Buscar

Alarmes na UTI

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

*
*
 
 
 FADIGA DE ALARMES DE EQUIPAMENTOS 
DE SUPORTE A ASSISTENCIA EM TERPIA INTENSIVA
(REVISÃO ).
PROF. ANGELA
2015
*
*
INTRODUÇÃO
 Os alarmes são equipamentos que constituem um dos principais recursos em unidade de terapia intensiva, serve para toda equipe multidisciplinar como um instrumento de auxílio em situações de risco, melhorando a assistência e garantindo uma melhor segurança ao paciente.
*
*
Com relação aos pacientes.
Vale ressaltar que os alarmes também influenciam a qualidade de vida dos pacientes internados na UTI.
Os altos níveis de ruído interferem na comunicação, perda de atenção, irritabilidade, fadiga, dores de cabeça, elevação da frequência cardíaca e pressão arterial, vasoconstrição periférica, aumento da secreção e da mobilidade gástrica, contração muscular (HOLSBACH, DE CONTO e GODOY, 1999).
*
*
Com respeito aos profissionais
Os alarmes também podem gerar resultados indesejados para os profissionais assim como para os pacientes, criando uma falsa sensação de segurança.
 O excesso de barulho ocasionado pelos alarmes causam, fadiga, estresse, alteração de sono, entres outros desconforto que prejudica o paciente e a equipe.
 É necessário que haja um controle de sons, para proporcionar um conforto ao paciente e um melhor convívio da equipe, que os sons produzidos por esses alarmes sejam tolerantes e não abusivos, criando um ambiente com menor barulho possível.
*
*
Assim a pertinência em:
 Identificar os equipamentos que geram mais sinais sonoros e minimizar os sons melhorando a qualidade da assistência .
*
*
ESTUDO REALIZADO
Trata-se de um estudo de metodologia descritivo–observacional com abordagem quantitativa, estudo de caso com amostragem de conveniência e não probabilística. 
A produção de dados partiu de uma observação livre em um centro de terapia intensiva , no período de agosto a outubro de 2012.
*
*
Deixar evidente a importância do tempo-resposta dos profissionais de enfermagem dentro da Unidade de Terapia Intensiva, aos alarmes dos equipamentos de suporte assistencial.
 Identificar o nível de fadiga dos profissionais de saúde em relação aos ruídos sonoros;
Este estudo surgiu para:
*
*
Objetivos 
Avaliar o grau de comprometimento da assistência relacionada a fadiga dos ruídos sonoros; 
 Averiguar a eficiência desses alarmes;
Capacitar a equipe de enfermagem sobre a importância e suporte na segurança dos pacientes.
*
*
DISCUSSÃO
 A partir dos resultados, foi realizado o cálculo de quantos alarmes soam na uti por hora considerando 24 leitos, resultaria 28 alarmes/h.
 Levando em consideração a RDC 26, os profissionais de enfermagem teriam que atender e resolver pelo menos dois alarmes a cada hora, considerando um quantitativo de 12 técnicos e 3 enfermeiros , como orienta a RDC 26 tendo maior chances de ser acometidos com fadiga de alarmes.
*
*
DISCUSSÃO
Os alarmes podem causar estresse e fadiga devido ao não uso ideal ou entendimento da sua real função, pode levar a não sensibilidade dos profissionais com relação aos ruídos dos alarmes.
 A fadiga é uma realidade dentro da Unidade de Terapia Intensiva, na perspectiva da resolução do problema, faz-se necessário a realização de novas pesquisas com foco voltado para os ajustes de parâmetros dos equipamentos eletromédicos configurados pelos profissionais de saúde o que pode comprometer a segurança do paciente.
*
*
CONCLUSÃO
Sendo assim, as fontes geradoras de ruído devem ser identificadas de maneira mais cuidadosa, de forma que esses dados sejam usados como parâmetros para que os responsáveis tomem medidas que minimizem os níveis de ruído para valores mais aceitáveis, cuidando da harmonia do ambiente interno. 
Já a equipe de enfermagem deve receber um treinamento para a conscientização do ruído e dos efeitos deste, para que possa desenvolver suas atividades de forma mais efetiva na diminuição da poluição sonora. 
Diante deste contexto, pode-se sugerir algumas medidas para a redução dos níveis de ruído, entre elas: criar diferentes categorias de alarmes, objetivando a distinção entre eventos de ameaça à vida e intercorrências de rotina; levantamento e análise periódica do nível de ruído das UTIs; manutenção preventiva.
*
*
Referências
SANTOS, F. et al. Fadiga de alarmes de equipamentos eletromedicos em Terapia Intensiva. Revista de Enfermagem UFPE On Line, Recife, p. 687-694, 2014. Disponível em: file:///C:/Documents%20and%20Settings/joliveira/Meus%20documentos/Downloads/5650-53457-1-PB.pdf. Acesso em: 06 nov. 2014.
*
*

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais