide o desconto, conforme artigo 462 da CLT c/c súmula 342 do TST c/c O.J. 160 da SDI-1 do TST. Vale ressaltar que, a reclamante ainda indicou dependentes para usufruírem do benefício do plano de saúde, ratificando assim, seu interesse no benefício e sua autorização do desconto.
Face ao exposto, não merece prosperar o pedido da inicial concernente a devolução de descontos, devendo ser julgado extinto com resolução de mérito, na forma do art. 487, I do CPC.
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DO NÃO CABIMENTO DA MULTA DO ARTIGO 477 DA CLT
A reclamante requereu o pagamento da multa prevista no Art. 477 da CLT, pois foi notificada da dispensa em 06/02/2017, uma terça-feira, e a reclamada pagou as verbas rescisórias e efetuou a homologação da dispensa em 16/02/2017, um dia após o prazo, segundo sua alegação.
Improcede o pedido autoral, pois o pagamento foi feito pela reclamada dentro do prazo de 10 dias estabelecido no artigo 477, §6º, alínea b da CLT, uma vez que a contagem do prazo deve excluir o dia do começo e incluir o dia de vencimento conforme previsão da O.J. 162 da SDI-1 do TST c/c artigo 132 do Código Civil Brasileiro.
Face ao exposto, a reclamante não faz jus ao pagamento da multa do artigo 477, §8º da CLT, devendo o referido pedido ser julgado improcedente e extinto com resolução de mérito, na forma do artigo 487, I do CPC.
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DOS PEDIDOS
Diante do exposto, requer a improcedência total dos pedidos arguidos pela reclamante, a dedução, a compensação pelas verbas já pagas, caso Vossa Excelência condene o réu em algum pedido.
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DAS PROVAS
Requer ainda, a produção de todos os meios de prova, em especial depoimento da reclamante, documental, pericial e testemunhal.
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DO FECHAMENTO
Nestes termos,
Pede deferimento
Local ..., Data ...
ADVOGADO…
OAB ...

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