Buscar

Apostila ARTICULAÇÕES - SINARTROSES

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 34 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 34 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 34 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

SINARTROSES
As articulações fibrosas incluem todas as articulações onde as superfícies dos ossos estão quase em contato direto, como nas articulações entre os ossos do crânio (exceto a ATM). Há três tipos principais de articulações fibrosas:
Suturas
Nas suturas as extremidades dos ossos têm interdigitações ou sulcos, que os mantêm íntima e firmemente unidos. Conseqüentemente, as fibras de conexão são muito curtas preenchendo uma pequena fenda entre os ossos. Este tipo de articulação é encontrado somente entre os ossos planos do crânio. Na maturidade, as fibras da sutura começam a ser substituídas completamente, os de ambos os lados da sutura tornam-se firmemente unidos/fundidos. Esta condição é chamada de sinostose.
	               Exemplo de Sutura Craniana
	              Exemplo de Sinostose (Sacro)
	
	
	SUTURAS CRANIANAS
	 
	Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Sindesmoses
Nestas suturas o tecido interposto é também o conjuntivo fibroso, mas não ocorre nos ossos do crânio. Na verdade, a Nomenclatura Anatômica só registra dois exemplos: sindesmose tíbio-fibular e sindesmose radio-ulnar.
 
 
 
 
Gonfoses
Também chamada de articulação em cavilha, é uma articulação fibrosa especializada à fixação dos dentes nas cavidades alveolares na mandíbula e maxilas. O colágeno do periodonto une o cemento dentário com o osso alveolar.
 
	GONFOSES – DENTES PRIMÁRIOS E PERMANENTES
	
	Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
ANFIARTROSES
Nas articulações cartilaginosas, os ossos são unidos por cartilagem pelo fato de pequenos movimentos serem possíveis nestas articulações, elas também são chamadas de anfiartroses. Existem dois tipos de articulações cartilagíneas:
Sincondroses
Os ossos de uma articulação do tipo sincondrose estão unidos por uma cartilagem hialina. Muitas sincondroses são articulações temporárias, com a cartilagem sendo substituída por osso com o passar do tempo (isso ocorre em ossos longos e entre alguns ossos do crânio). As articulações entre as dez primeiras costelas e as cartilagens costais são sincondroses permanentes.
Sincondroses Cranianas:
 Esfeno-etmoidal
 Esfeno-petrosa
 Intra-occipital anterior
 Intra-occipital posterior
 
Sincondroses Pós-cranianas:
 Epifisiodiafisárias
 Epifisiocorporal
 Intra-epifisária
 Esternais
 Manúbrio-esternal
 Xifoesternal
 Sacrais
As superfícies articulares dos ossos unidos por sínfises estão cobertas por uma camada de cartilagem fibrosa. Entre os ossos da articulação, há um disco fibrocartilaginoso, sendo essa a característica distintiva da sínfise. Esses discos por serem compressíveis permitem que a sínfise absorva impactos. A articulação entre os ossos púbicos e a articulação entre os corpos vertebrais são exemplos de sínfises. Durante o desenvolvimento as duas metades da mandíbula estão unidas por uma sínfise mediana, mas essa articulação torna-se completamente ossificada na idade adulta.
Sínfises:
 Manúbrio-esternal
 Intervertebrais
 Sacrais
 Púbica
 Mentoniana
DIARTROSES
As articulações sinoviais incluem a maioria das articulações do corpo. As superfícies ósseas são recobertas por cartilagem articular e unidas por ligamentos revestidos por membrana sinovial. A articulação pode ser dividida completamente ou incompletamente por um disco ou menisco articular cuja periferia se continua com a cápsula fibrosa, enquanto que suas faces livres são recobertas por membrana sinovial.
Classificação Funcional das Articulações
O movimento das articulações depende, essencialmente da forma das superfícies que entram em contato e dos meios de união que podem limita-lo. Na dependência destes fatores as articulações podem realizar movimentos de um, dois ou três eixos. Este é o critério adotado para classifica-las funcionalmente.
 Articulação Monoaxial – Quando uma articulação realiza movimentos apenas em torno de um eixo (1 grau de liberdade). As articulações que só permitem a flexão e extensão, como a do cotovelo, são monoaxiais. Há duas variedades nas quais o movimento é uniaxial: gínglimo ou articulação em dobradiça e trocóide ou articulação em pivô.
– Gínglimo ou Articulação em Dobradiça: as superfícies articulares permitem movimento em um só plano. As articulações são mantidas por fortes ligamentos colaterais. Exemplos: Articulações interfalangeanas e articulação úmero-ulnar.
– Trocoide ou Articulação em Pivô: Quando o movimento é exclusivamente de rotação. A articulação é formada por um processo em forma de pivô rodando dentro de um anel ou um anel sobre um pivô. Exemplos: Articulação rádio-ulnar proximal e atlanto-axial.
 Articulação Biaxial – Quando uma articulação realiza movimentos em torno de dois eixos (2 graus de liberdade). As articulações que realizam extensão, flexão, adução e abdução, como a rádio-cárpica (articulação do punho) são biaxiais. Há duas variedades de articulaçõees biaxiais: articulações condilar e selar.
– Articulação Condilar: Nesse tipo de articulação, uma superfície articular ovoide ou condilar é recebida em uma cavidade elíptica de modo a permitir os movimentos de flexão e extensão, adução e abdução e circundução, ou seja, todos os movimentos articulares, menos rotação axial. Exemplo: Articulação do pulso.
– Articulação Selar: Nestas articulações as faces ósseas são reciprocamente côncavo-convexas. Permitem os mesmos movimentos das articulações condilares. Exemplo: Carpometacárpicas do polegar.
 Articulação Triaxial – Quando uma articulação realiza movimentos em torno de três eixos (3 graus de liberdade). As articulações que além de flexão, extensão, abdução e adução, permitem também a rotação, são ditas triaxiais, cujos exemplos típicos são as articulações do ombro e do quadril. Há uma variedade onde o movimento é poliaxial, chamada articulação esferóide ou enartrose.
– Articulação Esferoide ou Enartrose: É uma forma de articulação na qual o osso distal é capaz de movimentar-se em torno de vários eixos, que tem um centro comum. Exemplos: Articulações do quadril e ombro.
Existe ainda um outro tipo de articulação chamada Articulação Plana, que permite apenas movimentos deslizantes. Exemplos: Articulações dos corpos vertebrais e em algumas articulações do carpo e do tarso.
Estruturas das Articulações Móveis
Ligamentos
Os ligamentos são constituídos por fibras colágenas dispostas paralelamente ou intimamente entrelaçadas umas as outras. São maleáveis e flexíveis para permitir perfeita liberdade de movimento, porém são muito fortes, resistentes e inelásticos (para não ceder facilmente à ação de forças.
	LIGAMENTOS DO JOELHO
	
	Fonte: SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. 21ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2000.
Cápsula Articular
É uma membrana conjuntiva que envolve as articulações sinoviais como um manguito.
Apresenta-se com duas camadas: a membrana fibrosa (externa) e a membrana sinovial (interna).
A Membrana Fibrosa (cápsula fibrosa) é mais resistente e pode estar reforçada, em alguns pontos por feixes também fibrosos, que constituem os ligamentos capsulares, destinados a aumentar sua resistência. Em muitas articulações sinoviais existem ligamentos independentes da cápsula articular denominados extra-capsulares ou acessórios e em algumas, como na articulação do joelho, aparecem também ligamentos intra-articulares.Ligamentos e cápsula articular tem por finalidade manter a união entre os ossos, mas além disso, impedem o movimento em planos indesejáveis e limitam a amplitude dos movimentos considerados normais.
A Membrana Sinovial é a mais interna das camadas da cápsula articular e forma um saco fechado denominado cavidade sinovial. É abundantemente vascularizada e inervada sendo encarregada da produção de líquido sinovial. Discute-se que a sinóvia é uma verdadeira secreção ou um ultra-filtrado do sangue, mas é certo que contém ácido hialurônico que lhe confere a viscosidade necessária a sua função lubrificadora.
Discos e Meniscos
Emvárias articulações sinoviais, interpostas as superfícies articulares, encontram-se formações fibrocartilagíneas, os discos e meniscos intra-articulares, de função discutida: serviriam a melhor adaptação das superfícies que se articulam (tornando-as congruentes) ou seriam estruturas destinados a receber violentas pressões, agindo como amortecedores. Meniscos, com sua característica em forma de meia lua, são encontrados na articulação do joelho. Exemplo de disco intra-articular encontramos nas articulações esternoclavicular e ATM.
	                         Meniscos do Joelho
	              Disco da ATM
	
	
Bainha Sinovial dos Tendões
Facilitam o deslizamento de tendões que passam através de túneis fibrosos e ósseos (retináculo dos flexores de punho).
	      Bainhas Sinoviais
         Palma da Mão
	 
	              Bainhas Sinoviais
                 Dorso da Mão
	
	
	
Bolsas Sinoviais (Bursas)
São fendas no tecido conjuntivo entre os músculos, tendões, ligamentos e ossos. São constituídas por sacos fechados de revestimento sinovial. Facilitam o deslizamento de músculos ou de tendões sobre proeminências ósseas ou ligamentosas.
	BOLSAS (BURSAS) SINOVIAIS DO OMBRO
	 
	BOLSAS (BURSAS) SINOVIAIS DO OMBRO
	 
SISTEMAS
Sistema Esquelético
Sistema Articular
Sinartroses
Anfiartroses
Diartroses
ATM
Coluna Vertebral
Ombro
Cotovelo
Punho
Quadril
Joelho
Tornozelo
Sistema Muscular
Sistema Nervoso
Sistema Cardiovascular
Sistema Respiratório
Sistema Digestório
Sistema Urinário
Sistema Genital
Sistema Linfático
Sistema Endócrino
Sistema Tegumentar
GENERALIDADES
APRENDIZAGEM
MURAL DA ANATOMIA
PARTE TÉCNICA
BIBLIOGRAFIA
ARTICULAÇÃO TEMPORO-MANDIBULAR – ATM
É uma combinação de gínglimo e articulação plana. É formada pela parte anterior da fossa mandibular do osso temporal, o tubérculo articular e o côndilo da mandíbula.
Os meios de união dessa articulação são:
Cápsula Articular – é um fino envoltório frouxo que está inserido anteriormente no tubérculo articular, posteriormente na fissura escamotimpânica, acima na fossa mandibular e abaixo no colo da mandíbula.
Disco Articular – é uma lâmina ovulada e fina situada entre o côndilo da mandíbula e a fossa mandibular. Divide a articulação em parte superior e inferior, cada qual guarnecida com uma membrana sinovial. Sua face superior é côncavo-convexa para se ajustar ao tubérculo e a fossa da mandíbula e sua face inferior é côncava para se ajustar ao côndilo da mandíbula.
Ligamento Temporomandibular Lateral – consiste em dois curtos fascículos estreitos. Está inserido acima no arco zigomático e abaixo na face lateral do colo da mandíbula.
Ligamento Esfenomandibular – é uma faixa fina e achatada que localiza-se medial à cápsula. Está inserido na espinha do esfenoide e abaixo na lígula do forame mandibular.
Ligamento Estilomandibular – posterior à cápsula, insere-se no processo estiloide e na margem posterior do ângulo da mandíbula. Separa a glândula parótida da submandibular.
	ARTICULAÇÃO TEMPORO-MANDIBULAR
	 
	Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
	ARTICULAÇÃO TEMPORO-MANDIBULAR
	 
	Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
COLUNA VERTEBRAL
Articulações dos Corpos Vertebrais
Os corpos vertebrais estão unidos pelos ligamentos longitudinais anterior e posterior e pelos discos intervertebrais.
Ligamento Longitudinal Anterior – extenso e resistente feixe de fibras longitudinais que se estendem ao longo das faces anteriores dos corpos das vértebras do axis (C2) até o sacro. Continua-se superiormente com o ligamento atlantoaxial anterior.
	LIGAMENTO LONGITUDINAL ANTERIOR
	
	Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Ligamento Longitudinal Posterior – localizado no canal vertebral, nas faces posteriores dos corpos vertebrais de áxis (C2) até o sacro. Continua-se superiormente com a membrana tectória.
	LIGAMENTO LONGITUDINAL POSTERIOR
	 
	Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Disco Intervertebral
Localizam-se entre as faces adjacentes dos corpos das vértebras, do axis (C2) até o osso sacro. Variam em forma, tamanho e espessura no trajeto da coluna vertebral. Os discos vertebrais constituem cerca de 1/4 do comprimento da coluna vertebral.
Cada disco é constituído por um disco fibroso periférico composto por tecido fibrocartilaginoso, chamado ANEL FIBROSO; e uma substância interna, elástica e macia, chamada NÚCLEO PULPOSO. Os discos formam fortes articulações, permitem vários movimentos da coluna vertebral e absorvem os impactos.
Articulações dos Arcos Vertebrais
Cápsulas Articulares – são finas e frouxas e inseridas nas facetas articulares dos processos articulares adjacentes.
Ligamentos Amarelos – são ligamentos que unem as lâminas das vértebras adjacentes no canal vertebral de axis (C2) até o primeiro segmento do sacro. Possui certa elasticidade que serve para preservar a postura vertical.
	LIGAMENTOS AMARELOS
	 
	Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Ligamento Nucal – é uma membrana fibrosa que estende-se da protuberância occipital externa até a 7ª vértebra cervical (C7).
	LIGAMENTO NUCAL
	
	Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Ligamento Supra-espinhal – corda fibrosa e resistente que une os ápices dos processos espinhosos a partir da 7ª vértebra cervical (C7) até o sacro. É considerado uma continuação do ligamento nucal.
Ligamentos Interespinhais – finos e quase membranáceos, unem os processos espinhosos adjacentes.
 
	LIGAMENTOS SUPRA-ESPINHAL E INTERESPINHAL
	
	Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Ligamentos Intertransversários – estão interpostos entre os processos transversos.
	LIGAMENTOS INTERTRANSVERSAL E LONGITUDINAL ANTERIOR
	
	Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Articulações Atlanto-Occipitais (C0 – C1)
Essa articulação é formada pelas seguintes estruturas:
Cápsulas Articulares – circundam os côndilos do occipital e as facetas articulares das massas laterais do atlas.
Membrana Atlanto-occipital Anterior – larga e de fibras densamente entrelaçadas une a margem anterior do forame magno com a borda superior do arco anterior do atlas.
Membrana Atlanto-occipital Posterior – é ampla e fina e está fixada na margem posterior do forame magno e à borda superior do arco posterior de atlas.
Ligamentos Atlanto-occipitais Laterais – são porções espessadas das cápsulas articulares reforçados por feixes de tecido fibroso e obliquamente dirigidos superior e medialmente. Inserem-se no processo jugular do osso occipital e na base do processo transverso do atlas.
	LIGAMENTOS ATLANTO-OCCIPITAIS (C0 – C1)
	
	Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Ligamentos Occipito-Axiais (C0 – C2)
Essa articulação é formada pelas seguintes estruturas:
Membrana Tectórica – é uma faixa extensa e resistente que recobre o dente e seus ligamentos dentro do canal vertebral. É considerado o prolongamento do ligamento longitudinal posterior. Está inserido no corpo do áxis e superiormente no sulco basilar do occipital.
Ligamentos Alares – começam de cada lado do ápice do dente do áxis e inserem-se na parte medial rugosa dos côndilos do occipital.
Ligamento Apical do Dente – estende-se do ápice do dente do áxis até a margem posterior do forame magno, entre os ligamentos alares.
	LIGAMENTOS OCCIPITO-AXIAIS (C0 – C2)
	
	Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Articulações Atlanto-Axiais (C1 – C2)
A articulação do atlas com o axis compreende as seguintes estruturas:
Cápsulas Articulares – são delgadas e frouxas e unem as margens das massas lateraisdo atlas às da face articular posterior do axis.
Ligamento Atlanto-axial Anterior – é uma membrana resistente, fixada na margem inferior do arco posterior do atlas e à face ventral do corpo do axis.
Ligamento Atlanto-axial Posterior – é uma membrana fina e larga inserida na borda inferior do arco posterior do atlas e na margem superior das lâminas do axis.
Ligamento Transverso do Atlas – é uma faixa espessa, resistente e arqueada que mantém o dente em contato com o arco anterior. Insere-se na parte basilar do occipital e na face posterior do corpo do áxis. O ligamento transverso do atlas junto com os fascículos longitudinais superior e inferior formam o ligamento cruciforme.
	LIGAMENTOS DA REGIÃO CERVICAL ALTA
	
	Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Articulações Costovertebrais
Essas articulações são divididas em duas partes:
1 – Articulação da cabeça da costela com o corpo vertebral;
2 – Articulação costotransversárica, onde o colo da costela articula com o processo transverso das vértebras torácicas.
1 – Articulação da Cabeça da Costela – é uma articulação plana formada pela articulação da cabeça da costela com o corpo vertebral das vértebras torácicas. Os ligamentos dessa articulação são:
Cápsula Articular – é constituído por curtas e resistentes fibras unindo as cabeças das costelas às cavidades articulares formados pelas vértebras e discos intervertebrais.
Ligamento Radiado da Cabeça da Costela – une as partes anteriores das cabeças das costelas aos corpos de duas vértebras e seus discos intervertebrais. Consta de três fascículos achatados que se inserem na parte anterior da cabeça das costela.
Ligamento Intra-articular da Cabeça da Costela – é um feixe curto, achatado, inserido lateralmente na crista entre as facetas articulares e, medialmente, no disco intervertebral, dividindo a articulação (cada uma com sua membrana sinovial própria).
	LIGAMENTO RADIADO
	 
	Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
2 – Articulação Costotransversais – é a articulação entre a faceta articular do tubérculo da costela e o processo transverso da vértebra correspondente. É formada pelas seguintes estruturas:
Cápsula Articular – é fina e inserida na circunferência articular com um revestimento sinovial.
Ligamento Costotransversário Superior – insere-se na borda superior do colo da costela e no processo transverso da vértebra acima.
Ligamento Costotransversário Posterior – são fibras que se inserem no colo da costela e na base do processo transverso e borda lateral do processo articular da vértebra acima.
Ligamento do Colo da Costela – são curtas e resistentes fibras que unem o dorso do colo da costela com o processo transverso adjacente.
Ligamento do Tubérculo da Costela – é um fascículo curto, espesso e resistente que se dirige do ápice do processo transverso para a porção não articular do tubérculo da costela.
	LIGAMENTOS COSTOTRANSVERSÁRIOS
	
	Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Articulações Esternocostais – as articulações das cartilagens das costelas verdadeiras com o esterno são articulações planas, com exceção da primeira que é uma sincondrose. Os elementos de conexão são:
Cápsula Articular – são fibras muito finas que circundam as articulações das cartilagens costais das costelas verdadeiras com o esterno.
Ligamento Esternocostal Radiado – feixes finos e radiados que se irradiam adas faces anterior e posterior das extremidades esternais das cartilagens das costelas verdadeiras.
Ligamento Esternocostal Intra-articular – constante apenas na segunda costela. Estende-se a partir da cartilagem da costela até a fibro cartilagem que une o manúbrio ao corpo do esterno.
Ligamento Costoxifóide – ligam as faces anterior e posterior da sétima costela às mesmas no processo xifoide.
	ARTICULAÇÕES ESTERNOCOSTAIS
	
	Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Articulações Intercondrais – articulações entre as cartilagens costais.
Articulações Costocondrais – articulações entre as costelas e as cartilagens costais.
Articulações Esternais:
1 – Manúbrio-esternal – entre o manúbrio e o corpo do esterno, é geralmente uma sínfise.
2 – Xifoesternal – entre o processo xifoide e o corpo do esterno, é geralmente uma sínfise.
Articulações Lombossacrais
São as articulações entre a 5ª vértebra lombar e o osso sacro. Seus corpos são unidos por uma sínfise, incluindo um disco intervertebral.
Ligamento Ileolombar – inserido na face ântero-inferior da 5ª vértebra lombar e irradia na pelve por meio de dois feixes: um inferior, o ligamento lombossacral que insere-se na face ântero-superior do sacro e um feixe superior, a inserção parcial do músculo quadrado do lombo, passando para a crista ilíaca anterior à articulação sacroilíaca, continuando acima com a fáscia toracolombar.
	LIGAMENTO ILEOLOMBAR
	
	Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Articulação Sacrococcígea
Esta é uma sínfise entre o ápice do sacro e a base do cóccix, unidos por um disco fibrocartilagíneo.
Ligamento Sacrococcígeo Anterior – fibras irregulares que descem sobre as faces pélvicas tanto do sacro como do cóccix.
Ligamento Sacrococcígeo Posterior – superficial passa da parte posterior da Quinta vértebra sacral par o dorso do cóccix.
Ligamento Sacrococcígeo Lateral – liga um processo transverso do cóccix ao ângulo ínfero-lateral do osso sacro.
Ligamentos Intercornais – unem os cornos do sacro e do cóccix.
	ARTICULAÇÃO SACRO-COCCÍGEA
	
 
	Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
MEMBRO INFERIOR
O membro inferior tem função de sustentação do peso corporal, locomoção, tem a capacidade de mover-se de um lugar para outro e manter o equilíbrio. Os membros inferiores são conectados ao tronco pelo cíngulo do membro inferior (ossos do quadril e sacro).
A base do esqueleto do membro inferior é formado pelos dois ossos do quadril, que são unidos pela sínfise púbica e pelo sacro. O cíngulo do membro inferior e o sacro juntos formam a PELVE ÓSSEA.
Os ossos dos membros inferiores podem ser divididos em quatro segmentos:
 Cintura Pélvica – Ilíaco (Osso do Quadril)
 Coxa – Fêmur e Patela
 Perna – Tíbia e Fíbula
 Pé – Ossos do Pé
MEMBRO SUPERIOR
Os ossos dos membros superiores podem ser divididos em quatro segmentos:
 Cintura Escapular – Clavícula e Escápula
 Braço – Úmero
 Antebraço – Rádio e Ulna
 Mão – Ossos da Mão
SISTEMAS
Sistema Esquelético
Cabeça
Tórax
Coluna Vertebral
Membro Superior
Membro Inferior
Sistema Articular
Sistema Muscular
Sistema Nervoso
Sistema Cardiovascular
Sistema Respiratório
Sistema Digestório
Sistema Urinário
Sistema Genital
Sistema Linfático
Sistema Endócrino
Sistema Tegumentar
GENERALIDADES
APRENDIZAGEM
MURAL DA ANATOMIA
PARTE TÉCNICA
BIBLIOGRAFIA
CABEÇA
A cabeça consiste em crânio, face, escalpo, dentes, encéfalo, nervos cranianos, meninges, órgãos dos sentidos especiais e outras estruturas, como vasos sanguíneos, linfáticos e gordura. Também é o local onde o alimento é ingerido e o ar é inspirado e expirado
Os ossos da cabeça são divididos em: duas partes: o Neurocrânio e o Esqueleto da Face. O neurocrânio fornece o invólucro para o cérebro e as meninges encefálicas, partes proximais dos nervos cranianos e vasos sanguíneos.
O crânio possui um teto semelhante a uma abóbada – a Calvaria – e um assoalho ou Base do Crânio que é composta do esfenoide e partes do occipital e do temporal.
O Esqueleto da Face consiste em ossos que circundam a boca e o nariz e contribuem para as órbitas.
 
	Neurocrânio
Oito (08) ossos
	 
	Esqueleto da Face
Quatorze (14) ossos
	Frontal (01)
Occipital (01)
Esfenoide (01)
Etmoide (01)
Temporal (02)
Parietal (02)Crânio como um Todo
	
	Mandíbula (01)
Vômer (01)
Zigomático (02)
Maxila (02)
Palatino (02)Nasal (02)
Lacrimal (02)
Concha Nasal Inferior (02)

Outros materiais