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Apostila ANATOMIA HUMANA BÁSICA

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PLANOS  ANATÔMICOS
	
	
	
	
	a) Planos Seccionais: quatro planos são fundamentais: 
1) Plano Mediano: plano vertical que passa longitudinalmente através do corpo, dividindo-o em metades direita e esquerda. Parassagital, usado pelos neuroanatomistas e neurologistas é desnecessário porque qualquer plano paralelo ao plano mediano é sagital por definição. Um plano próximo do mediano é um Plano Paramediano. 
2) Planos Sagitais: são planos verticais que passam através do corpo, paralelos ao plano mediano. 
3) Planos Frontais (Coronais): são plano verticais que passam através do corpo em ângulos retos com o plano mediano, dividindo-o em partes anterior (frente) e posterior (de trás). 
4) Planos Transversos (Horizontais): são planos que passam através do corpo em ângulos retos com os planos coronais e mediano. Divide o corpo em partes superior e inferior. 
�
b) Planos Tangenciais: suponhamos, agora, que o indivíduo, em posição anatômica, esteja dentro de um caixão de vidro. As seis paredes que constituem o caixão representariam os planos tangenciais: 
 Plano Superior: seria a parede que está por cima da cabeça 
 Plano Inferior: é o que se situa por baixo dos pés. 
 Plano Anterior: é o plano que passa pela frente do corpo. 
 Plano Posterior: é o que formaria o fundo do caixão, ou seja atrás das costas. 
 Planos Laterais: são as duas paredes laterais, que limitam os membros (superiores e inferiores), do lado direito e esquerdo. 
	
	TERMOS  ANATÔMICOS
	
	
	
	
	a) Termos de Relação: 
�
     * Anterior / Ventral / Frontal: na direção da frente do corpo. 
     * Posterior / Dorsal: na direção das costas (traseiro). 
     Exemplo: 
     O osso esterno e as cartilagens costais encontram-se anteriormente em relação ao coração. Já os grandes vasos e a coluna vertebral localizam-se posteriormente em relação ao coração. 
�
     * Superior / Cranial: na direção da parte superior do corpo. 
     * Inferior / Caudal: na direção da parte inferior do corpo. 
     Exemplo: 
     Os grandes vasos localizam-se superiormente ao coração enquanto que o diafragma localiza-se inferiormente ao coração. 
�
     * Medial: mais próximo do plano sagital mediano (linha sagital mediana. 
     * Lateral: mais afastado do plano sagital mediano (linha sagital mediana). 
     Exemplo: 
     Os ligamentos colaterais do joelho. O ligamento colateral fibular está localizado lateralmente enquanto que o ligamento colateral tibial está localizado medialmente, ou seja, mais próximo à linha sagital mediana. 
�
Mediano
Intermédio
Médio
Exatamente sobre o eixo sagital mediano.
Entre medial e lateral.
Estrutura ou órgão interposto entre um superior e um inferior ou entre anterior e posterior.
�
b) Termos de Comparação: 
�
     * Proximal: próximo da raiz do membro. Na direção do tronco. 
     * Distal: afastado da raiz do membro. Longe do tronco ou do ponto de inserção. 
     Exemplo: 
     O braço é considerado proximal quando comparado ao antebraço (distal), pois está mais próximo da raíz de implantação do membro (cintura escapular). 
�
     * Superficial: significa mais perto da superfície do corpo. 
     * Profundo: significa mais afastado da superfície do corpo. 
     Exemplo: 
     A pele é uma estrutura superficial comparada às arterias ou os ossos que estão localizados mais profundamente. No sistema venoso é comum utilizarmos esses termos para diferenciar o sistema venoso superficial (mais próximo à superfície) do sistema venoso profundo (passa mais profundamente junto com o sistema arterial). 
�
     * Homolateral / Ipsilateral: do mesmo lado do corpo ou de outra estrutura. 
     * Contralateral: do lado oposto do corpo ou de outra estrutura. 
     Exemplo: 
     Se considerarmos a mão direita como referência, o membro inferior direito é considerado homo/ipsilateral, pois está localizado do mesmo lado. Já o membro inferior esquerdo é considerado contralateral, pois está localizado no lado oposto à mão de referência (mão direita). 
�
c) Termos de Movimento: 
�
     * Flexão: curvatura ou diminuição do ângulo entre os ossos ou partes do corpo. 
     * Extensão: endireitar ou aumentar o ângulo entre os ossos ou partes do corpo. 
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�
     * Adução: movimento na direção do plano mediano em um plano coronal. 
     * Abdução: afastar-se do plano mediano no plano coronal. 
     * Rotação Medial: traz a face anterior de um membro para mais perto do plano mediano. 
     * Rotação Lateral: leva a face anterior para longe do plano mediano. 
��
�
     * Retrusão: movimento de retração (para trás) como ocorre na retrusão da mandíbula e no ombro. 
     * Protrusão: movimento dianteiro (para frente) como ocorre na protrusão da mandíbula e no ombro. 
��
�
     * Oclusão: movimento em que ocorre o contato da arcada dentário superior com a arcada dentária inferior. 
     * Abertura: movimento em que ocorre o afastamento dos dentes no sentido súpero-inferior. 
�
     * Rotação Inferior da Escápula: movimento em torno de um eixo sagital no qual o ângulo inferior da escápula move-se medialmente e a cavidade glenóide move-se caudalmente. 
     * Rotação Superior da Escápula: movimento em torno de um eixo sagital no qual o ângulo inferior da escápula move-se lateralmente e a cavidade glenóide move-se cranialmente. 
�
     * Elevação: elevar ou mover uma parte para cima, como elevar os ombros. 
     * Abaixamento: abaixar ou mover uma parte para baixo, como baixar os ombros. 
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     * Retroversão: posição da pelve na qual o plano vertical através das espinhas ântero-superiores é posterior ao plano vertical através da sínfise púbica. 
     * Anteroversão: posição da pelve na qual o plano vertical através das espinhas ântero-superiores é anterior ao plano vertical através da sínfise púbica. 
�
     * Pronação: movimento do antebraço e mão que gira o rádio medialmente em torno de seu eixo longitudinal de modo que a palma da mão olha posteriormente. e no ombro. 
     * Supinação: movimento do antebraço e mão que gira o rádio lateralmente em torno de seu eixo longitudinal de modo que a palma da mão olha anteriormente. e no ombro. 
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�
     * Inversão: movimento da sola do pé em direção ao plano mediano. Quando o pé está totalmente invertido, ele também está plantifletido. 
     * Eversão: movimento da sola do pé para longe do plano mediano. Quando o pé está totalmente evertido, ele também está dorsifletido. 
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     * Dorsi-flexão (flexão dorsal): movimento de flexão na articulação do tornozelo, como acontece quando se caminha morro acima ou se levantam os dedos do solo. 
     * Planti-flexão (flexão plantar): dobra o pé ou dedos em direção à face plantar, quando se fica em pé na ponta dos dedos. 
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	OSSOS  DA  COLUNA  VERTEBRAL
	
	
	
	
	
A coluna vertebral, também chamada de espinha dorsal, estende-se do crânio até a pelve. Ela é responsável por dois quintos do peso corporal total e é composta por tecido conjuntivo e por uma série de ossos, chamados vértebras, as quais estão sobrepostas em forma de uma coluna, daí o termo coluna vertebral. A coluna vertebral é constituída por 24 vértebras + sacro + cóccix e constitui, junto com a cabeça, esterno e costelas, o esqueleto axial. 
Coluna Vertebral - Visão Geral
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
Superiormente, se articula com o osso occipital (crânio); inferiormente, articula-se com o osso do quadril ( Ilíaco ). 
A coluna vertebral é dividida em quatro regiões: Cervical, Torácica, Lombar e Sacro-Coccígea. 
São 7 vértebras cervicais, 12 torácicas, 5 lombares, 5 sacrais e cerca de 4 coccígeas. 
Regiões e Vértebras da Coluna Vertebral
Fonte: ADAMCurvaturas da Coluna Vertebral 
Numa vista lateral, a coluna apresenta várias curvaturas consideradas fisiológicas. 
São elas: cervical (convexa ventralmente - LORDOSE), torácica (côncava ventralmente - CIFOSE), lombar (convexa ventralmente - LORDOSE) e pélvica (côncava ventralmente - CIFOSE). Quando uma destas curvaturas está aumentada, chamamos de HIPERCIFOSE (Região dorsal e pélvica) ou HIPERLORDOSE (Região cervical e lombar). 
Numa vista anterior ou posterior, a coluna vertebral não apresenta nenhuma curvatura. Quando ocorre alguma curvatura neste plano chamamos de ESCOLIOSE. 
Coluna Vertebral - Curvaturas
Fonte: ADAM 
Funções da Coluna Vertebral 
 Protege a medula espinhal e os nervos espinhais; 
 Suporta o peso do corpo; 
 Fornece um eixo parcialmente rígido e flexível para o corpo e um pivô para a cabeça; 
 Exerce um papel importante na postura e locomoção; 
 Serve de ponto de fixação para as costelas, a cintura pélvica e os músculos do dorso; 
 Proporciona flexibilidade para o corpo, podendo fletir-se para frente, para trás e para os lados e ainda girar sobre seu eixo maior. 
Canal Vertebral 
O canal vertebral segue as diferentes curvas da coluna vertebral. É grande e triangular nas regiões onde a coluna possui maior mobilidade (cervical e lombar) e é pequeno e redondo na região que não possui muita mobilidade (torácica). 
Na imagem ao lado (vista superior da coluna vertebral), podemos observar o canal vertebral. Ele é formado pela junção das vértebras e serve para dar proteção à medula espinhal. Além do canal vertebral, a medula também é protegida pelas menínges, pelo líquor e pela barreira hemato-encefálica.
As vértebras podem ser estudadas sobre três aspectos: características gerais, regionais e individuais. 
Características Gerais
Características Regionais
Características Individuais
Na coluna vertebral encontramos também o sacro (cerca de quatro ou cinco vértebras fundidas - não móveis) e inferiormente ao mesmo, localiza-se o cóccix (fusão de 4 vértebras - não móveis). 
Sacro
Cóccix
Disco Intervertebral 
Entre os corpos de duas vértebras adjacentes desde a segunda vértebra cervical até o sacro, existem discos intervertebrais. 
Constituído por um disco fibroso periférico composto por tecido fibrocartilaginoso, chamado ANEL FIBROSO; e uma substância interna, elástica e macia, chamada NÚCLEO PULPOSO. Os discos formam fortes articulações, permitem vários movimentos da coluna vertebral e absorvem os impactos.
	SISTEMA  ARTICULAR
	
	
	Articulações ou junturas são as uniões funcionais entre os diferentes ossos do esqueleto. São divididas nos seguintes grupos, de acordo com sua estrutura e mobilidade: 
 Articulações Fibrosas (Sinartroses) ou imóveis; 
 Articulações Cartilagíneas (Anfiartroses) ou com movimentos limitados; 
 Articulações Sinoviais (Diartroses) ou articulações de movimentos amplos. 
Articulações Fibrosas
(Sinartroses)
Articulações Cartilagíneas
(Anfiartroses)
Articulações Sinoviais
(Diartroses)
	
	ARTICULAÇÕES  FIBROSAS  (SINARTROSES)
	
	
	As articulações fibrosas incluem todas as articulações onde as superfícies dos ossos estão quase em contato direto, como nas articulações entre os ossos do crânio (exceto a ATM). Há três tipos principais de articulações fibrosas: 
Suturas
Sindesmoses
Gonfoses
Suturas 
Nas suturas as extremidades dos ossos têm interdigitações ou sulcos, que os mantêm íntima e firmemente unidos. Conseqüentemente, as fibras de conexão são muito curtas preenchendo uma pequena fenda entre os ossos. Este tipo de articulação é encontrado somente entre os ossos planos do crânio. Na maturidade, as fibras da sutura começam a ser substituídas completamente, os de ambos os lados da sutura tornam-se firmemente unidos/fundidos. Esta condição é chamada de sinostose. 
Exemplo de Sutura Craniana 
Exemplo de Sinostose (Sacro) 
Suturas Cranianas 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
Sindesmoses 
Nestas suturas o tecido interposto é também o conjuntivo fibroso, mas não ocorre nos ossos do crânio. Na verdade, a Nomenclatura Anatômica só registra dois exemplos: sindesmose tíbio-fibular e sindesmose radio-ulnar. 
Gonfoses 
Também chamada de articulação em cavilha, é uma articulação fibrosa especializada à fixação dos dentes nas cavidades alveolares na mandíbula e maxilas. O colágeno do periodonto une o cemento dentário com o osso alveolar. 
Gonfoses - Dentes Primários e Permanentes
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
	ARTICULAÇÕES  CARTILAGÍNEAS  (ANFIARTROSES)
	
	
	Nas articulações cartilaginosas, os ossos são unidos por cartilagem pelo fato de pequenos movimentos serem possíveis nestas articulações, elas também são chamadas de anfiartroses. Existem dois tipos de articulações cartilagíneas: 
Sincondroses
Sínfises
Sincondroses 
Os ossos de uma articulação do tipo sincondrose estão unidos por uma cartilagem hialina. Muitas sincondroses são articulações temporárias, com a cartilagem sendo substituída por osso com o passar do tempo (isso ocorre em ossos longos e entre alguns ossos do crânio). As articulações entre as dez primeiras costelas e as cartilagens costais são sincondroses permanentes. 
Sincondroses Cranianas: 
 Esfeno-etmoidal 
 Esfeno-petrosa 
 Intra-occipital anterior 
 Intra-occipital posterior 
Sincondroses Pós-cranianas: 
 Epifisiodiafisárias 
 Epifisiocorporal 
 Intra-epifisária 
 Esternais 
 Manúbrio-esternal 
 Xifoesternal 
 Sacrais 
Sínfises 
As superfícies articulares dos ossos unidos por sínfises estão cobertas por uma camada de cartilagem hialina. Entre os ossos da articulação, há um disco fibrocartilaginoso, sendo essa a característica distintiva da sínfise. Esses discos por serem compressíveis permitem que a sínfise absorva impactos. A articulação entre os ossos púbicos e a articulação entre os corpos vertebrais são exemplos de sínfises. Durante o desenvolvimento as duas metades da mandíbula estão unidas por uma sínfise mediana, mas essa articulação torna-se completamente ossificada na idade adulta. 
Sínfises: 
 Manúbrio-esternal 
 Intervertebrais 
 Sacrais 
 Púbica 
 Mentoniana 
	ARTICULAÇÕES  SINOVIAIS  (DIARTROSES)
	
	
	As articulações sinoviais incluem a maioria das articulações do corpo. As superfícies ósseas são recobertas por cartilagem articular e unidas por ligamentos revestidos por membrana sinovial. A articulação pode ser dividida completamente ou incompletamente por um disco ou menisco articular cuja periferia se continua com a cápsula fibrosa, enquanto que suas faces livres são recobertas por membrana sinovial. 
Classificação Funcional das Articulações 
O movimento das articulações depende, essencialmente da forma das superfícies que entram em contato e dos meios de união que podem limita-lo. Na dependência destes fatores as articulações podem realizar movimentos de um, dois ou três eixos. Este é o critério adotado para classifica-las funcionalmente. 
 Articulação Monoaxial - Quando uma articulação realiza movimentos apenas em torno de um eixo (1 grau de liberdade). As articulações que só permitem a flexão e extensão, como a do cotovelo, são monoaxiais. Há duas variedades nas quais o movimento é uniaxial: gínglimo ou articulação em dobradiça e trocóide ou articulação em pivô. 
- Gínglimo ou Articulação em Dobradiça: as superfícies articulares permitem movimento em um só plano. As articulações são mantidas por fortes ligamentos colaterais. Exemplos: Articulações interfalangeanas e articulação úmero-ulnar. 
- Trocóide ou Articulação em Pivô: Quando o movimento é exclusivamente de rotação. A articulação é formada por um processo em forma de pivô rodandodentro de um anel ou um anel sobre um pivô. Exemplos: Articulação rádio-ulnar proximal e atlanto-axial. 
 Articulação Biaxial - Quando uma articulação realiza movimentos em torno de dois eixos (2 graus de liberdade). As articulações que realizam extensão, flexão, adução e abdução, como a rádio-cárpica (articulação do punho) são biaxiais. Há duas variedades de articulaçõees biaxiais: articulações condilar e selar. 
- Articulação Condilar: Nesse tipo de articulação, uma superfície articular ovóide ou condilar é recebida em uma cavidade elíptica de modo a permitir os movimentos de flexão e extensão, adução e abdução e circundução, ou seja, todos os movimentos articulares, menos rotação axial. Exemplo: Articulação do pulso. 
- Articulação Selar: Nestas articulações as faces ósseas são reciprocamente côncavo-convexas. Permitem os mesmos movimentos das articulações condilares. Exemplo: Carpometacárpicas do polegar. 
 Articulação Triaxial - Quando uma articulação realiza movimentos em torno de três eixos (3 graus de liberdade). As articulações que além de flexão, extensão, abdução e adução, permitem também a rotação, são ditas triaxiais, cujos exemplos típicos são as articulações do ombro e do quadril. Há uma variedade onde o movimento é poliaxial, chamada articulação esferóide ou enartrose. 
- Articulação Esferóide ou Enartrose: É uma forma de articulação na qual o osso distal é capaz de movimentar-se em torno de vários eixos, que tem um centro comum. Exemplos: Articulações do quadril e ombro. 
Existe ainda um outro tipo de articulação chamada Articulação Plana, que permite apenas movimentos deslizantes. Exemplos: Articulações dos corpos vertebrais e em algumas articulações do carpo e do tarso. 
Estruturas das Articulações Móveis 
Ligamentos 
Os ligamentos são constituídos por fibras colágenas dispostas paralelamente ou intimamente entrelaçadas umas as outras. São maleáveis e flexíveis para permitir perfeita liberdade de movimento, porém são muito fortes, resistentes e inelásticos (para não ceder facilmente à ação de forças. 
Ligamentos do Joelho
Fonte: SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. 21ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. 
Cápsula Articular 
É uma membrana conjuntiva que envolve as articulações sinoviais como um manguito. Apresenta-se com duas camadas: a membrana fibrosa (externa) e a membrana sinovial (interna). 
A membrana fibrosa (cápsula fibrosa) é mais resistente e pode estar reforçada, em alguns pontos por feixes também fibrosos, que constituem os ligamentos capsulares, destinados a aumentar sua resistência. Em muitas articulações sinoviais existem ligamentos independentes da cápsula articular denominados extra-capsulares ou acessórios e em algumas, como na articulação do joelho, aparecem também ligamentos intra-articulares. 
Ligamentos e cápsula articular tem por finalidade manter a união entre os ossos, mas além disso, impedem o movimento em planos indesejáveis e limitam a amplitude dos movimentos considerados normais.
A membrana sinovial é a mais interna das camadas da cápsula articular e forma um saco fechado denominado cavidade sinovial. É abundantemente vascularizada e inervada sendo encarregada da produção de líquido sinovial. Discute-se que a sinóvia é uma verdadeira secreção ou um ultra-filtrado do sangue, mas é certo que contém ácido hialurônico que lhe confere a viscosidade necessária a sua função lubrificadora. 
Discos e Meniscos 
Em várias articulações sinoviais, interpostas as superfícies articulares, encontram-se formações fibrocartilagíneas, os discos e meniscos intra-articulares, de função discutida: serviriam a melhor adaptação das superfícies que se articulam (tornando-as congruentes) ou seriam estruturas destinados a receber violentas pressões, agindo como amortecedores. Meniscos, com sua característica em forma de meia lua, são encontrados na articulação do joelho. Exemplo de disco intra-articular encontramos nas articulações esternoclavicular e ATM. 
Meniscos do Joelho 
Disco da ATM 
Bainha Sinovial dos Tendões 
Facilitam o deslizamento de tendões que passam através de túneis fibrosos e ósseos (retináculo dos flexores de punho). 
Bainhas Sinoviais
Palma da Mão 
Bainhas Sinoviais
Dorso da Mão 
Bolsas Sinoviais (Bursas) 
São fendas no tecido conjuntivo entre os músculos, tendões, ligamentos e ossos. São constituídas por sacos fechados de revestimento sinovial. Facilitam o deslizamento de músculos ou de tendões sobre proeminências ósseas ou ligamentosas. 
Bolsas (Bursas) Sinoviais do Ombro
Bolsas (Bursas) Sinoviais do Ombro
	ARTICULAÇÃO  TEMPOROMANDIBULAR  (ATM)
Sistema Articular - Articulações Sinoviais (Diartroses)
	
	
	É uma combinação de gínglimo e articulação plana. É formada pela parte anterior da fossa mandibular do osso temporal, o tubérculo articular e o côndilo da mandíbula. Os meios de união dessa articulação são: 
 Cápsula Articular - é um fino envoltório frouxo que está inserido anteriormente no tubérculo articular, posteriormente na fissura escamotimpânica, acima na fossa mandibular e abaixo no colo da mandíbula. 
 Disco Articular - é uma lâmina ovulada e fina situada entre o côndilo da mandíbula e a fossa mandibular. Divide a articulação em parte superior e inferior, cada qual guarnecida com uma membrana sinovial. Sua face superior é côncavo-convexa para se ajustar ao tubérculo e a fossa da mandíbula e sua face inferior é côncava para se ajustar ao côndilo da mandíbula. 
 Ligamento Temporomandibular Lateral - consiste em dois curtos fascículos estreitos. Está inserido acima no arco zigomatico e abaixo na face lateral do colo da mandíbula. 
 Ligamento Esfenomandibular - é uma faixa fina e achatada que localiza-se medial à cápsula. Está inserido na espinha do esfenóide e abaixo na lígula do forame mandibular. 
 Ligamento Estilomandibular - posterior à cápsula, insere-se no processo estilóide e na margem posterior do ângulo da mandíbula. Separa a glândula parótida da suubmandibular. 
Articulação Têmporo-Mandibular
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
Articulação Têmporo-Mandibular
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
	COLUNA  VERTEBRAL
Sistema Articular - Articulações Sinoviais (Diartroses)
	
	
	Articulações dos Corpos Vertebrais 
Os corpos vertebrais estão unidos pelos ligamentos longitudinais anterior e posterior e pelos discos intervertebrais. 
Ligamento Longitudinal Anterior - extenso e resistente feixe de fibras longitudinais que se estendem ao longo das faces anteriores dos corpos das vértebras do áxis (C2) até o sacro. Continua-se superiormente com o ligamento atlantoaxial anterior. 
Ligamento Longitudinal Anterior
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
Ligamento Longitudinal Posterior - localizado no canal vertebral, nas faces posteriores dos corpos vertebrais de áxis (C2) até o sacro. Continua-se superiormente com a membrana tectória. 
Ligamento Longitudinal Posterior
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
Disco Intervertebral 
Localizam-se entre as faces adjacentes dos corpos das vértebras, do áxis (C2) até o osso sacro. Variam em forma, tamanho e espessura no trajeto da coluna vertebral. Os discos vertebrais constituem cerca de 1/4 do comprimento da coluna vertebral. Cada disco é constituido por um disco fibroso periférico composto por tecido fibrocartilaginoso, chamado ANEL FIBROSO; e uma substância interna, elástica e macia, chamada NÚCLEO PULPOSO. Os discos formam fortes articulações, permitem vários movimentos da coluna vertebral e absorvem os impactos. 
Articulações dos Arcos Vertebrais 
Cápsulas Articulares - são finas e frouxas e inseridas nas facetas articulares dosprocessos articulares adjacentes. 
Ligamentos Amarelos - são ligamentos que unem as lâminas das vértebras adjacentes no canal vertebral de áxis (C2) até o primeiro segmento do sacro. Possui certa elasticidade que serve para preservar a postura vertical. 
Ligamentos Amarelos
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
Ligamento Nucal - é uma membrana fibrosa que estende-se da protuberância occipital externa até a 7ª vértebra cervical (C7). 
Ligamento Nucal
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
Ligamento Supra-espinhal - corda fibrosa e resistente que une os ápices dos processos espinhosos a partir da 7ª vértebra cervical (C7) até o sacro. É considerado uma continuação do ligamento nucal. 
Ligamentos Interespinhais - finos e quase membranáceos, unem os processos espinhosos adjacentes. 
Ligamentos Supra-espinhal e Interespinhal
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
Ligamentos Intertransversários - estão interpostos entre os processos transversos. 
Ligamento Intertransversal e Longitudinal Anterior
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
Articulações Atlanto-Occipitais (C0 - C1) 
Essa articulação é formada pelas seguintes estruturas: 
Cápsulas Articulares - circundam os côndilos do occipital e as facetas articulares das massas laterais do atlas. 
Membrana Atlanto-occipital Anterior - larga e de fibras densamente entrelaçadas une a margem anterior do forame magno com a borda superior do arco anterior do atlas. 
Membrana Atlanto-occipital Posterior - é ampla e fina e está fixada na margem posterior do forame magno e à borda superior do arco posterior de atlas. 
Ligamentos Atlanto-occipitais Laterais - são porções espessadas das cápsulas articulares reforçados por feixes de tecido fibroso e obliquamente dirigidos superior e medialmente. Inserem-se no processo jugular do osso occipital e na base do processo transverso do atlas. 
Ligamentos Atlanto-Occipitais (C0 - C1)
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
Ligamentos Occipito-Axiais (C0 - C2) 
Essa articulação é formada pelas seguintes estruturas: 
Membrana Tectórica - é uma faixa extensa e resistente que recobre o dente e seus ligamentos dentro do canal vertebral. É considerado o prolongamento do ligamento longitudinal posterior. Está inserido no corpo do áxis e superiormente no sulco basilar do occipital. 
Ligamentos Alares - começam de cada lado do ápice do dente do áxis e inserem-se na parte medial rugosa dos côndilos do occipital. 
Ligamento Apical do Dente - estende-se do ápice do dente do áxis até a margem posterior do forame magno, entre os ligamentos alares. 
Ligamentos Occipito-Axiais (C0 - C2)
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
Articulações Atlanto-Axiais (C1 - C2) 
A articulação do atlas com o áxis compreende as seguintes estruturas: 
Cápsulas Articulares - são delgadas e frouxas e unem as margens das massas laterais do atlas às da face articular posterior do áxis. 
Ligamento Atlanto-axial Anterior - é uma membrana resistente, fixada na margem inferior do arco posterior do atlas e à face ventral do corpo do áxis. 
Ligamento Atlanto-axial Posterior - é uma membrana fina e larga inserida na borda inferior do arco posterior do atlas e na margem superior das lâminas do áxis. 
Ligamento Transverso do Atlas - é uma faixa espessa, resistente e arqueada que mantém o dente em contato com o arco anterior. Insere-se na parte basilar do occipital e na face posterior do corpo do áxis. O ligamento transverso do atlas junto com os fascículos longitudinais superior e inferior formam o ligamento cruciforme. 
Ligamentos da Região Cervical Alta
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
Articulações Costovertebrais 
Essas articulações são divididas em duas partes: 
 Articulação da cabeça da costela com o corpo vertebral; 
 Articulação costotransversárica, onde o colo da costela articula com o processo transverso das vértebras torácicas. 
Articulação da Cabeça da Costela – é uma articulação plana formada pela articulação da cabeça da costela com o corpo vertebral das vértebras torácicas. Os ligamentos dessa articulação são: 
Cápsula Articular - é constituído por curtas e resistentes fibras unindo as cabeças das costelas às cavidades articulares formados pelas vértebras e discos intervertebrais. 
Ligamento Radiado da Cabeça da Costela - une as partes anteriores das cabeças das costelas aos corpos de duas vértebras e seus discos intervertebrais. Consta de três fascículos achatados que se inserem na parte anterior da cabeça das costela. 
Ligamento Intra-articular da Cabeça da Costela - é um feixe curto, achatado, inserido lateralmente na crista entre as facetas articulares e, medialmente, no disco intervertebral, dividindo a articulação (cada uma com sua membrana sinovial própria). 
Ligamento Radiado
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
Articulação Costotransversais - é a articulação entre a faceta articular do tubérculo da costela e o processo transverso da vértebra correspondente. É formada pelas seguintes estruturas: 
Cápsula Articular - é fina e inserida na circunferência articular com um revestimento sinovial. 
Ligamento Costotransversário Superior - insere-se na borda superior do colo da costela e no processo transverso da vértebra acima. 
Ligamento Costotransversário Posterior - são fibras que se inserem no colo da costela e na base do processo transverso e borda lateral do processo articular da vértebra acima. 
Ligamento do Colo da Costela - são curtas e resistentes fibras que unem o dorso do colo da costela com o processo transverso adjacente. 
Ligamento do Tubérculo da Costela - é um fascículo curto, espesso e resistente que se dirige do ápice do processo transverso para a porção não articular do tubérculo da costela. 
Ligamentos Costotransversários
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
Articulações Esternocostais - as articulações das cartilagens das costelas verdadeiras com o esterno são articulações planas, com excessão da primeira que é uma sincondrose. Os elementos de conexão são: 
Cápsula Articular - são fibras muito finas que circundam as articulações das cartilagens costais das costelas verdadeiras com o esterno. 
Ligamento Esternocostal Radiado - feixes finos e radiados que se irradiam adas faces anterior e posterior das extremidades esternais das cartilagens das costelas verdadeiras. 
Ligamento Esternocostal Intra-articular - constante apenas na segunda costela. Estende-se a partir da cartilagem da costela até a fibro cartilagem que une o manúbrio ao corpo do esterno. 
Ligamento Costoxifóide - ligam as faces anterior e posterior da sétima costela às mesmas no processo xifóide. 
Articulações Esternocostais
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
Articulações Intercondrais - articulações entre as cartilagens costais. 
Articulações Costocondrais - articulações entre as costelas e as cartilagens costais. 
Articulações esternais: 
 Manúbrio-esternal - entre o manúbrio e o corpo do esterno, é geralmente uma sínfise. 
 Xifoesternal - entre o processo xifóide e o corpo do esterno, é geralmente uma sínfise. 
Articulações Lombossacrais 
São as articulações entre a 5ª vértebra lombar e o osso sacro. Seus corpos são unidos por uma sínfise, incluindo um disco intervertebral. 
Ligamento Ileolombar – inserido na face ântero-inferior da 5ª vértebra lombar e irradia na pelve por meio de dois feixes: um inferior, o ligamento lombossacralque insere-se na face ântero-superior do sacro e um feixe superior, a inserção parcial do músculo quadrado do lombo, passando para a crista ilíaca anterior à articulação sacroilíaca, continuando acima com a fáscia toracolombar. 
Ligamento Ileolombar
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
Articulação Sacrococcígea 
Esta é uma sínfise entre o ápice do sacro e a base do cóccix, unidos por um disco fibrocartilagíneo. 
Ligamento Sacrococcígeo anterior - fibras irregulares que descem sobre as faces pélvicas tanto do sacro como do cóccix. 
Ligamento Sacrococcígeo posterior - superficial passa da parte posterior da Quinta vértebra sacral par o dorso do cóccix. 
Ligamento Sacrococcígeo lateral – liga um processo transverso do cóccix ao ângulo ínfero-lateral do osso sacro. 
Ligamentos Intercornais – unem os cornos do sacro e do cóccix. 
Articulação Sacrococcígea
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
	OMBRO
Sistema Articular - Articulações Sinoviais (Diartroses)
	
	
	O ombro é formado por três articulações: 
 Esternoclavicular 
 Acromioclavicular 
 Glenoumeral 
Alguns autores ainda consideram outra articulação no complexo do ombro: a articulação costo-escapular, entre as costelas e a escápula, muito importante na biomecânica fisiológica do ombro. 
Articulação Esternoclavicular 
Essa articulação é formada pela união da extremidade esternal na clavícula e o manúbrio do esterno. Possui as seguintes estruturas articulares: 
Cápsula Articular - Circunda a articulação e varia em espessura e resistência. 
Ligamento Esternoclavicular Anterior - é um amplo feixe de fibras cobrindo a face anterior da articulação. 
Ligamento Esternoclavicular Posterior - é um análogo feixe de fibras que recobre a face posterior da articulação. 
Ligamento Interclavicular - é um feixe achatado que une as faces superiores das extremidades esternais das clavículas. 
Ligamento Costoclavicular - é pequeno, achatado e resistente. Está fixado na parte superior e medial da cartilagem da primeira costela e face inferior da clavícula. 
Disco Articular - é achatado e está interposto entre as superfícies articulares do esterno e clavícula. 
Articulação Acromioclavicular 
É uma articulação plana entre a extremidade acromial da clavícula e a borda medial do acrômio. É formada pelas seguintes estruturas: 
Cápsula Articular - Envolve toda a articulação acromio-clavicular. 
Ligamento Acrômioclavicular - é constituido por fibras paralelas que estendem-se da extremidade acromial da clavícula até o acrômio. 
Disco Articular - geralmente está ausente nesta articulação. 
Ligamento Coracoclavicular - une a clavícula ao processo coracóide da escápula. É formado por dois ligamentos: ligamento trapezóide e ligamento conóide. 
Ainda podemos identificar mais dois ligamentos importantes no complexo do ombro: o ligamento coracoacromial e o ligamento transverso superior. 
Ligamento Coracoacromial - é um forte feixe triangular estendido entre o processo coracóide e o acromio. É um ligamento importante para estabilização da cabeça do úmero na cavidade glenóide, pois evita a elevação da mesma nos movimentos de abdução acima dos 90 graus. 
Ligamento Transverso Superior - é um fino fascículo achatado inserido no processo coracóide e na incisura da escápula. 
Articulação Gleno-umeral 
Esta é uma articulação esferóide multiaxial com três graus de liberdade. As faces articulares são a cabeça hemisférica do úmero (convexa) e a cavidade glenóide da escápula (côncava). 
A articulação gleno-umeral é formada pelas seguintes estruturas: 
Cápsula Articular - Envolve toda a cavidade glenóide e a cabeça do úmero. 
Ligamento Córaco-umeral - é um amplo feixe que fortalece a parte superior da cápsula. 
Ligamentos Glenoumerais - são robustos espessamentos da cápsula articular sobre a parte ventral da articulação. É constituído por três ligamentos: 
       Ligamento Glenoumeral Superior 
       Ligamento Glenoumeral Médio 
       Ligamento Glenoumeral Inferior 
Ligamento Transverso do Úmero - é uma estreita lâmina de fibras curtas e transversais que unem o tubérculo maior e o menor, mantendo o tendão longo do bíceps braquial no sulco intertubercular. 
Lábio (Labrum) Glenoidal - é uma orla fibrocartilagínea inserida ao redor da cavidade glenóide. Tem importante função na estabilização glenoumeral e quando rompido proporciona uma instabilidade articular faciltando o deslocamento anterior ou posterior do úmero (luxação). 
Vista Anterior das Estruturas Articulares do Ombro 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
Vista Anterior das Estruturas Articulares do Ombro 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
Secção Coronal (Frontal) do Ombro 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
	COTOVELO
Sistema Articular - Articulações Sinoviais (Diartroses)
	
	
	A articulação do cotovelo é um gínglimo ou articulação em dobradiça. Possui três articulações: úmero-ulnar, entre a tróclea do úmero e a incisura troclear da ulna, úmero-radial, entre o capítulo do úmero e a cabeça do rádio e rádio-ulnar proximal, entre a cabeça do rádio e a incisura radial da ulna. 
As superfícies articulares são reunidas por uma cápsula que é espessada medial e lateralmente pelos ligamentos colaterais ulnar e radial. 
Cápsula Articular - Circunda toda a articulação e é formada por duas partes: anterior e posterior. A parte anterior é uma fina camada fibrosa que recobre a face anterior da articulação. A parte posterior é fina e membranosa e consta de fibras oblíquas e transversais. 
Ligamento Colateral Ulnar - É um feixe triangular espesso constituído de duas porções: anterior e posterior, unidas por uma porção intermediária mais fina. 
Ligamento Colateral Radial - É um feixe fibroso triangular, menos evidente que o ligamento colateral ulnar. 
A articulação rádio-ulnar proximal é uma juntura trocóide ou em pivô, entre a circunferência da cabeça do rádio e o anel formado pela incisura radial da ulna e o ligamento anular. 
Ligamento Anular - É um forte feixe de fibras que envolve a cabeça do rádio, mantendo-a em contato com a incisura radial da ulna. Da borda inferior do ligamento anular sai um feixe espesso de fibras que se estende até o colo do rádio, denominado ligamento quadrado. 
Vista Anterior das Estruturas Articulares do Cotovelo 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
Vistas Lateral e Medial das Estruturas Articulares do Cotovelo 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
Vistas Anterior e Posterior das Estruturas Articulares do Cotovelo 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
	PUNHO
Sistema Articular - Articulações Sinoviais (Diartroses)
	
	
	A articulação do punho é formada pelas articulações radio-ulnar distal e rádio-cárpica. 
A articulação rádio-ulnar distal é uma juntura trocóide formada entre a cabeça da ulna e a incisura ulnar da extremidade inferior do rádio. É unida pela cápsula articular e pelo disco articular. 
Cápsula Articular - É constituída de feixes de fibras inseridas nas margens da incisura ulnar e na cabeça da ulna. Apresenta dois espessamentos denominados ligamento radioulnar ventral e radioulnar dorsal. 
Disco Articular - Tem forma triangular e está colocado transversalmente sob a cabeça da ulna, unindo firmemente as extremidades inferiores da ulna e do rádio. 
A articulação rádio-cárpica (sindesmose) é uma juntura condilar. É formada pela extremidade distal do rádio e a face distal do disco articular com os ossos escafóide, semilunare piramidal. A articulação rádio-cárpica é formada pelos seguintes ligamentos: 
Ligamento Radiocárpico Palmar - É um largo feixe membranoso inserido na margem anterior da extremidade distal do rádio, no seu processo estilóide e na face palmar da extremidade distal da ulna. Suas fibras se dirigem distalmente para inserir-se nos ossos escafóide, semilunar e piramidal. 
Ligamento Radiocárpico Dorsal - É menos espesso e resistente que o palmar. Sua inserção proximal é na borda posterior da extremidade distal do rádio. Suas fibras são dirigidas obliquamente no sentido distal e ulnar e fixam-se nos ossos escafóide, semilunar e piramidal. 
Ligamento Colateral Ulnar - É um cordão arredondado inserido proximalmente na extremidade do processo estilóide da ulna e distalmente nos ossos piramidal e psiforme. 
Ligamento Colateral Radial - Estende-se do a´pice do processo estilóide do rádio para o lado radial do escafóide. 
Distalmente às articulações estudadas acima, encontramos ainda as articulações intercárpicas, carpometacárpicas, intermetacárpicas, metacarpofalangeanas e interfalangeanas. 
Vista Dorsal das Estruturas Articulares do Punho 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
Vista Palmar das Estruturas Articulares do Punho 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
	QUADRIL
Sistema Articular - Articulações Sinoviais (Diartroses)
	
	
	É uma articulação do tipo esférica formada pela cabeça do fêmur e a cavidade do acetábulo. Os ligamentos que formam essa articulação são: 
Cápsula Articular - A cápsula articular é forte e espessa e envolve toda a articulação coxo-femoral. É mais espessa nas regiões proximal e anterior da articulação, onde se requer maior resistência. POsteriormente e distalmente é delgada e frouxa. 
Ligamento Iliofemoral - É um feixe bastante resistente, situado anteriormente à articulação. Está intimamente unido à cápsula e serve para reforçá-la. 
Ligamento Pubofemoral - Insere-se na crista obturatória e no ramo superior da pube; distalmente, funde-se com a cápsula e com a face profunda do feixe vertical do ligamento iliofemoral. 
Ligamento Isquiofemoral - Consiste de um feixe triangular de fibras resistentes, que nasce no ísquio distal e posteriormente ao acetábulo e funde-se com as fibras circulares da cápsula. 
Ligamento da Cabeça do Fêmur - É um feixe triangular, um tanto achatado, inserindo-se no ápice da fóvea da cabeça do fêmur e na incisura da cavidade do acetábulo. Tem pequena função como ligamento e algumas vezes está ausente. 
Orla Acetabular - É uma orla fibrocartilagínea inserida na margem do acetábulo, tornando assim mais profunda essa cavidade. Ao mesmo tempo protege e nivela as desigualdades de sua superfície, formando assim um círculo completo que circunda a cabeça do fêmur e auxilia na contenção desta em seu lugar. 
Ligamento Transverso do Acetábulo - É uma parte da orla acetabular, diferindo dessa por não ter fibras cartilagíneas entre suas fibras. Consiste em fortes fibras achatadas que cruzam a incisura acetabular. 
Vista Anterior das Estruturas Articulares do Quadril 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
Vista Posterior das Estruturas Articulares do Quadril 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
Estruturas Articulares do Quadril 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
	JOELHO
Sistema Articular - Articulações Sinoviais (Diartroses)
	
	
	A articulação do joelho pode ser descrita como um gínglimo ou articulação em dobradiça (entre o fêmur e a tíbia) e plana (entre o fêmur e a patela). 
Os ossos da articulação do joelho são unidos pelas seguintes estruturas: 
Cápsula Articular - Consiste em uma membrana fibrosa, delgada mas resistente, reforçada em quase toda sua extensão por ligamentos intimamente aderidos a ela. Abaixo do tendão do quadríceps femoral a cápsula é representada apenas pela membrana sinovial. 
Ligamento Patelar - É a porção central do tendão do quadríceps femoral que se continua da patela até a tuberosidade da tíbia. É um forte feixe ligamentoso, achatado, com cerca de 8cm de comprimento. A face posterior do ligamento patelar está separada da membrana sinovial por um grande coxim gorduroso infra-patelar e da tíbia por uma bolsa sinovial. 
Ligamento Poplíteo Oblíquo - É um feixe fibroso, largo e achatado, formado por fascículos separados uns dos outros. Forma parte do soalho da fossa poplítea. 
Ligamento Poplíteo Arqueado - Forma um arco do côndilo lateral do fêmur à face posterior da cápsula articular. Está unido ao processo estilóide da cabeça da fíbula por seis feixes convergentes. 
Ligamento Colateral Tibial - é um feixe membranáceo, largo e achatado que se prolonga para parte posterior da articulação. Insere-se no côndilo medial do fêmur e no côndilo medial da tíbia. É intimamente aderente ao menisco medial. Impede o movimento de afastamento dos côndilos mediais do fêmur e tíbia (bocejo medial). 
Ligamento Colateral Fibular - é um cordão fibroso, arredondado e forte, inserido no côndilo lateral do fêmur e na cabeça da fíbula. Não se insere no menisco lateral. Impede o movimento de afastamento dos côndilos laterais do fêmur e tíbia (bocejo lateral). 
Ligamento Cruzado Anterior (LCA) - insere-se na eminência intercondilar da tíbia e vai se fixar na face medial do côndilo lateral do fêmur. O LCA apresenta um suprimento sangüíneo relativamente escasso. Impede o movimento de deslizamento anterior da tíbia ou deslizamento posterior do fêmur (Movimento de gaveta anterior), além da hipertensão do joelho. 
Ligamento Cruzado Posterior (LCP) - é mais robusto, porém mais curto e menos oblíquo em sua direção quando comparado ao LCA. Insere-se na fossa intercondilar posterior da tíbia e na extremidade posterior do menisco lateral e dirige-se para frente e medialmente, para se fixar na parte anterior da face medial do côndilo medial do fêmur. O LCP é estirado durante a flexão da articulação joelho. Impede o movimento de deslizamento posterior da tíbia ou o deslocamento anterior do fêmur (Movimento de gaveta posterior). 
Além dos ligamentos, o joelho possue também outra estrutura importantíssima na sua estabilização, biomecânica e absorção de impactos: os meniscos. Os meniscos são duas lâminas em forma de crescente que servem para tornar mais profundas as superfícies das faces articulares da cabeça da tíbia que recebem os côndilos do fêmur. Cada menisco cobre aproximadamente os dois terços periféricos da face articular correspondente da tíbia. 
Menisco Medial - é de forma quase semi-circular, um pouco alongado e mais largo posteriormente. Sua extremidade anterior fixa-se na fossa intercondilar anterior da tíbia e a posterior na fossa intercondilar posterior da tíbia. 
Menisco Lateral - é quase circular e recobre uma extensão da face articular maior do que a recoberta pelo menisco medial. Sua extremidade anterior fixa-se na eminência intercondilar anterior da tíbia e a posterior na eminência intercondilar da tíbia. 
Ligamento Transverso - une a margem anterior, convexa, do menisco lateral, à extremidade anterior do menisco medial. As vezes está ausente. 
Ligamentos Coronários - São porções da cápsula que unem a periferia dos meniscos com a margem da cabeça da tíbia. 
Distalmente à articulação do joelho e ainda nas porções proximais da fíbula e da tíbia, encontramos outra articulação importante: a articulação tibio-fibular proximal. É uma articulação deslizante entre o côndilo lateral da tíbia e a cabeça da fíbula. É formada por uma cápsula articular e os ligamentos anterior e posterior. 
Cápsula Articular - Circunda a articulação e adere ao redor das margens das facetas articulares da tíbia e fíbula. 
Ligamento Anterior - Consiste de 2ou 3 feixes chatos e largos que se dirigem obliquamente da cabeça da fíbula para a parte anterior do côndilo lateral da tíbia. 
Ligamento Posterior - É um feixe único, largo e espesso, que se dirige obliquamente para cima, da parte posterior da cabeça da fíbula para a parte posterior do côndilo lateral da tíbia. 
Vista Anterior das Estruturas Articulares do Joelho 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
Vista Posterior das Estruturas Articulares do Joelho 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
Vista Superior das Estruturas Articulares do Joelho 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
	TORNOZELO
Sistema Articular - Articulações Sinoviais (Diartroses)
	
	
	Proximalmente à articulação do tornozelo, nas porções distais da fíbula e da tíbia, encontramos uma articulação importante: a articulação tibio-fibular distal (sindesmose). É formada pela superfície áspera e convexa da face medial da extremidade distal da fíbula e uma superfície áspera e côncava da face lateral da tíbia. Essa articulação é formada pelos ligamentos tibio-fibular anterior e posterior, transverso inferior e interósseo. 
Ligamento Tibio-fibular Anterior - É um feixe de fibras achatado que se estende oblíqua, distal e lateralmente entre as bordas adjacentes da tíbia e da fíbula, na face anterior da sindesmose. 
Ligamento Tibio-fibular Posterior - Menor do que o anterior, está disposto de modo semelhante da face posterior da sindesmose. 
Ligamento Transverso Inferior - Situa-se anteriormente ao ligamento posterior, e é um feixe grosso e robusto de fibras amareladas, que se dirigem transversalmente do maléolo lateral para a borda posterior da face articular da tíbia. 
Ligamento Interósseo - Consiste de numerosos feixes fibrosos, curtos e robustos, que passam entre a superfície rugosa contínua da tíbia e da fíbula e constituem o principal laço de união dos entre os ossos. 
A articulação do tornozelo propriamente dita é um gínglimo (dobradiça) formada pela extremidade distal da tíbia e fíbula. ligamento transverso inferior e o tálus. Os ossos são ligados pela cápsula articular e pelos seguintes ligamentos: deltóide, talofibular anterior, talofibular posterior e calcaneofibular. 
Cápsula Articular - Recobre a articulação. A parte anterior da cápsula é uma camada membranosa larga e fina. A parte posterior da cápsula é muito fina e formada principalmente por fibras transversais. 
Ligamento Deltóide - É um feixe triangular, robusto e achatado. Consta de dois feixes de fibras: superficial (fibras tibionaviculares, calcaneotibiais e talotibiais posteriores) e profundo (fibras talotibiais anteriores). Sua principal função é estabilizar a região medial do tornozelo e impedir o movimento de eversão. 
Fibras Tibionaviculares - EStão inseridas na tuberosidade do osso navicular e posterior a este elas se unem com a margem medial do ligamento calcaneonavicular plantar. 
Fibras Fibras Calcaneotibiais - Descem quase perpendicularmente para se inserir em toda a extensão do sustentáculo do talo do calcâneo. 
Fibras Talotibiais Posteriores - Dirigem-se lateralmente para se inserir no lado interno do talo e no tubérculo proeminente em sua face posterior, medial ao sulco para o tendão do flexor longo do hálux. 
Fibras Talotibiais Anteriores - Estão inseridas na ponta do maléolo medial e na face medial do talo. 
Ligamento Talofibular Anterior - Dirige-se anterior e medialmente da margem anterior do maléolo fibular para o talo, anteriormente à sua faceta articular lateral. 
Ligamento Talofibular Posterior - Corre quase horizontalmente da depressão na parte medial e posterior do maléolo fibular para um tubérculo proeminente na face posterior do talo, imediatamente lateral ao sulco para o tendão do flexor longo do hálux. 
Ligamento Calcaneofibular - É um cordão estreito e arredondado que corre do ápice do maléolo fibular para um tubérculo na face lateral do calcâneo. 
Os três ligamentos acima descritos são colateralmente referidos como Ligamento Colateral Lateral. Ele sustenta o aspecto lateral do tornozelo, impedindo o movimento de inversão. 
O Ligamento Anterior e o Calcaneofibular são os mais freqüentemente lesionados nas torções em inversão do tornozelo. Isso porque com o pé em flexão plantar, o tálus é mais instável no encaixe do tornozelo, e portanto mais dependente do suporte ligamentar. 
Distalmente às articulações estudadas acima, encontramos ainda as articulações intertársicas, tarsometatársicas, intermetatársicas, metatarsofalangeanas e articulação dos dedos. 
Vista Medial das Estruturas Articulares do Tornozelo 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
Vista Lateral das Estruturas Articulares do Tornozelo 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
	
OSSOS DO MEMBRO SUPERIOR
	
	
	
Os ossos dos membros superiores podem ser divididos em quatro segmentos: 
       Cintura Escapular - Clavícula e Escápula 
       Braço - Úmero 
       Antebraço - Rádio e Ulna 
       Mão - Ossos da Mão 
	SISTEMA  ESQUELÉTICO
	
	
	
	
	Conceitos Básicos
Funções dos Ossos
Número de Ossos
Divisão do Esqueleto
Classificação dos Ossos
Estrutura dos Ossos
Configuração Externa
Configuração Interna
Periósteo/Endósteo
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Conceito de Sistema Esquelético: 
O sistema esquelético é composto de ossos e cartilagens. 
Conceito de Ossos: Ossos são órgãos esbranquiçados, muito duros, que unindos-se aos outros, por intermédio das junturas ou articulações constituem o esqueleto. É uma forma especializada de tecido conjuntivo cuja a principal característica é a mineralização (cálcio) de sua matriz óssea (fibras colágenas e proteoglicanas). 
O osso é um tecido vivo, complexo e dinâmico. Uma forma sólida de tecido conjuntivo, altamente especializado que forma a maior parte do esqueleto e é o principal tecido de apoio do corpo. O tecido ósseo participa de um contínuo processo de remodelamento dinâmico, produzindo osso novo e degradando osso velho. 
O osso é formado por vários tecidos diferentes: tecido ósseo, cartilaginoso, conjuntivo denso, epitelial, adiposo, nervoso e vários tecidos formadores de sangue. 
Quanto a irrigação do osso, temos os canais de Volkman (vasos sangüíneos maiores) e os canais de Havers (vasos sangüíneos menores). O tecido ósseo não apresenta vasos linfáticos, apenas o tecido periósteo tem drenagem linfática. 
No interior da matriz óssea existem espaços chamados lacunas que contêm células ósseas chamadas osteófitos. Cada osteófito possui prolongamentos chamados canalículos, que se estendem a partir das lacunas e se unem aos canalículos das lacunas vizinhas, formando assim, uma rede de canalículos e lacunas em toda a massa de tecido mineralizado. 
Conceito de Cartilagem: É uma forma elástica de tecido conectivo semi-rígido - forma partes do esqueleto nas quais ocorre movimento. A cartilagem não possui suprimento sangüíneo próprio; conseqüentemente, suas células obtêm oxigênio e nutrientes por difusão de longo alcance. 
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Funções do Sistema Esquelético: 
         Sustentação do organismo (apoio para o corpo) 
         Proteção de estruturas vitais (coração, pulmões, cérebro) 
         Base mecânica para o movimento 
         Armazenamento de sais (cálcio, por exemplo) 
         Hematopoiética (suprimento contínuo de células sangüíneas novas) 
Topo da Página
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Número de Ossos do Corpo Humano: 
É clássico admitir o número de 206 ossos. 
Cabeça = 22 
            Crânio = 08 
            Face = 14 
Pescoço = 8 
Tórax = 37 
            24 costelas 
            12 vértebras 
            1 esternoAbdômen = 7 
            5 vértebras lombares 
            1 sacro 
            1 cóccix
Membro Superior = 32 
            Cintura Escapular = 2 
            Braço = 1 
            Antebraço = 2 
            Mão = 27 
Membro Inferior = 31 
            Cintura Pélvica = 1 
            Coxa = 1 
            Joelho = 1 
            Perna = 2 
            Pé = 26 
Ossículos do Ouvido Médio = 3 
Topo da Página
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Divisão do Esqueleto: 
Esqueleto Axial - Composta pelos ossos da cabeça, pescoço e do tronco. 
Esqueleto Apendicular - Composta pelos membros superiores e inferiores. 
A união do esqueleto axial com o apendicular se faz por meio das cinturas escapular e pélvica. 
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Classificação dos Ossos: 
Os ossos são classificados de acordo com a sua forma em: 
Ossos Longos
Tem o comprimento maior que a largura e são constituídos por um corpo e duas extremidades. Eles são um pouco encurvados, o que lhes garante maior resistência. O osso um pouco encurvado absorve o estresse mecânico do peso do corpo em vários pontos, de tal forma que há melhor distribuição do mesmo. Os ossos longos tem suas diáfises formadas por tecido ósseo compacto e apresentam grande quantidade de tecido ósseo esponjoso em suas epífises. 
Exemplo: Fêmur.
Ossos Curtos
São parecidos com um cubo, tendo seus comprimentos praticamente iguais às suas larguras. Eles são compostos por osso esponjoso, exceto na superfície, onde há fina camada de tecido ósseo compacto. 
Exemplo:
Ossos do Carpo.
Ossos Laminares (Planos)
São ossos finos e compostos por duas lâminas paralelas de tecido ósseo compacto, com camada de osso esponjoso entre elas. Os ossos planos garantem considerável proteção e geram grandes áreas para inserção de músculos. 
Exemplos:
Frontal e Parietal.
Além desses três grupos básicos bem definidos, há outros intermediários, que podem ser distribuído em 5 grupos: 
Ossos Alongados
São ossos longos, porém achatados e não apresentam canal central. 
Exemplo: Costelas.
Ossos Pneumáticos
São osso ocos, com cavidades cheias de ar e revestidas por mucosa (seios), apresentando pequeno peso em relação ao seu volume. 
Exemplo: Esfenóide.
Ossos Irregulares
Apresentam formas complexas e não podem ser agrupados em nenhuma das categorias prévias. Eles tem quantidades variáveis de osso esponjoso e de osso compacto. 
Exemplo: Vértebras.
Ossos Sesamóides
Estão presentes no interior de alguns tendões em que há considerável fricção, tensão e estresse físico, como as palmas e plantas. Eles podem variar de tamanho e número, de pessoa para pessoa, não são sempre completamente ossificados, normalmente, medem apenas alguns milímetros de diâmetro. Exceções notáveis são as duas patelas, que são grandes ossos sesamóides, presentes em quase todos os seres humanos.
Ossos Suturais
São pequenos ossos localizados dentro de articulações, chamadas de suturas, entre alguns ossos do crânio. Seu número varia muito de pessoa para pessoa. 
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Estrutura dos Ossos Longos: 
A disposição dos tecidos ósseos compacto e esponjoso em um osso longo é responsável por sua resistência. Os ossos longos contém locais de crescimento e remodelação, e estruturas associadas às articulações. As partes de um osso longo são as seguintes: 
Diáfise: é a haste longa do osso. Ele é constituída principalmente de tecido ósseo compacto, proporcionando, considerável resistência ao osso longo. 
Epífise: as extremidades alargadas de um osso longo. A epífise de um osso o articula, ou une, a um segundo osso, em uma articulação. Cada epífise consiste de uma fina camada de osso compacto que reveste o osso esponjoso e recobertas por cartilagem. 
Metáfise: parte dilatada da diáfise mais próxima da epífise. 
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Configuração Externa dos Ossos: 
Saliências Ósseas
Articulares
Não Articulares
- Cabeça
- Côndilos
- Facetas
- Processos
- Tubérculos
- Trôcanter
- Espinha
- Eminência
- Lâminas
- Cristas
Cabeça do fêmur (fêmur)
Processos transversos e espinhoso (vértebras)
Depressões Ósseas
Articulares
Não Articulares
- Cavidades
- Acetábulo
- Fóvea
- Fossas
- Sulcos
- Forames
- Meatos
- Seios
- Fissuras
- Canais
Cavidade glenóide (escápula)
Fossa do olécrano (úmero)
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Configuração Interna dos Ossos: 
As diferenças entre os dois tipos de osso, compacto e esponjoso ou reticular, dependem da quantidade relativa de substâncias sólidas e da quantidade e tamanho dos espaços que eles contém. Todos os ossos tem uma fina lâmina superficial de osso compacto em torno de uma massa central de osso esponjoso, exceto onde o último é substituído por uma cavidade medular. O osso compacto do corpo, ou diáfise, que envolve a cavidade medular é a substância cortical. A arquitetura do osso esponjoso e compacto varia de acordo com a função. O osso compacto fornece força para sustentar o peso. 
Nos ossos longos planejados para rigidez e inserção de músculos e ligamentos, a quantidade de osso compacto é máxima, próximo do meio do corpo onde ele está sujeito a curvar-se. Os ossos possuem alguma elasticidade (flexibilidade) e grande rigidez. 
Periósteo e Endósteo: 
O Periósteo é uma membrana de tecido conjuntivo denso, muito fibroso, que reveste a superfície externa da diáfise, fixando-se firmemente a toda a superfície externa do osso, exceto à cartilagem articular. Protege o osso e serve como ponto de fixação para os músculos e contém os vasos sangüíneos que nutrem o osso subjacente. 
O Endósteo se encontra no interior da cavidade medular do osso, revestido por tecido conjuntivo. 
Tecido Ósseo Compacto
Tecido Ósseo Esponjoso
Contém poucos espaços em seus componentes rígidos. Dá proteção e suporte e resiste às forças produzidas pelo peso e movimento. Encontrados geralmente nas diáfises.
Constitui a maior parte do tecido
ósseo dos ossos curtos, chatos e irregulares. A maior parte é
encontrada nas epifises.
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Sistema Esquelético
Cabeça
Tórax
Coluna Vertebral
Membro Superior
Membro Inferior
	
	MÃO
	
	
	
	
	
A mão se divide em: carpo, metacarpo e falanges. 
Ossos do Carpo 
São oito ossos distribuídos em duas fileiras: proximal e distal. 
 Fileira Proximal: Escáfoide, Semilunar, Piramidal e Pisiforme 
 Fileira Distal: Trapézio, Trapezóide, Capitato e Hamato 
Ossos do Metacarpo 
É contituído por 5 ossos metacarpianos que são numerados no sentido látero-medial em I, II, III, IV e V e correspondem aos dedos da mão. Considerados ossos longos, apresentam uma epífise proximal que é a base, uma diáfise (corpo) e uma epífise distal que é a cabeça. 
Ossos dos Dedos da Mão 
Apresentam 14 falanges: 
Do 2º ao 5º dedos: 
 1ª falange (Proximal) 
 2ª falange (Média) 
 3ª falange (Distal) 
Polegar: 
 1ª falange (Proximal) 
 2ª falange (Distal) 
Ilustrações
Mão - Vista Anterior
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
Mão - Vista Posterior
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
Mão - Ossos do Carpo
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
	
	MÃO
	
	
	
A mão se divide em: carpo, metacarpo e falanges. 
Ossos do Carpo 
São oito ossos distribuídos em duas fileiras: proximal e distal. 
 Fileira Proximal: Escáfoide, Semilunar, Piramidal e Pisiforme 
 Fileira Distal: Trapézio, Trapezóide, Capitato e Hamato 
Ossos do Metacarpo 
É contituído por 5 ossos metacarpianos que são numeradosno sentido látero-medial em I, II, III, IV e V e correspondem aos dedos da mão. Considerados ossos longos, apresentam uma epífise proximal que é a base, uma diáfise (corpo) e uma epífise distal que é a cabeça. 
Ossos dos Dedos da Mão 
Apresentam 14 falanges: 
Do 2º ao 5º dedos: 
 1ª falange (Proximal) 
 2ª falange (Média) 
 3ª falange (Distal) 
Polegar: 
 1ª falange (Proximal) 
 2ª falange (Distal) 
Ilustrações
Mão - Vista Anterior
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
Mão - Vista Posterior
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
Mão - Ossos do Carpo
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
	
	SISTEMA  MUSCULAR
	
	
	
	
	Conceito de Músculos
Funções dos Músculos
Grupos Musculares
Classificação dos Músculos
Tipos de Músculos
Músculos Estriados
Tipos de Contrações
Fibra Muscular
Tecido Conjuntivo
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Conceito de Músculos: 
São estruturas individualizadas que cruzam uma ou mais articulações e pela sua contração são capazes de transmitir-lhes movimento. Este é efetuado por células especializadas denominadas fibras musculares, cuja energia latente é ou pode ser controlada pelo sistema nervoso. Os músculos são capazes de transformar energia química em energia mecânica. 
O músculo vivo é de cor vermelha. Essa coloração denota a existência de pigmentos e de grande quantidade de sangue nas fibras musculares. 
Os músculos representam 40-50% do peso corporal total. 
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Funções dos Músculos: 
a) Produção dos movimentos corporais: Movimentos globais do corpo, como andar e correr. 
b) Estabilização das Posições Corporais: A contração dos músculos esqueléticos estabilizam as articulações e participam da manutenção das posições corporais, como a de ficar em pé ou sentar. 
c) Regulação do Volume dos Órgãos: A contração sustentada das faixas anelares dos músculos lisos (esfíncteres) pode impedir a saída do conteúdo de um órgão oco. 
d) Movimento de Substâncias dentro do Corpo: As contrações dos músculos lisos das paredes vasos sangüíneos regulam a intensidade do fluxo. Os músculos lisos também podem mover alimentos, urina e gametas do sistema reprodutivo. Os músculos esqueléticos promovem o fluxo de linfa e o retorno do sangue para o coração. 
e) Produção de Calor: Quando o tecido muscular se contrai ele produz calor e grande parte desse calor liberado pelo músculo é usado na manutenção da temperatura corporal. 
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Grupos Musculares: 
Em número de nove. São eles: 
              a) Cabeça 
              b) Pescoço 
              c) Tórax 
              d) Abdome 
              e) Região posterior do tronco 
              f) Membros superiores 
              g) Membros inferiores 
              h) Órgãos dos sentidos 
              i) Períneo 
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Classificação dos Músculos: 
Quanto a Situação: 
a) Superficiais ou Cutâneos: Estão logo abaixo da pele e apresentam no mínimo uma de suas inserções na camada profunda da derme. Estão localizados na cabeça (crânio e face), pescoço e na mão (região hipotenar).
Exemplo: Platisma. 
b) Profundos ou Subaponeuróticos: São músculos que não apresentam inserções na camada profunda da derme, e na maioria das vezes, se inserem em ossos. Estão localizados abaixo da fáscia superficial.
Exemplo: Pronador quadrado. 
Quanto à Forma: 
a) Longos: São encontrados especialmente nos membros. Os mais superficiais são os mais longos, podendo passar duas ou mais articulações.
Exemplo: Bíceps braquial. 
c) Curtos: Encontram-se nas articulações cujos movimentos tem pouca amplitude, o que não exclui força nem especialização.
Exemplo: Músculos da mão. 
b) Largos: Caracterizam-se por serem laminares. São encontrados nas paredes das grandes cavidades (tórax e abdome).
Exemplo: Diafragma. 
Quanto à Disposição da Fibra: 
a) Reto: Paralelo à linha média. Ex: Reto abdominal. 
b) Transverso: Perpendicular à linha média. Ex: Transverso abdominal. 
c) Oblíquo: Diagonal à linha média. Ex: Oblíquo externo. 
Quanto à Origem e Inserção: 
a) Origem: Quando se originam de mais de um tendão. Ex. Bíceps, Quadríceps. 
b) Inserção: Quando se inserem em mais de um tendão. Ex: Flexor Longo dos Dedos. 
Quanto à Função: 
a) Agonistas: São os músculos principais que ativam um movimento específico do corpo, eles se contraem ativamente para produzir um movimento desejado. Ex: Pegar uma chave sobre a mesa, agonistas são os flexores dos dedos. 
b) Antagonistas: Músculos que se opõem à ação dos agonistas, quando o agonista se contrai, o antagonista relaxa progressivamente, produzindo um movimento suave. Ex: idem anterior, porém os antagonistas são os extensores dos dedos. 
c) Sinergistas: São aqueles que participam estabilizando as articulações para que não ocorram movimentos indesejáveis durante a ação principal. Ex: idem anterior, os sinergistas são estabilizadores do punho, cotovelo e ombro. 
d) Fixadores: Estabilizam a origem do agonista de modo que ele possa agir mais eficientemente. Estabilizam a parte proximal do membro quando move-se a parte distal. 
Quanto à Nomenclatura: 
O nome dado aos músculos é derivado de vários fatores, entre eles o fisiológico e o topográfico: 
a) Ação: Extensor dos dedos. 
b) Ação Associada à Forma: Pronador redondo e pronador quadrado. 
c) Ação Associada à Localização: Flexor superficial dos dedos. 
d) Forma: Músculo Deltóide (letra grega delta). 
e) Localização: Tibial anterior. 
f) Número de Origem: Bíceps femoral e tríceps braquial. 
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Tipos de Músculos: 
a) Músculos Estriados Esqueléticos: Contraem-se por influência da nossa vontade, ou seja, são voluntários. O tecido muscular esquelético é chamado de estriado porque faixas alternadas claras e escuras (estriações) podem ser vistas no microscópio óptico. 
b) Músculos Lisos: Localizado nos vasos sangüíneos, vias aéreas e maioria dos órgãos da cavidade abdômino-pélvica. Ação involuntária controlada pelo sistema nervoso autônomo. 
c) Músculo Estriado Cardíaco: Representa a arquitetura cardíaca. É um músculo estriado, porém involuntário – AUTO RITMICIDADE. 
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Componentes Anatômicos dos Músculos Estriados: 
a) Ventre Muscular é a porção contrátil do músculo, constituída por fibras musculares que se contraem. Constitui o corpo do músculo (porção carnosa). 
b) Tendão é um elemento de tecido conjuntivo, ricos em fibras colágenas e que serve para fixação do ventre, em ossos, no tecido subcutâneo e em cápsulas articulares. Possuem aspecto morfológico de fitas ou de cilindros. 
c) Aponeurose é uma estrutura formada por tecido conjuntivo. Membrana que envolve grupos musculares. Geralmente apresenta-se em forma de lâminas ou em leques. 
d) Bainhas Tendíneas são estruturas que formam pontes ou túneis entre as superfícies ósseas sobre as quais deslizam os tendões. Sua função é conter o tendão, permitindo-lhe um deslizamento fácil. 
e) Bolsas Sinoviais são encontradas entre os músculos ou entre um músculo e um osso. São pequenas bolsas forradas por uma membrana serosa que possibilitam o deslizamento muscular. 
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Tipos de Contrações: 
O nome dado aos músculos é derivado de vários fatores, entre eles o fisiológico e o topográfico: 
a) Contração Concêntrica: o músculo se encurta e traciona outra estrutura, como um tendão, reduzindo o ângulo de uma articulação. Ex: Trazer um livro que estava sobre a mesa ao encontro da cabeça. 
b) Contração Excêntrica: quando aumenta o comprimento total do músculo durante a contração. Ex: idem anterior, porém quando recolocamos o livro sobre mesa. 
c) Contração Isométrica: servem para estabilizaras articulações enquanto outras são movidas. Gera tensão muscular sem realizar movimentos. É responsável pela postura e sustentação de objetos em posição fixa. Ex: idem anterior, porém quando o livro é sustentado em abdução de 90°. 
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Anatomia Microscópica da Fibra Muscular: 
O tecido muscular consiste de células contráteis especializadas, ou fibras musculares, que são agrupadas e dispostas de forma altamente organizada. Cada fibra de músculo esquelético apresenta dois tipos de estruturas filiformes muito delgadas, chamadas miofilamentos grossos (miosina) e finos (actina). 
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Componentes Anatômicos do Tecido Conjuntivo: 
a) Fáscia Superficial separa os músculos da pele. 
b) Fáscia Muscular é uma lâmina ou faixa larga de tecido conjuntivo fibroso, que, abaixo da pele, circunda os músculos e outros órgãos do corpo. 
c) Epimísio é a camada mais externa de tecido conjuntivo, circunda todo o músculo. 
d) Perimísio circunda grupos de 10 a 100 ou mais fibras musculares individuais, separando-as em feixes chamados fascículos. Os fascículos podem ser vistos a olho nu. 
e) Endomísio é um fino revestimento de tecido conjuntivo que penetra no interior de cada fascículo e separa as fibras musculares individuais de seus vizinhos. 
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Tipos de Movimentos Musculares: 
Os Tipos de Movimento estão descritos nos Termos Anatômicos de Movimento
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Sistema Muscular
Face
ATM
Pescoço
Tórax
Abdome
Dorso
Membro Superior
Membro Inferior
	
	MÚSCULOS  DO  OMBRO
	
	
	
	
	
Músculos do Ombro
Deltóide 
Supra-espinhal 
Infra-espinhal 
Redondo Menor 
Redondo Maior 
Subescapular 
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DELTÓIDE
Ombro
Inserção Proximal: 1/3 lateral da borda anterior da clavícula, acrômio e espinha da escápula 
Inserção Distal: Tuberosidade deltóidea - úmero 
Inervação: Nervo Axilar (C5 e C6) 
Ação: Abdução do braço, auxilia nos movimentos de flexão, extensão, rotação lateral e medial, flexão e extensão horizontal do braço. Estabilização da articulação do ombro 
Ilustrações
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SUPRA-ESPINHAL
Ombro
Inserção Medial: Fossa supra-espinhal - escápula 
Inserção Lateral: Faceta superior do tubérculo maior do úmero 
Inervação: Nervo Supra-escapular (C5 e C6) 
Ação: Abdução do braço 
Ilustrações
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INFRA-ESPINHAL
Ombro
Inserção Medial: Fossa infra-espinhal da escápula 
Inserção Lateral: Faceta média do tubérculo maior do úmero 
Inervação: Nervo Supra-escapular (C5 e C6) 
Ação: Rotação lateral do braço 
Ilustrações
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REDONDO MENOR
Ombro
Inserção Medial: 2/3 superior da borda lateral da escápula 
Inserção Lateral: Faceta inferior do tubérculo maior do úmero 
Inervação: Nervo Axilar (C5 e C6) 
Ação: Rotação lateral e adução do braço 
Ilustrações
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REDONDO MAIOR
Ombro
Inserção Medial: 1/3 inferior da borda lateral da escápula e ângulo inferior da escápula 
Inserção Lateral: Crista do tubérculo menor do úmero 
Inervação: Nervo Subscapular Inferior - Fascículo posterior do plexo braquial (C5 e C6) 
Ação: Rotação medial, adução e extensão da articulação do ombro 
Ilustrações
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SUBSCÁPULAR
Ombro
Inserção Medial: Fossa subescapular 
Inserção Lateral: Tubérculo menor 
Inervação: Nervo Subescapular Superior e Inferior - Fascículo posterior (C5 e C6) 
Ação: Rotação medial e adução do braço 
Ilustrações
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MANGUITO ROTADOR: A função principal deste grupo é manter a cabeça do úmero contra a cavidade glenóide, reforçar a cápsula articular e resistir ativamente e deslocamentos indesejáveis da cabeça do úmero em direção anterior, posterior e superior. Fazem parte do manguito rotador os seguintes músculos:
       SUPRA-ESPINHOSO 
       INFRA-ESPINHOSO 
       REDONDO MENOR 
       SUBESCAPULAR 
Ilustrações
Músculos do Ombro - Vista Posterior
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
Músculos do Ombro - Vista Superior
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
Músculos do Ombro - Vista Anterior
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
Músculos do Ombro - Manguito Rotador
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
	MÚSCULOS  DO  BRAÇO
	
	
	
	
	
Região Anterior
Bíceps Braquial 
Braquial Anterior 
Coracobraquial 
Região Posterior
Tríceps Braquial 
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BÍCEPS BRAQUIAL
Braço - Região Anterior
Inserção Proximal: 
Porção Longa: Tubérculo supra-glenoidal 
Porção Curta: Processo coracóide 
Inserção Distal: Tuberosidade radial 
Inervação: Nervo Musculocutâneo (C5 e C6) 
Ação: Flexão de cotovelo / ombro e supinação do antebraço 
Ilustrações
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BRAQUIAL ANTERIOR
Braço - Região Anterior
Inserção Proximal: Face anterior da metade distal do úmero 
Inserção Distal: Processo coronóide e tuberosidade da ulna 
Inervação: Nervo Musculocutâneo (C5 e C6) 
Ação: Flexão de cotovelo 
Ilustrações
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CORACOBRAQUIAL
Braço - Região Anterior
Inserção Proximal: Processo coracóide - escápula 
Inserção Distal: 1/3 médio da face medial do corpo do úmero 
Inervação: Nervo Musculocutâneo (C5 e C6) 
Ação: Flexão e adução do braço 
Ilustrações
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TRÍCEPS BRAQUIAL
Braço - Região Posterior
Inserção Proximal: 
Porção Longa: Tubérculo infra-glenoidal 
Porção Medial: ½ distal da face posterior do úmero (abaixo do sulco radial) 
Porção Lateral: ½ proximal da face posterior do úmero (acima do sulco radial) 
Inserção Distal: Olécrano 
Inervação: Nervo Radial (C7 - C8) 
Ação: Extensão do cotovelo 
Ilustrações
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Ilustrações
Músculos do Braço - Vista Anterior 
Dissecação Superficial
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
Músculos do Braço - Vista Anterior 
Dissecação Profunda
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
Músculos do Braço - Vista Posterior 
Dissecação Superficial
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
Músculos do Braço - Vista Posterior 
Dissecação Profunda
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
	MÚSCULOS  DO  ANTEBRAÇO
	
	
	
	
	
Região Anterior
Região Posterior
1ª Camada 
Pronador Redondo 
Flexor Radial do Carpo 
Palmar Longo 
Flexor Ulnar do Carpo 
2ª Camada 
Flexor Superficial dos Dedos 
3ª Camada 
Flexor Profundo dos Dedos 
Flexor Longo do Polegar 
4ª Camada 
Pronador Quadrado 
Camada Superficial
Extensor dos Dedos 
Extensor do 5º Dedo 
Extensor Ulnar do Carpo 
Ancôneo
Camada Profunda
Abdutor Longo do Polegar 
Extensor Curto do Polegar 
Extensor Longo do Polegar 
Extensor do 2º Dedo (Index) 
	
	
	
	
	Região Lateral
	Braquiorradial 
Extensor Radial Longo do Carpo 
Extensor Radial Curto do Carpo 
Supinador 
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	PRONADOR REDONDO
Antebraço - Região Anterior - 1ª Camada
	
Inserção Proximal: Epicôndilo medial do úmero e processo coronóide da ulna 
Inserção Distal: Face lateral do 1/3 médio da diáfise do rádio 
Inervação: Nervo Mediano (C6 - C7) 
Ação: Pronação do antebraço e auxiliar na flexão do cotovelo 
	Ilustrações
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